Buscar

2 aula rafael

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

PODER, POLÍTICA E EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TEORIA E PRÁTICA – PROF. RAFAEL DAMASCENO
1
O universo dos educadores está dividido e polarizado em duas visões opostas dos fins da educação e de como atingi-los.
A apresentação das diferenças aqui não renega a possibilidade de aproximação entre elas.
O GRANDE DEBATE EDUCACIONAL
Educação vista como processo de formação cidadã, tendo em vista o exercício de direitos e obrigações típicos da democracia
Visa proporcionar aos filhos das classes trabalhadoras a motivação pra se engajar de forma a tornar a sociedade mais igualitária
Educação Civil Democrática
Além disso, deve contribuir na habilitação do indivíduo a se inserir de forma adequada na vida adulta
Nessa perspectiva não há diferenciação entre a formação do cidadão e a formação do profissional
Nessa perspectiva, o procedimento educacional se pauta pelo respeito e preocupação com a autonomia do educando
Assim, a relação educador/educando se dá com o primeiro conduzindo o segundo por caminhos determinados pelo último
A educação tem como objetivo preparar os indivíduos para o ingresso no mercado de trabalho
Cada indivíduo é encarado como tendo capacidade potencial, cujo desenvolvimento depende tanto do próprio como de seus professores e familiares 
Educação Produtivista
Educar então seria instruir e desenvolver faculdades que habilitem o educando a integrar o mercado de trabalho de forma mais vantajosa possível
A visão civil democrática da educação decorre do grande movimento pela igualdade dos dois últimos séculos
A ideologia democrática parte da noção de igualdade e liberdade estando no mesmo patamar
A exigência Democrática da Educação Universal
De acordo com essa ideologia, os detentores do capital entram no mercado com vantagens decisivas em relação aos trabalhadores
Daí as reivindicações democráticas de universalização dos direitos. 
A visão produtivista se origina da crítica neoliberal aos serviços sociais do Estado, que ocorre em três pontos:
Paternalismo
Ineficiência
Corporativismo
A Crítica Neoliberal aos serviços sociais do Estado
Essa visão propõe reformar o ensino a partir dessas críticas
Segundo eles, como os alunos e suas famílias não pagam, eles não têm incentivo para melhorar o aproveitamento e demandar mudanças
A visão produtivista não é contrária à universalidade da educação, mas prefere que ela resulte da livre preferência dos indivíduos em vez de coerção legal, amparada em ampla oferta de vagas gratuitas.
Para os diretamente envolvidos, a crise parece ser causada pelo corte de verbas, baixa dos salários, perda de pessoal melhor qualificado e declínio da qualidade
Mas um aspecto fundamental é a alienação do ensino escolar das novas características tanto do mercado de trabalho quanto da sociedade.
A Crise do Sistema Escolar
Que tipo de pessoa nossas escolas estão formando e para que tipo de sociedade?
Qual o modelo de cidadão consciente que inspira nosso ensino?
Será que nossos currículos correspondem adequadamente ao desejo natural de aprender dos jovens?
O importante é que a escola deixe de exigir que aluno se adapte a ela, optando por um relacionamento onde o aluno seja prioridade
“Acredito que o ensino público gratuito de acesso universal pode ser salvo da crise em que se encontra, desde que seus defensores o submetam a uma autocrítica radical, a partir da qual sua reforma possa ser proposta”
Pensando soluções
16

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais