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UM CAVALO PINTADO NA PAREDE DE UMA CAVERNA ? Cavalo, 15000 a 10000 a.C. (FR) UMA ESCULTURA EXPOSTA DO MUSEU NO LOUVRE? UM GRAFITE PINTADO NO CAMINHO DE CASA? UMA FOTOGRAFIA DA SUA MÃE LENDO JORNAL ? Aleksander Rodtchenko. Retrato da mãe do artista, 1824 (RU) SIGNIFICADOS DA ARTE “Não prejudica ninguém chamar a todas essas atividades arte, desde que conservemos em mente que tal palavra pode significar coisas muito diferentes, em tempos e lugares diferentes.” (GOMBRICH, p.15) FRUIÇÃO ESTÉTICA “Todos nós, quando vemos um quadro, estamos fadados a recordar mil e uma coisas que influenciam o nosso agrado ou desagrado. Na medida em que essas lembranças nos ajudam a fruir do que vemos, não temos por que nos preocupar. Somente quando alguma recordação irrelevante nos torna parciais e preconceituosos, quando instintivamente voltamos as costas a um quadro magnífico de uma cena alpina porque não gostamos de praticar o alpinismo, é que devemos perscrutar o nosso íntimo para desvendar as razões da aversão que estraga um prazer que de outro modo poderíamos ter.”(GOMBRICH, p. 15) ENTRAVES A FRUIÇÃO ESTÉTICA O PADRÃO DE BELEZA COMO ENTRAVE “Mas essa propensão para admirar o tema bonito e atraente é passível de se converter num obstáculo se nos levar a rejeitar obras que representam um tema menos atraente.” ( GOMBRICH, p.16) A BELEZA DA IMAGEM NÃO ESTÁ NA BELEZA DO TEMA Rubens. Retrato de seu filho Nicholas, 1620. Viena Durer. Retrato de sua mãe, 1514. Berlim REPRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS MURILLO. Meninos arábes, 1679. Munique PIETER DE HOOCH. Interior com mulher descansando, 1663 . Londres A PAIXÃO DE CRISTO GUIDO RENI. Cabeça de Cristo, 1640. Paris. Louvre MESTRE TOSCANO. Cabeça de Cristo, 1270. Florença O DESCONHECIMENTO DAS TÉCNICAS COMO ENTRAVE Paolo Ucello. A batalha de San Romano, 1450. A EXPECTATIVA DA REALIDADE COMO ENTRAVE “(...) os principiantes defrontam-se amiúde com outra dificuldade. Querem admirar a perícia do artista em representar as coisas que eles vêem. Gostam mais de pinturas que "parecem reais.” ( GOMBRICH, p. 26) A REPRODUÇÃO DO REAL PICASSO. Uma galinha com pintos, 1942. Ilustração para a História Natural , de Buffon. PICASSO. Galo novo.,1938 DUVIDE DAS CERTEZAS SUAS E DOS DEMAIS Quando julgam encontrar “falhas” na exatidão de um quadro devemos perguntar: 1) O artista teria razão para mudar aquilo que viu ? 2) As coisas são como realmente a vemos ? O QUE VEMOS É, DE FATO, REALIDADE ? GÉRICAULT. Corrida de cavalo em Epsom, 1820. Paris, Louvre Fotografia com o mesmo assunto A CORRIDA DE CAVALO Em fins do século XIX, as máquinas fotográficas já conseguiam reproduzir imagens em movimento. Os pintores, então, passaram a pintar o movimento da corrida de forma correta. Portanto, as pessoas, em geral, passaram a reclamar das imagens erradas. OBRA DE ARTE “(...) aquilo a que chamamos "obras de arte" não é fruto de uma atividade misteriosa, mas são objetos feitos por seres humanos para seres humanos.” (GOMBRICH, p.32) MOMENTO DA CRIAÇÃO “ A maioria das pinturas e esculturas expostas em galerias e museus não foram feitas para esse propósito. Foram feitas para uma ocasião definida e um motivo determinado que alimentava a mente do artista.” (GOMBRICH, p.32) A OBRA E O ESPAÇO LEONARDO DA VINCI. A última ceia, 1495-8. Refeitório do Mosteiro de Santa Maria delle Grazie. Milão. A COMPLEXIDADE DO TRABALHO DO ARTISTA “ (...) a sua tarefa é mais complexa do que podemos experimentar na vida cotidiana. Ele tem não só de equilibrar duas ou três cores , formas ou gostos, mas serem verdadeiros prodígios com um sem números dessas coisas.” ( GOMBRICH, p. 33) REFERÊNCIAS COLI, Jorge. Oque é arte. São Paulo: Ed, Brasiliense, 1984. GOMBRICH, Ernst Hans. História da arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. .https://pt.scribd.com/presentation/37340309/GOMBRICH-Sobre- Arte-e-Artistas-PPT . Material da UFGJM – Bacharelado em Humanidades.
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