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Aula 17 PNSA

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SANIDADE AVÍCOLA
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – Campus Seropédica
Medicina Veterinária - Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
Programa Nacional de Sanidade Avícola
O Programa Nacional de Sanidade Avícola serve para dar um certificado aos estabelecimentos de que podem ou não, exportar frangos. Isso traz uma qualidade no alimento, para que seja saudável e que possa ser consumido pelas pessoas de uma forma que não permita a transmissão de nenhum agente etiológico. 
A avicultura brasileira representa um setor de grande importância para a economia do país. O Brasil apresenta-se como o maior exportador e o segundo maior produtor de carne de frangos do mundo (ABPA- jan/ 2016). 
A cada ano, a participação brasileira no comércio internacional vem crescendo, com destaque para a produção de carne bovina, suína e de frango. Segundo o Ministério da Agricultura, até 2020, a expectativa é que a produção nacional de carnes suprirá 44,5% do mercado mundial. Já a carne de frango terá 48,1% das exportações mundiais e a participação da carne suína será de 14,2%. Essas estimativas indicam que o Brasil pode manter posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango (Fonte: site MAPA, 2016).
Objetivos Gerais:
 Prevenir, controlar ou erradicar as principais doenças de interesse em avicultura e saúde pública.
 Definir ações que possibilitem a certificação sanitária do plantel avícola nacional.
 Favorecer a elaboração de produtos avícolas saudáveis para o mercado interno e externo. 
PNSA – Atuação: Quais são as doenças contempladas nas nossas granjas? Isso significa para eu exportar meu produto minha granja tem que ser certificada como livre para esses patógenos. 
1. Vigilância Epidemiológica e Sanitária das principais doenças aviárias – Vigilância oficial:
 NewCastle
 Micoplasma: É muito difícil de ser controlada, levando a prejuízos muito grandes.
 Salmonelose
 Influenza aviária: É exótica.
	
OBS: Tem que notificar a SUSPEITA de qualquer uma dessas 4 doenças. Todas são zoonoses. 
2. Assistência e erradicação dos focos das doenças de controle oficial. 27 min audio
3. Padronização das medidas de Biosseguridade e de desinfecção. 
4. Realização de inquérito epidemiológico local: É feito com uma certa frequência pelo Ministério da Agricultura, para saber o grau de endemicidade de cada doença em cada região. 
5. Vigilância sanitária realizada pelo VIGIAGRO nos pontos de ingresso de material genético (portos, aeroportos e postos de fronteiras): Principalmente na vigilância de produtos, ovos férteis, materiais genéticos, etc. Existem poucos agentes do MAPA com condição de infraestrutura para fazer esse sistema de vigilância em portos e aeroportos bem feito. 
6. Controle e fiscalização do transito de animais: O local de saída e chegada devem ser registrados pelo MAPA. É ideal para registrar surtos, para saber de onde vieram, etc. O med vet habilitado tem que conhecer muito bem a AUDIO ..... Deve exigir o monitoramento e o teste diagnostico para várias doenças antes de permitir a liberação de um animal, de uma região para a outra. 
7. Suspensão da importação de aves, ovos férteis, produtos e subprodutos avícolas procedentes dos países onde foram notificados as ocorrências de influenza aviária. 34 min audio 
8. Impossibilidade da importação de aves vivas de companhia: Reestruturação da estação quarentenária.
9. Monitoramento de todo material genético avícola de ingresso no pais
10 – Capacitação dos médicos veterinários oficiais, treinar o serviço oficial em detecção de doenças avícolas de controle oficial. 
Temos 2 Tipos de Vigilância Epidemiológica no Brasil: 
Vigilância de forma ativa: Fazendo monitoramentos periódicos. 
Vigilância de forma passiva: Através de notificações. 
PNSA
Que tipo de notificações o PNSA consegue? Definições: 
 Estabelecimentos Avícolas de Controles Permanentes: Granjas de seleção genética de reprodutoras primarias (linhas puras), granjas bisavoseiras, granjas avoseiras, granjas matrizeiras, granjas de aves reprodutoras livres de patógenos específicos (SPF) e os incubatórios destes estabelecimentos. 
 Estabelecimentos Avícolos de Controles Eventuais: Estabelecimentos avícolas produtores de ovos comerciais, de frango de corte, de exploração de outras aves silvestres, e/ou ornamentais, e/ou exóticas ou não, e os incubatórios destes estabelecimentos. 
38 min audio
Micoplasmoses Aviária
Medidas de monitoramento da micoplasmose em estabelecimentos avícolas de controle permanentes e eventuais (exceto postura comercial, frango de corte e ratitas - avestruzes), que realizam o comércio ou a transferência nacional e internacional de seus produtos, destinados à reprodução e produção de aves e de ovos férteis, ficando os mesmos obrigados a realizarem o monitoramento de seus planteis, obedecendo as diretrizes do Programa Nacional de Sanidade Avícola – PNSA.
Para realizar o comércio internacional, o estabelecimento avícola deverá estar certificado como livre de micoplasmose aviária (M. gallisepticum, M. synoviae e M. melleagridis).
O estabelecimento avícola participante do PNSA não poderá utilizar:
 Vacina de qualquer natureza contra a micoplasmose aviaria, em estabelecimentos de controles permanentes
 Qualquer vacina preparada om adjuvante oleoso, durante as quatro semanas que antecedem as provas laboratoriais
 Qualquer droga eu possa interferir nos resultados, três semanas antecedentes às provas laboratoriais. Ex: Corticoides, pois causam imunossupressão.
Empresas devem fornecer calendário de colheitas com cronograma de nascimento, de importação e rotineiras. 
Certificação:
1. Certificação dos núcleos ou estabelecimentos avícolas para linhas puras, bisavós e avós:
Livres de M. gallisepticum e M. synoviae para galinhas
Livres de M. gallisepticum, M. synoviae e M. melleagridis para perus. 
2. Certificação dos núcleos (estabelecimentos avícolas de matrizes).
Livre de M. gallisepticum para galinhas
Livre para M. gallisepticum, M. synoviae e M. melleagridis para perus
Sob vigilância e acompanhamento para M. synoviae para galinhas. 
Provas Laboratoriais e Amostras
1. Monitoramento e diagnostico laboratorial:
a) Diagnóstico imunológico: SAR, SAL, HI, ELISA
b) Diagnóstico micoplasmológico: Para confirmar – PCR ou Isolamento em meio de cultura
c) Identificação da cultura: IFI, IFD, Inibição do metabolismo (IM), Inibição do crescimento (IC), Reação em cadeia da polimerase (PCR).
2. Laboratório oficial e/ou credenciado pelo Ministério da Agricultura. 
3. Executadas por fiscal federal agropecuário, médico veterinário oficial ou sob a fiscalização e supervisão de um deles.
4. Para aves ornamentadas ou silvestres de produção, serão adotados os mesmos critérios utilizados para matrizes. 
51 min 
Resultados e Medidas de Biossegurança e Controle Sanitário
1. Em aves ou ovos férteis de linhas puras, bisavós e avós importadas ou nascidas no Brasil:
a) Positivo para M. gallisepticum e M. synoviae, sacrifício/abate do núcleo.
b) Positivo para M. gallisepticu e M. synoviae exclusivo para perus, sacrifício/abate do núcleo. 
2. Matrizes:
a) Constatando-se positivamente para M. gallisepticum em galinhas ou M. gallisepticum, M. synoviae ou M. melleagridis em perus, sacrifício e abate do núcleo e destruição de todos os ovos incubados ou não, dele provenientes. 
b) Constatando-se positivos para M. synoviae em galinhas, esses núcleos poderão ser tratados com antibiótico e retestados após o período de eliminação de resíduos de antibióticos. 
Então locais com certificado livre podem fazer comercio de aves ou de ovos férteis de todos os núcleos. E núcleos sob vigilância e acompanhamento, não há comércio internacional de seus produtos (ovos férteis e pintos oriundos ao referido núcleo).
PNSA – Doença de NewCastle (DNC) e Influenza Aviária (IA) 54 min áudio 
Além das normas técnicas de núcleos livres, aqui também tem o plano de contingencia. O que é isso? São regras que devemos seguircaso haja surto. 
Notificação Obrigatório: 
 Se notifica em casos de SUSPEITA e envia para qualquer laboratório oficial ou credenciado pelo MAPA, qualquer material de lesão sugestiva da doença encontrada na fiscalização, no abate ou na realização de necropsia.
 Se suspeita de DNC quando vemos aves com problema neurológico. Depois da notificação o sistema estadual de vigilância sanitária tem até 12 horas para estar na granja, enviar o médico veterinário oficial e instituir o estado de emergência sanitário. Esse estado de emergência sanitário possui o controle de entrada e saída de pessoas, carros, alimentos, quarentena da propriedade, biosseguridade reforçada, registro de todas as categorias de aves, até que a suspeita seja confirmada ou descartada. 
 Nos matadouros, ocorrendo a CONSTATAÇÃO da(s) doenças(s), suspender os abater até a conclusão dos trabalhos de limpeza e desinfecção recomendados elo DIPOA e realizada a comunicação imediata ao serviço oficial. 
Das amostras e Provas Laboratoriais da Suspeita:
 Para isolamento e identificação do vírus, devem ser obtidas amostras de aves vivas ou após necropsia das aves sacrificadas, ou daquelas que morreram com sintomas clínicos sugestivos da DNC ou da IA. 
 Soro, suabe de cloaca e traqueia, fezes frescas, baço, cérebro, coração, fígado, humor aquoso, intestino, proventriculo, pulmão/traqueia, sacos aéreos, suabe oro-nasal, tonsilas cecais.
 ELISA, HA, HI
 Tempo médio de morte embrionária (TMM)
 Índice de patogenicidade intracerebral (IPIC)
 Índice de patogenicidade intravenosa (IPIV)
 Imunodifusão em agar gel (AGP)
 Técnicas de biologia molecular
Da confirmação: FOCO.
É uma área de 3 km em torno da granja, e com uma área de vigilância de 7 km a partir desses, tendo uma área total de 10 km. Da confirmação vou destruir as aves vivas e mortas, ração, cama, fezes, fômites, carnes e ovos, fazer limpeza e desinfecção completa e um vazio sanitário de 21 dias. Ai coloca-se aves sentinelas e retesta a cada 14 dias. E quando der negativo, pode repovoar aquela granja. 
Da vacinação:
 Contra a DNC é facultativa nos estados de federação, observando-se a situação epidemiológica local. 
 Obrigatoriamente para estabelecimentos de controle permanente ou eventuais QUANDO DETERMINADO PELO MAPA. 
 Somente vacinas registradas e aprovadas pelo MAPA.
 No caso da Influenza Aviária, por se tratar de doença exótica no país, a vacinação somente poderá ser realizada quando autorizada pelo DDA/DAS, após comprovação da ocorrência da doença, avaliação de risco e análise da situação epidemiológica. 
PNSA – Salmonelose 1:04:00 audio 
1. Definem as medidas de monitoramento das salmoneloses em estabelecimentos avícolas de controles permanentes e eventuais (exceto postura comercial, frango de corte e ratitas - avestruzes), que realizam o comercio ou a transferência nacional e internacional de seus produtos, destinados à reprodução e à produção de aves e ovos férteis, ficando os mesmos obrigados a realizarem o monitoramento de seus plantéis, obedecendo às diretrizes do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). 
2. Para proceder ao comercio nacional e internacional e à transferência, no âmbito nacional, de seus produtos.
O estabelecimento avícola participante do PNSA não poderá utilizar:
 Qualquer vacina preparada com adjuvante oleoso, durante as quatro semanas que antecedem o teste.
 Qualquer droga que possa interferir nos testes sorológicos e/ou dificulta o isolamento, três semanas antecedentes às provas laboratoriais. 
 Nos matrizeiro, nos casos que estejam sob tratamento medicamentoso para S. enteritidis e S. typhimurium, sob acompanhamento do MAPA, a avaliação será realizada de acordo com o Capítulo VIII destas normas. 
As empresas deverão encaminhas um calendário mensal contemplando o cronograma de nascimento, importação e datas das colheitas rotineiras de material para harmonizar as datas de colheitas oficiais e a fiscalização e supervisão no referido estabelecimento. 
Vacinação contra Salmonelose Enteritidis:
- Permite o uso de vacinas inativadas contra S. enteritidis somente em matrizeiro. 
- Proíbe o uso de qualquer tipo de vacina contra salmonelas em estabelecimentos avoseiros, em bisavoseiros e em granjas de seleção genética de reprodutoras primárias (linhas puras). 
Provas Laboratoriais e Amostras:
1. Monitoramento e diagnostico laboratorial:
a) Aglutinação Rápida em Placa: Teste de Pulorose (com sangue total ou soro)
b) Aglutinação Lenta em Tubos (ALT) ou Microaglutinação
c) Diagnostico Bacteriologico
OBS: O teste de Aglutinação Rápida em Placa com sangue total é considerado teste de campo. 
2. Laboratório oficial e/ou credenciado pelo Ministério da Agricultura. 
3. Executadas por fiscal federal agropecuário, médico veterinário oficial ou sob a fiscalização e supervisão de um deles.
4. Para aves ornamentadas ou silvestres de produção, serão adotados os mesmos critérios utilizados para matrizes
Resultados e Medidas de Biossegurança e Controle Sanitário: 
1. Em aves ou ovos férteis de linhas puras, bisavós e avós importadas ou nascidas no Brasil:
a) Positivas para S. gallinarum, S. pullorum, E. enteritidis e S. typhimurim: Sacrifício/abate do núcleo e eliminação de todos os ovos, incubados ou não, provenientes dos núcleos afetados. 
2. Matrizes:
a) Positivas para S. gallinarum, S. pullorum: Sacrifício/abate do núcleo e eliminação de todos os ovos, incubados ou não, dele provenientes.
b) Positivas para S. enteritidis e S. typhimurium, haverá cancelamento da certificação de livre e passará a ser considerado controlado, desde que atenda aos critérios a seguir: 
Suspensão da incubação dos ovos até a obtenção de resultados negativos
Antibiticoterapia específica para enterobactérias
Novas provas 5 dias após o término da antibióticoterapia
Após 2 testes negativos – CERTIFICADO COMO CONTROLADO PARA SE e ST.

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