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Faculdade Estácio de Curitiba Circuitos Elétricos I Laboratório 6 Nome: Maurício José Lopes - 201501579916 Resumo: Observar a constantes de tempo RC medindo tempo de carga e descarga dos capacitores. Palavras-chaves: Fonte de Tensão, capacitores, multímetro, resistor. I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Circuitos Capacitivos carga e descarga de capacitores. Nos circuitos de corrente contínua, a resistência elétrica é a única grandeza que expressa o impedimento a passagem da corrente elétrica. Em corrente alternada, existem outros efeitos além do resistivo que influenciam a passagem de corrente no circuito; por exemplo, a indutância quando o circuito contém bobinas, ou a capacitância quando o circuito contém capacitores. Deste modo, a razão tensão/corrente em um circuito de corrente alternada não depende apenas das resistências elétricas do mesmo. Por esse motivo, a razão entre tensão e corrente em um circuito de corrente alternada recebe um outro nome: impedância, um termo que foi proposto por Oliver Heaviside em 1886. Heaviside deu grandes contribuições à teoria eletromagnética, tendo reformulado as equações de Maxwell na notação vetorial moderna. As contribuições de Heaviside também incluem o cálculo vetorial, métodos de resolução de equações diferenciais e teoria de circuitos elétricos e linhas de transmissão, além de ter introduzido outros termos como indutância, condutância e eletretos. A impedância de um circuito é composta de três componentes: • ZR: componente resistiva da impedância ou simplesmente resistência (R); • ZC: componente capacitiva da impedância ou reatância capacitiva (XC); • ZL: componente indutiva da impedância ou reatância indutiva (XL); Uma outra grandeza importante na descrição de circuitos de corrente alterna é a freqüência das tensões e correntes do circuito. A freqüência linear é medida em Hertz (Hz) e é igual ao número de ciclos por segundo; seu símbolo é usualmente f. A freqüência angular é medida em rad / s e é igual a taxa de variação da fase da corrente; seu símbolo é normalmente ω. A relação entre as duas é: ω pi = 2 f II. Circuitos Resistivos, Capacitivos ou Indutivos Na prática, é impossível obter circuitos de corrente alternada com características puramente resistivas, indutivas ou capacitivas . Mesmo assim é didático tratar esses casos ideais, para se ter uma idéia de seu comportamento. Neste caso, o tratamento pode ser feito através de equações diferenciais simples. As características previstas individualmente são mantidas quando tratarmos de circuitos que contenham combinações desses elementos. a) Circuito Puramente Resistivo Anteriormente, estudamos os efeitos da tensão e da corrente contínua em resistores. Agora vamos estudar um resistor submetido a uma fonte de tensão alternada da forma V = V cos(ωt + δ ) o , como na figura 1. Capacitor é um dispositivo de circuito elétrico que tem como função armazenar cargas elétricas e consequentemente energia eletrostática, ou elétrica. Ele é constituído de duas peças condutoras que são chamadas de armaduras. Entre essas armaduras existe um material que é chamado de dielétrico. Dielétrico é uma substância isolante que possui alta capacidade de resistência ao fluxo de corrente elétrica. A utilização dos dielétricos tem várias vantagens. A mais simples de todas elas é que com o dielétrico podemos colocar as placas do condutor muito próximas sem o risco de que eles entrem em contato. Qualquer substância que for submetida a uma intensidade muito alta de campo elétrico pode ser tornar condutor, por esse motivo é que o dielétrico é mais utilizado do que o ar como substância isolante, pois se o ar for submetido a um campo elétrico muito alto ele acaba por se tornar condutor. [1] É denominada capacitância C a propriedade que os capacitores têm de armazenar cargas elétricas na forma de campo eletrostático, e ela é medida através do quociente entre a quantidade de carga (Q) e a diferença de potencial (V) existente entre as placas do capacitor, matematicamente fica da seguinte forma: C = Q/V [1] II. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO Para realização do experimento foram necessários um multímetro , um protoboard, uma fonte, resistores e capacitores. -Sabendo que £=RC1 ,montar o circuito da Fig.1 e medir o tempo de carga e descarga do capacitor. -Medir os resistores . -Medir os capacitores -Montar o circuito -Movimentar a chave de A para B -Medir o tempo de carga e descarga Valores teóricos dos resistores e capacitores utilizados no laboratório: R1=150K Ω R2=150K Ω C2=10µF fig.1 1-Fazer a medição de VA com o circuito montado no protoboard . fig.2 £=RC1 Quanto tempo leva para carregar e descarregar ? £=RC1 Demora 11,8 segundos para carregar £=148k x 9,4µF=1,3912 � £ � 11,8 1,3912 � 8,48 Demora 11,2 segundos para descarregar £=146,4k x 9,4µF=1,376 � £ � 11,2 1,376 � 8,14 Os valores de carga e descarga dos capacitores ficaram muito parecidos com uma pequena diferença no momento de carga onde exigiu 6 segundos a mais . III. RESULTADOS OBTIDOS Com auxílio do osciloscópio foi mensurado os valores abaixo na tabela 1 Gerador de Sinais Resistência Nominal medida R1 150K Ω 148kΩ R2 150K Ω 146k Ω C2 10µF 9,4 µF Carga capacitor 11,8seg Descarga capacitor 11,2seg V. CONCLUSÃO Nesse experimento, após montar e variar a abertura das chaves A e B foi possível medir e visualizar as condições de trabalho com carga e descarga dos capacitores ,também foi possível comprovar sempre existe um erro entre o valor teórico e valor medido de cada componente e isso comprova que é impossível chegar no resultado exato que foi calculado se comparado ao valor medido,Também pode-se concluir que o experimento realizado que a carga e a descarga do capacitor está relacionada com um aumento ou diminuição drástica em intervalos de tempo próximos a zero segundo, logo conclui-se que é muito fácil carregar um capacitor rapidamente, mas também descarregá-lo em questões de segundos, observa-se que ambos possuem um limite de carga seja para menos (tendendo a zero de diferença de potencial); seja para mais (tendendo a diferença de potencial máxima do capacitor). VI. REFERÊNCIAS Livro: Fundamentos de Eletricidade 7ª Edição – Volume 2 – Richard Fowler Charles K. Alexander e Matthew N. O. Sadiku (2003). Fundamentos de Circuitos Elétricos. Bookman (Central 20, Edição 2000) James W. Nilsson e Susan A. Riedel (2003). Circuitos Elétricos. LTC Editora. 621.3192 N712c (Central 15, Edição 1999):
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