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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CAXIAS MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DE INVERTEBRADOS SUPERIORES PROFESSORES: DIEGO SOUSA GEAN DARLLYN LUCAS PEREIRA Caxias - MA 09/01/2017 1 2 CLASSE CHILOPODA E CLASSE PAUROPODA 3 1 - REINO ANIMALIA 1.1 - FILO ARTHROPODA 1.1.1 - SUBFILO MYRIAPODA 1.1.1.1 – CLASSE CHILIPODA 1.1.1.2 – CLASSE PAUROPODA 1.1.1.3 – CLASSE DIPLOPODA 1.1.1.4 – CLASSE SYMPHYLA CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA 4 FILOGENIA “[...] hipótese que considerava Myriapoda e Hexapoda como grupos-irmãos [...]” (BRUSCA & BRUSCA 2007, p.677) Mandibulata (William; Gregory, 2010) Paradoxopoda (William; Gregory, 2010) Figura 1: Cladograma do subfilo Myriapoda. Fonte: RUPPERT, E.; FOX, R.; BARNES,R. D. 2005 5 6 Classe Chilopoda Figura 2: Centopéia, representante da classe Chilopoda. Fonte: HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A 2004 CARACTERÍSTICAS GERAIS Apresenta numerosos segmentos do tronco não fundidos Cutícula rígida Gonóporos no ultimo segmento verdadeiro do tronco Com 15 a 193 segmentos do corpo com pernas 7 (BRUSCA & BRUSCA, 2007) 7 PROTEÇÃO Utilizam esconderijos não só contra predadores, mas também contra uma possível dessecação Apresentam garras venenosas (forcípula) O último par de pernas é utilizado como defesa para picar 8 (RUPERT & BARNES, 1996) 9 Figura 3: Vista lateral da parte anterior (cabeça). Fonte: RUPPERT, E.; BARNES, R.D, 1996 LOCOMOÇÃO Algumas espécies apresentam pernas longas, todas com a mesma extensão Alguns possuem aumento progressivo acentuado na extensão da perna da parte anterior para a posterior O tronco é reforçado por placas tergíticas longas e curtas Algumas são adaptadas para escavar 10 (RUPERT & BARNES, 1996) 11 Figura 4: Vista dorsal. Pernas em fases opostas e ondulações do corpo. Fonte: BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J, 2007 NUTRIÇÃO A maioria das centopeias são predadoras Utiliza a forcípula para matar suas presas Há espécies que têm mandíbulas abertamente armadas e menos moveis, podem digerir parcialmente sua presa antes da ingestão 12 (RUPERT & BARNES, 1996) 13 Fonte: www.youtube.com Vídeo 1: Chilopoda alimentando-se de uma lagartixa. 14 Figura 5: (A) Trato digestivo da centopeia. (B) Região da moela (secção longitudinal). A B Fonte: BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J, 2007 TROCA GASOSA E EXCREÇÃO Os segmentos apresentam um par de espiráculos Os tubos traqueais abrem-se na base do átrio Algumas espécies apresentam sistema traqueal semelhantes a pulmões Esses animais excretam boa parte dos resíduos nitrogenados sob a forma de amônia 15 (BRUSCA & BRUSCA, 2007) 16 Figura 6: Sistema traqueal de três segmentos corporais de uma centopeia. Fonte: BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J, 2007 ÓRGÃOS SENSÓRIAIS A maioria não apresentam olhos Algumas espécies apresentam um par de órgãos de tömösvary As centopeias possuem pelos sensoriais e outras estruturas sensoriais nas antenas 17 (RUPERT & BARNES, 1996) REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO Apresentam apêndices chamados de gonópodos Algumas ordens apresentam desenvolvimento epimórfico e outras anamórfico. 18 (RUPERT & BARNES, 1996) 19 Figura 7: Sistema reprodutor da centopeia. (A) feminino (B) masculino. Fonte: BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J, 2007 CLASSE PAUROPODA 20 Figura 8: Representante dos pauropoda, Trachypauropus cordatus. Fonte: VOIGTLÄNDER et al, 2016 CARACTERÍSTICAS GERAIS São animais de corpo mole Sem olhos Todos são diminutos Existem aproximadamente 500 espécies descritas Alguns segmentos do corpo parcialmente fundidos O tronco geralmente contem 11 segmentos, 9 dos quais portando um par de pernas 21 (BRUSCA & BRUSCA, 2007) ÓRGÃOS SENSORIAIS Não apresentam olhos Apresentam em cada lado da cabeça, um órgão sensorial 22 (RUPERT & BARNES, 1996) NUTRIÇÃO A maioria alimentam-se de fungos ou de tecido vegetal em decomposição Alguns são predadores 23 (RUPERT & BARNES, 1996) REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO Apresentam espermatóforo O desenvolvimento é anamórfico 24 (RUPERT & BARNES, 1996) 25 “As quatro classes de Myriapoda são muito diferentes em seu status de espécies taxonômicas e investigações ecológicas. Comparado com um grande número de estudos sobre Chilopoda e Diplopoda, Pauropoda e Symphyla são negligenciados na maior parte dos estudos ecofaunistico, porque contêm geralmente espécies muito pequenas e são difíceis de identificar” (VOIGTLÄNDER et al., 2016). 26 REFERÊNCIA: BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J. Invertebrados. 2a.ed. 2007, Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 968p. RUPPERT, E.; BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. 6ª ed., Roca Ed. 1996, São Paulo. 1029 p HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. Editora Guanabara Koogan S.A. 2004, Rio de Janeiro. 846 p. RUPPERT, E.; FOX, R.; BARNES,R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-evolutiva. 7.ed. São Paulo: Roca, 2005. 27 VOIGTLÄNDER, K.; DECKER, P.; BURKHARDT, U.; SPELDA, J. The present knowledge of the Symphyla and Pauropoda (Myriapoda) in Germany – an annotated checklist. Acta Soc. Zool. Bohem. 80. Alemannia: 2016. 51–85. Disponível em: < www.researchgate.net/publication/306105623 > Acesso em: 30/10/2016 SHEAR, W. A.; EDGECOMBE, G. D. The geological record and phylogeny of the Myriapoda. Volume 39. 2010. 174–190. Disponível em: < www.researchgate.net/publication/278723648 > Acesso em: 28/10/2016 Vídeo disponível em: < www.youtube.com > acessado em: 01/11/2016
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