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Problema 2 – MOD5 Objetivo 1: Esclarecer as rotas metabólicas hepáticas e extra-hepáticas (Carboidratos, proteínas e lipídeos) Carboidratos Lipídeos Proteínas Glicogênese Beta Oxidação Proteogênese Gliconeogênese Lipogênese Proteólise Glicólise Lipoproteínas Ciclo da ureia Glicogenólise Glicoproteínas Formação de corpos cetônicos Glicólise: Glicose + 1 ATP Hexocinase Transfere um P - glicose Glicose-6-fosfato – impede o refluxo de glicose pela membran Glicose-6-fosfato Fosfoglicose isomerase Abre o anel aromático Formação de anel penta Frutose-6-fosfato Frutose-6-fosfato + 1 ATP Fofofrutocinase Frutose 1,6-bifosfato Frutose 1,6-bifosfato Aldolase Quebra Gliceraldeído-3-fosfato Di hidroxi aceto fosfato Di hidroxi aceto fosfato Triose fosfato isomerase Isomeração – cesose em aldose Gliceraldeído-3-fosfato Gliceraldeído-3-fosfato (2) Gliceraldeído-3- fosfato desidrogenase Oxirredução Ganha 1 P Perde 1 NADH 1,3 bifosfoglicerato (2) 1,3 bifosfoglicerato (2) + ADP (2) Fosfoglicerato cinase 1ª fosforilação a nível de substrato 3-fosfoglicerato (2) ATP (2) 3-fosfoglicerato (2) Fosfoglicerato mutase Deslocamento do fosfato 2-fosfoglicerato (2) 2-fosfoglicerato (2) Enolase Desidratação Fosfenolpiruvato (2) - (Mais instável – libera fosfato mais fácil) Fosfenolpiruvato (2) + ADP (2) Piruvato cinase Piruvato (2) ATP (2) Investimento Produção Glicogenólise: Remoção de Glicose pelas extremidades Enzima: Glicogênio fosforilase quebra a ligação do glicogênio através de um Pi (fosforólise) Ligação α1,6 Ligação α1,4 Produto: Glicose-1-fosfato e n-1 glicogênio Enzima: Fosfoglicomutase transfere o fosfato para o carbono 6 Produto: glicose-6-fostato Fígado: Não é de interesse a glicose-6-fosfato para a produção de energia, mas libera glicose para o sangue REL – 5 enzimas 1 enzima: transporta glicose-6-fosfato para a luz do REL 2 Enzima: glicose-6-fosfatase - quebra a G-6-F em glicose e Pi 3 enzima: Proteína estabilizante da glicose-6-fosfatase 4 enzima: transporta o Pi para o citosol 5 enzima: transporta a glicose para o citosol Músculo: Precisa da glicose-6-fosfato para a produção de energia glicose-6-fosfato glicólise Por que usar a fosforólise e não a hidrolise? o Usando a fosforólise, a glicose já sai ligada a um grupo fosfato, isso impede que ela atravesse a membrana celular. (importantíssimo para o musculo que quer energia) o Se liberasse a glicose livre e quisesse posteriormente usar ela para produção de energia, a célula gastaria energia adicional para o processo de glicólise, o que não é interessante para o músculo. A molécula de glicogênio é muito ramificada, e as ramificações são ligas por uma ligação α1,4 que não é quebrada pela glicogênio fosforilase. o Nesse caso, há um mecanismo extremamente bem pensado, as moléculas de glicose vão se dissociando do glicogênio até se aproximar da ligação α1,6. o Quando chega próximo, algumas moléculas de glicose da cadeia principal são deslocadas para a extremidade da ramificação por uma transferase, sobrando apenas uma glicose na cadeia principal, justamente aquela que está ligada a ramificação. o A ligação α1,6 restante é hidrolisada por uma enzima chamada α1,6- glucosidade, liberando glicose e glicogênio. Glicogênese: (hexoquinase – Musculo; Glicoquinase - fígado) Glicose + ATP Glicose 6-fosfato + ADP + H+ Esses PPi são separados em Pi+Pi para tornar a reação irreversível Libera UDP (2 fosfatos) Como começa? o Uma molécula (enzima) glicogenina começa a cadeia de glicose. A 1ª UDP- glicose é ligada na tirosina da glicogenina. o A enzima glicosil-transferase liga a glicose ao seu aceptor, podendo ser a glicogenina ou outra glicose. o Após a incorporação de 6 ou 7 resíduos o glicogênio sintase pode iniciar o prolongamento do glicogênio Mas e as ramificações? o A glicogênio sintase não cria ligações α1,6, somente α1,4. o Nesse caso, a enzima Amilo-4:6 transferase, captura uma cadeia de 6 ou 7 glicoses e liga em um grupo não degenarado no carbono 6. Regulação do Metabolismo do Glicogênio: Glicogenolise: o Musculo esqueletico: Glicogenio fosforilase possui a forma a e forma b. A forma a é insensivel a regulação alosterica, mas a forma b é sensível. (b inativa no musculo em repouso) GF-b é ativada pela adenosina monofosfato (AMP) que se eleva com a contração muscular. É inibida por ATP e pela elevação da quantidade de glicose-6-fosfato A forma a é ativada pela fosforilação de uma serina. Essa fosforilação é feita pelo glicogenio fosforilase quinase. o Fígado: A degradação é estimulada pelo glucagon É estimulada indiretamente pela insulina pois ela aumenta a sintese de glicoquinase (hexoquinase) Quebra o ATP Fosforilação Oxida Glicogenese: o Musculo esquelético Inibição Ativação Gliconeogênese: Lactato Piruvato – Lactato dexidrogenase (enzima) Aminoácidos Piruvato – alanina amino transferase (Desaminação) Piruvato Carboxilase PEP Carboxicinase Piruvato: Para o PC funcionar, é necessário uma reação entre a biotina + ATP + HCO3- => Carboxibiotina + ADP + Pi. A PC transfere o CO2 da carboxibiotina para o piruvato formando biotina e oxaloacetato. Frutose bifosfato fosfatase Glicose 6-Fosfatase Lipídeos Beta-Oxidação: Acido graxo no citosol Acil-CoA-Sintetase liga a coenzima a em uma cadeia de AG, formando Acil-CoA O Acil-CoA não passa pela membrana da mitocôndria. O acil-CoA graxo é ligado à carnitina, libera a CoA e forma um acil graxo carnitina (Carnitina Aciltransferase I) A acil-carnitina move-se para o interior da matriz por difusão facilitada através do transportador. Na matriz, o o grupo acila é transferido de volta para o CoA liberando carnitina (Carnitina Aciltransferase II) Na mitocôndria: o O Acil-CoA sofre a ação da acil-CoA desidrogenase, e este perde dois H que são passados para uma molécula de FAD formando o FADH2. o A molécula seguinte sofre hidratação catabolizada pela enzima enoil-CoA hidratase, sendo assim, recebe uma molécula de agua. o Após, a molécula sofre a ação da β-hidroxiacil-CoA desidrogenase, este perde dois H que são passados para uma molécula de NAD formando NADH + H+. o A enzima acil-CoA acetitransferase (tiolase) cliva o Acil-CoA liberando os dois carbonos da extremidade. o Sendo assim, o saldo é um Acetil-CoA e um Acil-CoA (n-2) o A reação continua clivando sempre de dois em dois até restar 4. o Quando resta quatro carbonos na cadeia, uma única clivagem é suficiente para formar somente Acetil-CoA (no caso, dois). Lipogênese: Pode ocorrer a partir de carboidratos e proteínas. Ocorre principalmente no fígado, mas bem pouco no tecido adiposo. O Acúmulo de acetil-coa ou de ATP é o ponto de partida para a lipogênese. O excesso de ATP inibe a entrada do citrato no clico de Krebs Em uma molécula de acido graxo, os dois primeiros carbonos são fornecidos pelo aceitl-CoA, já as demais duplas, são fornecidas por moléculas de melanil-CoA quederivam do acetil-CoA Uma enzima sintase de acido graxo, medeia todo o processo. Ela possui dois domínios: Proteína carreadora de acilas (ACP-SH) e a Resíduo de Cisteina (CIS-SH). O Acetil-CoA se liga a ACP e sobe para a CIS A dupla seguinte vem do malonil o Nesse caso, sai a CoA, e os três carbonos restantes se ligam a ACP o A molécula de ATP que foi gasta para fabricar o malonil, forneceu energia suficiente para agora liberar um CO2, restando apenas um acetil (2 carbonos). Acetil-CoA-Carboxilase (ativo) o A saída desse CO2 fornece condições termidinamicas para ligas o acetil do CIS e o Acetil do ACP Mas sobrou um inconveniente, além da dupla ligação com o O da extremidade da molécula, há uma dupla ligação no meio Nesse caso, a célula recruta a molécula de NADPH + H+ usadas para converter o malato no piruvato. o Nesse caso, é fornecido dois H+ para a molécula, isso exclui a dupla ligação com o O, mas o O continua lá. o Assim, a célula se livra do O liberando uma molécula de agua (H2O). Ainda assim, ainda resta um inconveniente, uma dupla ligação entre carbonos. o Nesse caso, é recrutado novamente NADPH + H+, eles fornecem 2 H para a molécula, e isso acaba com a dupla ligação. Esse processo continua até formar o acido graxo do tamanho desejado. Proteínas Proteogenese: Ciclo da Ureia: Separação do grupo amina Transaminação: Desaminação: Formação da Ureia Da desaminação Energia p/ reação Ornitina Considera 2 ATP Da Desaminação Resumo: Formação dos Corpos Cetônicos: Objetivo 2: Compreender a atividade enzimática nos processos metabólicos
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