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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DE FEIRA DE SANTANA
Principais Pontos do Projeto de Reforma da Previdência Social no Brasil
FEIRA DE SANTANA
2017
ADRIELI SANTOS BRANDÃO
ALZIRA ROSA VIEIRA NETA
TAMIRIS DOS SANTOS
 Principais Pontos do Projeto de Reforma da Previdência Social no Brasil
Artigo Científico apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Direito Previdenciário, na Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana, ministrada pela professora Cristine Emily Nascimento. 
FEIRA DE SANTANA
2017
2. DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
A preocupação com a proteção social foi fruto de muitas lutas dos trabalhadores que com a Revolução Industrial estavam expostos a vários riscos no ambiente do trabalho. Neste sentido, entende José Roberto Neves Amorim: 
A proteção social surge como fruto da pressão dos trabalhadores, daí por que estes foram seus primeiros destinatários. Essa pressão estava alinhada as novas teorias socioeconômicas, pregadas nesse período. Como expressão maior das doutrinas socioeconômicas há a do socialismo pregada por Karl Marx na sua obra prima O Capital, bem como a teoria de Engels. (2011, p.01)
No Brasil, o grande marco da proteção previdenciária foi a Lei Eloy Chaves de 1923, que autorizava que as empresas ferroviárias criassem caixas de aposentadoria e pensão para seus funcionários. 
Em 1931 sob o governo Vargas a gestão passou a ser estatal e por seguimentos profissionais, trazendo uma maior proteção aos trabalhadores cobrindo invalidez, pessoas idosas e morte, proporcionando auxílios e assistência médica. 
No ano de 1960 com a criação da Lei Orgânica da Previdência Social unificou-se a previdência no Brasil. 
E a Constituição Federal de 1988 trouxe a seguridade social, em título próprio concedendo previsão constitucional a esse importante instituto que dali em diante passaria a alcançar todas as pessoas e não apenas os trabalhadores. 
Sobre o objeto do direito previdenciário relata José Jayme de Souza Santoro: 
Apesar de ter as suas raízes fincadas na Previdência Social, modernamente já não mais se pode ignorar que, pela sua imensa importância social, a vertente constituída pela Previdência Privada está igualmente inserida no objeto desse notável ramo do Direito. Portanto, o Direito Previdenciário objetiva o estudo das relações entre as previdências pública e privada, com os respectivos segurados, dependentes e beneficiários. (2001, p.22)
Por tais razões, entende-se que a previdência social é um relevante instituto que assegura assistência a pessoas que contribuíram ou que são dependentes destas e que por alguma razão encontra-se necessitando de auxílios temporários ou permanentes para garantia de sua vida, saúde e dignidade humana. 
3. DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA 
Recentemente o Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de emenda à Constituição Federal objetivado realizar uma reforma na previdência social.
 A justificativa do governo é de neste momento manter o sistema previdenciário está sendo um grande desafio, e que com a reforma seria possível evitar que as próximas gerações perdessem o acesso aos benefícios da previdência social, tento em vista o vultoso valor pago mensalmente a títulos de benefícios e o déficit de aproximadamente 8% (oito por cento) do PIB que está inviabilizando a previdência social.
Dentre os principais pontos da reforma destacam-se as novas regras de acesso à aposentadoria e a pensão por morte. A aposentadoria, segundo PEC, será concedida a quem possuir a idade mínima de 65 (sessenta e cinco) anos e desde que a pessoa conte com no mínimo 25 (vinte e cinco) anos de contribuição. 
Para homens que tiverem 50 (cinquenta) anos ou mais e mulheres com 45 (quarenta e cinco) anos ou mais existe uma regra de transição, que permitira que estes se aposentem antes dos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, entretanto, terão que trabalhar   50% (cinquenta por cento) a mais que o tempo que falta para se aposentarem.
Já a pensão por morte será paga na proporção de 50% (cinquenta por cento), com adicional de 10% (dez por cento) para cada dependente, respeitando o limite de 100% (cem por cento). Passou-se a vedar a acumulação do beneficio com outra pensão ou aposentadoria, além de trazer a desvinculação do salário mínimo. 
As novas regras caso sejam aprovadas não irão valer para quem já está aposentado e para quem embora ainda não tenha dado entrada na pensão ou aposentadoria já atingiu seus requisitos, em respeito ao direito adquirido previsto no art. 5, XXXVI, da CRFB/88:
Art. 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros, e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVI- a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;”
Diferentemente da proposta de emenda que exige a idade de 65 (sessenta e cinco) anos para aposentadoria, hoje não existe idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição. 
Nas regras que estão em vigor para a aposentadoria por idade exige-se a idade de 65 (sessenta e cinco) anos para o homem e 60 (sessenta anos) anos para a mulher, com no mínimo 15 (quinze) anos de contribuição. 
Hoje a pensão por morte é de 100% (cem por cento) do valor que o de cujus receberia caso estivesse aposentado, e pode ser cumulada com outra pensão ou aposentadoria. 
Diante das grandes alterações trazidas pela PEC, mostra-se de suma importância uma análise desse projeto a luz do nosso atual sistema constitucional. 
4. DA INCONSTITUCIONALIDADE DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA 
Como já exposto no presente artigo, o art. 5 XXXVI, da CRFB/88 afirma que a lei não prejudicará o direito adquirido. O direito ao acesso aos benefícios da previdência social é um direito adquirido pelos brasileiros, e as novas regras que a PEC tenta introduzir inviabilizam seu acesso, tornando quase impossível o acesso a elas. 
O fato da nova PEC exigir que para a aposentadoria integral a pessoa tenha 65 (sessenta e cinco) anos de idade e 49 (quarenta e nove) anos de contribuição torna a probabilidade de aposentadoria irreal, tendo em vista que a expectativa de vida do brasileiro não é tão alta, e em sua maioria não alcança essa idade. 
Destarte, percebe-se a inconstitucionalidade por vício material do referido projeto de emenda à Constituição por infringir direitos dos segurados e dependentes da previdência social, ao dificultar e tornar inviável o acesso a benefícios que são seus por direito constitucionalmente assegurado. 
REFERÊNCIAS 
SANTORO, JOSÉ JAYME DE SOUZA, Manual de Direito Previdenciário, 2ª ed., Editora Freitas Bastos, Rio de Janeiro: 2001. 
JÚNIOR, MIGUEL HORVATH, Direito Previdenciário, 1ª ed., Editora Manoele Ltda., São Paulo: 2011. 
http://www.previdencia.gov.br/reforma/ Acesso em 29/05/2017
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/12/06/reforma-daprevidencia-entenda-oque-pode-mudar-na-sua-aposentadoria.htm?cmpid=copiaecola Acesso em 29/05/2017

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