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Caso 1 pc2[1]

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SUBJETIVAS 
 1 – A) Os negócios jurídicos processuais e, notadamente, a cláusula geral de negociação processual prevista no artigo 190 do CPC de 2015, ao dispor que: “versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.”. Além de trazer as já possíveis e conhecidas cláusulas de eleição de foro e de distribuição convencional do ônus da prova (CPC de 1973, arts. 11 e 333, parágrafo único, como também institui uma cláusula geral de negociação processual, a permitir acordos procedimentais e outras convenções processuais não previstas nele expressamente (negócios processuais atípicos). Logo, o indeferimento do Juiz foi incorreto a partir da nova visão do CPC 2015 que amplia sobremaneira a autonomia das partes no âmbito processual, seja por meio de acordos firmados antes ou durante o processo, que permite-se criar, nas palavras do Professor Luiz Rodrigues Wambier, ao lado do procedimento comum e dos procedimentos especiais trazidos pelo CPC de 2015, “procedimentos especialíssimos” à luz de técnicas já utilizadas na seara arbitral. Sobretudo, os poderes do juiz são mantidos pelo disposto nos artigos 139, inciso VI e 190, parágrafo único, cabendo-lhe sempre controlar a validade das convenções processuais por meio de decisão adequadamente fundamentada (art. 489, §1º) recusando-lhes aplicação somente parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. <http://www.cpcnovo.com.br/blog/2015/04/29/clausula-geral-de-negociacao-processual-no-ncpc/>
B) Conforme LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995, ART. 3º “O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo; Portanto, poderia sim ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis. 
OBJETIVAS
1 – A)
2 – A) 
SEMANA 2
SUBJETIVAS
1 – A) O art. 332 (CPC/2015) disciplina as hipóteses excepcionais em que, constatando-se de antemão não haver necessidade de fase instrutória, o magistrado está autorizado a proferir sentença de improcedência, liminarmente (i.e., antes da citação do réu). A saber: 
Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: I - em enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça. (A regra aplica-se tanto aos casos de súmula vinculante do STF, quanto aos de súmulas comuns dessa mesma corte e do STJ) II - em acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repetitivos. (O julgamento pelo STF ou STJ de uma tese que está reiterada em uma grande quantidade de recursos extraordinários ou especiais “julgamento por amostragem” origina uma “decisão-quadro” que deve ser aplicada não apenas a todos os recursos pendentes de julgamento que versem sobre a mesma questão jurídica, como também a todas as demais ações em que ela igualmente se ponha). O que confere ao segundo especialista o parecer mais correto, já que a regra do art. 332, II, dá um passo além, ao determinar a aplicação liminar, em outros processos, da tese afirmada na decisão-quadro. 
Ademais, quando, depois da fase postulatória, o juiz resolve a causa sem precisar da produção de provas, tem-se o “julgamento antecipado do mérito” (arts. 355 e 356). Assim, não há exagero em dizer que, na improcedência liminar, tem-se um julgamento antecipadíssimo do mérito. Mas tanto nessa como naquela hipótese, a expressão é enganosa: pois não se está fazendo nada antes da hora; a verdade é que não há razões para se aguardar, diante da plena possibilidade de se resolver a lide. No entanto, a doutrina já lançou dúvidas sobre a constitucionalidade desse mecanismo. Cogitou-se de violação ao devido processo, tanto em relação ao contraditório e à ampla defesa quanto no que concerne ao acesso à justiça. A circunstância de a decisão ser proferida antes da citação do réu, em si, não é violadora do contraditório e da ampla de fesa, pois tal julgamento só é admissível na medida em que seja inteiramente favorável ao próprio réu. Por outro lado, houve quem aventasse de violação à garantia da ação, nela compreendido o direito do autor de influir sobre o convencimento do juiz. Em defesa da improcedência liminar responde-se apontando que o autor, que já teve a oportunidade de convencer o juiz com a inicial, terá ainda o direito de apelar – e de até obter rapidamente a retratação do juiz, se tiver havido equívoco na decisão (art. 332, § 3º).
B) - A improcedência liminar diz respeito a um mecanismo impeditivo de repetição de demandas que já possuem jurisprudência consolidada em seu desfavor, de modo que ações que não possuam viabilidade jurídica não fiquem atravancando o desenvolvimento da jurisdição, havendo extinção do processo comresolução de mérito. Já o indeferimento da petição inicial se dá quando ela é apresentada com vício impossível de ser sanado ou, ainda, se o vício for sanável, mas houver se esgotado o prazo para emenda da petição, podendo ser total ou parcial, havendo extinção do processo, caso não sanado o vício, sem resolução de mérito.
OBJETIVAS
1 – D).
2 – D).
CASOS PENAL IV
SUBJETIVA
1 – A) 327
B) 312 P 1°
OBJETIVA
1 – A)
SUBJETIVA
 
Plano de Aula: Respostas do réu. Princípios. Contestação. Reconvenção. 
Mudança no polo passivo. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II -CCJ0036 
 
Título 
 
 
Respostas do réu. Pri ncípios. Contestação. Reconvenção. Mudanç a no polo pas sivo. 
 
Número de Sem ana de Aula 3 
 
Tema 
 
Respostas do réu. Pri ncípios. Contestação. Reconvenção. Mudanç a no polo pas sivo. 
 
 
Questão Discursiva. 
 
O Banco BMD ajuizou aç ão de cobrança em face de Antônio, pelo procedim ento com um, sob o 
fundamento de que o réu não ef etuou o pagam ent o da qua ntia de 15.000,00 ref erentes a um 
emprés timo realizado. Após a realização infrutíf era da audiência de conciliaç ão, Antônio 
pretende, através de seu advogado, alegar que : a) não rec onhece a dívida vez que o empréstim o 
já foi quitado; b) a devoluç ão em dobro do valor pago indevidam ente, v ez q ue o banco cobro u 
número de parce las maior do que o acorda do e c) a in competência territoria l do juízo. Diante d a 
situação acim a indaga-se: 
 
a) Quais as modalida des de resposta do ré u devem ser uti lizadas pelo adv o gado do réu? 
 
O réu utili zou na contestação defesa pr ocessual em virtude da incompetência territorial (art. 337, 
CPC), defesa de mérito indireta (pagamento da dívida - art. 336, CPC) e ainda a recon venção 
ao pleitear o recebim ento em dobro do valor pa go (art. 343, CPC). 
 
b) Caso o réu pr etenda alegar sua ilegitim idade para a causa, com o deve proceder? 
 
Deverá a legá-la na contestaç ão e in dicar, se tiver c onheci m ento quem deveria fig urar com o réu 
(art. 339, CPC). 
 
c) Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Im pugnação Específica par a 
fins do mom ento processual dos artigos 3 35 e seguintes do C PC? 
 
O princípio da impugnaçã o especificad a, o réu deve especificar corretam ente todos os fatos 
indicados pelo aut or na i nicial (art. 342, CPC ), e nquanto que na e ventualidade corolário desse 
princípio o réu de ve aduzir toda a m atéria de defesa ai nda que pareça con tr aditório. 
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uestão Discursiva. 
 
Marina realizou uma cirurgia de implante de silicone nos seios na Clínica de Estética 
Bem Viver. Após a cirurgia, Marina identificou que um seio ficou visivelmente m aior q ue 
o outro. Frustrada com a situação em que foi submetida, a paciente promoveu uma ação 
indenizatória em face da referida Clínica pleiteando indenização por danos m orais, 
estéticos e materiais. Embora tenha sido devidamente citada a Clínica não ofereceu a 
contestação, o q ue foi devidamente certificado pelo Cartório. O juiz decretou a revelia 
da ré. Diante dessa circunstância indaga-se: 
 
a) A revelia acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor? 
R: Não, considerando que a presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor na 
inicial é RELATIVA. 
Obs.: Mesmo com a Revelia decretada não acarr eta necessariamente a procedência, 
mas sobre o réu pesa esse ônus de presunção relativa. 
b) Caso a r é apresentasse contestação admitindo o f ato, mas arguindo a prescrição, 
quais seriam as consequências processuais? 
R: Neste caso o juiz determinaria como pr ovidência preliminar que o autor se 
manifestasse no prazo de 15 dias na forma do art. 350, CPC. 
Obs.: Prescrição é matéria de mérito indireta.

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