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Relatório COOPAF CPRH

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PROTOCOLO DE ENTREGA
A/C Agencia Estadual de Meio Ambiente – CPRH
Ref. Consulta para licenciamento Ambiental
COOPAF - COOPERATIVA DOS AGRICULTORES DA AGRICULTURA FAMILIAR – SÃO JOÃO – PE
EMPREENDIMENTO: UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE FEIJÃO
Prezados senhores,
Anexo a este documento, estamos encaminhando 02 (duas) cópias do Relatório de Consulta para licenciamento Ambiental do Projeto de Unidade de Beneficiamento de Feijão, localizado no município de São João – PE.
Atenciosamente,
David Balog Jancu
Eng ° agrônomo
COOPAF
 Data ___/___/_____
Assinatura __________________
COOPAF 
COOPERATIVA DOS AGRICULTORES DA AGRICULTURA FAMILIAR – SÃO JOÃO – PE
UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE FEIJÃO
RELATÓRIO DE CONSULTA PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
OBJETIVO
Este relatório tem como objetivo realizar consulta à Agencia Estadual de Meio Ambiente - CPRH - sobre a necessidade de licenciamento ambiental para instalação do empreendimento – Unidade de Beneficiamento de Grãos – no município de São João, conforme informações apresentadas a seguir.
SUMÁRIO EXECUTIVO
2.1– RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DO PLANO DE NEGÓCIO 
A Cooperativa dos Agricultores da Agricultura Familiar – COOPAF – está localizada no município de São João, Agreste Meridional Pernambucano, inserido na Rede Produtiva do Feijão, que inclui outros 9 municípios do Agreste Meridional (Angelim, Calçado, Canhotinho, Jucati, Jupi, Jurema, Garanhuns, Lajedo e Caetés) e 2 municípios do Agreste Central (Ibirajuba e São Bento do Una). A COOPAF foi a Organização de Produtores e Produtoras Familiares – OPF - escolhida pelo Grupo Territorial de Governança do Território – GTG – para sediar o Projeto de Beneficiamento de Feijão, por possuir localização, estrutura e organização favoráveis para a modernização e consolidação da atividade produtiva, possibilitando um incremento na renda dos produtores familiares de cerca de 20%.
O Governo do Estado de Pernambuco, por intermédio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), representada pelo Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável de Pernambuco (ProRural), ao qual se vincula o Projeto Pernambuco Rural Sustentável (PRS), vem atuando com o objetivo de minimizar a pobreza e melhorar a qualidade de vida da população rural. 
O PRS adota uma abordagem diferenciada da política de desenvolvimento para o Estado, com um enfoque territorial, integrado e participativo, orientando-se, para isso, pelo Programa Territórios Produtivos, pelo Modelo de Planejamento e Gestão Todos por Pernambuco, pelo Plano Plurianual (PPA) do Estado e pelo Mapa da Estratégia do Governo Estadual. 
De acordo com o Plano Territorial da Rede Produtiva do Feijão (PTRP) foi definido um conjunto de ações integradas que permitam articular políticas públicas, otimizando recursos para dinamizar e fomentar o desenvolvimento rural sustentável na Rede Territorial Produtiva do Feijão.
Diante das dificuldades identificadas pelos técnicos e agricultores envolvidos na elaboração do PTRP, o Projeto de Beneficiamento de Feijão visa reduzir as dificuldades dos agricultores, por meio da modernização e consolidação da estrutura da COOPAF. 
O Projeto deverá minimizar as seguintes dificuldades listadas abaixo:
NO BENEFICIAMENTO
Dificuldade no transporte da roça pra casa;
Grão sem qualidade;
Poucos locais de armazenamento disponíveis;
Quantidade insuficiente de batedeiras, custo alto de mão de obra;
Chuva na época de secagem.
NO EMPACOTAMENTO
Feijão empacotado fora do padrão de mercado;
Irregularidade no fornecimento, 
Produto sem classificação;
Empacotadora, enfardadeira possibilitam conquistar novos mercados.
NA COMERCIALIZAÇÃO
Pouca capacidade de vender com qualidade e de forma coletiva, como força para barganhar preço;
Preço do produto determinado pelos atravessadores, e agricultores com poucas alternativas de comércio;
Falta de capital de giro para comercialização;
Desconhecimento de outros mercados (BA, MG, SP, PR);
Dificuldade na emissão de nota fiscal para PAA e PNAE, além do prazo para pagamento; 
Desconhecimento de programas da CONAB – fornecimento direto;
Dificuldade de atingir o mercado regional – inicialmente, os 12 municípios da Rede Produtiva, Garanhuns, Caruaru,  Gravatá, Vitória de Santo Antão, Recife, Belo Jardim , Pesqueira, Arco Verde, Serra Talhada,e Salgueiro.
Para minimizar as dificuldades elencadas acima, o Projeto de Beneficiamento de Feijão da COOPAF prevê investimentos em máquinas, equipamentos e veículos; Adequações estruturais do galpão da COOPAF, apoio técnico e melhoria nas condições de comercialização do produto para os agricultores.
2.2 - DADOS GERAIS DO EMPREENDIMENTO
	1. Dados do Empreendimento:
	Nome: Cooperativa dos Agricultores da agricultura Familiar -COOPAF
	1.2. CNPJ: 04.307.071/0001-92
	1.3. Endereço, fone, e-mail: Parque Alvorada – São João – PE
	1.4. Responsável. Nome, fone e e-mail: 
Paulo Ferreira da Mota
Tel. (87) 98134 5633
contato.coopaf@gmail.com, mottapaullo@hotmail.com
	1.5. Beneficiados: 114
	1.6. Valor total do projeto em R$: 2.335.636,80 
	1.7. Nome do elaborador, fone/e-mail:
David Balog
Tel. (81) 99610 8436, (81) 98324 4416, (81) 98241 6579
dbalog1@gmail.com
3. Aspectos localizacionais, físicos e ambientais
A mesorregião do Agreste Pernambucano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco, extendendo-se por uma área aproximada de 24.400 km², inserida entre a Zona da Mata e o Sertão. Representa 24,7% do território pernambucano e conta com uma população de cerca de 1.800.000 habitantes (25% da população do Estado). Caracteriza-se por uma economia diversificada, com o cultivo de lavouras como milho, feijão, mandioca, entre outras, e pecuária leiteira e de corte. A economia do Agreste tem na pecuária leiteira sua principal base, sendo a região conhecida como a Bacia Leiteira do Estado, pois detém a produção artesanal, semi-artesanal e industrial de laticínios de Pernambuco e com favorável perspectiva de crescimento através dos investimentos privados que vêm sendo realizados. Além disso, o turismo, e o comércio também têm expressão na economia regional. O principal acesso se dá pela BR-232, na qual circula praticamente toda a produção e abastecimento. O Agreste tem índices pluviométricos maiores que os do Sertão, com média anual entre 800 e 1000 milímetros, mas também é uma região sujeita a períodos de estiagem (MAPA 1). 
MAPA 1: Precipitação pluviométrica.
Os tipos de solos encontrados nesta região são: Argilossolo Vermelho-amarelo e Neossolo Regolítico, em geral, rasos, erodidos e empobrecidos, conforme recorte delimitado no Mapa 2 abaixo. 
MAPA 2: Tipos de solo.
Mapa 3: Bacias hidrográficas.
A região é atendida pelas Bacias Hidrográficas do Una e do Mundaú, de acordo com o Mapa 3 a seguir.
O clima predominante nesta região é o Tropical Semi-úmido – Quente com média maior que 18°C em todos os meses do ano (04 e 05 meses secos). É também encontrado o clima Tropical Semi-úmido – Subquente com média entre 15°C e 18°C em pelo menos 01 mês por ano (04 e 05 meses secos), o que é caracterizado como micro clima – região de Garanhuns, conforme mapa a seguir (MAPA 4).
Mapa 4: Tipos de clima
Os municípios envolvidos com o PTRP do feijão, que formam a mesorregião do Agreste Pernambucano, compõem 3 Microrregiões, quais sejam: Microrregião do Vale do Ipojuca (São Bento do Una); Microrregião de Garanhuns (Angelim, Caetés, Calçado, Canhotinho, Garanhuns, Jucati, Jupi, Jurema, Lajedo, São João); Microrregião do Brejo Pernambucano (Ibirajuba). Dessa forma, pela proximidade dos 11 municípios, pode-se considerar que possuem a
mesma influência de clima, solo e precipitação pluviométrica.
Aspectos e impactos ambientais
	Meio
	Impactos positivos
	Impactos negativos
	Medidas mitigadoras
	Meio Físico
	
	Geração de resíduos
	Destinação para ração animal e/ou compostagem
	MeioFísico
	
	Geração de ruído na vizinhança
	Controle de horário de funcionamento da unidade de beneficiamento
	Meio Físico
	
	Degradação da paisagem do entorno
	Implantação de paisagismo com espécies nativas regionais
	Meio Físico
	
	Acessos locais e sinalização deficientes
	Manutenção dos acessos locais à Cooperativa e sinalização 
	Meio Físico
	Menor contaminação de solo e água devido ao maior controle sobre o uso de agroquímicos pelos agricultores, devido à assistência técnica aos agricultores
	
	Programa de treinamento e educação para uma agricultura sustentável
	Meio sócio econômico
	Aumento da renda dos agricultores em cerca de 20 a 30% 
	
	
	Meio sócio econômico
	
	Riscos à saúde e segurança dos trabalhadores
	Implantação de Sistema preventivo de acidentes, PCMSO e PPRA
	Meio sócio econômico
	Geração de empregos 9 diretos e empregos indiretos
	
	
4 – LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A COOPAF está localizada no município de São João e possui fácil acesso pela Rodovia PE-177, conforme croqui de acesso abaixo.
A seguir, algumas imagens do acesso à COOPAF.
PLANO OPERACIONAL
5.1 – Processo produtivo
O processo consiste em, após a colheita do feijão, transporte da produção do campo para a cooperativa para beneficiamento, empacotamento, enfardamento e comercialização.
– Layout e capacidade de produção 
A unidade de beneficiamento está dimensionada para empacotar e enfardar 3900 Kg de feijão por dia, considerando que o turno de trabalho será de 8 horas diárias.
O layout da unidade (Anexo 1) apresenta a disposição do maquinário no interior do galpão e foi projetado para viabilizar a recepção e beneficiamento da matéria prima, bem como o armazenamento e expedição do produto final.
Ademais, serão realizadas as adequações necessárias para o atendimento da Portaria do 95/08 (MAPA), que dispõe sobre os requisitos técnicos obrigatórios para registro de unidades beneficiadoras ou empacotadoras de feijão.
Para instalação e funcionamento das máquinas, será necessário adequar a parte elétrica, realizando o rebaixamento de tensão (monofásica) para baixa tensão (trifásica), sendo que o projeto será submetido à Celpe para alteração da rede elétrica.
Vale ressaltar que a equipe foi dimensionada no projeto para garantir o andamento das rotinas administrativas, suprir a necessidade do setor comercial e do setor de produção (beneficiamento). Além disso, os técnicos e consultores deverão garantir o atendimento às normas de Saúde e Segurança do Trabalho, com o cumprimento de PPRA e PCMSO a ser elaborados por profissional habilitado, às exigências do Corpo de Bombeiros, com atestado de regularidade e plano de prevenção de incêndios e atendimento à Legislação ambiental estadual e federal vigentes.
O processo de instalação será acompanhado pelo elaborador do projeto, até o início da operação completa de todas as máquinas e equipamentos, com o objetivo de garantir o cumprimento integral das especificações técnicas previstas neste documento. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista as informações apresentadas neste relatório, o empreendimento deverá executar as medidas mitigadoras previstas, bem como atender às exigências da Agencia Estadual de Meio Ambiente.
PRORURAL – Rua Gervásio Pires, 399 – Boa Vista – CEP 50.050-070
Fone: (81) 3181.3100 – www.prorural.pe.gov.br
Planta Baixa – Layout dos equipamentos

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