Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS – SANTA CRUZ TEORIA DO ERRO – MICRÔMETRO Alunos: Henrique Ferreira dos Santos – 201701171831. Jeferson Pacca Martins - 201702433269. (EAD) Kelves Melo – 201703406681. (EAD) Matheus Fonseca da Silva – 201502509075. Rodney Fonseca de Almeida – 201703141891 Rodrigo Fernandes Nóbrega – 201602040516. (EAD) Disciplina: Física Teórica e Experimental I Cce 0847. Professor: Hugo Roque. Turma: 3060. 3016. Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2017 Objetivo: Determinar o valor mais provável da espessura de um corpo de prova padrão. Introdução / Fundamentação Teórica: Medir implica em comparar uma característica de um sistema (por exemplo, comprimento, volume, velocidade, massa, temperatura, etc.) com referências tidas como padrão (unidades). O valor de uma grandeza submetida a medição costuma ser adquirido através de um procedimento que, em geral, envolve algum(s) instrumento(s) de medição. O próprio processo de medida, assim como o instrumento utilizado, tem limites de precisão e exatidão, ou seja, toda medida realizada tem uma incerteza associada que procura expressar a nossa ignorância (no bom sentido) do valor medido. A seleção do processo de medida, do instrumento usado e a reprodutibilidade da grandeza medida têm que ser expressas de alguma forma. Em alguns aparelhos, a incerteza do instrumento já vem marcada. Caso contrário, a metade da menor divisão da escala é um bom começo. Note que nada sabemos ainda sobre a reprodutibilidade do processo de medida. A incerteza é importante na hora de compararmos resultados. O número de algarismos significativos de uma grandeza é determinado pela sua incerteza. Quando se trabalha com vários resultados em condições de repetitividade de uma medição, usam-se algumas estatísticas para resumir e consolidar as informações obtidas, medindo-se várias vezes o mesmo tempo e calculando a média. A variabilidade de cada medida é dada pelo desvio padrão e a variabilidade da média (caso se obtenham várias médias) será dada pelo desvio padrão da média, com isso pode-se estimar o valor mais provável da medida. Material utilizado: 1 - Micrômetro com escala 0-25mm e precisão de 0,01mm. 2 – Uma corpo de prova padrão. Micrômetro e corpo de prova padrão. Metodologia: 1 – Destravou-se o micrômetro e girou-se o tambor no sentido anti-horário até uma abertura maior que o diâmetro da moeda padrão. 2 – Pegou-se o corpo de prova padrão e posicionou-se entre as faces de medição do micrômetro o lado com menor dimensão da moeda, para se encontrar o valor da sua espessura. 3 – Girou-se o tambor do micrômetro no sentido horário até o encosto móvel tocar a moeda padrão no batente da outra face de medição. 4- Travou-se o tambor e realizou-se a leitura da medida apresentada. 5- Anotou-se a leitura encontrada. 6 - Repetiu-se o procedimento de leitura da espessura da corpo de prova e a anotação dos valores por mais quatro vezes. (Tabela 1.) 7 – Aplicou-se o modelo matemático de média: , onde “x” é cada valor encontrado e “n” a quantidade de valores. (Tabela 2.) 8 – Calculou-se o desvio de cada leitura com o modelo: Desvio = . (Tabela 2). 9 – Elevou-se o desvio ao quadrado. (Tabela 2). 10 – Utilizou-se o modelo matemático para calcular o desvio padrão: 11 – Registrou-se os dados numa tabela. (Tabela 2). Dados / Resultados: Anotação das leituras da espessura do corpo de prova padrão com o micrômetro: Leituras do micrômetro.(mm) 1º 6,35 2º 6,20 3º 6,15 4º 6,55 5º 6,75 Tabela 1. Tabela com os resultados dos calculas de desvios, desvio padrão e o resultado do valor mais provável para a espessura do corpo de prova padrão: ( 0,24) mm. Tabela 2. Conclusão: Concluiu-se que de um mesmo objeto e um mesmo instrumento de medição pode-se encontrar diferentes valores, devido a incerteza sobre o último algarismo que o instrumento pode ler, por isso foi necessário utilizar modelos matemáticos para encontrar um valor mais próximo ao real. Referências Bibliográficas: Coraci P. Malta., FAP139, Laboratório de Física 2. IFUSP, 1997.Textos e descrição dos equipamentos do laboaratório didático do IFUSP. Plan1 Ordem Medida (mm) Desvio (mm) Desvio² 1 6.35 -0.05 0.00 2 6.20 -0.20 0.04 3 6.15 -0.25 0.06 4 6.55 0.15 0.02 5 6.75 0.35 0.12 Média: 6.40 Soma dos desvios²: 0.24 Desvio padrão: 0.24
Compartilhar