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TRF2 Direito Administrativo Aula 05 Parte III

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Curso prático-teórico de Direito 
Administrativo para TRF-2R 
 Profº Cyonil Borges – Aula 05 
 
 
AULA 5 – CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
Olá pessoal, tudo bem? Cá estamos em mais uma aula de nosso 
curso? Não, não é mais apenas uma aula, é a quinta aula! Tá 
passando rápido, não é? 
Então, na aula de hoje, seguindo estritamente o conteúdo do edital 
para o TRF-2R, será estudado a parte de contratos administrativos. A 
parte de teoria já foi postada, por isso vamos nos centrar nos 
exercícios, ok? Se, depois de tantos exercícios, ainda restar dúvida, 
peço que você releia uma última vez o material teórico. 
Ah! Só mais um detalhe. Será apresentado um simulado com 
questões de 2011, todas de FCC, relativas às licitações e contratos. O 
GABARITO SERÁ POSTADO EM ARQUIVO COMPLEMENTAR, 
SEGUIDO DE REFERÊNCIAS DA LEI, CASO A CASO. 
Sem mais verbos, vamos à aula! 
Cyonil Borges. 
 
 
Curso prático-teórico de Direito 
Administrativo para TRF-2R 
 Profº Cyonil Borges – Aula 05 
 
 
QUESTÕES EM SEQUÊNCIA 
 
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
1) (2005/FGV/TJ-PA/JUIZ) A respeito dos contratos 
administrativos, é correto afirmar que: 
a) são em tudo equiparados aos contratos de direito privado. 
b) não são utilizados no direito positivo brasileiro vigente. 
c) são contratos de direito público, submetidos a regime jurídico de 
direito público, exorbitante e derrogatório do direito comum. 
d) são usados apenas nos contratos de aquisição de bens imóveis. 
e) são usados apenas nas locações entre os órgãos autônomos e os 
particulares. 
2) (2002/FCC/TRT/20R – 2002) O rol de cláusulas 
necessárias em todo contrato, previsto na Lei 8.666/93, NÃO 
inclui cláusula que preveja: 
a) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da 
classificação funcional programática e da categoria econômica. 
b) a vinculação ao instrumento convocatório da licitação ou ao termo 
que a dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor. 
c) o prazo de vigência do contrato, seja ele determinado ou 
indeterminado. 
d) os critérios, data-base e periodicidade de reajustamento de preços. 
e) os casos de rescisão. 
3) (2010/FCC – TCE/SP - Aux.Fiscal.Financeira II) Em um 
contrato administrativo, as cláusulas que estabeleçam o 
regime de execução ou forma de fornecimento; os casos de 
rescisão e os direitos e as responsabilidades das partes são 
(A) facultativas. 
(B) necessárias. 
(C) dispensáveis. 
(D) necessária, necessária e facultativa, respectivamente. 
(E) facultativa, necessária e necessária, respectivamente. 
4) (2006/FGV/POTIGÁS/Adm. Júnior) A respeito dos 
contratos, analise as afirmativas a seguir: 
I. Os contratos, comuns ou administrativos, devem ser interpretados 
de acordo com suas cláusulas. 
II. Os contratos públicos, entre os quais se destacam os celebrados 
com a Administração Pública, dadas as prerrogativas desta, que 
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impõe as condições e cláusulas, unilateralmente, caracterizam-se 
como verdadeiros contratos de adesão. 
III. Os contratos com a Administração Pública devem ter em vista o 
interesse público, sem menosprezo, entretanto, dos direitos da 
contratada, sob pena de ferir os princípios constitucionais a que a 
Administração está vinculada, especialmente os da legalidade, 
moralidade, eficiência, impessoalidade e da isonomia. 
Assinale: 
a) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
5) (2010/FCC – TRE/AL – ANALISTA ADMINISTRATIVO) De 
acordo com a Lei no 8.666/93, NÃO é causa justificadora da 
inexecução do contrato administrativo por parte do 
contratado: 
(A) Fato do príncipe. 
(B) Força maior. 
(C) Os acréscimos que se fizerem nas obras até vinte e cinco por 
cento do valor inicial atualizado do contrato. 
(D) Fato da Administração. 
(E) Caso fortuito. 
6) (2010/FCC - TRE/AM- TEC.Jud-Administrativa) Dentre as 
causas justificadoras da inexecução do contrato NÃO se inclui 
(A) o fato do príncipe. 
(B) a força maior e o caso fortuito. 
(C) a supressão, por parte da Administração, do objeto do contrato 
até vinte e cinco por cento do seu valor inicial atualizado. 
(D) o fato da Administração. 
(E) o estado de perigo. 
7) (2010/FCC – ALESP - Procurador) Sobre as espécies do 
contrato administrativo, considere: 
I. Contratos em que o objeto pactuado consiste em construção, 
reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de determinado bem 
público. 
II. Contratos que visam a atividade destinada a obter determinada 
utilidade concreta de interesse da Administração. 
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III. Contratos em que o contratante comete a outro a condução de 
um empreendimento, reservando para si a competência decisória 
final. 
Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos contratos de 
(A) permissão, serviços e obras. 
(B) serviços, fornecimento e gerenciamento. 
(C) serviços, concessão e permissão. 
(D) obras, gerenciamento e permissão. 
(E) obras, serviços e gerenciamento. 
8) (2008/FGV – SEFAZ/RJ - Fiscal de Rendas) A respeito dos 
contratos administrativos, de acordo com a Lei 8.666/93, 
considere as seguintes afirmativas: 
I. É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado. 
II. A alteração do projeto, pela Administração, autoriza a revisão do 
contrato para manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, 
mas não autoriza a prorrogação dos prazos de execução, conclusão e 
entrega. 
III. A prorrogação de contrato administrativo, nas hipóteses 
admitidas pela lei, exige prévia e expressa autorização da autoridade 
competente para celebrar o contrato. 
Assinale: 
a) se apenas a afirmativa I estiver correta. 
b) se apenas a afirmativa II estiver correta. 
c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
9) (2010/FCC - TCM/PA-Téc-Controle-Externo) Sobre os 
contratos administrativos, é INCORRETO afirmar: 
(A) A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por 
um representante da Administração, vedada a contratação de 
terceiros ainda que para assisti-lo ou auxiliá-lo. 
(B) Nas hipóteses de rescisão unilateral do contrato por razões de 
interesse público ou pela ocorrência de caso fortuito ou de força 
maior, a Administração fica obrigada a ressarcir o contratado dos 
prejuízos comprovados dela decorrentes. 
(C) Dada a supremacia do interesse público, que vigora no contrato 
administrativo, este pode conter, dentre outras, cláusulas de 
exigência de garantia da execução e de alteração ou rescisão 
unilateral a favor do contratante. 
(D) Os contratos para os quais a lei exige licitação são, em regra, 
firmados intuitu personae, isto é, em razão das condições pessoais do 
contratado, apuradas no procedimento da licitação. 
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(E) Uma das peculiaridades do contrato administrativo é a presença 
de cláusulas exorbitantes. 
10) (2007/FGV - FNDE – Especialista) Considere as seguintes 
afirmativas: 
I. Não há necessidade de que a minuta do contrato administrativo 
integre o edital da tomada de preços. 
II. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera 
retroativamente. 
III. A publicação resumida do instrumento de contratoadministrativo 
é condição indispensável para sua eficácia. 
Assinale: 
a) se apenas a afirmativa I estiver correta. 
b) se apenas a afirmativa II estiver correta. 
c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
11) (2006/FCC/TCE/CE – Auditor) Considere as seguintes 
proposições: 
I. As cláusulas exorbitantes decorrem do caráter bilateral dos 
contratos administrativos. 
II. O Poder Público tem a prerrogativa, irrestrita, de rescindir, 
unilateralmente, os contratos administrativos. 
III. A Administração pode aplicar sanções motivadas pela inexecução 
total ou parcial do contrato administrativo. 
IV. A Administração pode unilateralmente modificar o contrato 
administrativo para melhor ajustá-lo às finalidades de interesse 
público, respeitados os direitos do contratado e o equilíbrio 
econômico-financeiro. 
V. O particular contratado não pode rescindir o contrato 
administrativo em razão de atraso, inferior a 90 (noventa) dias, dos 
pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, ou 
parcela destas, já executadas. 
Estão corretas SOMENTE 
a) III, IV e V. 
b) II, III e IV. 
c) III e IV. 
d) IV e V. 
e) I e II. 
12) (2003/FCC – TRE/Bahia - Analista Judiciário) NÃO é 
modalidade de garantia na contratação de obras, serviços e 
compras pela administração: 
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a) hipoteca. 
b) caução em dinheiro. 
c) seguro-garantia. 
d) caução em títulos da dívida pública. 
e) fiança bancária. 
13) (2007/FCC/TCE/MG – Auxiliar de Controle Externo) No 
que toca ao regime dos contratos administrativos regidos pelo 
direito público, a Administração Pública pode 
I. exercer somente as mesmas prerrogativas que um particular 
poderia numa relação contratual privada. 
II. modificar os contratos unilateralmente, para melhor adequá-los às 
finalidades de interesse público, respeitados os direitos do 
contratado. 
III. rescindir os contratos unilateralmente, nos casos especificados 
em lei. 
IV. fiscalizar a execução dos contratos. 
V. aplicar sanções motivadas pela inexecução parcial ou total do 
ajuste. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, III e V. 
b) I, IV e V. 
c) II e IV. 
d) II, IV e V. 
II, III, IV e V. 
14) (2008/FGV – TCM/RJ – Auditor) Havendo atraso ou 
inexecução total, ou parcial, do contrato administrativo, a 
Administração pode impor suspensão temporária de participar 
em licitação com ela por prazo não superior a: 
a) 30 meses. 
b) 12 meses. 
c) 18 meses. 
d) 24 meses. 
e) 6 meses. 
15) (2008/FGV – TCM/RJ – Auditor) A declaração de 
idoneidade para licitar pode perdurar até ser promovida a 
respectiva reabilitação, após decorrido o prazo da sanção 
aplicada, sendo requerível após: 
a) 1 ano. 
b) 2 anos. 
c) 4 anos. 
d) 5 anos. 
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e) 3 anos. 
16) (2007/NCE/ANAC/TAAD) Com relação às licitações 
públicas e contratos administrativos, é correto afirmar que: 
a) a Lei federal n.º 8.666/93 proíbe contratos com duração superior à 
vigência dos respectivos créditos orçamentários; 
b) adjudicação é o ato pelo qual se atribui ao vencedor do certame o 
objeto da licitação 
c) o sistema de registro de preços dispensa, para a sua implantação, 
a realização de licitação pública; 
d) uma das características dos contratos administrativos consiste na 
imutabilidade, ou seja, na impossibilidade da Administração Pública 
em alterá-los; 
e) as empresas públicas e sociedades de economia mista estão 
desobrigadas de realizar procedimentos licitatórios. 
17) (2010/FCC – ALESP - Procurador) Sobre as 
peculiaridades do contrato administrativo, é INCORRETO 
afirmar que 
(A) as cláusulas exorbitantes expressa ou implicitamente previstas no 
instrumento do contrato são decorrência do princípio da supremacia 
do interesse público. 
(B) a alteração ou rescisão unilateral por parte da Administração não 
precisam estar expressamente previstas no instrumento do contrato. 
(C) a aplicação das penalidades contratuais diretamente pela 
Administração resulta do princípio da autoexecutoriedade. 
(D) é absolutamente vedada a exceptio non adimpleti contractus. 
(E) a ocupação ou utilização do local, instalações, equipamentos, 
material e pessoal empregados na execução do contrato, em caso de 
rescisão unilateral, tem fundamento no princípio da continuidade do 
serviço público. 
18) (2003/FCC/TRF – 5º região – Técnico Judiciário) A extinção de 
um contrato administrativo por iniciativa da Administração, no caso 
de descumprimento de suas cláusulas pelo particular, é denominada 
a) rescisão administrativa. 
b) rescisão amigável. 
c) cassação. 
d) distrato. 
e) encampação. 
19) (2007/FCC/TRE/PB – Analista Judiciário – Área 
Administrativa) Sobre a inexecução do contrato 
administrativo, é INCORRETO afirmar: 
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a) Em regra, se houver atraso superior a noventa dias dos 
pagamentos devidos pela Administração, o contratado tem o direito 
de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que 
seja normalizada a situação. 
b) Se houver sustação do contrato, o cronograma de execução será 
prorrogado automaticamente por igual tempo. 
c) Se ocorrer caso fortuito ou de força maior regularmente 
comprovada e que impeça a execução do contrato, poderá a 
Administração Pública rescindir unilateralmente. 
d) No caso de não cumprimento das especificações ou do projeto do 
contrato administrativo, poderá acarretar rescisão unilateral e, dentre 
outras sanções, retenção de eventuais créditos até o limite dos 
prejuízos causados à Administração. 
e) Nos casos de inexecução de contrato e conseqüente rescisão por 
razões de interesse público de alta relevância e amplo conhecimento, 
independentemente de eventual culpa do contratado, este, só terá 
direito à devolução da garantia. 
20) (2010/FCC – TCE/SP - Aux.Fiscal.Financeira II) A 
rescisão de contrato, em ocorrendo caso fortuito ou de força 
maior, regularmente comprovado, impeditivo da execução do 
contrato, poderá ser 
(A) através de documento escrito em que ambas as partes estejam 
em comum acordo na sua rescisão. 
(B) determinada por ato unilateral e escrito da Administração. 
(C) determinada unilateralmente pelo particular contratado, através 
de carta registrada com aviso de recebimento. 
(D) através de rescisão formal de contrato administrativo, assinado 
por ambas as partes e no mínimo duas testemunhas. 
(E) através de rescisão formal de contrato administrativo, assinado 
por ambas as partes e no mínimo três testemunhas. 
21) (2010/FCC – TCM/CE - Analista de Controle Externo) Os 
contratos administrativos podem ser rescindidos, 
(A) unilateralmente, pela Administração, por razões de interesse 
público e, nas demais hipóteses de conveniência e oportunidade, 
obrigatoriamente por decisão judicial. 
(B) unilateralmente, pela Administração, apenas quando ocorra o 
descumprimento de obrigação assumida pelo contratado. 
(C) unilateralmente, pela Administração ou pelo contratado, por 
descumprimento de obrigação contratual ou razões de interesse 
público. 
(D) amigavelmente, por acordo entre as partes, desde que haja 
conveniência da Administração. 
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(E) apenas unilateralmente pela Administração, não sendo admitida 
rescisão amigável.22) (2010/FCC - TRE/AM-Anal.Jud-Administrativa) Dentre os 
motivos que justificam a rescisão do contrato como 
consequência da sua inexecução total ou parcial, previstas na 
Lei no 8.666/93, NÃO se inclui: 
(A) o atraso injustificado no início da obra ou serviço. 
(B) a decretação de falência ou a instauração da insolvência civil. 
(C) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, com justa 
causa. 
(D) a subcontratação total ou parcial do objeto do contrato, não 
admitidas no edital e no contrato. 
(E) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, 
projetos e prazos. 
23) (2008/FGV - Senado Federal - Analista Legislativo-
Administração) No que se refere aos contratos 
administrativos, é certo afirmar que: 
a) somente é admitida a alteração do contrato pela Administração 
quando se tratar de ampliação do objeto, que deve estar 
expressamente prevista no instrumento contratual. 
b) todos se formalizam por escrito, sendo obrigatório o instrumento 
de contrato nos casos de concorrência e de tomada de preços. 
c) a necessidade de revisão contratual para restabelecer o equilíbrio 
econômico-financeiro do contrato reclama a propositura de ação 
específica do contratado com o pedido de adequação do preço. 
d) o contrato de serviços técnicos especializados dispensa a 
realização de prévia licitação em virtude da especificidade do objeto. 
e) a rescisão do contrato, no caso de inadimplência do contratado, 
confere à Administração, entre outros, o direito de ocupar 
imediatamente o local e utilizar instalações, equipamentos, material e 
pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua 
continuidade. 
24) (2007/FGV - FNDE – Especialista) A respeito dos contratos 
administrativos, nos termos da Lei 8.666/93, é correto afirmar 
que: 
a) o contratado é obrigado a aceitar, nas mesmas condições 
contratuais, acréscimos ou supressões nas obras, serviços ou 
compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado 
do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de 
equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus 
acréscimos. 
b) o contratado se obriga apenas pelo objeto originalmente previsto 
no edital de licitação, de forma que não está obrigado a aceitar 
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qualquer acréscimo ou supressão do valor inicial do contrato 
pretendido pela Administração. 
c) o contratado está obrigado a aceitar apenas supressões (mas não 
acréscimos) nas obras, serviços e compras, até o limite de 25% 
(vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato e, no 
caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite 
de 50% (cinqüenta por cento). 
d) o contratado está obrigado a aceitar apenas acréscimos (mas não 
supressões) nas obras, serviços e compras, até o limite de 25% do 
valor inicial atualizado do contrato e, no caso particular de reforma de 
edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por 
cento). 
e) a majoração de tributos incidentes sobre o objeto do contrato, 
após a apresentação das propostas, não autoriza a revisão do valor 
dos preços contratados. 
25) (2008/FGV – TCM/PA – Auditor) Os contratos regidos pela 
Lei de Licitações poderão ser alterados, com as devidas 
justificativas, ficando o contratado obrigado a aceitar os 
acréscimos que se fizerem na reforma de edifício até o limite 
de: 
a) 10%. 
b) 40%. 
c) 30%. 
d) 20%. 
e) 50%. 
26) (2008/FGV – SENADO - TECNICO ADMINISTRATIVO) Em 
relação aos contratos administrativos é correto afirmar que: 
a) podem sofrer alteração unilateral de natureza quantitativa ou 
qualitativa. 
b) não podem ser celebrados por empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 
c) só podem ser rescindidos se houver inadimplemento de 
obrigações por parte do contratado. 
d) são formalizados por instrumento escrito, salvo quando se tratar 
de compra de bens móveis. 
e) nulos não conferem ao particular o direito à indenização pelo que 
já tiver executado anteriormente à declaração de nulidade. 
27) (2008/FGV - Senado Federal - Advogado) Das afirmativas 
a seguir, uma está errada. Assinale-a. 
a) Constitui cláusula necessária do contrato administrativo a indicação 
da legislação aplicável à sua execução e aos casos omissos no 
instrumento contratual. 
b) No caso de suspensão da execução do contrato determinada pela 
Administração por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, 
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ressalvadas algumas exceções, tem o contratado direito a postular a 
rescisão do contrato por culpa do ente contratante. 
c) Configura-se como cláusula exorbitante dos contratos 
administrativos aquela em que esteja expresso o poder da 
Administração de fiscalizar a sua execução. 
d) Na hipótese de contrato de compras, pode a alteração contratual, 
como regra, exceder o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) 
do valor inicial atualizado do contrato, desde que haja acordo 
expresso firmado pelos contratantes. 
e) Se a rescisão contratual tiver por fundamento razões de interesse 
público, tem o contratado o direito à indenização por perdas e danos, 
inclusive o reembolso relativo ao custo da desmobilização. 
28) (2008/FGV - Senado Federal - Consultor de Orçamento) 
Assinale a afirmativa incorreta. 
a) A alienação de bens imóveis da Administração deve ser precedida 
de avaliação prévia e licitação, sendo esta, contudo, dispensada, 
entre outros, nos casos de permuta e doação. 
b) As alterações unilaterais qualitativas do contrato administrativo, 
impostas pela Administração, devem prevalecer sobre as alterações 
quantitativas. 
c) Se o Estado pretende alugar imóvel para instalar órgão público, 
deve realizar licitação, ressalvadas apenas situações específicas, 
como, por exemplo, a relativa a sua localização. 
d) Não há vedação para que o administrador público realize 
concorrência em lugar de tomada de preços, ainda que o valor 
previsto para o contrato se situe na faixa relativa a esta última 
modalidade. 
e) É direito do cidadão a possibilidade de impugnar edital de licitação 
em razão de alguma contrariedade com a lei, mas o recurso deve ser 
interposto antes da data da abertura dos envelopes de habilitação. 
29) (2008/FGV – PE - Analista em Gestão Administrativa) Com 
relação aos Contratos Administrativos, com base na Lei 
Federal nº 8666/93, analise as afirmativas a seguir: 
I. Caso seja prevista no edital, poderá ser exigida na contratação de 
serviços de engenharia a prestação de garantia contratual na 
modalidade fiança bancária. 
II. Na licitação na modalidade de tomada de preços, o termo de 
contrato é dispensável nos casos de compra com entrega imediata e 
integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações 
futuras. 
III. A rescisão amigável deverá ser precedida de autorização escrita e 
fundamentada da autoridade competente. 
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IV. O contratado é obrigado a aceitar, nas mesmas condições 
contratuais, supressões de 50% (cinquenta por cento) do valor inicial 
atualizado do contrato, no caso de reforma de edifício. 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
30) (2010/FCC – TER/AL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Sobre a 
formalização dos contratosadministrativos é correto afirmar: 
(A) Quando não for obrigatório, o instrumento do contrato pode ser 
substituído, dentre outros documentos, pela nota de empenho de 
despesa. 
(B) A minuta do futuro contrato não precisa integrar o edital ou ato 
convocatório da licitação na modalidade tomada de preços. 
(C) O contrato verbal com a Administração é permitido na 
modalidade convite, desde que devidamente justificado pela 
autoridade competente. 
(D) A eficácia do contrato administrativo independe da sua publicação 
na imprensa oficial. 
(E) A ordem de execução de serviço não é instrumento hábil a 
substituir o instrumento do contrato, mesmo quando este não seja 
obrigatório. 
31) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) Uma das 
características inerentes ao contrato administrativo é a 
observância da forma prescrita em lei. A esse respeito, é 
correto afirmar: 
(A) O Termo de Contrato não é obrigatório no caso de compra com 
entrega imediata e integral dos bens adquiridos, sem obrigações 
futuras, independentemente do valor. 
(B) Nos contratos de prestação de serviços de natureza comum, a 
autoridade administrativa pode dispensar a lavratura de Termo de 
Contrato, substituindo-o por Nota de Empenho. 
(C) Todos os contratos administrativos precisam ser publicados, na 
íntegra, no Diário Oficial, no prazo máximo de 20 dias de sua 
assinatura, sob pena de perder a sua validade. 
(D) O contrato vincula-se ao instrumento convocatório relativo ao 
procedimento licitatório que o precedeu, comportando, todavia, 
inserção de novas condições específicas que garantam a melhor 
execução do seu objeto. 
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(E) O contrato deve fixar o prazo de duração da avença, admitindo-
se, contudo, o estabelecimento de prazo indeterminado, quando se 
tratar de serviços contínuos. 
32) (2007/FCC/PMSPA - Auditor Fiscal – 2007) NÃO constitui 
motivo para a rescisão unilateral de um contrato 
administrativo pela Administração 
a) o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, 
projetos ou prazos, pela empresa contratada. 
b) a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a 
comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do 
fornecimento, nos prazos estipulados. 
c) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa 
causa e prévia comunicação à Administração. 
d) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura 
da empresa contratada, que prejudique a execução do contrato. 
e) a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou 
compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além 
do limite legalmente permitido. 
33) (2002/FGV/ADMINISTRADOR/MP-AM) A inexecução do contrato é 
o descumprimento de suas cláusulas, no todo ou em parte, sendo 
justificável quando sobrevêm eventos extraordinários, imprevistos e 
imprevisíveis, que onerem, retardem ou impeçam a execução normal 
do contrato. A ocorrência material não cogitada pelas partes na 
celebração do contrato, mas que surge imprevisivelmente na sua 
execução, dificultando e onerando excessivamente a conclusão do 
contrato, denomina-se: 
a) força maior 
b) caso fortuito 
c) fato da administração 
d) interferência imprevista 
e) fato do príncipe 
34) (2008/FGV – TCM/RJ – Auditor) Quando o Poder Público 
não providencia as desapropriações necessárias para a 
execução de serviço público contratado com o particular, 
dando ensejo a este do desprovimento do contrato, resta 
configurado: 
a) fato da administração. 
b) fato do príncipe. 
c) caso fortuito. 
d) força maior. 
e) lesão grave. 
35) (2010/FCC - TRE/AM- ANAL.Jud-JUDICIÁRIA) O fato do 
príncipe, como causa justificadora da inexecução do contrato, 
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(A) constitui álea econômica, razão porque, em regra, a 
Administração Pública responde pela recomposição do equilíbrio 
econômico-financeiro. 
(B) distingue-se do fato da Administração, pois, este se relaciona 
diretamente com o contrato, enquanto aquele só reflexamente 
repercute sobre o contrato. 
(C) trata-se de responsabilidade contratual. 
(D) aplica-se mesmo que a autoridade responsável por ele seja de 
outra esfera de Governo. 
(E) não existe no Direito Brasileiro porquanto aqui prevalece o regime 
democrático e a forma presidencialista de Governo. 
36) (2009/FGV – SEFAZ/RJ – FISCAL DE RENDAS) A respeito 
do contrato administrativo, analise as afirmativas a seguir. 
I. O contrato de concessão admite cláusula compromissória. 
II. A regra de que a duração dos contratos previstos na Lei nº 
8.666/93 está adstrita à vigência dos respectivos créditos 
orçamentários aplica-se a todos os contratos. 
III. O fato do príncipe que justifica o reajuste do contrato só pode 
ocorrer em contratos de prazo superior a um ano. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as alternativas estiverem corretas. 
37) (2009/FGV – TJ/PA – Juiz Substituto de Carreira) Em 
relação aos Contratos Administrativos e com base na Lei 
Federal 8.666/93, analise as afirmativas a seguir. 
I. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, 
exceto nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem e nas 
situações de emergência ou de calamidade. 
II. O termo de contrato, dependendo do seu valor, é facultativo nos 
casos de compra com entrega imediata e integral dos bens 
adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive 
assistência técnica. 
III. O recebimento provisório do objeto contratado deverá ser 
dispensado nas situações emergenciais e nas pequenas compras de 
pronto pagamento, feitas em regime de adiantamento. 
IV. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou 
fornecimento executado em desacordo com o contrato. 
Assinale: 
a) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
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b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente a afirmativa IV estiver correta. 
e) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
38) (2010/FCC – TCE/SP - Aux.Fiscal.Financeira II) Executado 
o contrato, o seu objeto será recebido, em se tratando de 
obras e serviços, provisoriamente, pelo responsável por seu 
acompanhamento e fiscalização, mediante 
(A) termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 60 dias da 
comunicação escrita do contratado. 
(B) documento público específico, assinado pelas partes em até 15 
dias da comunicação escrita do contratado e registrado em cartório. 
(C) termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da 
comunicação escrita do contratado. 
(D) documento público específico, assinado pelas partes em até 60 
dias da comunicação escrita do contratado e registrado em cartório. 
(E) aditivo contratual, assinado pelas partes em até 30 dias da 
comunicação escrita do contratado. 
 
REVISÃO SURPRESA DOS TÓPICOS JÁ ESTUDADOS 
39) (2010/FCC – TRT/PR - Analista Administrativo) Sobre os 
servidores públicos, é correto afirmar: 
(A) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, 
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, 
reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com 
remuneração 
proporcional ao tempo de serviço.(B) Aos servidores titulares de cargos efetivos da União é assegurado 
regime de previdência de caráter contributivo e não solidário, 
mediante contribuição do respectivo ente público. 
(C) É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, 
em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos 
por portaria do Tribunal Superior do Trabalho. 
(D) Para a aquisição da estabilidade é facultativa a avaliação especial 
de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 
(E) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor 
estável será exonerado em prol do erário público. 
40) (2010/FCC – TRT/PR - Analista Administrativo) Analise as 
seguintes assertivas acerca dos atos administrativos: 
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I. A competência administrativa, sendo requisito de ordem pública, é 
intransferível e improrrogável pela vontade dos interessados. Pode, 
entretanto, ser delegada e avocada, desde que o permitam as 
normas reguladoras da Administração. 
II. A forma é o revestimento que exterioriza o ato administrativo e 
consiste, portanto, em requisito vinculado. Logo, a inexistência da 
forma, vicia substancialmente o ato, tornando-o passível de nulidade. 
III. Convalidação consiste no suprimento da invalidade de um ato 
administrativo e pode derivar de ato da Administração ou de ato do 
particular afetado pelo provimento viciado, sendo que, nesta 
hipótese, não terá efeitos retroativos. 
IV. Caso a Administração revogue várias autorizações de porte de 
arma, invocando como motivo o fato de um dos autorizados ter se 
envolvido em brigas, referida revogação só será válida em relação 
àquele que perpetrou a situação fática geradora do resultado do ato. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I, II e III. 
(B) II e IV. 
(C) I e IV. 
(D) I, III e IV. 
(E) II e III. 
41) (2010/FCC – TRT/PR - Analista Administrativo) Analise as 
seguintes assertivas acerca do tema cargos, empregos e 
funções públicas: 
I. As funções de confiança podem ser exercidas por servidores 
ocupantes de cargo efetivo ou não e destinam-se apenas às 
atribuições de direção, chefia e assessoramento. 
II. Nas funções exercidas por servidores contratados 
temporariamente, como ocorre nos casos de contratação por prazo 
determinado, não se exige, necessariamente, concurso público. 
III. A extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, exige lei 
de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo. 
IV. Empregos públicos são núcleos de encargos de trabalho 
permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para 
desempenhá-los, sob relação trabalhista. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) II e IV. 
(B) I e IV. 
(C) II e III. 
(D) II e III. 
(E) I, III e IV. 
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42) (2010/FCC – TRT/PR - Analista Administrativo) Sobre as 
sanções administrativas previstas na Lei no 8.666/1993, 
considere: 
I. Pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração 
poderá aplicar ao contratado, dentre outras penalidades, suspensão 
temporária de participação em licitação e impedimento de contratar 
com a Administração, por prazo não superior a dois anos. 
II. A aplicação de multa de mora por atraso injustificado na execução 
do contrato impede a Administração de rescindir unilateralmente o 
contrato. 
III. A multa de mora por atraso injustificado na execução do contrato, 
aplicada após regular processo administrativo, não pode ser 
descontada da garantia contratual. 
IV. As sanções de advertência, suspensão temporária de participação 
de licitação e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com 
a Administração Pública impostas pela inexecução total ou parcial do 
contrato, podem ser aplicadas juntamente com a multa prevista no 
instrumento convocatório ou no contrato. 
V. A sanção de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar 
com a Administração Pública é de competência do gestor do contrato. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I e IV. 
(B) IV e V. 
(C) III, IV e V. 
(D) I, II e V. 
(E) II e III. 
43) (2010/FCC – TRT/PR - Analista Administrativo) Tendo em 
vista expressa previsão da Lei no 10.520/2002, é incorreto 
afirmar que ficará impedido de licitar e contratar com a União, 
Estados, Distrito Federal ou Municípios e será descredenciado 
no SICAF, ou nos sistemas semelhantes mantidos por Estados, 
Distrito Federal ou Municípios, pelo prazo de até 5 (cinco) 
anos, quem 
(A) não celebrar o contrato, ainda que convocado dentro do prazo de 
validade da sua proposta. 
(B) não apresentar garantia da proposta. 
(C) não mantiver a proposta. 
(D) ensejar o retardamento da execução do objeto do contrato. 
(E) deixar de entregar documentação exigida para o certame. 
44) (2010/FCC – TRT/PR - Analista Administrativo) A forma 
de organização que tem como fundamento a repartição de 
funções entre os vários órgãos de uma mesma administração, 
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em geral no âmbito geográfico, para que o serviço esteja 
próximo ao cidadão, cabendo ao órgão central o 
planejamento, a supervisão direta, o controle das atividades, e 
a definição de normas e critérios operacionais, é denominada 
(A) desconcentração administrativa. 
(B) desconcentração matricial por programas. 
(C) descentralização funcional por serviços. 
(D) desconcentração por concessão administrativa. 
(E) descentralização administrativa. 
45) (2010/FCC – TRT/PR - Analista Administrativo) Sobre as 
características da administração pública gerencial considere: 
I. No plano da estrutura organizacional tornam-se essenciais a 
descentralização e a redução dos níveis hierárquicos. 
II. Tem como princípios orientadores do seu desenvolvimento o poder 
racional-legal. 
III. O cidadão é visto como contribuinte de impostos e como cliente 
dos seus serviços. 
IV. Sua estratégia volta-se para a definição precisa dos objetivos que 
o administrador público deverá atingir em sua unidade. 
V. Os cargos são considerados prebendas. 
É correto o que consta APENAS em 
(A) II, III e IV. 
(B) I, III e IV. 
(C) II, III e V. 
(D) I e V. 
(E) I e II. 
46) (2010/FCC - TRT/9R - Analista Judiciário) Analise as 
seguintes assertivas acerca dos princípios básicos da 
Administração Pública: 
I. O princípio da eficiência, introduzido pela Emenda Constitucional no 
19/1998, é o mais moderno princípio da função administrativa e 
exige resultados positivos para o serviço público e satisfatório 
atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. 
II. Todo ato administrativo deve ser publicado, só se admitindo sigilo 
nos casos de segurança nacional, investigações policiais, ou interesse 
superior da Administração a ser preservado em processo previamente 
declarado sigiloso. 
III. Quanto ao princípio da motivação, não se admite a chamada 
motivação aliunde, consistente em declaração de concordância com 
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fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou 
propostas. 
IV. A publicidade é elemento formativo do ato administrativo, ou 
seja, sua divulgação oficial para conhecimento público é requisito 
imprescindível à própria formação do ato e consequente produção de 
efeitos jurídicos. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) II, III e IV. 
(B) I, II e IV. 
(C) I e II. 
(D) I e IV. 
(E) II e III. 
47) (2010/FCC - TRT/9R - Analista Judiciário)No que 
concerne ao tema sociedades de economia mista e empresas 
públicas, é INCORRETO afirmar: 
(A) As empresas públicas podem adotar qualquer forma societária, 
inclusive a forma de sociedade “unipessoal”. 
(B) O pessoal das empresas públicas e das sociedades de economia 
mista são considerados agentes públicos, para os fins de incidência 
das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa. 
(C) As sociedades de economia mista apenas têm foro na Justiça 
Federal quando a União intervém como assistente ou opoente ou 
quando a União for sucessora da referida sociedade. 
(D) Ambas somente podem ser criadas se houver autorização por lei 
específica, cabendo ao Poder Executivo as providências 
complementares para sua instituição. 
(E) No capital de empresa pública, não se admite a participação de 
pessoa jurídica de direito privado, ainda que integre a Administração 
Indireta. 
48) (2010/FCC - TRT/9R - Analista Judiciário) Em razão de 
doença, Alberto, funcionário público federal efetivo, ficou com 
a sua capacidade física reduzida para o exercício do cargo de 
que era titular, o que foi constatado por inspeção médica. Em 
razão disso, precisou ser investido em novo cargo, compatível 
com a sua condição física, o que ocorreu, segundo a Lei no 
8.112/1990, pela forma de provimento denominada 
(A) recondução. 
(B) readaptação. 
(C) transferência. 
(D) reversão. 
(E) reintegração. 
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49) (2010/FCC – TRE/RS – Analista) No que se refere à 
Administração Pública é certo que 
(A) os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário, em razão das 
limitações de seu exercício, poderão ser superiores aos pagos pelo 
Poder Executivo. 
(B) ao servidor público civil é garantido o direito de greve, nos 
termos definidos pelo ato administrativo, assim como à livre 
associação, mas não de natureza sindical. 
(C) o decreto pode estabelecer os casos de contratação por tempo 
determinado para atender necessidades temporárias ou 
permanentes. 
(D) os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não 
serão computados nem acumulados para fins de concessão de 
acréscimos ulteriores. 
(E) a proibição de acumular cargos ou funções públicas não abrange 
os empregos nas sociedades de economia mista e nas empresas 
públicas. 
50) (2010/FCC – TRE/RS – Analista) De acordo com a Lei no 
8.666/93, nas compras processadas pelo sistema de Registro 
de Preços, será observada, dentre outras, a seguinte regra: 
(A) Os preços registrados serão publicados anualmente para 
orientação da Administração, na imprensa oficial. 
(B) O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de 
mercado. 
(C) A seleção será feita mediante concorrência ou tomada de preços, 
conforme o valor estimado. 
(D) Validade do registro não superior a dois anos. 
(E) Para impugnar preço constante do quadro geral em razão da 
incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado, o 
impugnante deve ter participado da licitação. 
51) (2010/FCC – TRE/RS – Analista) A aquisição de bens 
imóveis pela Administração 
(A) não pode ser feita por meio de dação em pagamento. 
(B) não deve ser objeto de registro imobiliário, se for de uso especial 
ou dominial (ou dominical). 
(C) pode ser feita com dispensa de licitação se o bem escolhido for o 
único que convenha à Administração. 
(D) deve observar os instrumentos de Direito Público, se for feita 
contratualmente. 
(E) não pode ser feita por arrecadação em nenhuma hipótese. 
52) (2010/FCC – TJ/PI – Assessor) A Emenda Constitucional 
no 19, de 4 de junho de 1988, acrescentou um importante 
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princípio ao rol do art. 37 da atual Constituição Federal 
Brasileira, o qual tem norteado a criação de novos institutos 
jurídicos como, por exemplo, os contratos de gestão e as 
organizações sociais. Este princípio é o da 
(A) legalidade. 
(B) moralidade. 
(C) eficiência. 
(D) impessoalidade. 
(E) proporcionalidade. 
53) (2010/FCC – TJ/PI – Assessor) É inexigível a licitação 
(A) para contratação de serviços técnicos, tais como, assessorias ou 
consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias, de 
natureza singular, com profissionais ou empresas de notória 
especialização. 
(B) para compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das 
finalidades precípuas da Administração, cujas necessidades de 
instalação e localização condicionem sua escolha, desde que o preço 
seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia. 
(C) quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, 
justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a 
Administração, mantidas, neste caso, todas as condições 
preestabelecidas. 
(D) para contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou 
estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento 
institucional, desde que a contratada detenha inquestionável 
reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos. 
(E) para fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no 
País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica 
e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente 
designada pela autoridade máxima do órgão. 
54) (2010/FCC – TJ/PI – Assessor) A proibição de importar 
determinado produto pode acarretar desequilíbrio na 
economia de um contrato administrativo, o que exigirá sua 
revisão ou mesmo rescisão. 
Trata-se de exemplo de 
(A) fato da Administração. 
(B) fato do príncipe. 
(C) caso fortuito. 
(D) teoria da imprevisão. 
(E) força maior. 
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55) (2010/FCC – TJ/PI – Assessor) Analise as seguintes 
assertivas a respeito dos atos administrativos. 
I. Ocorre desvio de poder quando a autoridade usa do poder 
discricionário para atingir finalidade alheia ao interesse público. 
II. Se a Administração concedeu afastamento, por dois meses, a 
determinado funcionário, a revogação do ato será possível mesmo se 
já tiver transcorrido o aludido período. 
III. Na hipótese de dispensa de servidor exonerável ad nutum, se 
forem dados os motivos para tanto, ficará a autoridade que os deu 
sujeita à comprovação de sua real existência. 
IV. O vício de incompetência admite convalidação, que nesse caso 
recebe o nome de ratificação, desde que não se trate de competência 
outorgada com exclusividade. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, III e IV. 
(B) I, II e III. 
(C) III e IV. 
(D) II e IV. 
(E) I e III. 
 
 
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1 C 13 E 25 E 37 D 49 D 
2 C 14 D 26 A 38 C 50 B 
3 B 15 B 27 D 39 A 51 C 
4 E 16 B 28 B 40 C 52 C 
5 C 17 D 29 B 41 A 53 A 
6 C 18 A 30 A 42 A 54 B 
7 E 19 E 31 A 43 B 55 A 
8 D 20 B 32 E 44 A 
9 A 21 D 33 D 45 B 
10 D 22 C 34 A 46 C 
11 A 23 E 35 B 47 E 
12 A 24 A 36 A 48 B 
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TIRA-TEIMA– QUESTÕES COMENTADAS 
1) (2005/FGV/TJ-PA/JUIZ) A respeito dos contratos 
administrativos, é correto afirmar que: 
a) são em tudo equiparados aos contratos de direito privado. 
b) não são utilizados no direito positivo brasileiro vigente. 
c) são contratos de direito público, submetidos a regime jurídico de 
direito público, exorbitante e derrogatório do direito comum. 
d) são usados apenas nos contratos de aquisição de bens imóveis. 
e) são usados apenas nas locações entre os órgãos autônomos e os 
particulares. 
Comentários: 
Direto aos itens 
Alternativa A – INCORRETA. As normas de regência dos contratos 
administrativos são estabelecidas no art. 54 da LLC, que assim 
preceitua (dispõe): 
“Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-
se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, 
aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da 
teoria geral dos contratos e as disposições de direito 
privado” (os grifos são constam no original). 
Percebe-se, sem dificuldade, que o Direito Privado, do qual é 
ramo o Direito Civil, aplica-se tão-só em caráter subsidiário aos 
contratos administrativos, ou seja, quando da existência de lacunas 
no direito público faculta-se a utilização supletiva do direito privado. 
Alternativa B – INCORRETA. A Constituição Federal de 1988, 
em seu art. 22, XXVII, estabelece que à União compete 
privativamente estabelecer normas gerais de contratação e de 
licitações. A contratação citada pelo Texto Constitucional é a 
administrativa. 
 
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Contratos administrativos são os acordos firmados pela 
Administração e pessoas físicas ou jurídicas, dirigidos, por 
exemplo, à prestação de serviços e ao uso de bem público. 
Diferentemente dos contratos privados, os contratos 
administrativos são regidos predominantemente pelo Direito 
público e não proporcionam ampla liberdade ao Administrador 
Público, afinal de contas a Administração só pode fazer ou deixar de 
fazer o que a lei autoriza ou permite (princípio da legalidade 
administrativa). 
Obviamente, havendo uma lacuna no trato da disciplina 
(deficiência na legislação), podem ser aplicadas supletivamente 
(subsidiariamente) as normas de direito privado, conforme dispõe o 
art. 54 da Lei de Licitações. 
Para sedimentarmos nosso aprendizado, citamos o seguinte 
exemplo, extraído do curso lá do site do Senado Federal (Profº Lucas 
Rocha Furtado): 
“A administração pública adquiriu determinado imóvel, 
sendo que, depois de celebrado o contrato, um terceiro 
ingressou com ação de usucapião, no qual alegava haver 
adquirido a propriedade do bem antes mesmo da 
celebração do contrato com a administração. Julgada 
procedente a ação de usucapião, a administração perdeu a 
propriedade do bem que havia adquirido. Em face dessa 
situação, como deve o administrador proceder? A lei nº 
8.666/93 não dá solução para essa questão. Qual a legislação a 
ser utilizada para socorrer a administração?” 
“O Código Civil, em seus arts. 447 e seguintes, disciplina o 
instituto da evicção. O próprio art. 447 determina que “nos 
contratos onerosos, pelos quais se transfere o domínio, posse 
ou uso, será obrigado o alienante a resguardar o adquirente dos 
riscos da evicção, toda vez que se não tenha excluído 
expressamente esta responsabilidade”. 
A evicção seria, assim, o instituto que obriga o alienante a 
assegurar a propriedade do bem alienado ao adquirente. Esse 
instituto não foi disciplinado pela Lei de Licitações, mas 
também não lhe é incompatível. Nada impede, portanto, que, 
no caso citado, a administração, que havia adquirido o imóvel e 
perdido sua propriedade, apele às regras relativas à evicção 
para obrigar o alienante a indenizá-la nos termos do art. 
450 do Código Civil.” 
Alternativa C – CORRETA. O item está perfeito. A expressão 
exorbitante refere-se à presença de cláusulas exorbitantes. 
A palavra exorbitante quer dizer “ir além”, “vencer limites”, 
“desbordar”, “extravasar”; já o termo cláusula remete à ideia de 
regra, de dispositivo. Da união surge que cláusulas exorbitantes são 
regras previstas nos contratos administrativos que vão além da 
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órbita da esfera do emitente, obrigando o receptor ao seu 
cumprimento, como aplicação do princípio da supremacia do 
interesse público sobre o privado. 
A presença de tais cláusulas (exorbitantes) é que caracteriza a 
figura dos contratos administrativos. O Estado, para alcançar 
regularmente o interesse público, deve contar com poderes 
diferenciados, prerrogativas especiais. Para a doutrina, referidas 
cláusulas caracterizam-se por serem incomuns, pelo menos nos 
contratos regidos pelo Direito Privado firmados entre particulares, 
seja porque seriam nulas, seja pela inadequação aos acordos 
privados, ainda que não fossem nulas. 
As cláusulas exorbitantes provocam o desnivelamento da 
relação contratual, tornam a bilateralidade contratual quase em 
unilateralidade, em razão da desigualdade jurídica que as cercam. 
Obviamente, os particulares bem sabem disso, estão cientes de que 
com a assinatura (consensual) do contrato administrativo acham-se 
presos à supremacia do interesse público sobre o privado. 
Supremacia essa traduzida, com visto, nas conhecidas “cláusulas 
exorbitantes”. 
O art. 58 da lei nº 8.666/93, que trata dessas cláusulas, dispõe 
nos seguintes termos: 
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos 
instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a 
eles, a prerrogativa de: 
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às 
finalidades de interesse público, respeitados os direitos do 
contratado; 
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no 
inciso I do art. 79 desta Lei; 
III - fiscalizar-lhes a execução; 
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial 
do ajuste; 
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente 
bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto 
do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração 
administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como 
na hipótese de rescisão do contrato administrativo. 
§ 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos 
contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia 
concordância do contratado. 
§ 2o Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas 
econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para 
que se mantenha o equilíbrio contratual. 
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Alternativa D – INCORRETA. Já tivemos a oportunidade de 
alertar aos amigos para o uso de determinadas expressões, como é o 
caso de “apenas”. Nos termos do art. 2º da Lei nº 8.666/93, as 
obras; os serviços, inclusive de publicidade; as compras; as 
alienações; as concessões
1
; as permissões e as locações da 
Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão 
necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses 
previstas nessa Lei. 
É fácil perceber que o campo de aplicação da Lei é bem 
abrangente, indo muito além de simples aquisições. 
Alternativa E – INCORRETA. Como se disse, o campo de 
aplicação da Lei de Licitações não se restringe a locações ou a 
aquisições, apenas, envolve ainda serviços de publicidade, 
permissões, concessões, e compras (ver item D). 
Gabarito: alternativa C. 
2) (2002/FCC – TRT/20R) O rol de cláusulas necessárias em 
todo contrato, previsto na Lei 8.666/93, NÃO inclui cláusula 
que preveja:a) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da 
classificação funcional programática e da categoria econômica. 
b) a vinculação ao instrumento convocatório da licitação ou ao termo 
que a dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor. 
c) o prazo de vigência do contrato, seja ele determinado ou 
indeterminado. 
d) os critérios, data-base e periodicidade de reajustamento de 
preços. 
e) os casos de rescisão. 
Comentários: 
 
1 As concessões e permissões de serviços públicos ou de serviço público precedidas da realização de 
obra pública serão tratadas em tópico específico (Lei n. 8.987/95). Cabe aqui registrar que, nos termos 
do art. 175 da Constituição Federal, o Poder Público deve, direta ou indiretamente (p. ex, 
concessionárias), prestar serviços públicos, sempre através de licitação. 
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 O art. 55 da LLC fornece um rol com 13 cláusulas necessárias, 
são elas. Transcrevemos, a seguir, quadro resumo. 
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS DISPOSITIVOS AUXILIARES 
1. Objeto Art. 38 
2. Regime de Execução Art. 10 
3. Preço e condições de pagamento, 
critérios de reajuste 
Arts. 5º; 40, XI e XIV, a e c; 82; 
arts. 11, § 1º, e 15 da Lei n. 
8.880/94 
4. Prazos de início e conclusão Arts. 6º, XI; 73 a 76. 
5. Crédito pelo qual correrá a 
despesa 
Arts. 6º e 60 da Lei 4.320/64 
6. Garantias Art. 56 
7. Direitos/responsabilidades, 
penalidades e valores de multa 
Arts. 79, 81 a 88 
8. Casos de rescisão Art. 78 
9. Reconhecimento de direitos Arts. 77, 78 e 79 
10. Condições de importação Art. 42 
11. Vinculação ao ato de dispensa Art. 26 
12. Legislação aplicável Art. 121 
13. Manutenção das condições de 
habilitação 
Arts. 13, § 3º, 27 a 31 
Observação final: nos contratos celebrados pela 
Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, 
inclusive daquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar 
necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da 
Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o 
disposto no §6º do art. 32 da Lei. 
Gabarito Oficial: alternativa C. O contrato administrativo, 
conforme a Lei 8.666/93, não pode ter prazo indeterminado. O 
art. 55, inc. IV, da LLC determina como cláusula obrigatória nos 
contratos administrativos: os prazos de início de etapas de 
execução, de conclusão, de entrega, de observação e de 
recebimento definitivo, conforme o caso, pelo que se percebe que há, 
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necessariamente, um prazo de vigência dos contratos 
administrativos. Para não deixar dúvida, o legislador estabeleceu de 
modo expresso que não há contrato administrativo com prazo 
de vigência indeterminado na Lei 8.666/93 (art. 57, § 3º, LLC). 
3) (2010/FCC – TCE/SP - Aux.Fiscal.Financeira II) Em um 
contrato administrativo, as cláusulas que estabeleçam o 
regime de execução ou forma de fornecimento; os casos de 
rescisão e os direitos e as responsabilidades das partes são 
(A) facultativas. 
(B) necessárias. 
(C) dispensáveis. 
(D) necessária, necessária e facultativa, respectivamente. 
(E) facultativa, necessária e necessária, respectivamente. 
Comentários: 
Questão rápida e veloz! Fixação! Nos termos do art. 55 da LLC, 
temos as cláusulas necessárias, daí a correção da alternativa B. 
Ver quadro na questão anterior. 
Gabarito: Alternativa B. 
4) (2006/FGV/POTIGÁS/Adm. Júnior) A respeito dos 
contratos, analise as afirmativas a seguir: 
I. Os contratos, comuns ou administrativos, devem ser interpretados 
de acordo com suas cláusulas. 
II. Os contratos públicos, entre os quais se destacam os celebrados 
com a Administração Pública, dadas as prerrogativas desta, que 
impõe as condições e cláusulas, unilateralmente, caracterizam-se 
como verdadeiros contratos de adesão. 
III. Os contratos com a Administração Pública devem ter em vista o 
interesse público, sem menosprezo, entretanto, dos direitos da 
contratada, sob pena de ferir os princípios constitucionais a que a 
Administração está vinculada, especialmente os da legalidade, 
moralidade, eficiência, impessoalidade e da isonomia. 
Assinale: 
a) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentários: 
Vamos direto aos quesitos. 
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I – CORRETO. A Banca faz menção a contratos comuns, estes 
devem ser entendidos como contratos privados, ordinários, ou seja, 
firmados entre particulares. 
Tanto os contratos comuns quanto os administrativos 
formam lei entre as partes (“lex inter partes”) e devem ser 
cumpridos obrigatoriamente (“pacta sunt servanda”). 
Contudo, pedimos atenção do amigo concursando para o fato 
de que a pacta sunt servanda, mesmo no direito civil, vem sofrendo 
redução (mitigação), ou seja, as cláusulas devem ser obedecidas 
tão-somente se as condições inicialmente estabelecidas 
permanecerem constantes do início ao término do ajuste, pois, 
caso contrário, aplicar-se-á a cláusula “rebus sic stantibus” 
("enquanto as coisas estão assim"), a qual, de certa forma, reduz a 
obrigatoriedade de que o contrato deve ser cumprido a qualquer 
custo (“pacta sunt servanda”), garantindo, por conseguinte, que o 
contrato seja alterado (revisto) ou mesmo desfeito, sem ônus 
para as partes. Teremos a oportunidade de estudar a aplicação da 
Teoria da Imprevisão. 
II – CORRETO. Regra geral, todas as cláusulas contratuais 
são desenhadas pela Administração, quer dizer, são regras fixadas 
unilateralmente, cabendo à contratada apenas a assinatura, a 
aderência. 
A adesão pelo particular não retira, não afasta, no entanto, o 
caráter de comutatividade do contrato, isto é, continuará existindo 
equivalência entre as obrigações previamente ajustadas. Em síntese, 
fica preservada a natureza comutativa do contrato, de maneira a 
permitir a equivalência intrínseca entre as prestações e a 
reciprocidade das obrigações. 
Uma última observação. Nem todos os contratos são de 
adesão, no sentido de as cláusulas terem sido estabelecidas pela 
Administração. Por exemplo: os contratos de seguro ou de 
financiamento (contratos semipúblicos) são padronizados pelas 
instituições, competindo ao Poder Público, se entender conveniente, a 
adesão. Todavia, estes contratos não são PÚBLICOS, mas 
PRIVADOS firmados pela Administração Pública. 
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III – CORRETO. É bem verdade que a Administração tem 
amplos poderes (cláusulas exorbitantes), com o objetivo de 
atender ao interesse público. 
Por exemplo: nos termos do art. 65, a Administração pode 
alterar unilateralmente as cláusulas regulamentares ou de 
serviços dos contratos administrativos tanto no aspecto da 
qualidade (modificações do projeto e das especificações), quanto da 
quantidade (em decorrência de acréscimos ou diminuições do 
objeto). 
 
Porém, mesmo o uso de cláusula exorbitante encontra 
restrições pela Administração. 
A primeira é que as modificações não podem ultrapassar 
determinados limites (25% de acréscimos e de supressões e 
50% de acréscimos, neste último caso quando envolver reforma de 
edifícios ou de equipamentos). 
A segunda é que apenas as cláusulas REGULAMENTARES 
podem ser alteradas unilateralmente.Já as CLÁUSULAS 
ECONÔMICO-FINANCEIRAS dependem da prévia concordância 
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do contratado. Destaca-se, inclusive, que a proteção às cláusulas 
financeiras não pode ser sequer ser afastada por lei, isso porque a 
Constituição, em seu art. 37, XXI, dispõe expressamente que devem 
ser “mantidas as condições efetivas das propostas”. 
 
Gabarito: alternativa E. 
 
5) (2010/FCC – TRE/AL – ANALISTA ADMINISTRATIVO) De 
acordo com a Lei no 8.666/93, NÃO é causa justificadora da 
inexecução do contrato administrativo por parte do 
contratado: 
(A) Fato do príncipe. 
(B) Força maior. 
(C) Os acréscimos que se fizerem nas obras até vinte e cinco por 
cento do valor inicial atualizado do contrato. 
(D) Fato da Administração. 
(E) Caso fortuito. 
Comentários: 
 Questão de fixação. As alterações contratuais podem ser 
unilaterais ou bilaterais, no entanto apenas no primeiro caso é que 
temos as cláusulas exorbitantes. As cláusulas exorbitantes, apesar 
de garantidoras de privilégios, não se traduzem em arbitrariedade, ou 
seja, há limites que devem ser observados pelo Estado. 
 
 Os limites legais são de 25% (para acréscimos ou para 
supressões) e de 50% (nesse caso, apenas para acréscimos, e, 
ainda assim, tratando-se de reforma de edifícios ou de 
equipamentos). 
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 Portanto, os acréscimos que se fizerem nas obras até 25% 
(alternativa C) não é causa justificadora da inexecução. 
Gabarito: alternativa C. 
6) (2010/FCC - TRE/AM- TEC.Jud-Administrativa) Dentre as 
causas justificadoras da inexecução do contrato NÃO se inclui 
(A) o fato do príncipe. 
(B) a força maior e o caso fortuito. 
(C) a supressão, por parte da Administração, do objeto do contrato 
até vinte e cinco por cento do seu valor inicial atualizado. 
(D) o fato da Administração. 
(E) o estado de perigo. 
Comentários: 
De novo? Percebam que a questão é “totalmente diferente”! 
Afinal, na alternativa C, temos supressões. Eita originalidade! 
Gabarito: alternativa C. 
7) (2010/FCC – ALESP - Procurador) Sobre as espécies do 
contrato administrativo, considere: 
I. Contratos em que o objeto pactuado consiste em construção, 
reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de determinado bem 
público. 
II. Contratos que visam a atividade destinada a obter determinada 
utilidade concreta de interesse da Administração. 
III. Contratos em que o contratante comete a outro a condução de 
um empreendimento, reservando para si a competência decisória 
final. 
Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos contratos de 
(A) permissão, serviços e obras. 
(B) serviços, fornecimento e gerenciamento. 
(C) serviços, concessão e permissão. 
(D) obras, gerenciamento e permissão. 
(E) obras, serviços e gerenciamento. 
Comentários: 
Item I – OBRAS. Simples leitura do art. 6º da LLC. 
Item II – SERVIÇOS. Leitura do art. 6º da LLC. 
Item III – GERENCIAMENTO. Por fim, os contratos de 
gerenciamento. São definidos como sendo aqueles em que a 
Administração entrega ao gerenciador a condução de um 
empreendimento, mantendo-se titular, ou seja, não repassa para 
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o gerenciador a competência decisória e, por essa razão, 
responsabiliza-se pelos encargos financeiros da execução das obras e 
dos serviços projetados. 
Gabarito: alternativa E. 
 
8) (2008/FGV – SEFAZ/RJ - Fiscal de Rendas) A respeito dos 
contratos administrativos, de acordo com a Lei 8.666/93, 
considere as seguintes afirmativas: 
I. É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado. 
II. A alteração do projeto, pela Administração, autoriza a revisão do 
contrato para manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, 
mas não autoriza a prorrogação dos prazos de execução, conclusão e 
entrega. 
III. A prorrogação de contrato administrativo, nas hipóteses 
admitidas pela lei, exige prévia e expressa autorização da autoridade 
competente para celebrar o contrato. 
Assinale: 
a) se apenas a afirmativa I estiver correta. 
b) se apenas a afirmativa II estiver correta. 
c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 Comentários: 
Questão relativamente simples. O item II é o único incorreto, 
isso porque, por razões lógicas, se o projeto é alterado, além da 
revisão da equação do equilíbrio econômico-financeiro, o 
cronograma sofrerá (ou deverá sofrer) igual modificação. 
 
 Gabarito: alternativa D. 
9) (2010/FCC - TCM/PA-Téc-Controle-Externo) Sobre os 
contratos administrativos, é INCORRETO afirmar: 
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(A) A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por 
um representante da Administração, vedada a contratação de 
terceiros ainda que para assisti-lo ou auxiliá-lo. 
(B) Nas hipóteses de rescisão unilateral do contrato por razões de 
interesse público ou pela ocorrência de caso fortuito ou de força 
maior, a Administração fica obrigada a ressarcir o contratado dos 
prejuízos comprovados dela decorrentes. 
(C) Dada a supremacia do interesse público, que vigora no contrato 
administrativo, este pode conter, dentre outras, cláusulas de 
exigência de garantia da execução e de alteração ou rescisão 
unilateral a favor do contratante. 
(D) Os contratos para os quais a lei exige licitação são, em regra, 
firmados intuitu personae, isto é, em razão das condições pessoais do 
contratado, apuradas no procedimento da licitação. 
(E) Uma das peculiaridades do contrato administrativo é a presença 
de cláusulas exorbitantes. 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA. É possível sim a contratação 
de terceiros para auxiliar a Administração, daí a incorreção. 
Alternativa B – CORRETA. Verdade. Além do ressarcimento, o 
pagamento pelo custo da desmobilização. 
Alternativa C – CORRETA. Perfeito. São cláusulas 
exorbitantes: exigência de garantia, aplicação de penalidades, 
rescisão unilateral, alteração unilateral, ocupação provisória. 
 
Alternativa D – CORRETA. O contrato administrativo, 
regra geral, é intuitu personae, o que importa dizer que, em tese, o 
particular vencedor da licitação é o que melhor comprovou as 
condições de contratar com a Administração, devendo, portanto, ser 
o responsável pela execução do contrato. 
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Ah! Isso não significa, por exemplo, que o legislador não admita 
a subcontratação, que, no caso, é sempre parcial de obra, serviço 
ou fornecimento até o limite consentido, EM CADA CASO, pelo edital, 
pelo contrato e pela Administração (cumulativamente), isso sem 
prejuízo da responsabilidade legal e contratual do particular 
contratado, conforme dispõe o art. 72 da LLC. 
 
Alternativa E – CORRETA. Perfeito! A presença das cláusulas 
exorbitantes é uma das características dos contratos 
administrativos. 
Gabarito: alternativa A. 
10) (2007/FGV - FNDE – Especialista) Considere as seguintes 
afirmativas: 
I. Não há necessidade de que a minuta do contrato administrativo 
integre o edital da tomada de preços. 
II. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera 
retroativamente. 
III. A publicação resumida do instrumento de contrato administrativo 
é condição indispensável para sua eficácia. 
Assinale: 
a) se apenas a afirmativaI estiver correta. 
b) se apenas a afirmativa II estiver correta. 
c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 Comentários: 
Vamos direto às análises. 
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Item I – INCORRETO. A minuta do contrato é parte 
integrante (obrigatória) do edital, daí a incorreção da alternativa. 
Item II – CORRETO. Os atos com vícios podem ou não ser 
anulados. Com os contratos, a história não é diferente, ou seja, 
contratos viciados devem ser anulados e, de regra, com efeitos 
retroativos. 
Item III – CORRETO. Já foi objeto de análise. A publicidade 
não é condição para a validade do contrato, mas sim de sua 
eficácia. Com outras palavras, contratos internamente inválidos, 
depois da publicação, continuam inválidos. 
 Gabarito: alternativa D. 
 
11) (2006/FCC/TCE-CE - Auditor) Considere as seguintes 
proposições: 
I. As cláusulas exorbitantes decorrem do caráter bilateral dos 
contratos administrativos. 
II. O Poder Público tem a prerrogativa, irrestrita, de rescindir, 
unilateralmente, os contratos administrativos. 
III. A Administração pode aplicar sanções motivadas pela inexecução 
total ou parcial do contrato administrativo. 
IV. A Administração pode unilateralmente modificar o contrato 
administrativo para melhor ajustá-lo às finalidades de interesse 
público, respeitados os direitos do contratado e o equilíbrio 
econômico-financeiro. 
V. O particular contratado não pode rescindir o contrato 
administrativo em razão de atraso, inferior a 90 (noventa) dias, dos 
pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, ou 
parcela destas, já executadas. 
Estão corretas SOMENTE 
a) III, IV e V. 
b) II, III e IV. 
c) III e IV. 
d) IV e V. 
e) I e II. 
Comentários: 
Vamos direto às análises. 
Item I – INCORRETO. As cláusulas exorbitantes destinam-
se a assegurar a posição de supremacia da Administração em relação 
ao particular, em decorrência da prevalência do interesse público 
sobre o particular. Logo, são cláusulas utilizadas unilateralmente 
pela Administração-contratante. 
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Item II – INCORRETO. É bem verdade que há possibilidade 
de rescisão unilateral dos contratos firmados pela Administração 
Publica, mas tal possibilidade não é irrestrita. Neste sentido, 
estabelece o § único do art. 78 da LLC: Os casos de rescisão 
contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, 
assegurados o contraditório e a ampla defesa. 
 
Mesmo a alegação de rescisão por razões de interesse público 
pela Administração Pública encontra obstáculos. O inc. XII do art. 78 
da LLC registra que as condições de tal rescisão sejam justificadas e 
determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a 
que está subordinado o contratante e exaradas no processo 
administrativo a que se refere o contrato. 
Item III – CORRETO. As falhas e vícios cometidos pelas 
empresas ao longo do procedimento de licitação podem acarretar 
a aplicação de sanções (Poder Disciplinar), garantidos, em todo 
caso, o contraditório e a ampla defesa. 
Além da rescisão contratual pela inexecução culposa por 
parte da empresa, o art. 87 da LLC, como cláusula exorbitante (art. 
58, IV, da LLC), registra outras penalidades, vistas mais à frente. 
A aplicação de tais penalidades não pode ficar sob o poder 
discricionário do administrador, afinal, como aprendemos, não pode o 
administrador escolher entre punir ou não punir (o ato é vinculado), o 
que pode acontecer, pela circunstância de não haver uma tipificação 
fechada (certa, adequada) como no Direito Penal, é a existência de 
certa margem de discrição na gradação (na dose) das penalidades. 
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Item IV – CORRETO. É exatamente o que prevê o art. 58, inc. 
I, da Lei de Licitações. Geralmente, nos concursos públicos, os 
examinadores costumam solicitar do candidato o conhecimento dos 
limites aplicáveis de alteração unilateral. 
 De acordo com §2º, do art. 65, não podem exceder 25% do 
valor inicial do contrato atualizado no caso de obras, serviços ou 
compras, limite válido tanto para alterações qualitativas quanto 
quantitativas. 
 Por exemplo: um contrato de manutenção de elevadores 
(contratação de execução continuada), com valor contratual de 
R$ 100.000,00/ano, não pode, unilateralmente, ultrapassar R$ 
125.000,00 (acréscimos) e R$ 75.000,00 (supressões). O limite 
de 25% é a regra. 
 Já quando o objeto do contrato for reforma de edifícios ou 
de equipamentos, o limite será de 50%, sendo que só se aplica 
para ACRÉSCIMOS e, não, para supressões. É no detalhe que a 
Banca Examinadora vai tentar confundi-lo. 
 
Item V – CORRETO. Somente os atrasos SUPERIORES a 90 
dias dão possibilidade de o particular demandar a rescisão por 
inadimplência da Administração Pública. Ressalte-se que: 
a) No caso em questão (inadimplência da Administração) a rescisão 
ocorrerá amigável ou judicialmente (ver art. 79 LLC); 
b) Alternativamente à rescisão, o particular pode optar pela 
suspensão de suas obrigações, até a regularização da situação 
(art. 78, inc. XV, da LLC). 
Agora, não é o particular que rescinde o contrato. Como 
sobredito, a rescisão de um contrato quando a culpa é da 
Administração depende de um acordo (amigável) ou da 
manifestação do Judiciário. Assim, mesmo que o atrasos nos 
pagamentos pela Administração Pública fossem superiores a 90 
dias, ainda assim, não caberia ao particular rescindir o contrato, vez 
que não tem poderes para isso. 
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Gabarito: alternativa A. 
 
12) (2003/FCC/TRE/Bahia/Analista Judiciário) NÃO é 
modalidade de garantia na contratação de obras, serviços e 
compras pela administração: 
a) hipoteca. 
b) caução em dinheiro. 
c) seguro-garantia. 
d) caução em títulos da dívida pública. 
e) fiança bancária. 
Comentários: 
As modalidades de garantia estão previstas no art. 56, § 1º, 
LLC, a saber: 
I) caução em dinheiro ou títulos da dívida pública; 
II) fiança bancária; e, 
III) seguro garantia. 
Daí, o gabarito da questão, ante a ausência de previsão na 
8.666/93, é a letra A. 
Cabe ressaltar que a Lei dá a possibilidade de a Administração 
Pública exigir garantia do contratado, sendo mais de uma de suas 
cláusulas exorbitantes (art. 58). Agora, atenção para o fato de que a 
escolha do tipo de garantia fica sob a órbita do poder 
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discricionário do contratado. Nesse sentido, ver o citado no art. 
56, § 1º, LLC. 
É digno de nota, ainda, que a exigência de garantia em 
contratos administrativos, quando realizada, deve encontrar 
expressa previsão no edital (art. 56, caput, LLC) e no contrato 
(art. 55, inc. VI, LLC). 
Em síntese: pode a Administração, dentro de seu poder 
discricionário, exigir garantia do contratado; competindo a este 
último, no entanto, a escolha do tipo de garantia. 
Gabarito: alternativa A. 
 
13) (2007/FCC/TCE-MG/Auxiliar de Controle Externo) No 
que toca ao regime dos contratos administrativos regidos pelo 
direito público, a Administração Pública pode 
I. exercer somente as mesmas prerrogativas que um particular 
poderia numa relação contratual privada. 
II. modificar os contratos unilateralmente,

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