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Operadores argumentativos e discursivos 
De acordo com Koch (2001, p. 30-37), os operadores argumentativos e discursivos implicam: 
a) Um argumento mais forte de uma escala orientada no sentido de determinada conclusão. Exemplos: até, mesmo, até mesmo, inclusive. 
b) Uma escala subtendida que aponta argumentos mais fortes ou mais fracos através da hierarquia dos elementos. Exemplos: ao menos, pelo menos, no mínimo. 
c) Argumentos a favor de uma mesma conclusão. Exemplos: e, também, ainda, nem (= e não), não só ... mas também, tanto ... quanto, além de, a par de ... aliás. 
d) Um argumento decisivo, apresentado como um acréscimo, como se fosse desnecessário, justamente para dar o golpe final no argumento contrário. Exemplos: aliás, além do mais, além de tudo, além disso, ademais. 
e) Uma explicação ou justificativa ao que foi dito no enunciado anterior. Exemplos: portanto, logo, por conseguinte, pois, em decorrência, consequentemente. 
f) Argumentos alternativos que levam a conclusões diferentes ou opostas. Exemplos: ou, ou então, quer ... quer, seja ... seja. 
g) Relações de comparação entre elementos, com vistas a uma dada conclusão. Exemplos: mais que, menos que, tão ... como. 
h) Uma justificativa ou explicação relativa ao enunciado anterior. Exemplos: porque, que, já que, pois. 
i) Argumentos orientados para conclusões contrárias, ou seja, que contrapõem enunciados de orientação argumentativa contrária. Exemplos: conjunções 
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adversativas (mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto) e conjunções concessivas (embora, ainda que, mesmo que, apesar de que). 
j) Conteúdos pressupostos no enunciado. Exemplos: já, ainda, agora.
k) Ideias de escalas opostas (afirmação total X negação total). Exemplos: quase X 
apenas (só, somente), um pouco X pouco. 
l) Uma generalização ou ampliação do que foi dito anteriormente. Exemplos: de fato, realmente, aliás, também, é verdade que. 
m) Uma especificação ou exemplificação do que foi dito anteriormente. Exemplos: por exemplo, como. 
n) Uma explicitação, confirmação ou ilustração do que foi dito anteriormente. Exemplos: assim, desse modo, dessa maneira. 
Já de acordo com Moura (2008, p. 125-126), esses operadores podem ser classificados da seguinte forma: 
TIPOS 
DESCRIÇÃO 
EXEMPLOS 
Aditivos 
Aqueles que exprimem adição e correlação. 
e, bem, nem ... nem, não só ... mas também, tampouco (= também não) 
Adversativos 
Aqueles que exprimem contraste, oposição, compensação. 
mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto 
Alternativos 
Aqueles que exprimem alternância e correlação. 
ou, ou ... ou, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, seja ... seja 
Conclusivos 
Aqueles que exprimem conclusão, consequência. 
logo, pois, portanto, por conseguinte, assim, então 
Explicativos 
Aqueles que exprimem explicação, esclarecimento. 
pois, que, porque, porquanto (se que, porque e porquanto tiverem valor subordinativo, passam a ser conectivos causais) 
Causais 
Aqueles que exprimem causa. 
porque, visto que, como, uma vez que, já que, na medida em que, porquanto, haja vista 
Comparativos 
Aqueles que exprimem 
com, mais ... (do) que, menos ... 
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comparação. 
(do) que, tão ... como, tanto ... quanto, tão ... quanto, assim como 
Concessivos 
Aqueles que exprimem concessão, oposição. 
embora, conquanto, malgrado, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, em que pese a, apesar disso 
Condicionais 
Aqueles que exprimem condição. 
se, caso, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos, contanto que, salvo se 
Conformativos 
Aqueles que exprimem conformidade. 
conforme, consoante, como, segundo 
Consecutivos 
Aqueles que exprimem consequência. 
de sorte que, de modo que, de maneira que, tão (tanto, tamanho, tal) ... que 
Finais 
Aqueles que exprimem finalidade. 
para, para que, a fim de que, que (= para que), de modo que, de forma que, de sorte que, porque 
Proporcionais 
Aqueles que exprimem proporção. 
à proporção que, à medida que, quanto mais ... tanto mais, ao passo que 
Temporais 
Aqueles que exprimem tempo. 
quando, enquanto, assim que, logo que, desde que, até que, mal, depois que, eis que 
Fonte KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2001. MOURA, F. Nas linhas e entrelinhas. Brasília: Vestcon, 2008. 
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