Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO A utilização da energia pelas fibras musculares em processo de contração não pode ser medida diretamente; Numerosos métodos laboratoriais indiretos podem calcular o gasto energético em repouso e durante o exercício; MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO Durante o metabolismo da glicose e das gorduras, 40% da energia liberada é utilizada na produção de ATP; 60% são convertidos em calor e, portanto, um método de avaliar a velocidade e a quantidade de produção de energia é medir a produção de calor corporal; Calorimetria direta Wilmore, Costill & Kenney, 2010 MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO O metabolismo da glicose e da gordura depende da disponibilidade de O2; As quantidade de O2 e CO2, trocados nos pulmões são equivalentes as quantidades utilizadas e liberadas pelos tecidos no organismo; É possível estimar a ingestão calórica por meio da medição dos gases respiratórios (calorimetria indireta); O gasto energético é calculado com base na troca respiratória de O2 e CO2; Calorimetria indireta MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO Para que o consumo de O2 reflita com precisão o metabolismo energético deve ser oxidado; A troca de gases respiratórios é determinada pela medição de volume de O2 e CO2 que entra e sai dos pulmões durante um determinado período de tempo; O O2 é removido do ar inspirado (alvéolos) e o CO2 é adicionado no ar alveolar; A diferença entre o ar inspirado e o expirado informa quanto O2 está sendo absorvido e quanto CO2 está sendo produzido; Calorimetria indireta Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO Para o cálculo de VO2 e VCO2 são necessárias as seguintes informações: -Volume de ar inspirado (VI); -Volume de ar expirado (VE); -Fração de oxigênio no ar inspirado (FIO2); -Fração de CO2 no ar inspirado (FICO2); -Fração de oxigênio no ar expirado (FEO2); -Fração de CO2 no ar expirado (FECO2); Cálculo de consumo de oxigênio e da produção de dióxido de carbono MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO O consumo de oxigênio por minuto (L): VO2 = (VI x FIO2) – (VE x FEO2) Produção de CO2 é calculada pela seguinte fórmula: VCO2 = (VE x FECO2) – (VI x FICO2) Cálculo de consumo de oxigênio e da produção de dióxido de carbono MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO Concentrações gasosas dos três gases que compõe o ar inspirado é quantificado em: Oxigênio 20,93%; Dióxido de Carbono 0,04%; Nitrogênio 79,03% Transformação de Haldane MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO -VI equivale ao VE, apenas quando o volume do O2 consumido equivaler ao volume do CO2 produzido; -VI > VE quando o volume de O2 consumido é maior que o volume de CO2 produzido; -VE > VI quando o volume de CO2 produzido é maior que o volume de O2 consumido; -O volume de nitrogênio inspirado é igual ao volume de nitrogênio expirado (permanece constante); Transformação de Haldane MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO Equação para Calcular VI com base no VE, chegaremos a equação final para determinarmos o VO2: VO2 = (VE) x {[(1 – (FEO2 + FECO2)) x (0,265)] – (FEO2)} Transformação de Haldane MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO -Para estimar a quantidade de energia utilizada pelo corpo, faz-se necessário conhecer o tipo de substrato, que está sendo utilizado (CBH, AGL ou PTN); -Seus conteúdos de Carbono e oxigênio diferem muito; -A quantidade de oxigênio utilizado durante o metabolismo depende do tipo de combustível que está sendo oxidado; -A calorimetria indireta mede o VCO2 produzido e o VO2 consumido e a relação entre esses dois valores é conhecida como índice de troca respiratória (R); R = VCO2 / VO2 Índice de troca respiratória MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO -A quantidade de O2 para oxidar uma molécula de CBH ou AGL é proporcional à quantidade de Carbono; Índice de troca respiratória Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Taxa metabólica é a velocidade ma qual o corpo utiliza energia; Em repouso, uma pessoa ~ 70Kg consome ~ 0,3 L de O2/min, que corresponde a 18 L de O2/h ou 432 L de O2/dia; Em repouso uma pessoa utiliza uma mistura de CBH e AGL R=0,80 (tabela 4,1); Taxa Metabólica Basal em Repouso Kcal/dia = L de O2 por dia x Kcal utilizada por L de O2 Kcal/dia = 432 L O2/dia x 4,80 Kcal/L de O2 Kcal/dia = 2074/dia GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Taxa metabólica basal (TMB), também denominada taxa metabólica em repouso (TMR), é uma medida padronizada do gasto energético em situação de repouso; Corresponde a velocidade do gasto energético de um indivíduo em repouso na posição deitada, medida imediatamente após ~8h de sono e jejum de ~ 12h; Taxa Metabólica Basal em Repouso GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO A TMR está diretamente relacionada à massa livre de gordura (MLG) presente no organismo; Quanto maior a MLG, maior será o consumo de calorias consumidas; A área da superfície corporal também afeta a TMR, quanto maior a área, maior a perda de calor. A TMR eleva para manter a temperatura corporal; Taxa Metabólica Basal em Repouso GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Idade: a TMB diminui gradativamente com o passar do tempo, em geral pelo decréscimo da MLG; Temperatura corporal: a TMB aumenta com a temperatura; Estresse psicológico: aumenta a atividade do sistema nervoso simpático, aumentando a TMB; Secreção hormonal: aumentam a TMB; Taxa Metabólica Basal em Repouso GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO O exercício aumenta a necessidade de energia para níveis muito superiores à TMR; O metabolismo aumenta em proporção direta com o aumento da intensidade do exercício; Taxa Metabólica Durante o Exercício Submáximo GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO O limite máximo da capacidade de aumentar o VO2 é chamado consumo máximo de oxigênio ou VO2máx; VO2máx é considerado por grande parte da comunidade científica como a melhor medida isolada de aptidão cardiorrespiratória; Estudos documentam que o VO2máx aumenta com o treinamento físico durante um período de 8 a 12 semanas, sendo após estabilizado em um platô; Capacidade Máxima do Exercício Aeróbio GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Capacidade máxima do exercício aeróbio Mulheres Homens Indivíduos entre 18 e 22 anos (VO2max médios) 38 e 42 mL/kg/min 44 e 50 mL/kg/min -Depois dos 25 a 30 anos, os valores das pessoas inativas decrescem cerca de 1% ao ano; -Isso pode ser atribuído a uma combinação de envelhecimento e estilo de vida sedentário; Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Os métodos mais comuns para a estimativa do esforço anaeróbio envolvem o exame do consumo excessivo de oxigênio (EPOC), ou limiar de lactato; Esforço anaeróbio e capacidade máxima para o exercício anaeróbio GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Déficitde Oxigênio É a diferença entre o oxigênio total realmente consumido durante o exercício e o total que seria consumido se tivesse sido alcançado em ritmo estável de metabolismo aeróbico desde o início; Significa o retardo do consumo de oxigênio no início do exercício; Indivíduos treinados conseguem atingir o estado estável em tempo mais curto que indivíduos não treinados; GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO A capacidade do organismo avaliar a necessidade muscular não é perfeita; Ao início do exercício aeróbio, o sistema de transporte de oxigênio (respiração e circulação) não fornece imediatamente a quantidade necessária de O2 para os músculos ativos; Déficit de Oxigênio GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Deverão transcorrer alguns minutos até que o consumo de O2 atinja o estado de equilíbrio; A transição entre o repouso e o exercício chamamos de déficit de oxigênio; Apesar da insuficiência de O2, os músculos são capazes de gerar ATP necessários por meio das vias anaeróbias; Déficit de Oxigênio GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Na transição do repouso ao exercício leve ou moderado, o consumo de O2 aumenta rapidamente e atinge um estado estável de 1 a 4 minutos; O fato de o consumo de O2 não aumentar instantaneamente sugere que as vias anaeróbias contribuem para produção global de ATP no início do exercício; Transição do Repouso ao Exercício GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Evidências mostram que, no início do exercício, o sistema ATP- PC é a primeira via energética, seguido pelo sistema glicolítico e finalmente, pela produção aeróbia; Após atingido o estado estável a via aeróbia se torna predominante; Isso não significa que apenas uma via energética é utilizada; Há uma mistura dos sistemas metabólicos que funcionam em sobreposição; Transição do Repouso ao Exercício Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Durante os minutos iniciais da recuperação, ainda que os músculos mais ativamente trabalhando, o consumo de O2 não diminui imediatamente; Esse consumo excessivo, que em geral exige repouso, tem sido, tradicionalmente, chamado de débito de oxigênio; EPOC (elevated post-exercise oxygen consumption), é o volume de O2 consumido acima do normal com o indivíduo em repouso; Depois de alguns minutos de recuperação, a FC e a respiração retornam aos seus parâmetros de repouso; Consumo de Oxigênio Pós-Exercício GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Componente inicial rápido: O2 necessário para reconstrução do ATP e da PCr, por meio de processos oxidativos, para reposição das reservas de energia, ou reembolso do débito; Componente lento: considerado como resultante da remoção de lactato acumulados nos tecidos, tanto pela sua conversão a glicogênio como pela oxidação a CO2 e H2O. Desse modo seria fornecida a energia necessária para restaurar as reservas de glicogênio; Consumo de Oxigênio Pós-Exercício – Teoria Clássica GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Durante a fase inicial do exercício, parte do O2 é tomada de empréstimo das reservas de O2 (hemoglobina e mioglobina) que deve ser reposto durante a recuperação; Esforço da eliminação de CO2, que se acumulou nos tecidos; A temperatura corporal fica elevada, o que mantém elevadas as taxas metabólicas e a frequência respiratória, com isso há necessidade de mais O2; Níveis elevados de noradrenalina e adrenalina durante o exercício têm efeitos similares; Consumo de Oxigênio Pós-Exercício – Estudos Recentes GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Representa um acentuado declínio da captação de O2 após o exercício; Oxigênio necessário para ressintetizar ATP-PC; Repor os estoques teciduais de O2 no sangue e nos tecidos; Consumo de Oxigênio Pós-Exercício Porção Rápida – Logo após o Exercício (2 – 3 minutos) GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Representa um lento declínio do O2 após o exercício; Ressintetizar lactato para glicogênio (ciclo de cori); Efeitos termogênicos da temperatura central elevada; Níveis sanguíneos elevados de adrenalina e noradrenalina; Consumo de Oxigênio Pós-Exercício Porção Lenta – (20 – 30 minutos) GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Mioplasticidade; Início da reposição dos estoques de glicogênio; Deposição de AA para síntese de enzimas das proteìnas musculares; Aumenta a reserva de ATP-PCr; Aumenta a síntese de mitocôndria; Aumenta a reserva de mioglobina para depositar O2; Consumo de Oxigênio Pós-Exercício Porção muito Lenta – (24 – 48 horas) GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Ponto no qual o lactato sanguíneo começa se acumular acima das concentrações de repouso; Em baixas velocidades de corrida, os níveis de lactato no sangue permanecem nos níveis de repouso, ou próximo a eles; A medida que a velocidade aumenta, as concentrações de lactato aumentam rapidamente; Limiar de Lactato GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Limiar de Lactato •O exercício exige um aumento de consumo de O2 em torno de 20 vezes para caminhadas, 40 vezes para corridas lentas e 60 vezes para corridas intensas • é quando a o exercício atinge uma intensidade superior `a capacidade de transporte e entrega de O2 pelo Sist. Card., o metabolismo aeróbico passa a ser substituído por mecanismos anaeróbios ( ácido lático), expressos em % de VO2 máx •é o ponto no qual o lactato sanguíneo aumenta sistematicamente durante o exercício graduado •O consumo de O2, o Débito de CO2 e a ventilação minuto aumentam linearmente com a intensidade do esforço até o LIMIAR ANAERÓBIO •causas para elevação dos níveis de lactato sangüíneo Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO Quanto mais um indivíduo se torna habilidosos no desempenho de um exercício, suas demandas de energia são reduzidas; Economia de Movimento Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 GASTO ENERGÉTICO EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO A quantidade de energia despendidas em diferentes atividades varia de acordo com a intensidade e o tipo de exercício; Na média, um corpo precisa de 0,15 a 0,35 L/O2/min para satisfazer suas necessidades energéticas em repouso, isso significa 0,8 a 1,75 Kcal/min; Qualquer atividade acima dos níveis de repouso aumentará o consumo diário projetado; Nível de atividade, idade, gênero, porte físico, peso, composição corporal, etc., pode aumentar ou diminuir o consumo diário de energia; Custo de Energia de Várias Atividades Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 FADIGA E SUAS CAUSAS As sensações de fadiga são diferentes e dependem do tipo de exercício; Diminuição do desempenho muscular diante um esforço, juntamente com sensações gerais de cansaço; É raro que a fadiga seja causada por um fator isolado; Os mecanismos da fadiga dependem do tipo e da intensidade do exercício, de fibras dos músculos envolvidos, nível de condicionamentoe dieta; FADIGA E SUAS CAUSAS No fornecimento de energia (ATP-PCr, glicólise anaeróbia e oxidação); No acúmulo de subprodutos metabólicos; Na falha do mecanismo de contração de fibras musculares; Em alterações no sistema nervoso FADIGA E SUAS CAUSAS Os sistemas de fornecimento de energia são uma área óbvia a ser explorada quando são consideradas as possíveis causas de fadiga; Sistemas de Fornecimento de Energia e Fadiga FADIGA E SUAS CAUSAS A PCr é utilizada para o reabastecimento de ATP dentro do músculo; Durante contrações máximas, a fadiga coincide com a depleção da PCr; A ATP sofre depleção em menor velocidade que a PCr, ficando a capacidade rápida de reposição seriamente comprometida; Sistemas de Fornecimento de Energia e Fadiga Depleção de PCr FADIGA E SUAS CAUSAS Estudos demonstram a existência de uma correlação entre a depleção de glicogênio e a fadiga durante um exercício prolongado; A velocidade de depleção do glicogênio muscular é controlada pela intensidade da atividade; Sistemas de Fornecimento de Energia e Fadiga Depleção de Glicogênio Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 FADIGA E SUAS CAUSAS -As fibras individuais recrutadas com maior frequência durante o exercício podem sofrer depleção de glicogênio; -O padrão de depleção do glicogênio de fibras do tipo I e II depende da intensidade do exercício; Depleção de glicogênio em diferentes tipos de fibras Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 FADIGA E SUAS CAUSAS -Além de promover a depleção seletiva do glicogênio das fibras dos tipos I e II, o exercício pode impor demandas intensas em grupos musculares selecionados; Depleção em diferentes grupos musculares Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 FADIGA E SUAS CAUSAS -O glicogênio muscular sozinho não pode fornecer energia suficiente para exercícios que se prolonguem por diversas horas; -A glicose sanguínea liberada para os músculos contribui com bastante energia; -O fígado degrada seu glicogênio para proporcionar suprimento constante de glicose para o sangue; Depleção de glicogênio e glicose sanguínea FADIGA E SUAS CAUSAS -Não parece provável que a depleção do glicogênio cause fadiga direta durante o desempenho de exercícios de resistência; -A depleção do glicogênio muscular pode ser a primeira etapa de uma série de eventos que conduzem à fadiga; -Há uma necessidade da ocorrência de um certo grau de degradação de glicogênio para que seja mantido para manter o sistema oxidativo; -Com a depleção do glicogênio, o músculo em exercício passa a depender mais do metabolismo de AGL; Mecanismos de fadiga com depleção do glicogênio FADIGA E SUAS CAUSAS -Pi; que aumenta durante o exercício intenso de curta duração à medida que PCr e ATP vão sendo metabolizados; -Outros produtos metabólicos relacionados à fadiga são: o calor, o Lactato e os íons de hidrogênios; Subprodutos metabólicos da fadiga FADIGA E SUAS CAUSAS -O gasto energético resulta em uma produção de calor, parte dele fica retida no corpo causando elevação da temperatura corporal interna; -O exercício praticado no calor pode aumentar a depleção de glicogênio; -A capacidade de continuar um exercício de intensidade entre moderada e elevada é afetada pela temperatura ambiente; Calor, temperatura muscular e fadiga Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 FADIGA E SUAS CAUSAS -O ácido láctico, apenas, não é responsável pela fadiga por si só. Um dos fatores é causado por um fornecimento inadequado de energia; -Quando não eliminado, o ácido láctico se dissocia, convertendo-se em lactato e provocando o acúmulo de íons de hidrogênio (acidificação muscular / acidose); -A glicólise anaeróbia geram grandes quantidades de lactato e íons de hidrogênios no interior dos músculos; -As células e os líquidos corporais possuem tampões, como o bicarbonato, que minimizam a influência destruidora dos íons de hidrogênio; Ácido láctico, íons de hidrogênio e fadiga FADIGA E SUAS CAUSAS -Sem esses tampões, os íons de hidrogênio baixaria o pH até cerca de 1,5, matando a célula; -A capacidade de tamponamento do corpo, mantém a concentração de íons de hidrogênio baixa, mesmo durante um exercício mais intenso, permitindo que o pH muscular diminua de um valor de repouso de 7,1 para não menos que 6,6 a 6,4 no momento da exaustão; Ácido láctico, íons de hidrogênio e fadiga FADIGA E SUAS CAUSAS -pH 7,1 corresponde ao valor de repouso; -pH intracelular abaixo de 6,9 inibe a ação da fosfofrutoquinase, uma enzima glicolítica, retardando a velocidade da glicólise e da produção de ATP; -pH de 6,4, a influência do H interrompe qualquer decomposição subsequente do glicogênio, promovendo um rápido decréscimo de ATP causando a exaustão; -Os íons de hidrogênio pode deslocar o cálcio do interior da fibra muscular interferindo na contração das proteínas contráteis; -Grande parte da comunidade científica concorda que um baixo pH muscular é a principal causa de fadiga; Ácido láctico, íons de hidrogênio e fadiga Adaptado de Wilmore, Costill & Kenney, 2010 FADIGA E SUAS CAUSAS Evidências sugerem que, sob certas circunstâncias, a fadiga pode ser resultado da capacidade de ativação das fibras; Fadiga neuromuscular FADIGA E SUAS CAUSAS Liberação ou síntese da acetilcolina, pode ser diminuída; A colinesterase, enzima que causa a decomposição da Ach, pode se tornar hiperativa; A colinesterase pode se tornar hiperativa, inibindo o relaxamento; A membrana da fibra muscular pode ficar com o limiar mais elevado para estimulação dos neurônios motores; Transmissão nervosa
Compartilhar