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ED VI resenha crítica

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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
Estudos Disciplinares VI 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA 
A GAIOLA DAS LOUCAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNA: 
Nome: Nathaly Yumie Oshiro 
RA: 01633987 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO JAPÃO 
2017 
 
 
 
 
Resenha crítica do musical a gaiola das loucas 
 
 
 
 
 O musical originalmente conhecido como “The Cage Of Fools” em inglês ou “La Cage 
Aux Folles” em francês de Harvey Fierstein e Jerry Herman, foi produzido inicialmente 
no ano de 1983 na Broadway (Nova York – EUA), porém sua história é baseada na 
peça teatral de Jean Poiret produzida na França em 1973. Veio para o Brasil com o 
nome “A gaiola das loucas” dirigido por Miguel Falabella em 2010, e logico com uma 
adaptação e “pitada” de humor Falabella. A história se passa na década de 70 quando 
o preconceito como a homofobia ainda era muito latente e exatamente por isso a 
¨trama¨ fica mais engraçada, provocando cenas hilariantes. 
 Miguel Falabella como George e Diogo Vilela como Albin/Zaza fizeram uma ótima 
adaptação ao musical, e com a amizade que ambos têm há mais de 30 anos, 
mostraram essa interação diante do publico. Ao todo são 25 atores-cantores-bailarinos 
que compõe a maior produção de Falabella. Entre eles, Carla Martelli como Anne, 
Davi Guilherme como Jean Michel (filho de George), Mauricio Moço como Édouard 
Dindon (pai de Anne). A escolha do elenco neste caso, não foi sob o critério de 
interpretação cênica, mas muito mais pela arte da dança. 
 A historia conta sobre a vida de um casal gays que vivem há mais de 20 anos juntos, 
George e Albin, e criam juntos Jean- Michel, fruto de uma fortuita aventura amorosa 
de George com uma corista chamada Sybil, "conferir aquilo de que todos falavam". E 
criado com zelo de pai e mãe por Georges e Albin. George tem um cabaré de luxo em 
St. Tropez, onde ele é o mestre de cerimônia e Albin faz suas diárias apresentações 
como a drag queen “Zaza”. Hoje, Jean com seus 24 anos, resolve se casar com Anne, 
Filha de um político homofóbico cujo partido político chama “tradição, família e 
moralidade” e que quer acabar com os cabarés e os gays da região de acordo com 
Figura 1 Divulgação 
sua promessa pública se caso for eleito. A partir dessa noticia começa a trama, o 
drama e a comedia. 
 Para a época, a maneira como foi tratado o tema ficou extremamente engraçada pois 
as tentativas de falsear as aparências homossexuais provocaram cenas em certos 
momentos hilariantes. Apesar de ser um tema de muito ¨efervescente¨, a peça mostra 
com muito humor, o amor e a concepção de família em uma relação gay. E apesar de 
44 anos da estreia, continua sendo um tema bem atual e polêmico. 
“A peça mudou com o passar dos anos. A graça das bichices não é mais tão 
importante. O que vale é a linda história de amor de duas pessoas que escolheram 
estar juntas “ – Falabella 
 A peça tem uma essência de teatro de revista e Falabella comenta sobre isso: 
"Como não precisamos respeitar integralmente o original, eu fiz, na minha versão, 
algumas adaptações para aproximar a história do contexto brasileiro", conta Falabella. 
"Claro que a trama continua ambientada em St. Tropez, mas o clima de cabaré traz 
algo do teatro de revista também." 
 Teatro de revista é um espetáculo musical genuinamente brasileiro. Mesclando 
influências franco-lusitanas e inserções culturais africanas, indígenas e asiáticas. É 
um casamento de ritmos, sonoridades, tipos humanos e pontos de vista sobre a 
sociedade da época. 
 A transformação que Vilela teve foi de 
surpreender, Albin quando “montada” 
se transforma em Zaza, e suas roupas 
extravagantes para a sua 
apresentação no cabaré é sensacional. 
“Levei um susto. Achei que fosse ficar 
um dragão, mas até que não fiquei 
horrível, fiquei agradável para os olhos 
do público... ... Mulher é um problema. 
Usa muita pulseira, tem que colocar 
salto, minhas pernas ficavam inchadas, 
precisando de massagem. Mas, agora, 
já incorporei a dor” – Diogo Vilela 
 O figurinista Claudio Tovar é o responsável pelos luxuosos figurinos, e são em torno 
de 300 figurinos e 100 perucas para a peça toda. Ele teve o cuidado de transformar 
cada personagem e sua personalidade visível nos figurinos. Com muito brilho, os 
figurinos foram confeccionados com CRYSTALLIZED TM SWAROVSKI ELEMENTS. 
 Além de toda essa quantidade de figurinos e perucas, há uma quantidade imensa de 
trocas de cenários também. As 40 trocas de cenários é assinado por Clívia Cohen, 
Figura 2 Divulgação 
que embora tenha feito um trabalho magnífico, ficou muito explícito no que se refere 
ao universo gay destacando-se por vezes mais que o próprio elenco. 
 O musical no todo é uma grande obra 
memorável, porem algumas falas que 
marcaram foram quando Jean Michel discute 
com seu pai sobre Albin, e George devolve as 
criticas com pequenos momentos do seu 
crescimento: 
“Das noites em claro que passou com você 
estudando, das noites que tinha febre, houve 
alguma coisa que lhe faltasse esses anos 
todos? “ 
E algumas cenas e falas cômicas adaptadas 
como: 
“Isso é para mim, isso eh pra você e isso eh 
pro papai – e papai sempre fica com a melhor 
parte” 
E Albin ao se referir aos ícones Ginger 
Rogers e Fred Astaire: 
“Medo? Sabe o que disse Roger a Fred 
Astaire? Tudo o que você pode fazer eu sei 
fazer melhor, e de salto!” 
 O conjunto de extraordinários artistas, cenografia, figurino, coreografias e música, 
traz um sentimento satisfatório pela capacidade de recriar uma peça tão clássica. 
Deve se destacar que além das cenas que arrancam gargalhadas do público, as 
tiradas reflexivas de Falabella são muito bem inseridas no enredo, onde ele consegue 
entremear o chique e a vulgaridade com maestria. 
 Ao todo são 9 musicas no primeiro ato, incluindo o grande hit I am What I am, que se 
tornou sucesso na voz de Gloria Gaynor e foi traduzida como Eu Sou o Que Sou, e 
Com Anne em meus braços do musical da Broadway, Annie, e 4 musicas no segundo 
ato, dirigido por Carlos Bauzys. 
 
 O destaque negativo para mim foi a super dependência do elenco em função da 
presença do ator-diretor Falabella, com exceção de Diogo Vilela que exerce seu papel 
com muita força teatral. Em algumas apresentações pelo país, nem sempre Diogo 
Vilela participou e nessas ocasiões a presença de Falabella fica mais evidente. 
 Eu recomendo com louvor para as pessoas que querem se descontrair com um tema 
sério, porém abordado com muito humor. 
 
Biografia: 
http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,a-gaiola-das-loucas-vira-musical-com-miguel-falabella,627888 
 
https://en.wikipedia.org/wiki/La_Cage_aux_Folles_(musical) 
 
http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/a-gaiola-das-loucas-comemora-100-apresentacoes/n1237726436011.html 
 
https://extra.globo.com/tv-e-lazer/miguel-falabella-diogo-vilela-estrelam-musical-gaiola-das-loucas-378133.html 
 
https://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/337692 
 
	RESENHA CRÍTICA
	A GAIOLA DAS LOUCAS
	ALUNA:
	Nome: Nathaly Yumie Oshiro
	RA: 01633987
	POLO JAPÃO
	2017
	Resenha crítica do musical a gaiola das loucas

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