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PSICODIAGNOSTICO CONCLUIDO (2)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
Psicologia
NOMES:
CRISTIANA REGINA ROCHA DE LIMA 201403126909
8º semestre – Relatório Parcial
Supervisor (a): Ana Maria Melo Pinho 
CRP 11/01022
TURNO: NOITE 
os pelo psicólogo ou indivíduos treinados por ele, e ainda de instrumentos de medida previamente validados. 
A avaliação psicológica constitui uma prática relativamente recente na psicologia, visto que se configura como campo de produção a partir da segunda metade do século XX. Em nossa cultura, o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão, e, por conseguinte, do diagnóstico psicológico, sofreram várias influências.
O Psicodiagnóstico tem por objetivo avaliar as forças e fraquezas no funcionamento psíquico, com foco na existência ou psicopatologia. Para tal avaliação podem-se utilizar várias estratégias de avaliação que podem variar de acordo com a abordagem teórica de trabalho de cada psicólogo. (CUNHA, 2002)
Para Oliveira e cols. (2003) a escolha do instrumento também deve seguir critérios que sejam compatíveis ao referencial teórico da abordagem, não havendo como um terapeuta cuja abordagem é comportamental ou cognitiva utilizar um instrumento cuja fundamentação teórica encontra-se respaldada na teoria tradicional de personalidade.
Um psicólogo comportamental pode utilizar testes e inventários em sua avaliação, contudo tais instrumentos são auxiliares na avaliação e têm por base a teoria psicométrica de construção de instrumento. 
Como destacam Araújo & Shinohara (2002), um terapeuta cognitivo pode utilizar testes e inventários em sua avaliação, contudo tais instrumentos são considerados auxiliares, e têm de ter por base a teoria psicométrica em sua construção. Existe divergência entre a teoria e a prática profissional, mas a utilização somente de instrumentos concernentes à teoria cognitivo-comportamental é consenso entre estes profissionais.
Percebeu-se a importância do psicodiagnóstico no sentido de nortear a indicação, ou não, para uma psicoterapia. Onde a habilidade do psicólogo na utilização dos instrumentos de avaliação é imprescindível, tanto na abordagem cognitiva comportamental quanto em qualquer outra linha teórica.
Fica visível a preocupação dos autores citados em cada vez mais aperfeiçoar a técnica de avaliação psicológica para que possam, mais precisamente, auxiliar o indivíduo a encontrar a melhor forma de se ajudar. Assim a teoria cognitiva comportamental a partir de fundamentação das utilizações de técnicas específicas, predominantemente cognitivas e comportamentais, tais como as técnicas empregadas pelo psicodiagnóstico encontram-se ligadas diretamente dando-as suportes de fundamentações teóricas e cientificas e auxilio a terapia comportamental.
Questões éticas envolvidas no processo de psicodiagnóstico e na elaboração de laudos
 De acordo com a resolução CFP N.º 007/2003, que institui a elaboração de documentos “O psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo’’. Enfatizamos aqui os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das informações - identificando riscos e compromissos em relação à utilização das informações presentes nos documentos em sua dimensão de relações de poder”.
 Realizada, sobretudo, por psicólogos clínicos, visando à identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia, a avaliação psicológica é um processo científico que utiliza métodos e técnicas de investigação, geralmente a nível individual, para entender problemas com base em alguma teoria e para identificar e avaliar aspectos específicos a fim de classificar o caso e prever seu direcionamento, comunicando os resultados através de uma devolutiva e propondo soluções (Cunha, 2000).
 Tendo discorrido sobre a ética e o uso dos testes psicológicos durante processo de avaliação psicológica, pode-se constatar que tanto em suas pesquisas quanto nas aplicações práticas de seus procedimentos, os psicólogos demonstram preocupações com questões de ética profissional ao buscarem atuar levando em consideração seus deveres, valores e responsabilidades para com a ciência e com as pessoas com as quais se relaciona. 
Segundo Wechsler (2001), a versão atual do código de ética compreende um preâmbulo e seis princípios gerais destinados a orientar os psicólogos para os ideais superiores da profissão (competência, integridade, responsabilidade científica e profissional, respeito pela dignidade e direitos das pessoas, preocupação com o bem estar do outro e responsabilidade social).
 Segundo os princípios gerais, o psicólogo deve: procurar manter os mais altos padrões de excelência no seu trabalho; reconhecer os limites de sua competência; estar a par do desenvolvimento da literatura científica; apresentar comportamentos honestos, justos e respeitosos na sua atuação; evitar que valores pessoais possam vir a afetar o relacionamento com o sujeito a ser atendido; procurar sempre atender, com técnicas especifica as necessidades de diferentes clientelas; respeitar o direito de privacidade, confidencialidade, autodeterminação, autonomia dos indivíduos atendidos, guarda sigilosa da informação e recusa de continuar o tratamento; estar sensível às diferenças individuais e à relação de poder no atendimento ao outro; e, deve ainda, divulgar os conhecimentos psicológicos a fim de reduzir o sofrimento e contribuir para a melhoria da humanidade. 
Durante a correção e interpretação dos instrumentos utilizados, é imprescindível que o psicólogo siga os critérios e as tabelas apropriadas de cada manual, que leve em consideração os aspectos qualitativos da aplicação, que interprete os resultados obtidos de forma dinâmica e contextualizada e que arquive os dados coletados, de forma confidencial, por um período mínimo de cinco anos. 
Em relação à elaboração de laudos e entrevistas de devolução, de maneira geral, o psicólogo deve evitar ser influenciado nas suas conclusões por valores pessoais, utilizar-se de linguagem clara e adequada ao receptor, evitar fornecer resultados em forma de respostas certas e esperadas aos instrumentos utilizados, respeitar o direito de cada sujeito conhecer os resultados da avaliação ao qual foi submetido, guardar sigilo das informações obtidas quando isto não implica risco de vida para o sujeito, e deve redigir os dados obtidos no processo avaliativo em forma de laudo. As informações certamente não devem ser transmitidas rotineiramente; elas devem oferecer explicações interpretativas apropriadas.
Entre os possíveis receptores de resultados de teste, além dos próprios testandos, estão os pais de menores, os professores, os empregadores, os psiquiatras, o pessoal de tribunal e de instituições de recuperação. Apenas o participante que se submeteu aos testes e quem solicitou a testagem tem direito aos resultados da avaliação, sendo que este último deve ser informado unicamente em relação ao que solicitou. Em toda devolutiva de avaliação psicológica, é desejável considerar as características da pessoa que vai receber as informações.
Isso se aplica não somente à sua educação geral, mas também à sua possível resposta emocional ao que será comunicado. A comunicação dos resultados pode ser assistemática ou sistemática. Entre os informes sistemáticos, os tipos mais comuns são algumas entrevistas de devolução e os laudos, que habitualmente são encaminhados á profissionais da área médica, da saúde e da educação. 
O laudo é uma peça escrita constituída em uma das etapas finais da avaliação psicológica e que contém as conclusões alcançadas sobre o caso. Presta-se à comunicação sistemática dos resultados servindo mesmo, como arquivo do atendimento realizado, a partir do qual podem ser desenvolvidos planos de intervenção ou constatar se o que parecia óbvio. Por abarcar os resultados advindos do trabalhodo psicológico (realização de testagens psicológicas) pode ser considerada uma expressão da sua competência profissional (Guzzo e Pasquali2001). Enfim, se torna imprescindível à ética de qualquer que seja a avaliação psicológica, pois são estas informações que não cabem a nenhum profissional compartilha-las. 
 
Referencias 
Avaliação e diagnóstico em terapia cognitivo-comportamental
Interação em Psicologia, jan./jun. 2002, (6)1, p. 37-43
Beck, A. T. & Alford, B. A. (2000). O poder integrador da terapia cognitiva. Porto alegre: Artes medicas.
Conselho Federal de Psicologia (2003). Resolução CFP N.º 007/2003. Disponível em: http://www.crpsp.org.br/a_orien/legisla.../fr_cfp_007-03_Manual_Elabor_Doc.ht. Cunha, J. (2000) Psicodiagnóstico V (5ª ed. rev.). Porto Alegre: Artmed.
Guzzo, R. S. L, & Pasquali, L. (2001) Laudo Psicológico: A expressão da competência profissional. In L. Pasquali (org.) Técnicas de exame psicológico (pp.155-170). São Paulo: Casa do psicólogo
Oliveira, K. L., Noronha, A. P. P., Beraldo, F. N. M. B. & Satarem, E. M. (2003). Utilização de técnicas e instrumentos psicológicos: uma pesquisa com estagiários de clínica comportamental. Psico-PUCRS, 34(1), 123-140.
Noronha, A. P. P., Primi, R. & Alchieri, J. C. (2002). Parâmetros psicométricos: uma análise de testes psicológicos comercializados no Brasil. Manuscrito submetido à Revista Psicologia: ciência e profissão
Rangé, B. (1998). Psicoterapia Comportamental. Em B. Rangé (Org.), Psicoterapia comportamental cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas (pp. 35-42). Campinas: Psy.
Shinohara, H. (2000). Relação terapêutica: O que sabemos sobre ela? Em R. R. Kerbauy (Org.), Sobre comportamento e cognição (p. 229-233). Santo André: SET.
Terapia cognitiva. Porto Alegre: Artes Médica Avaliação e diagnóstico em terapia cognitivo-comportamental
Wechsler, S. M. (2001) Princípios Éticos e Deontológicos na Avaliação Psicológica. In L. Pasquali (org.) Técnicas de exame psicológico (pp. 171-193). São Paulo: Casa do psicólogo.

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