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CARÁTER PASSIVO-FEMININO

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CARÁTER PASSIVO-FEMININO de acordo com a Bioenergética, de Lowen.
- Diferente do Fálico-narcisista que se identifica com o pai, o passivo-feminino vai se identificar com a mãe. 
- Dentro da análise Bioenergética, o passivo e o fálico são caráteres apenas para os homens e a histérica e a agressiva apenas para as mulheres. Para outros autores, não há essa separação.
Pai: é ausente, porém ameaçador: ora hostil, ora omisso. Na condição de objeto de identificação, falha, pois se mostra submisso e fraco. Não incita a competitividade do filho, reprimindo sua agressividade. 
Mãe: é poderosa. Com relação ao menino, ora é fria, ora é sedutora. É objeto de amor e de identificação ao mesmo tempo. Mantém o filho entre ela e o marido, criando uma aliança, mas negligencia sua masculinidade. 
- Não tem a mesma força, energia que o fálico tem. 
- Dá a sensação de ser o bom menino (não tem a característica do sofrimento e reclamar do masoquista, nem da agressividade e competitividade do fálico. É o bom rapaz.);
- Ao buscar identidade na figura paterna, encontra fraqueza e desiste desse apoio e descobre que a força está na mãe;
- A repressão dos impulsos é enorme, pois a mãe proibiu o garoto de viver sua sexualidade e o pai de expressar sua agressividade (formação reativa. Ele se mostra como o bom menino e é muito bom, mas, em Baker, por dentro o passivo tem como uma serpente, uma bomba prestes a estourar); 
- Torna-se o homem da família (uma vez que a figura paterna é omissa); 
- Evidencia características femininas, mas não se trata de homossexualidade;
- Não demonstra ter sido vencido, como o masoquista, mas também não desenvolve a expressão de sua agressividade como o fálico-narcisista (ele fica entre – não é o masoquista, mas também não é o fálico). 
- Cisão no corpo: mais masoquista da cintura pra baixo (contenção, sexualidade reprimida) e mais oral da cintura pra cima; 
- Suavidade na voz, no rosto e nos movimentos; 
- Pode ser o bebê para uma parceira mais velha ou pai para uma parceira mais nova;
- Não consegue ser homem para uma mulher (se torna, praticamente, o irmão da esposa);

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