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1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS CURSO: NUTRIÇÃO AULA PRÁTICA DE BROMATOLOGIA Determinação de umidade – Método secagem em estufa a 105 o C SÃO PAULO – SP 2017 2 AULA PRÁTICA DE BROMATOLOGIA Determinação de umidade – Método secagem em estufa a 105 °C Relatório de aula prática apresentado à disciplina de Bromatologia do 2º semestre do curso de graduação em Nutrição, do Instituto de Ciências da Saúde, UNIP – Campus Chácara I, como requisito parcial de nota semestral. SÃO PAULO – SP 2017 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................7 OBJETIVO ................................................................................................................9 MATERIAIS ……………….........................................................................................10 MÉTODOS ………………………………………………………………………………….11 RESULTADOS ……………........................................................................................12 DISCUSSÃO …..........................................................................................................15 CONCLUSÃO ………………………………………………………………………….......16 REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………....17 4 INTRODUÇÃO A determinação de umidade é uma das medidas mais importantes e utilizadas na análise de alimentos. No processo de secagem essa determinação é fundamental. A água pode estar presente na amostra sob duas formas , a saber: a) Água Livre: É aquela simplesmente absorvida pelo material (e a mais abundante), sendo facilmente removida á temperaturas em torno de seu ponto de ebulição; b) Água Ligada: É aquela água de cristalização, água ligada a proteínas, á sacarídeos. Dependendo da natureza da amostra, requer temperaturas diferentes para sua remoção e frequentemente não é total. Portanto, de acordo com o método empregado podemos chegar a valores de umidade diferentes para uma mesma amostra. Consequentemente, torna-se indispensável especificar o método para essa determinação. A umidade de um alimento está relacionada com sua estabilidade,qualidade e composição, e pode afetar as seguintes características do produto: • Estocagem: alimentos estocados com alta umidade irão deteriorar mais rapidamente que os possuem baixa umidade. Por exemplo, grãos com umidade excessiva estão sujeitos a rápida deterioração devido ao crescimento de fungos que desenvolvem toxinas como aflatoxina. • E mbalagem: alguns tipos de deterioração podem ocorrer em determinadas embalagens se o alimento apresentar uma umidade excessiva. Por exemplo, a velocidade do escurecimento em vegetais e frutas desidratadas ou a absorção de oxigênio (oxidação) em ovo em pó podem aumentar com o aumento da umidade, em embalagens permeáveis à luz e ao oxigênio • Processamento: a quantidade de água é importante no processamento de vários produtos, como, por exemplo, a umidade do trigo na fabricação do pão e produtos de padaria. 5 A umidade é o principal fator para os processos microbiológicos, como o desenvolvimento de fungos, leveduras e bactérias, e também para o desenvolvimento d e insetos. No caso dos produtos perecíveis o frio é normalmente utilizado como inibidor do processo microbiológico, enquanto que para os produtos deterioráveis a secagem, para níveis de umidade até 12-13%, é o processo mais simples e eficaz. O conhecimento do teor de umidade das matérias primas é de fundamental importância na conservação e armazenamento, na manutenção da sua qualidade e no processo de comercialização. Existem muitos métodos para determinar a umidade em alimentos e a escolha do método vai depender: da forma a qual a água está presente na amostra, da natureza da amostra, da quantidade relativa de água, da rapidez desejada na determinação e do equipamento disponível. 6 OBJETIVO Determinar a umidade da aveia pelo método de secagem constante em estufa à 105°C. . 7 MATERIAIS - Balança analítica; - Cápsulas de porcelana - Estufa a 105º C - Amostras de Aveia em flocos finos Dr. Oetker; - Dessecador; - Espátula; - Pinça 8 MÉTODOS 1) Retirar as cápsulas do dessecador - manipulá-las com pinça pois não pode ter contato com as mãos evitando a passagem de gordura e umidade para elas -, identificá-las com turma, grupo e número da amostra; 2) Colocar as cápsulas na balança para serem pesados com exatidão de 4 casas depois da vírgula e anotar o valor das mesmas; 3) Tarar o valor das cápsulas; 4) Colocar 5g de amostra na cápsula e anotar o valor total. 5) Colocá-las na estufa destampados, deixando lá por cerca de 6 horas mais ou menos. 6) Após o período, retirar e colocar no dessecador tampado para que não ocorra alteração de umidade. 7) Aguardar até resfriar e pesá-las novamente. 9 RESULTADOS Após o término do procedimento chegamos aos seguintes resultados: Comparando os valores de todas as amostras com o valor da tabela TACO obtivemos os seguintes resultados: Amostra A31: %U = (Peso da umidade x 100) (Peso da amostra úmida) % U = (0,4332x100) 5,0909 % U= 43,32 5,0909 % U = 8,5093009 Amostra A32: %U = (Peso da umidade x 100) (Peso da amostra úmida) % U = (0,4334x100) 5,0010 % U= 43,34 5,0010 % U = 8,6662667 10 Valor Médio: X ¯= Σx n X ¯= 75,27 8 X ¯= 9,4 Variância: S²= Σ(X ¯-Xi)² n-1 S²= 58,9981 8-1 S²= 8,4283 Desvio padrão: S= ± ²√S²S= ± ²√8,4283 S= ± 2,9031 Expressão do resultado: x= (X ¯±S) x= 9,4±2,90 x’= 9,4+2,90 x’= 12,3 x”= 9,4-2,90 x”= 6,5 Variabilidade: % V= Sx100 X ¯ %V= 2,90X100 9,4 %V= 290 9,4 %V= 30,85% 11 Erro Relativo: %ER= Valor na TACO-X ¯ x100 Valor na TACO %ER= 9-9,4 x100 9 %ER= 0,04x100 %ER= 4,4% 12 DISCUSSÃO Verificou-se que a quantidade de água retirada das amostras de aveia não foi muito significativa, pois, observando os pesos das amostras secas e úmidas, o que restou da cebola foi uma quantidade alta de 4,6577 na amostra A31 e 4,5676 na amostra A32. Identificamos também que a amostra A61 não está dentro do intervalo, com o resultado de 16,51% de umidade. 13 CONCLUSÃO Podemos concluir pelo método de estufa que a aveia em flocos é um alimento no qual não existe muita água (umidade). Os valores que obtivemos estão dentro do intervalo da expressão do resultado. E além disso, com esta aula, obtivemos a familiarização com o método e conhecimento a respeito da umidade presente nos alimentos. Tabela nutricional Aveia em flocos finos Dr. Oetker 14 REFERÊNCIAS AGUILEIRA, J. M.; STANLEY, D. W . Microstructural Principles of Food & Engineering. 1. ed. Cambridge: Elsevier Applied Science, 1990. 343p. DUTRA-DE-OLIVEIRA. J. E; MARCHINI. J. Ciências Nutricionais: Apre ndendo a aprender 2 ed. Indianópolis: Sarveier. 2001, 137p. BOBBIO, A. P ; BOBBIO, O.F. Química do processamento de alimentos. 3. Ed. São Paulo: Varela,2001. 6-7pgs. Fonte:http://s3.amazonaw s.com/academia.edu.documents/34868937/Anal ise_de_Material_Biologico.pdf?AWS AccessKeyId=AKIAJ56TQJ RTWSMTNPEA &Expires=1473948037&Signature=UQsZpLusdMoB4yIBl6G5nxv2HU4%3D&resp onse-content- disposition=inline%3B%20filename%3DAnalise_de_Material_Biologico.pdf
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