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Universidade Estácio de Sá Campus R9 Aluna Stephany Barcelos Matrícula 201401015433 Aula 1 Caso Concreto: Mario ajuizou ação indenizatória em face da oja FREE MAGAZINE com o objetivo de obter reparação pelos danos decorrentes da aqui sição de um condicionador de ar defeituoso. A demanda foi ajuizada perante a Vara Cível da Capital, pelo procedimento comum, onde o autor pretender obter indenização no valor de 20.000,00 (vinte mil reais). Após a citação, a empresa ré propôs a realização de um negócio processual atípico, reduzindo todos os prazos processuais para 05 d ias e modificando a distribuição do ônus d a prova, o que fo i prontamente aceito pelo autor. O juiz indeferiu o negócio proce ssual proposto pelas partes sob o fundamento de que viola o princípi o da ampla defesa. Diante da situação INDAGA-SE: a) O juiz agiu de acordo com as regras do CPC acerca do procedimento comum? O Magistrado não agiu conforme os ditames do no vo cpc, levando em consideração que o novo código de process o civil trouxe consi go a possibilidade de convenção processual entre as partes capazes presentes em demandas do rito comum , estas, conforme pre leciona, podem negociar os prazos, ônus, faculdades e direitos que admitem autocomposição (como acontece no caso ora sob análise), antes ou durante o processo. Com isso, pode -se entender que a possibilidade da calendarização do processo, veio como uma medida de adequação de rito por consequências do conflito em que se dão, dispondo, os próprios integrantes do feito, sobre o tempo necessário para produção de prova, as faculdades que cada parte possui, bem como a distribuição de ônus, quando, claro, o direito discutido aceitar a autocomposição. b) A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis? Sim, uma vez que o valor da causa não ultrapassa o montante correspondente a 40 vezes o salário mí nimo, e o direito dis cutido não tem qualquer impedimento
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