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Fisioterapia Oncológica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO – UNESC
CAMILA DE OLIVEIRA
KARINE ELEN BORCARTE
MAEDA BRAGANÇA VILELA
THAÍS BORCARTE
FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA
COLATINA
2015
�
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO.......................................................................................................
	03
	1 A FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA......................................................................
	04
	2 PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS EM ONCOLOGIA.........................
	05
	2.1 TERMOTERAPIA.............................................................................................
	05
	2.2 ELETROTERAPIA............................................................................................
	05
	2.3 CINESIOTERAPIA...........................................................................................
	06
	2.4 MASSAGEM.....................................................................................................
	07
	2.5 ÓRTESE...........................................................................................................
	07
	3 A FISIOTERAPIA E O CÂNCER DE MAMA......................................................
	08
	4 O ESTABELECIMENTO DA PROFISSÃO EM ONCOLOGIA...........................
	09
	CONCLUSÃO.........................................................................................................
	10
	REFERÊNCIAS......................................................................................................
	11
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INTRODUÇÃO
Há alguns anos, a grande preocupação da equipe médica em relação ao câncer era a sobrevida dos pacientes. Atualmente, a preocupação passou a ser também a qualidade de vida que o paciente terá durante e após o tratamento oncológico. A Fisioterapia Oncológica é um dos procedimentos que estão sendo adotados nesse sentido, tanto no pré e no pós de uma cirurgia de câncer como também durante todo o tratamento. A Fisioterapia vêm sendo fundamental no tratamento do paciente com diagnóstico de câncer ao buscar a reabilitação plena do indivíduo a partir da minimização de seus sintomas.
	
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1 A FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA 
A fisioterapia em oncologia é uma especialidade que tem como objetivo preservar, manter, desenvolver e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir os distúrbios causados pelo tratamento oncológico. 
O fisioterapeuta oncológico deve estar preparado para trabalhar com pacientes infantis, adolescentes, adultos jovens e idosos, em situações que vão desde a cura aos casos em que ela é irreversível, e desenvolver seus programas de tratamento dentro deste contexto. O profissional dessa área deve saber lidar com as sequelas próprias do tratamento oncológico, atuando de forma preventiva para minimiza-las.
As indicações para assistência fisioterapêutica são determinadas pelas disfunções causadas pelo tumor no paciente, assim como pelos tipos de tratamento adotados.
O tratamento fisioterapêutico é importante durante as fases de quimioterapia e radioterapia. A radioterapia, por exemplo, indicada tanto para o tratamento exclusivo da doença quanto para complementação dos outros tratamentos, pode acarretar fibrose, levando à restrição de movimento, edemas e disfunções ventilatórias, entre outras. Além disso, diversos tipos de quimioterápicos podem causar neuropatias periféricas, fibrose pulmonar e miocardiopatias. O uso prolongado de corticóides pode resultar em quadros de miopatia e osteoporose. 
Devido ao fato da cirurgia para retirada do câncer envolver, geralmente, a remoção dos tecidos sadios adjacentes, a fim de evitar a permanência de doença residual macro ou microscópica, as sequelas sensitivas, motoras, vasculares e/ou respiratórias são inevitáveis. 
Assim, a assistência fisioterapêutica ao paciente oncológico tem início no pré-operatório, visando o preparo para o procedimento e redução de complicações. Durante o período de internação o enfoque é global, prevenindo, minimizando e tratando complicações respiratórias, motoras e circulatórias. No pós-operatório imediato, a intervenção fisioterapêutica busca identificar alterações neurológicas ocorridas durante o ato cirúrgico, presença de sintomas álgicos, edema linfático precoce e alterações na dinâmica respiratória. A dor é uma das principais e mais frequentes queixas do paciente oncológico, devendo por isto ser valorizada, controlada e tratada em todas as etapas da doença. 
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2 PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS EM ONCOLOGIA 
Dentre os procedimentos fisioterapêuticos empregados na Fisioterapia Oncológica, destacamos: a drenagem linfática manual, exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos conforme cada alteração muscular que se apresenta, exercícios respiratórios para melhor funcionamento diafragmático, pulmonar e retirada de secreções, treino de marcha, equilíbrio e para outras disfunções neurológicas, reeducação postural (método de cadeias musculares), orientações a familiares e cuidadores, readaptação domiciliar com o intuito de facilitar o deslocamento, readaptação ocupacional, caso haja necessidade.
2.1 TERMOTERAPIA
A termoterapia é uma modalidade que possibilita a vasodilatação, o relaxamento muscular, a melhora do metabolismo e circulação local, a extensibilidade dos tecidos moles, a alteração de propriedades viscoelásticas teciduais e a redução da inflamação. A termoterapia por calor superficial pode ser realizada através do uso de bolsas térmicas, banhos de contraste, banhos de parafina, infravermelho, forno de Bier, hidroterapia de turbilhão e por calor profundo, os mais utilizados são o ultrassom, ondas curtas, laser e microondas.
A termoterapia superficial pode ser utilizada para aliviar a dor de pacientes em tratamento paliativo. O objetivo é o de promover o alívio do espasmo muscular, interferindo no ciclo dor-espasmo-dor, aumento da extensibilidade tecidual e relaxamento muscular em indivíduos portadores de tumores, os quais podem estar comprimindo estruturas neuromusculares e, dessa forma, causando dor.
2.2 ELETROTERAPIA
A eletroterapia consiste na utilização de corrente elétrica com finalidades terapêuticas promovendo analgesia pelo efeito contrairritativo, resultando na ativação do sistema supressor da dor e produzindo uma sensação que interfira na sua percepção. Esse efeito pode persistir por períodos longos, determinando o desaparecimento da dor. As correntes elétricas com fins analgésicos mais utilizadas são as TENS. 
A Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS) é bastante utilizada na fisioterapia para fins clínicos, por ser uma técnica analgésica simples e não invasiva que pode ser aplicada na clínica por profissionais de saúde ou em casa pelos próprios pacientes. A TENS é usada principalmente para o manejo sintomático da dor aguda e dor crônica. Atua sobre as fibras nervosas aferentes como um estímulo diferencial que "concorre" com a transmissão do impulso doloroso. Ativa as células da substância gelatinosa, promovendo uma modulação inibitória segmentar, e ao nível do sistema nervoso central, estimula a liberação de endorfinas, endomorfinas e encefalinas.
2.3 CINESIOTERAPIA
Na presença de dor oncológica é comum os pacientes reduzirem a movimentação e a atividade física. Este padrão comportamental gera o comprometimento gradual do condicionamento físico e da força muscular, bem como da flexibilidade e da capacidade aeróbica, predispondo o paciente ao desenvolvimento da síndrome de imobilização. Nos estágios mais avançados, o desuso e estado de caquexia favorecem a atrofia muscular. 
A cinesioterapia é uma terapia que se utiliza de movimentos como forma de tratamento, a partir de movimentos voluntários que proporcionam a mobilidade, a flexibilidade, a coordenação muscular, o aumento da força muscular e a resistência à fadiga.
Na orientação dos doentes com dor oncólogica deve-se dar atenção à nocividade da inatividade,realizando esclarecimentos em virtude de seus efeitos deletérios a médio e curto prazo. É necessária a compreensão sobre os benefícios dos exercícios para a manutenção da flexibilidade e da força muscular, bem como da importância da função do aparelho locomotor, da manutenção do condicionamento cardiovascular e respiratório.
Os programas de atividade física têm como objetivo desenvolver a força e o atrofismo muscular, o senso de propriocepção do movimento, resgatando a amplitude do movimento articular e prevenindo a imobilidade no leito, mas devem levar em consideração o estado funcional do paciente. 
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2.4 MASSAGEM
A massagem é uma técnica utilizada como terapia complementar nos pacientes com câncer, com o objetivo de proporcionar o alívio da dor.
Define-se como a manipulação dos tecidos moles do corpo, executada com as mãos, com o objetivo de produzir efeitos sobre os sistemas vascular, muscular e nervoso, produzindo a estimulação mecânica dos tecidos através da aplicação rítmica de pressão e estiramento. Quando exercida nos tecidos, estimula os receptores sensoriais, produzindo sensação de prazer ou bem-estar; por outro lado, o estiramento reduz a tensão sobre os músculos e produz relaxamento muscular. Desta forma a massagem induz o relaxamento muscular e o alívio da dor. 
2.5 ÓRTESE
As órteses são dispositivos que podem ser de uso definitivo ou não, com o objetivo principal de alinhar, prevenir e/ou corrigir deformidades, além de contribuir na minimização de quadros álgicos. 
Atualmente, também pode ser designada como tecnologia assistida cujo conhecimento deve ter característica interdisciplinar com métodos e estratégias que objetivam a promoção de funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com alguma deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida; visa à autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social desses indivíduos. 
O uso profilático de uma órtese propicia a estabilização de uma lesão dolorosa e auxilia na prevenção de fraturas, evitando uma experiência álgica maior, além da restrição e perda da mobilidade voluntária. A sua utilização ou de veículos auxiliares para marcha permitem ao paciente uma maior funcionalidade do membro e a preservação de sua mobilidade e autonomia. Nos casos de lesões ósseas em nível da coluna vertebral, as órteses podem proporcionar o único meio de proteção do canal vertebral. O tipo da órtese dependerá do quadro de instabilidade e os movimentos que necessitam de proteção e estabilização.
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3 A FISIOTERAPIA E O CÂNCER DE MAMA 
O câncer de mama causa alterações físicas e emocionais importantes nas mulheres. O câncer de mama é uma doença complexa, com formas de evolução lenta ou rapidamente progressiva. É uma doença sistêmica, envolve vários órgãos. 
O principal sintoma é o nódulo no seio, acompanhado ou não de dor mamária (detectado através do autoexame, do exame feito pelo médico ou por mamografia). Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou, ainda, nódulos palpáveis na axila e secreção mamilar. O rastreamento é feito por meio da mamografia, que permite a detecção precoce, por sua capacidade de localizar lesões em fase inicial.
O tratamento irá depender diretamente do grau do estadiamento. Nesse sentido, se o tumor é diagnosticado em estádios mais avançados, os recursos terapêuticos se tornam mais limitados e mutilantes.
Para o fisioterapeuta oncológico, é fundamental ter conhecimento do estádio em que se encontra o paciente. A má utilização dos recursos fisioterapêuticos poderá contribuir com a proliferação celular nas redes linfática e sanguínea. Na cirurgia conservadora é retirada apenas uma parte da mama. Nas cirurgias radicais (mastectomia), a mama é retirada por completo e, eventualmente, é extraído também o músculo peitoral. Ambas as modalidades cirúrgicas são normalmente acompanhadas pela retirada de nódulos linfáticos das axilas (linfonodos). 
As cirurgias acarretam danos físicos importantes para o paciente. A imensa maioria submete-se a abordagem cirúrgica da axila, e o pós-operatório pode levar a complicações como seroma, deiscência da ferida cirúrgica, aderência cicatricial, retrações, fibroses, dor na incisão cirúrgica, dor na região cervical, alterações de sensibilidade, alterações posturais, diminuição da capacidade respiratória, diminuição de amplitude de movimento, fraqueza, encurtamentos musculares e linfedema precoce. 
O paciente que se submete a um programa preventivo no pré-operatório diminui o tempo de internação e retorna mais rapidamente às atividades diárias e ocupacionais. 
 
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4 O ESTABELECIMENTO DA PROFISSÃO EM ONCOLOGIA 
A fisioterapia vem experimentando um crescimento, nas duas últimas décadas, em especial em oncologia.
Uma vez que a saúde passou a ser associada às condições sociais, e não mais simplesmente vinculada ao tratamento das doenças, a fisioterapia precoce passou a desempenhar um papel fundamental. 
Cada vez mais se faz necessária a atuação da fisioterapia em pacientes com câncer, do ponto de vista do tratamento e da prevenção, para minimizar os efeitos da cirurgia radical ou mesmo superá-los. A fisioterapia expandiu e consolidou sua atuação em oncologia, em especial no tratamento do câncer de mama feminino. 
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CONCLUSÃO
A fisioterapia auxilia, portanto, no pré e pós operatório, ajudando os pacientes diagnosticados com câncer, em todos os casos, como nos de câncer de mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionado ao sistema músculo-esquelético, à recuperarem principalmente sua autoestima, além de vários outros benefícios. Todavia, é de suma importância que se inicie um tratamento fisioterapêutico desde o princípio do diagnóstico para que os resultados sejam satisfatórios e o indivíduo possa voltar o mais rápido possível as suas atividades diárias. Além disso, apenas um fisioterapeuta especializado em oncologia saberá lidar, de forma concreta, com os efeitos adversos do câncer.
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REFERÊNCIAS
FARIA, Linda. As práticas do cuidar na oncologia: a experiência da fisioterapia em pacientes com câncer de mama. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702010000500005&script=sci_arttext>. Acesso em: 12 Mai. 2015.
FLORENTINO, Danielle de M.; et al. A Fisioterapia no alívio da dor: uma visão reabilitadora em cuidados paliativos. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. Disponível em: <http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=326>. Acesso em: 12 Mai. 2015.
MARIM, Ângela Aparecida. Fisioterapia Oncológica. Disponível em: <http://www.prevencaodecancer.com.br/fisioterapia-oncologica.html>. Acesso em: 12 Mai. 2015.

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