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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA QUÍMICA GERAL CURSO Engenharia TURMA 3112 DATA 23/03/2017 Aluno/ Grupo Luane Souza Rubim Gonçalves (201602684855) Grupo 01 TÍTULO Condutividade elétrica e ponto de fusão OBJETIVOS 1º Experimento: -. 2° Experimento: INTRODUÇÃO Compactando o conceito de condutividade elétrica, temos que soluções que contém compostos iônicos conduzem eletricidade, ou seja, os compostos iônicos são condutores elétricos, tanto os dissolvidos em água, como também os puros no estado líquido. A existência de íons em meio ao processo possibilita que os mesmos tenham liberdade para se movimentar e serem atraídos pelo eletrodo, fechando assim o circuito elétrico. Com este conceito compreenderemos o 1º experimento deste relatório, mas vamos nos aprofundar mais neste conceito. CONDUTIVIDADE ÉLETRICA Na natureza, as cargas elétricas estão presentes em todos os materiais. Basicamente, todos os materiais são compostos de moléculas constituídas de átomos. Estes são compostos por partículas menores, os prótons, os elétrons e os nêutrons. Os nêutrons não possuem carga elétrica. Já os prótons possuem carga elétrica positiva e os elétrons possuem carga elétrica negativa. O valor da carga elementar é constante. São pacotes quantizados, de intensidade igual a 1,6x10-19C para o próton e –1,6x10-19C para o elétron. Portanto, um átomo neutro possui mesmo número de prótons e elétrons. O núcleo atômico é composto pelos prótons e nêutrons. Já os elétrons estão situados mais nas regiões externas do átomo. As forças responsáveis pela coesão nuclear são a força nuclear forte e a força nuclear fraca. Estas forças têm intensidade suficiente pra vencer as forças de repulsão eletrostática entre os prótons, dado que cargas de mesmo sinal se repelem. Desta forma, o núcleo atômico encontra-se numa configuração na qual os nêutrons e prótons ficam relativamente bastante próximos. Figura 1: átomo de carbono-12 Os elétrons ficam a uma distância relativamente grande do núcleo atômico, sujeito às forças de atração eletrostática, devido ao fato de o núcleo ter carga positiva e os elétrons tem carga negativa. Mas se atuassem somente as forças de atração, os elétrons colapsariam e ocupariam o núcleo atômico. Segundo o Modelo Atômico de Bohr, isto não acontece porque os elétrons executam movimentos circulares em torno do núcleo atômico. Em razão disto, surgem as forças de repulsão. E são estas forças que mantém os elétrons em órbitas estáveis. Os elétrons podem mudar de nível em sua órbita. Especialmente os elétrons da camada mais externa podem até serem extraídos do átomo. Neste caso, eles podem ocupar um átomo vizinho. Sendo assim, ocorreu uma mudança na carga elétrica dos átomos envolvidos na troca. Se o átomo que cedeu o elétron inicialmente estava neutro, depois do processo adquire carga elétrica positiva. Já o átomo que adquiriu o elétron ficou então com carga negativa. Este é um processo de transferência de elétrons. Este tipo de transferência pode ocorrer de várias formas. Dentre as possibilidades, num processo de atrito, de condução ou de indução. Em geral, o processo de condução elétrica acontece nos metais. Este tipo de substância possui um bom ordenamento em sua estrutura cristalina, e também elétrons livres que podem se locomover através da rede de átomos. Os elétrons se movimentam em virtude das diferenças de potencial aplicadas nas extremidades deste material. Estas diferenças de potencial surgem devido à falta de elétrons em algumas regiões e à sobra de elétrons em outra região. A diferença de potencial está associada às forças de atração entre as cargas elétricas. Ou seja, a região de carga positiva, onde faltam elétrons, atrai os elétrons, de carga negativa. Durante o deslocamento destas cargas ocorrem interações entre os elétrons e a cadeia de átomos. Isto causa alguma resistência ao movimento destes elétrons . representação de três elétrons em uma rede cristalina. Ao se mover pela rede de átomos, ocorrem perturbação da cadeia de átomos. Esta resistência à passagem da corrente elétrica é devido à resistividade, que é uma característica de cada material. Matematicamente, esta resistividade elétrica é dada por: ρ = R.S/l (1) Nota-se que a resistividade é proporcional à resistência elétrica R e a área de seção transversal S do material e inversamente ao comprimento do material em questão. Ou seja, quanto maior a resistência medida em um material, para uma dada área de seção transversal reta e um determinado comprimento, maior será sua resistividade. A condutividade elétrica é simplesmente o inverso da resistividade. Ou seja, quanto maior a resistividade, menor será a condutividade. É o que mostra a equação 2: σ = 1/ρ Os materiais são classificados como condutores quando a sua condutividade é maior que 104/Ω.m, semicondutores se sua condutividade estiver no intervalo entre 10-10/Ω.m e 104/Ω.m e isolantes se sua condutividade for menor que 10-10/Ω.m. Fio de cobre Os metais geralmente possuem ótima condutividade, na faixa de 107/Ω.m. Estes são os mais utilizados para as linhas de transmissão de energia elétrica, pois propiciam um menor desperdício. Devido a sua alta condutividade, há menos perdas por aquecimento da rede elétrica. A prata é ótimo condutor, mas o cobre é o mais aplicado pela melhor relação custo/benefício. O fenômeno da supercondutividade é observado em alguns materiais e algumas ligas. Neste caso, a resistividade é nula, e a condutividade é infinita. Mas isto só é possível quando a substância encontra-se a baixíssimas temperaturas. Já no segundo experimento iremos tratar do ponto de fusão, que nada mas é do que a Temperatura a que uma substância passa do estado sólido para o estado líquido, vamos trabalhar um pouco mais este conceito PONTO DE FUSÃO o ponto de fusão é função periódicas de seus números atômicos. Por exemplo, veja os quadros abaixo, que relaciona o ponto de fusão de elementos nas mesmas famílias e no mesmo período: Observe primeiro as duas primeiras tabelas, que relaciona o ponto de fusão dos elementos na mesma família. Os elementos da família 1 têm o seu ponto de fusão diminuído à medida que o número atômico aumenta, isto é, aumentam de baixo para cima. Já os elementos da família 17, da outra extremidade da tabela periódica, apresentam o efeito contrário, ou seja, à medida que seu número atômico cresce, seu pontos de fusão aumenta, de cima para baixo. Já no que diz respeito aos elementos de um mesmo período, conforme mostrado na terceira tabela acima, de modo geral, o ponto de fusão cresce das extremidades para o centro. Desse modo, podemos dizer que o ponto de fusão são propriedades periódicas que crescem nos sentidos mostrados abaixo na tabela periódica: REAGENTES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Experimento 01: - 09 Béqueres -H2o - Hcl Experimento 02: - PROCEDIMENTOS Experimento 01: Experimento 02: RESULTADOS e DISCUSSÃO Experimento 01: Os resultados encontrados na realização dos testes de condutividade das substancias estão representados na tabela que veremos a seguir. Podemos identificar se uma substancia conduz corrente elétrica de acordo com a sua capacidade de permitir o movimento dos íons. SUBSTÂNCIA RESULTADO H2o destilada Não acende Água + solução HCL 0,1 M Acende (forte) Água + álcool Não acende Sacarose sólida Não acende Solução aquosa sacarose Não acende NaCl (s) Não acende NaCl (aq) Acende (forte) I2 sólido Não acende Solução etanólica de I2 Acende (fraco) Solução de ácido acético 4 % Acende (fraca) Experimento 02: CONCLUSÃO REFERÊNCIAS Condutividade elétrica por Líria Alves de Souza em Química Geral, disponível em < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/condutividade-eletrica-dos-compostos-ionicos.htm>HALLIDAY, David, RESNIK Robert, KRANE, Denneth S. Física 3, volume 2, 5 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 384 p.
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