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Resumo AV1 jurisdição

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Resumo AV1 – Jurisdição Constitucional
Introdução do Controle de Constitucionalidade (Princípio da Rigidez Constitucional e Princípio da Supremacia da Constituição);
	*Controle de Constituição de normas constitucionais (originárias e derivadas).
	Uma norma originária não pode ser inconstitucional! Não há controle de constitucionalidade.	
	Uma norma derivada é introduzida por meio de emendas e pode haver controle de constitucionalidade!
	Direito Pré-Constitucional: Tudo aquilo anterior à CF/88. Não pode ser feito o controle de constitucionalidade das normas anteriores à atual Constituição. Chama-se “Fenômeno da Recepção/Renovação”.
	As normas anteriores, ainda vigentes, são “recepcionadas” pela presente Constituição, para isso, precisam ser compatíveis. Caso não sejam compatíveis, não serão recepcionadas pela CF.
	As normas posteriores à CF são constitucionais.
	Classificação de métodos de controle:
Quanto ao momento da realização:
Controle preventivo: visa evitar que a norma constitucional, ainda em formação, ingresse no ordenamento jurídico. (No caso de esta norma violar a CF). É feito pelo Poder Legislativo ou pelo veto jurídico (art.66, §1º, CF).
	Verifica se o projeto de lei é compatível com a CF/88. É feito perante o processo legislativo pelo Poder Legislativo ou Executivo. Visa prevenir!
	Controle repressivo: caso a lei passe pelo controle preventivo, para retirá-la, será apenas com o controle repressivo o qual é feito pelo Poder Judiciário. Visa retirar!
Quanto à conduta:
Ação/Positivo: Fazer uma norma contrária à CF. É uma inconstitucionalidade por “assalto”. Criar uma lei incompatível com o ordenamento.
Omissão/Negativo: Quando a constituição manda você fazer uma norma e você não faz.
Quando aos órgãos que fazem o controle de constituição:
Político: é feito por um órgão que não é do Poder Judiciário.
Jurisdicional: é feito pelo Poder Judiciário. (Nosso controle é misto!)
Quanto à forma:
Material: a inconstitucionalidade material é quando o conteúdo da norma é contrário à CF/88. Quando se contraria o conteúdo da constituição. (Parcial).
Formal: a inconstitucionalidade formal é a que avalia o elaborar da constituição, quando a norma é constitucional, mas foi feita de forma errada. (art.61, §1º, I, CF).
Quanto à extensão:
Total: é quando afeta toda a norma/lei. Nada dela é reaproveitado. Tudo terá que sair do ordenamento jurídico.
Parcial: é quando afeta apenas uma parte do ordenamento jurídico.
	
Quanto ao número de órgãos:
Controle Concentrado é quando somente um órgão pode fazer o controle (como na europa).
Controle Difuso é quando qualquer órgão do Poder Judiciário pode fazer este controle difuso (aberto-espalhado). EUA.
No Brasil, ambos os modelos são utilizados juntos.
Quanto ao tipo:
Controle Concreto: ocorre num caso concreto (qualquer lide); produz efeito somente às partes (autor e réu). Os efeitos não podem ser estendidos a quem não faz parte da lide, em regra. 
O controle concreto é, em regra, difuso também. Visa proteger um direito subjetivo de uma das partes.
Controle Abstrato: não tem partes, busca proteger o ordenamento jurídico, feito através de uma ADI, ADC, ADIO, ADPF... (art.103, CF).
O controle abstrato é, em regra, concentrado. Protege a CF, o ordenamento jurídico.
Controle difuso e concreto:
Características: a origem é norte americana. Para que ele ocorra é necessário que exista uma lide/processo. Em qualquer processo pode-se alegar a inconstitucionalidade. (Controle direto/incidental).
Legitimação: Qualquer pessoa que esteja com seu direito subjetivo violado. O juiz pode fazer este controle de ofício e o MP também é legitimado, desde que seja parte do processo. (Qualquer pessoa pode arguir a inconstitucionalidade).
*Competência: Qualquer juiz ou qualquer tribunal pode fazer esse controle. (art.97, CF) – maioria absoluta dos membros ou órgão especial do Tribunal para que seja arguida a inconstitucionalidade (art.93, XI, CF) – poderá ser constituído órgão especial, que é uma “representação” do Tribunal Pleno; uma parte tem capacidade de representar o restante. 
	Cláusula de reserva de plenário: órgão fracionário/turma pode julgar qualquer coisa, menos a inconstitucionalidade. (turma=seção=turma).
A cláusula de reserva de plenário tem duas exceções (art.949, §único, CF) – quando já houver decisão desse tribunal, não será necessário fazê-lo novamente. Só fica desobrigado de cumprir o art.97,CF quando aquele, o mesmo tribunal, já tiver tal decisão.
Quando o tribunal já tiver apreciado a inconstitucionalidade, a segunda poderá ser feita pelo órgão fracionário, pois a decisão já foi tomada anteriormente.
A segunda exceção é quando o STF já tinha apreciado a inconstitucionalidade, então, todos os demais não precisarão apreciar a inconstitucionalidade, pois a própria turma poderá fazê-la.
Efeitos da decisão: o efeito é restrito às partes do processo, não pode ser estendido a quem não faz parte do processo. Efeito ex tunc, retroativo, como se nunca tivesse existido.
*Atuação do Senado Federal (art.52, X, CF): Suspende a execução no todo ou em parte. O Senado não revoga, suspende! Só pode ser revogada por outra lei. Suspendendo a execução da lei, ninguém precisará cumpri-la mais. O efeito é erga omnes, para todos.
O efeito será ex nunc, ou seja, daqui para frente. O Senado não é obrigado a fazer isso pois viola o Princípio da Separação dos Poderes, logo, o supremo apenas indica o que pode ser feito ou não.
“No todo ou em parte” é de acordo com a decisão do Supremo, também pelo motivo do princípio acima.
Súmulas vinculantes (art.103-A, CF). “aos demais” órgãos do poder judiciário – menos o STF!
Também vincula a administração pública, união.
Caso o juiz decida ao contrário da súmula vinculante, poderá ser arguida reclamação contra ele (art.102, I, L, CF).
Efeito transcendente ou transcendência dos motivos determinantes: quando uma decisão do STF, em recurso extraordinário, houve efeito erga omnes dado pelo supremo. (Abstrativização do controle concreto).
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) – Lei 9868/99
Características: somente um órgão – STF – irá fazê-lo. É concentrado e abstrato. Este controle visa proteger o ordenamento jurídico.
O que se pede é que a norma seja declarada inconstitucional, ou seja, que a norma inconstitucional seja retirada.
LEI X – proposta de ADI – vai para o STF; caso o STF aceite o ADI, a lei será considerada inconstitucional e será retirada! (ADI procedente).
Trata-se de uma função legislativa negativa atípica, pois sua função atípica é legislar, mas nesse caso negativa por estarem retirando a lei, e não a criando.
	Legitimação: (art.103, CF) são os legitimados a propor ADI.
Há os legitimados ativos universal e especial, criado pelo Supremo para restinguir a atuação deles.
Legitimação ativa universal: pode arguir a inconstitucionalidade de qualquer lei, qualquer ato. É ampla! (Incisos I, II, III, VI, VII e VIII).
Legitimação ativa especial: só pode arguir se esse ato normativo trouxer influência a ele, prejudicando seus interesses. (Pertinência temática/interesse de agir). Tem que comprovar que tal lei considerada inconstitucional está trazendo reflexos negativos aos demais estados. (Incisos V, IV, IX).
Objeto: o que pode ser arguido na ADI (pós CF). Lei ou ato normativo federal ou estadual. (art.102, I, a, CF). Não cabe ADI nas leis municipais! Atenção às leis do DF (quando for municipal – não).
	Cautelar: antecipa os efeitos da decisão definitiva (art.102, I, p). Pedido de medida cautelar. Antecipa o efeito antes da real decisão, ou seja, SUSPENDE a aplicação da lei até que o mérito seja julgado. (temporariamente fica em “stand by”) – tem efeito erga omnes.
	A cautelar tem efeito ex tunc, a partir de agora, em regra, conforme art.11 da lei 9868/99. Torna aplicável a legislação anterior, se a caso houver.
	Eficácia e efeitos da decisão definitiva (art.102, §2º): efeito no tempo é, em regra, ex tunc, retroage. Erga omnes para todos e também produzem efeito vinculante,ou seja, aos demais órgãos do Poder Judiciário, ninguém poderá desrespeitar a decisão do Supremo.
	Erga omnes é dirigido ao público, já o efeito vinculante é dirigido ao Poder Judiciário e à administração. Ex tunc retroage, é como se nunca tivesse existido.
	(art.27 da lei 9868/99) – segurança jurídica e excepcional interesse social; maioria de 2/3 simples. Decisão para o futuro! Ex nunc – exceções.
	Requisito material e formal.
	Modulação dos efeitos, é possível! 
	Atuação do advogado geral da união (art.103, §3º, CF) – Tem o papel de defender a constitucionalidade do ato/lei no processo de ADI.
	Há uma hipótese jurisprudencial onde o AGU não é obrigado a defender tal lei, quando há interesse da união (exceção) ao impetrar o ADI. Nesse caso, o AGU não precisa atuar!
	Atuação do procurador geral da república (art.103, §1º, CF) emite um parecer e é obrigado a atuar, mesmo que seja o autor!
	Amicus Curiae (art.7º, §2, lei 9868/99), representam interesses passíveis de serem afetados no julgamento.
	Desistência da ADI (art.5º da lei). Uma vez proposta, não cabe desistência! É irrecorrível e não cabe ação rescisória! 
	
	Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO)
	Objetivo/Finalidade: Conceder a plena eficácia às normas constitucionais que dependem de uma regulamentação/complemento infraconstitucional (Plena aplicabilidade).
	Quando o legislador fica inerte quando deveria criar uma lei (art.37, VII, CF). O Poder Legislativo está violando a CF por omissão. (art.18, §4º, CF). Ou seja, é uma maneira de violar a constituição.
	Chama-se de “síndrome de inefetividade das normas constitucionais” (art.7º, XI, CF) cura-se tal síndrome com a ADO.
	Objeto: São normas constitucionais de eficácia limitada. É controle abstrato!
	Os legitimados encontram-se no art.103, CF.
	*Atuação do advogado geral da união e procurador geral da república (AGU e PGR): o AGU “poderá” atuar para defender/justificar a omissão, mas não é obrigatório fazê-lo.
	Já o procurador geral da república, sempre atua, desde que não seja o autor da ação! (art.12, e, §3º, CF) atua emitindo o parecer.
	Espécies de omissão:
	Omissão Total: abstenção total do poder público, quando nada foi feito!
	Omissão Parcial: existe a lei mas ela não regulamenta suficientemente. (ex: lei do salário mínimo – não supre as exigências do art.7, IV, CF. Quando existe a lei mas ela não atende completamente à CF.
	Efeitos da decisão: (art.103, §2, CF e art.12H, lei 9868/99). Ciência ao poder competente: órgão administrativo tem 30 dias para sanar a omissão.
	
	Liminar: até o ano de 2009 não cabia pois era incompatível! Serve para antecipar a decisão definitiva (art.12,f da lei), suspensão da aplicação da lei até que o Supremo julgue o mérito ou seja feita a nova lei.
	Se não tiver lei, não cabe liminar!
	Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC)
	Finalidade: Visa transferir do STF para transferir uma presunção relativa em presunção absoluta.
	Objeto: lei ou ato normativo federal. (art.102, I, a, CF). Só caberá ADC após a emenda constitucional 03/93. Não cabe em lei estadual, apenas federal.
	Legitimidade: art.103, CF
	*Pressuposto: (art.14, III, lei 9868/99). “Controvérsia judicial relevante” – quando ora um juiz/tribunal entende que é constitucional e ora entende que é inconstitucional. É pressuposto para conhecer a ADC.
	ADC só é cabível se houver a controvérsia judicial relevante. “Quando ninguém entende”. A controvérsia deve estar presente na inicial.
	Só quando houver várias decisões diferentes é que existirá a controvérsia judicial relevante.
	*Atuação do AGU e PGR:
	O advogado geral da união não atua no ADC!
	O PGR atua normalmente dando o parecer optativo.
Efeito dúplice de ambivalente:
(Se o STF julga o ADC procedente – a lei é constitucional; Se o STF julga o ADC improcedente – a lei é inconstitucional).
(Se o STF julga o ADI procedente – a lei é inconstitucional; Se o STF julga o ADI procedente – a lei é constitucional).
	*Cautelar: (art.21 da lei) Visa suspender os processos até o julgamento definitivo para que haja uma melhor segurança jurídica. §único, cautelar tem um prazo de 180 dias sob pena de perda de sua eficácia cautelar.
	Efeitos da decisão (art.102, §2º, CF): Erga omnes, vinculante e ex tunc (em regra). Ela é inconstitucional desde quando entrou em vigor, retroativa.
	Modulação dos efeitos (art.27 da lei 9868/99).

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