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Direitos Reais

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455Y - DIREITOS REAIS
1- Possuidor é aquele que atua em relação à coisa como se fosse proprietário, pois exerce algum dos poderes inerentes ao domínio. A posse é, então, exteriorização da propriedade.
Desse modo, é certo afirmar que:
A A posse depende sempre da apreensão material da coisa.
B A posse é sinônimo de detenção.
C Apenas o proprietário é possuidor.
D A posse é direito real, para os doutrinadores em unanimidade.
E É possível que o possuidor indireto proteja a sua posse.
Justificativa:
Art. 1.197 do Código Civil - Posse Indireta: o titular afasta a detenção da coisa de si, por sua própria vontade, e continua exercendo a posse de forma mediata, enquanto outrem exerce a Posse Direta. Ex.: depositário, comodato, usufruto, locatário, têm a posse direta. E as pessoas que transferiram a posse para eles têm a posse indireta. Posse indireta é chamada também de “posse de direito”. A relação possessória se desdobra. O proprietário, por seu direito dominial, exerce a posse como corolário do domínio. E o depositário, por exemplo, exerce a posse por concessão do depositante. O titular da posse direta detém a coisa e se pretender ser proprietário sua posse é imediata.
2 - A posse pode ser adquirida:
A Pela pessoa que a pretende, ou seu representante, ou por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
B Somente pela pessoa que a pretende.
C Pela pessoa que a pretende ou por representante, desde que este tenha procuração.
D Apenas pela pessoa que a pretende ou por seu representante legal.
E Por qualquer pessoa, desde que haja mandato.
Justificativa: 
Art. 1.205 do Código Civil - A posse pode ser adquirida: pela pessoa que a pretende, ou seu representante, ou por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
3 - Assinale a alternativa correta:
A O direito real vale erga omnes, pois representa prerrogativa do seu titular, que deverá ser respeitada por todos.
B O direito real tem como único exemplo o direito de propriedade.
C A posse é uma das espécies do rol de direitos reais no Código Civil.
D O direito real sobre imóvel não depende de registro, pois gera ao seu titular a prerrogativa da sequela.
E A posse e a propriedade são direitos reais que recaem sempre sobre coisas imóveis.
Justificativa: 
Oponibilidade erga omnes. (art. 1.227, CC) - Vale erga omnes, pois representa prerrogativa do seu titular, que deverá ser respeitada por todos. Os direitos reais sobre imóveis só se constituem com a inscrição no Registro Imobiliário dos títulos respectivos sendo que a publicidade cientifica qualquer interessado da existência do direito real, impedindo a alegação de ignorância.
4 - A pessoa que detém coisa por ordem de outrem não pode colher efeitos jurídicos desta mera detenção. É o caso por exemplo da bibliotecária em relação aos livros, ou do motorista em relação ao veículo automotor. Pode-se afirmar, então, que:
A O detentor tem direito aos frutos da coisa.
B O detentor pode mover interditos possessórios.
C O possuidor de má-fé se equipara ao detentor, pois a sua posse não gera efeitos jurídicos.
D O possuidor de boa-fé e o detentor têm direitos iguais quanto aos efeitos da posse.
E A detenção não gera efeitos jurídicos.
Justificativa:
A posse se caracteriza pelo exercício de um dos poderes da propriedade. Entretanto o próprio legislador estabeleceu algumas exceções, ou seja, mesmo que o sujeito exerça um dos poderes da propriedade a lei define alguns casos como mera detenção, e não posse. Ser posse ou detenção define consequências jurídicas diferentes. Quando há a posse, por exemplo, há o direito de reagir à violação da posse, por meio de ações possessórias. Outra consequência da posse, se presente alguns elementos para além dela, é a possibilidade de usucapião. Outro efeito é a autotutela da posse. Há ainda o direito de perceber os frutos produzidos pelo bem no exercício da posse, quando o possuidor contribuiu para sua produção. A posse, então, gera efeitos jurídicos. A detenção, por outro lado, não gera efeitos jurídicos. O detentor não tem direito a frutos, reivindicar reintegração de posse (porque nunca a teve), não pode reivindicar usucapião, etc.
5 - No direito de vizinhança, as obrigações vinculam o vizinho, que passa a ser o devedor da prestação de respeitar os direitos de outro vizinho, abstendo-se da prática de atos ou sujeitando-se à invasão de sua órbita dominial, só por ser dono de prédio confinante.
O direito de vizinhança:
A Gera obrigações propter rem, que não se transmitem ao sucessor a título singular.
B Gera dever que acompanha a coisa, vinculando quem se encontra na posição de dono ou possuidor (vizinho).
C Sempre enseja a servidão predial.
D Tem como fonte o contrato.
E Decorre de atos ilícitos, abusivos ou lesivos.
Justificativa: 
Natureza jurídica do direito de vizinhança: Direito de vizinhança tem natureza de obrigação propter rem. As obrigações vinculam o vizinho, que passa a ser o devedor da prestação de respeitar os direitos do outro vizinho (abstendo-se da prática de atos ou sujeitando-se à invasão de sua órbita dominial), só por ser dono de prédio confinante (só por ser vizinho).
O direito de vizinhança e o dever dele decorrente acompanham a coisa, vinculando quem se encontra na posição de dono ou possuidor (vizinho). Como toda obrigação propter rem, o direito de vizinhança transmite-se ao sucessor a título particular do vizinho, e se extingue pelo abandono da coisa.
6 - A usucapião se fundamenta no propósito de consolidação da propriedade, pois o fato se converte em direito através dela. Então, com a usucapião se estimula a paz social e se diminui para o proprietário o ônus da prova de seu domínio.
Para provar o domínio, em rigor o titular deve provar a sua aquisição e a aquisição por parte de seus antecessores. Mas com a usucapião, prova-se a legitimidade do domínio com a prova do período suficiente de posse.
O possuidor que ocupa a terra para produzir, com a desídia do proprietário, pode usucapir – a propriedade deve ser usada conforme o interesse social, e não pode ser, portanto, abandonada.
Conforme a legislação atual, o menor prazo para que ocorra a usucapião de imóveis é de:
A 15 anos. 
B 10 anos.
C 5 anos.
D 3 anos.
E 2 anos.
Justificativa: 
USUCAPIÃO URBANA ESPECIAL: usucapião por abandono de lar.
Trata-se de usucapião de imóvel em 2 (dois) anos, para punir cônjuge ou convivente por abandono do lar, privilegiando aquele que persiste na posse do bem. A Lei n° 12.424/2011 criou o art. 1240-A do CC, estabelecendo a usucapião do imóvel familiar por ex-cônjuge ou ex-convivente, no prazo de 2 (dois) anos, desde que o imóvel tenha até 250m2.
Art. 1240-A: Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 2º No registro do título do direito previsto no caput, sendo o autor da ação judicialmente considerado hipossuficiente, sobre os emolumentos do registrador não incidirão e nem serão acrescidos a quaisquer títulos taxas, custas e contribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de previdência, fundo de custeio de atos gratuitos, fundos especiais do Tribunal de Justiça, bem como de associação de classe, criados ou que venham a ser criados sob qualquer título ou denominação.
7 - Quanto aos efeitos da posse em relação às benfeitorias, assinale a alternativa incorreta:
A Possuidor de boa-fé tem direito a indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis, podendo levantar as voluptuárias que lhe não foram pagas e que admitirem remoção sem detrimento da coisa.
B O possuidor de boa-fé pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis poderá exercer o direito de retenção.C Direito de retenção é um dos meios diretos de defesa que a lei confere excepcionalmente ao titular do direito: consiste na prerrogativa, concedida pela lei ao credor, de conservar a coisa alheia além do momento em que a deveria restituir, em garantia de um crédito que tenha, decorrente de despesas feitas ou perdas sofridas em razão da coisa.
D Possuidor de má-fé tem direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias, visto que estas teriam sido efetuadas estivesse a coisa nas mãos de qualquer pessoa, sob pena de deterioração ou destruição.
E O possuidor de má-fé tem o direito de retenção para garantir o pagamento da indenização somente pelas benfeitorias necessárias, para que não ocorra o enriquecimento ilícito do dono do bem.
Justificativa: 
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
8 - O proprietário tem o direito de cortar, até o plano vertical divisório, as raízes e ramos de árvores nascidas em prédios vizinhos, que ultrapassem a extrema de seu prédio.
Aquele que corta a árvore alheia, nas condições acima,
A Jamais responde pelos danos que causar ao proprietário da árvore.
B Atua abusivamente se for óbvia a sua imprudência ao proceder ao corte.
C Tem responsabilidade civil objetiva, ou seja, responde independentemente de culpa pelos danos que causar ao dono da árvore.
D Não se torna dono dos galhos e raízes da árvore, que cortou.
E Somente responderá pelos danos ao proprietário da árvore se agir com dolo.
Justificativa: consoante artigo Art. 1.283/CC: As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.
Trata-se de um dos poucos casos de defesa direta de direitos. O dono do prédio invadido é dispensado de dar ciência ao seu confinante e a lei não leva em conta as consequências do seu procedimento.
É irrelevante que do corte das raízes ou ramos invasores resulte a morte da árvore. O proprietário mesmo assim não indeniza por perdas e danos. Seu procedimento só será abusivo se for óbvia a sua imprudência ao proceder àquele talho. Ex.: corta parcialmente a árvore sem avisar o vizinho e a árvore tomba causando prejuízo – ato abusivo, que só se justificaria após notificação desatendida pelo interessado (fora exceção, no entanto, o proprietário do prédio invadido não precisa avisar seu confinante).
9 - A desapropriação é modo involuntário de perda do domínio, em que o proprietário tem obrigação de alienar ao expropriante um bem patrimonial.
Trata-se de:
A Ato inconstitucional, porque o direito de propriedade é fundamental.
B Ato unilateral, de direito público, do Poder Público, fundado em lei, através do qual o proprietário é obrigado a entregar o que lhe pertence, com prévia e justa indenização em dinheiro.
C Procedimento que não depende de decreto desapropriatório.
D Ato bilateral, porque o Poder Público depende de anuência do proprietário para alcançar bom êxito.
E Determinação que se dirige a coisas corpóreas, obrigatoriamente imóveis, e depende sempre de indenização justa e prévia em dinheiro.
Justificativa: 
Desapropriação é um modo involuntário de perda do domínio. O proprietário tem obrigação de alienar ao expropriante um bem patrimonial, onde o interesse individual está subordinado ao interesse da coletividade.
Conforme a CF, a desapropriação só se justifica para atender a necessidade ou utilidade pública, ou a um interesse social, com prévia e justa indenização em dinheiro. 
Todos os bens, em tese, móveis ou imóveis, podem ser objeto da desapropriação. Desde que haja utilidade pública ou interesse social. Ex.: coisas corpóreas (aviões e navios) e bens incorpóreos (privilégios, títulos de crédito, ações de sociedades anônimas). 
No valor da indenização entram as benfeitorias necessárias posteriores e as úteis, quando autorizadas pelo expropriante. Entram ainda os honorários de advogado do expropriado, se vencedor, independentemente de dolo ou culpa do expropriante. Se não fosse assim, as despesas de advogado e com custas diminuiriam a indenização (que então deixaria de ser justa).
A matéria de desapropriação é tratada pelo Decreto-lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941.
10 - Em relação aos modos de extinção do direito real sobre bem imóvel, é correto afirmar que a renúncia à sucessão aberta é:
A Não solene.
B Negócio jurídico bilateral.
C Solene, devendo ser feita por termo nos autos ou por escritura pública.
D Ato que não depende de registro publico.
E Sinônimo de abandono, conforme a acepção jurídica do termo.
Justificativa: 
De acordo com o parágrafo único do artigo 1.275/CC :
Art. 1.275. Além das causas consideradas neste Código, perde-se a propriedade:
I - por alienação;
II - pela renúncia;
III - por abandono;
IV - por perecimento da coisa;
V - por desapropriação.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da propriedade imóvel serão subordinados ao registro do título transmissivo ou do ato renunciativo no Registro de Imóveis.
11 - A lei impõe ao dono do prédio inferior a obrigação de receber as águas que correm do superior naturalmente. A lei leva em conta a conformação do solo e considera a necessidade de as águas que se encontram no alto fluírem normalmente. Se não fosse assim, ocorreria a inundação do prédio superior deixado sem escoamento.
Assim, é INCORRETO afirmar que:
A Deve ser demolido muro que, construído na divisa, impeça o curso natural das águas.
B Para impedir a finalização de obra que impeça o escoamento da água é cabível ação em face do proprietário ou possuidor do prédio inferior.
C As águas que devem ser suportadas pelo dono do prédio inferior são apenas as de torrente, não incluem as pluviais.
D Cabe ação demolitória para a defesa contra obra terminada em prédio inferior, que impeça o escoamento das águas.
E As águas levadas artificialmente ao prédio superior obrigam o prédio inferior a suportá-las mas mediante a paga de indenização. 
Justificativa: 
A lei impõe ao dono do prédio inferior a obrigação de receber as águas que correm do superior naturalmente (art. 1.288 e 1.290/ CC e Código de Águas, art. 68). Aqui o legislador leva em conta a conformação do solo e considera a necessidade de as águas que se encontram no alto fluírem normalmente. Se não fosse assim, a situação seria calamitosa – inundação do prédio superior deixado sem escoamento.
As águas abrangidas pela regra em exame não são apenas as de torrente, mas também as pluviais.
“Art. 1.290. O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores”.
12 - Quanto à passagem forçada, assinale a alternativa incorreta:
A Para obter o direito à passagem forçada, há o pressuposto de que exista o encravamento do prédio do autor.
B Trata-se de direito de vizinhança oneroso: o vizinho que conceder passagem forçada tem direito à indenização.
C A fixação da passagem forçada se houver desavença será feita judicialmente.
D O juiz deve conciliar os interesses das partes, impondo o menor ônus possível ao prédio serviente, possibilitando o maior proveito possível ao prédio dominante.
E O fundamento da passagem forçada é o contrato firmado entre as partes, como na servidão predial, por isso o direito não se extingue quando cessa a necessidade.
Justificativa: 
A passagem forçada é direito de vizinhança, enquanto a servidão de caminho, concedida pelo proprietário do fundo serviente ao dono do prédio dominante, constitui um direito real sobre coisa alheia (se tem registro no cartório de imóveis, é servidão, direito real). A passagem forçada não é uma espécie de direito real, nem depende do registro.
Extingue-se a passagem forçada quando cessa a necessidade, por parte do prédio dominante. Ex.: abre-se estrada pública que atravessa o prédio, oupassa beirando as suas lindes.
13 - Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
Se a coisa expropriada para necessidade ou utilidade pública ou por interesse social não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.
PORQUE
Se o bem desapropriado é utilizado para finalidade diversa daquela prevista no decreto desapropriatório, o particular desapropriado tem o direito de readquirir, com preferência.
A As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
B As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C Somente a primeira proposição é correta.
D Somente a segunda proposição é correta.
E As duas proposições são incorretas.
Justificativa: 
Conforme art. 519, CC:
Se a coisa expropriada para necessidade ou utilidade pública ou por interesse social não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.
Ou seja: o expropriante pode usar o bem para outra coisa, desde que ainda haja a utilidade pública, necessidade pública ou interesse social.
14 - Quanto à aquisição da propriedade, analise as proposições seguintes:
I. A ocupação é modo de aquisição de bem móvel, não se aplica para imóveis.
II. A ocupação somente ocorre em relação a coisas sem dono, como na caça e na pesca, ou coisas abandonadas.
III. Em uma fazenda em que ocorra o “pesque e pague” a aquisição de peixes ocorre de modo bilateral, pois se trata de venda e compra aleatória, e não de ocupação.
IV. A descoberta é modo de aquisição de propriedade imóvel.
São corretas apenas as afirmativas:
A I, II e III.
B II, III e IV.
C II e III.
D III e IV.
E II e IV.
Justificativa:
Há 6 modos de aquisição da propriedade móvel: usucapião, ocupação, achado do tesouro, tradição, especificação e confusão (Consoante Capítulo III do Código Civil). 
Deste modo, a descoberta não se enquadra como forma de aquisição da propriedade. 
15 - Quanto à usucapião, analise as afirmativas que seguem:
I. Não pode ocorrer usucapião de coisa móvel.
II. A usucapião de coisas móveis pode ser: ordinária, em que o usucapiente deve provar a posse, boa-fé e justo título e o prazo é de 5 anos; e extraordinária, em que o prazo é de sete anos, bastando a prova da posse mansa e pacífica por tal período de tempo.
III. A usucapião de coisa móvel apenas ocorre em relação a bens públicos.
Pode-se afirmar que:
A somente as proposições I e II são verdadeiras.
B somente as proposições II e III são verdadeiras.
C somente as proposições I e III são verdadeiras.
D todas as proposições são falsas.
E todas as proposições são verdadeiras.
Justificativa: 
A usucapião dos móveis ocorre para dar juridicidade a situações de fato que se prolongam no tempo (como ocorre para os imóveis).
Para bens móveis há (por lei) 2 espécies de usucapião:
1. Usucapião Ordinária – aqui o usucapiente deve provar a posse, boa-fé e justo título e o prazo é de 3 anos.
2. Usucapião Extraordinária – prazo de cinco anos, bastando a prova da posse mansa e pacífica por tal período de tempo (a lei presume irrefragavelmente o justo título e a boa-fé).
Usucapião de bem móvel não é tão importante quanto de imóvel. São raros os casos de reivindicação de bem móvel, cuja identificação é mais difícil. 
16 - Quanto à propriedade resolúvel, examine as proposições seguintes:
Quando a causa da resolução é superveniente, a resolução não tem efeito retroativo, e as consequências dela resultantes se contam apenas do momento da resolução. São válidos os atos de alienação praticados anteriormente.
PORQUE
Quando não se pode prever a resolução, devem ser protegidos os adquirentes de boa-fé; a lei confere validade aos atos de constituição de direitos reais de que eles participaram, não permitindo que os efeitos da resolução os alcancem.
É correto afirmar que:
A As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
B As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C As duas proposições são falsas.
D Somente a primeira proposição é correta.
E Somente a segunda proposição é correta.
Justificativa:
Conforme Art. 1.360. Se a propriedade se resolver por outra causa superveniente, o possuidor, que a tiver adquirido por título anterior à sua resolução, será considerado proprietário perfeito, restando à pessoa, em cujo benefício houve a resolução, ação contra aquele cuja propriedade se resolveu para haver a própria coisa ou o seu valor.
Exemplo mais comum: revogação da doação por ingratidão do donatário. Art. 557 e 563, CC. O alienante tinha o domínio pleno, e é válida então a alienação para o terceiro.
A pessoa em cujo favor se dá a resolução tem ação contra aquele cujo domínio se resolveu para haver a coisa, se esta ainda está em suas mãos. Mas só terá ação para haver seu valor se a coisa houver sido alienada. Não há legitimação do favorecido com a resolução para reivindicar a coisa de adquirente de boa-fé.
17 - As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários,
A exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.
B inclusive os abrigos para veículos, que poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, independentemente de autorização expressa na convenção de condomínio.
C mas os abrigos para veículos somente poderão ser alugados a pessoas estranhas ao condomínio, jamais alienados.
D exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, ainda que haja autorização expressa na convenção de condomínio – tal autorização é nula.
E exceto os abrigos para veículos, que só poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio com aprovação unânime dos condôminos.
Justificativa: 
Art. 1331, §1º/CC: As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.
18 -Analise as proposições abaixo sobre o condomínio geral, e assinale a alternativa correta:
I. O uso da coisa comum deve ser de acordo com o seu destino e conforme a sua natureza.
II. Sem anuência dos demais condôminos não pode haver modificações que alterem a substância da coisa ou mudem a maneira tradicional de explorá-la.
III. Cada condômino responde aos outros pelos frutos que percebeu da coisa comum, e pelo dano que lhe causou.
IV. Se o prédio comum é habitado por um só dos condôminos, este não deve alugueres correspondentes aos demais quinhões.
A Somente I, II e III são corretas.
B Somente I, III e IV são corretas.
C Somente I e II são corretas.
D Somente II e III são corretas.
E Todas são corretas. 
Justificativa:
O uso da coisa comum deve ser de acordo com o seu destino e conforme a sua natureza – sem anuência dos demais condôminos não pode haver modificações que alterem a substância da coisa ou mudem a maneira tradicional de explorá-la. Art. 1.314, parágrafo único, CC. No condomínio tradicional, cada condômino responde aos outros pelos frutos que percebeu da coisa comum, e pelo dano que lhe causou (art. 1.319, CC). Ex.: se o prédio comum é habitado por um só dos condômino, este deve alugueres correspondentes aos demais quinhões. O uso da coisa pelo condômino deve serpessoal. Art. 1314, parágrafo único, CC/02. Nenhum condômino pode sem prévio consenso dos outros dar posse, uso ou gozo da propriedade a estranhos. Deve ser impedida a entrada de estranhos sem a anuência dos demais condôminos.
19 - Considere as proposições abaixo sobre o condomínio edilício, e assinale a alternativa incorreta:
A Cabe ao síndico cobrar as contribuições dos condôminos e impor e cobrar as multas.
B Cabe ao conselho consultivo prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas.
C O síndico deve fazer o seguro da edificação.
D Pode a assembleia colocar alguém no lugar do síndico com poderes de representação.
E O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção.
Justificativa: 
Cabe ao síndico prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas, conforme dispõe o Art. 1.348, VIII do Código Civil. 
20 - O direito de superfície é direito real que pode ser transferido pelo superficiário a terceiros, inclusive a seus herdeiros, por morte do superficiário.
É correto afirmar, quanto ao direito real de superfície, que:
A O proprietário tem direito ao laudêmio cada vez que o superficiário transfere, a título oneroso, o domínio útil da coisa.
B O direito de superfície confere ao superficiário ação real para o exercício do direito de sequela.
C Na alienação do imóvel ou do direito de superfície, não possuem o superficiário ou o proprietário o direito de preferência.
D Extinta a concessão, ordinariamente, pelo fim do prazo, o proprietário passa a ter a propriedade plena do imóvel, mas por força de lei fica obrigado a custear as obras feitas pelo superficiário no imóvel.
E Como no arrendamento, o superficiário não tem direito oponível erga omnes.
Justificativa:
O Direito de Superfície ser Direito Real, oponível, portanto, "erga omnes", contando com a prerrogativa da sequela, no qual é a possibilidade de buscar a coisa das mãos de quem quer que seja.
21 - Quanto à servidão predial, analise as proposições seguintes:
I. Trata-se de direito real de garantia, sobre coisa alheia.
II. Tem caráter acessório, perpétuo e indivisível.
III. Deve ter interpretação restritiva.
IV. É direito acessório porque depende da existência de um direito principal: seu titular deve ser proprietário do prédio dominante. É contrário ao conceito de servidão admitir a sua constituição em favor de quem não é dono do prédio dominante.
São corretas somente as proposições:
A II, III e IV.
B I, III e IV.
C I, II e III.
D II e IV.
E II e III.
Justificativa: 
A servidão predial tem a finalidade de aumentar a utilidade do prédio dominante. A natureza jurídica da servidão é direito real sobre a cosa alheia, de caráter acessório, perpétuo e indivisível.
22 - A posse inconteste e contínua de uma servidão aparente por 10 anos autoriza o possuidor a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, usando como título a sentença que julgar consumada a usucapião. Assinale, quanto à usucapião de servidão, a alternativa INCORRETA:
A Ocorre em 10 (dez) anos a servidão ordinária, em que o usucapiente tem justo título e boa-fé.
B Se não houver título, a usucapião será no prazo de 20 anos.
C O processo é o mesmo para a aquisição da propriedade plena, pela usucapião (prescrição aquisitiva). A usucapião é para a aquisição do domínio do imóvel ou da servidão predial.
D O que constitui a servidão é a sentença judicial, que deve ser levada a registro.
E A servidão deve ser contínua e aparente, só assim dá direito aos interditos e à usucapião. A servidão de passagem, por não ser contínua, não pode ensejar aquisição por usucapião.
Justificativa:
É incorreta, porque a servidão de passagem é descontínua, depende de fato do homem, mas pode ser objeto de usucapião quando a posse for aparente. Conforme, o Art.1.379 Código civil, parágrafo único.
23 - Não pode ser considerada uma das hipóteses de extinção do direito de superfície:
A O advento do termo final fixado em contrato ou em testamento.
B Distrato.
C O não uso do direito.
D O exercício do direito de preferência ou de sucessão por qualquer das partes em relação à outra, caso em que ocorre a consolidação subjetiva.
E A morte do superficiário.
Justificativa: 
Não pode ser considerada a morte do superficiário, como uma das hipóteses de extinção do direito de superfície, pois o Direito de Superfície é um Direito Real, que pode ser transferido pelo superficiário a terceiros, inclusive a seus herdeiros, por morte do superficiário, conforme está previsto no artigo 1.372 do Código Civil.
24 - O exercício do usufruto pode ser cedido. O usufrutuário pode arrendar a propriedade agrícola que lhe foi deixada em usufruto, recebendo o arrendamento, em vez de ser obrigado, ele mesmo, a colher os frutos e assumir os riscos do empreendimento. É certo afirmar que o usufruto:
A É direito real inalienável, posto que personalíssimo, salvo o direito de alienação ao nu-proprietário.
B Pode ser alienado a terceiro, a título oneroso ou gratuito, respeitando-se o direito de preferência do nu-proprietário.
C Não pode ser alienado ao nu-proprietário.
D Assim como o direito de superfície, transfere-se aos herdeiros com a morte do usufrutuário.
E É menos amplo que o direito real de habitação.
Justificativa: 
O usufruto é inalienável, porem pode alienar o usufruto para o nu-proprietário, para consolidar a propriedade. Conforme o Art. 1.393 do Código Civil, diz que o exercício do usufruto pode ceder-se por título gratuito ou oneroso, enquanto a transferência do usufruto por alienação, só pode ser feita ao proprietário da coisa.
25 - Examine as seguintes proposições e assinale a alternativa correta:
I. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.
II. A única hipótese de doação lícita de todos os bens é aquela feita com reserva de usufruto em benefício do doador.
III. O usufruto tem campo de incidência bem maior que a enfiteuse e as servidões, que recaem somente sobre bens imóveis.
IV. A lei permite casos especiais de usufruto, como o de rebanhos, de bens incorpóreos, como os direitos autorais, os títulos de crédito, as apólices e ações.
São corretas:
A Somente as afirmativas I e II.
B Somente as proposições III e IV.
C Somente as proposições I, II e IV.
D Somente as proposições I e III.
E Todas as proposições.
Justificativa: 
Todas as proposições estão corretas. Segundo o que está previsto no artigo 1.390 do Código Civil, dita que "O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades."
26 - Analise as proposições abaixo a assinale a alternativa correta:
Não há usufruto sobre coisas que não dão frutos, como florestas e minas
PORQUE
O propósito do usufruto é permitir ao usufrutuário que recolha frutos civis e naturais do bem imóvel.
Pode-se afirmar que:
A As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
B As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C Somente a primeira proposição é correta.
D Somente a segunda proposição é correta.
E As duas proposições são incorretas.
Justificativa: 
O usufruto é Direito Real de gozo, conferido a uma pessoa, durante certo tempo, que a autoriza a retirar da coisa alheia os seus frutos e utilidades.
27 - A hipoteca e o penhor são garantias reais. Embora todo o patrimônio do devedor assegure o credor, e não só o bem dado em penhor ou em hipoteca, o objeto gravado de ônus reais assegura principal e preferencialmente. Desse modo, pode-se afirmar que:
A Se executado o penhor ou a hipoteca e o produto obtido em praça não bastar para o pagamento da dívida, o credor continuará a ser credor do saldo – e quanto a esta parte, apenas, será quirografário (comum).
B A preferência beneficia também o credor anticrético,pois a anticrese é espécie de garantia real.
C A garantia pessoal, fidejussória, também confere ao credor direito de preferência.
D Caso o produto obtido após a excussão do objeto ofertado em penhor ou hipoteca não seja suficiente para pagar a dívida, o credor não pode mais receber a diferença.
E Caso o valor obtido após a excussão do bem ofertado em garantia real seja superior ao do crédito, a diferença não será restituída ao devedor.
Justificativa: 
Conforme artigo 1.430 do Código Civil, que dispõe "Quando excutido o penhor ou executada a hipoteca, o produto não bastar para pagamento da dívida e despesas judiciais, continuará o devedor obrigado pessoalmente pelo restante."
28 - A antecipação de vencimento da obrigação com garantia real:
A Não é autorizada por lei.
B É autorizada por lei para reforçar a garantia do credor, sempre que a espera do vencimento diminuir a probabilidade do recebimento do crédito, por problemas com a solvência do devedor, por exemplo.
C É autorizada por lei somente se a coisa dada em garantia se deteriora ou se deprecia, desfalcando a garantia, e o devedor, intimado, não a reforça ou substitui.
D É autorizada por lei somente se a coisa dada em garantia perece e não é substituída.
E É autorizada por lei apenas se o devedor cai em insolvência ou tem sua quebra decretada.
Justificativa: 
Sempre que a espera do vencimento diminuir a probabilidade do recebimento do crédito, por problemas com a solvência do devedor, por exemplo, o vencimento se antecipa, estando previsto no que está disposto no artigo 333 do Código Civil. A lei autoriza o vencimento antecipado da dívida com garantia real com a finalidade de reforçar a garantia do credor para que ele não sofra prejuízo no recebimento de seu crédito.
29 - Preferência é direito conferido ao titular de pagar-se com o produto da venda judicial da coisa dada em garantia, excluídos os demais credores, que assim não concorrem com o primeiro, no que diz respeito a essa parte do patrimônio do devedor. Somente após pagar-se ao preferente é que as sobras se houver serão rateadas entre os demais credores. O direito de preferência ocorre somente:
A Na hipoteca e na anticrese.
B Na anticrese e no penhor.
C No penhor e na hipoteca.
D Na hipoteca.
E No penhor que recai sobre imóvel por acessão física.
Justifica: 
O direito de preferência, ocorre somente na alternativa "C", ou seja, no penhor e na hipoteca. O dispositivo do artigo 1.422, assim diz "O credor hipotecário e o pignoratício têm o direito de excluir a coisa hipotecada ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada, quanto a hipoteca, a prioridade no registro."
30 - O penhor agrícola não pode recair sobre:
A máquinas e instrumentos de agricultura;
B colheitas pendentes, ou em via de formação;
C frutos acondicionados ou armazenados;
D lenha cortada e carvão vegetal; e animais do serviço de estabelecimento agrícola;
E a fazenda que se destina à cultura agrícola.
Justificativa: 
O penhor agrícola não pode recair, sobre a fazenda que se destina à cultura agrícola. Já as alternativas "A", "B" e "C", estão de acordo com o previsto nos incisos I, II, III, IV e V, do artigo 1.442 do Código civil.
31 - CONSIDERE as proposições seguintes, acerca de hipoteca, e assinale a alternativa correta:
A A hipoteca recai sobre imóveis e seus acessórios; domínio direto e útil do imóvel; as estradas de ferro; as minas e pedreiras independentemente do solo onde se acham; os navios e os aviões.
B A hipoteca não abrange as acessões do imóvel.
C Antes do vencimento do débito, portanto antes da propositura da ação executiva, o bem hipotecado fica na posse do credor.
D O devedor pode praticar atos que direta ou indiretamente desvalorizem, deteriorem ou destruam a coisa hipotecada.
E O devedor pode alterar a substância da coisa, modificando o seu gênero, ainda que isto implique risco de diminuição de valor, pois o devedor é o dono, enquanto o credor hipotecário tem direito real de garantia sobre coisa alheia.
Justificativa: 
Em relação ao Objeto da hipoteca, a regra geral é que recaia sobre imóvel. Avião e navio são exceções que pode -se hipotecar porque são suscetíveis de identificação e individuação. O Art. 1.473 do Código Civil prevê o objeto da Hipoteca.

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