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UNIVERSO Glicídeos Prof.(a): Maria Isabel Noronha Couto ESTRUTURAS QUÍMICAS • Também chamados de açúcares, carboidratos ou hidratos de carbono • Biomolécula mais abundante • Sua oxidação é o principal meio de abastecimento energético da maioria das células. • Formados fundamentalmente por moléculas de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), Função ● Além da função energética, também possuem uma função estrutural, atuando como o esqueleto de alguns tipos de células, como por exemplo, a celulose e a quitina, que fazem parte do esqueleto vegetal e animal, respectivamente. Função ● A parede celular dos vegetais é constituída por um carboidrato polimerizado a celulose; ● A carapaça dos insetos contém quitina, um polímero que dá resistência extrema ao exoesqueleto; Classificação Classificação 1. Oses: ● São glicídios simples que não sofrem hidrólise ● são nomeados de acordo com a quantidade de Carbono da cadeia. • triose, • tetrose ● Os mais importantes são as Hexoses (6C) e as pentoses (5C). Glicose, Frutose e Galactose Classificação Classificação 2. Oligossacarídeos ● Glicídios formados pela junção de 2 a 10 Monossacarídeos ● Ligação Glicosídica: sofrem hidrólise Dissacarídeos (2 Monossacarídeos) a) Sacarose (glicose+frutose) b) Lactose(Glicose+Galactose) c) Maltose(Glicose+Glicose). Classificação Classificação 3. Polissacarídeos ● Polímeros de cadeias com 10 ou mais monossacarídeos de estrutura linear ou ramificados. ● Amido, Glicogênio, Celulose, Quitina. ● Homopolissacarídeo: molécula é constituída de repetições de um único monômero Classificação ● Amido Milho, trigo, arroz, batata, mandioca Digestão dos carboidratos Os animais não são capazes de sintetizar carboidratos a partir de substratos simples não energéticos, precisando obtêlos por meio da alimentação, produzindo CO2 (excretado para a atmosfera), água e energia (utilizados nas reações intracelulares). Digestão dos carboidratos ● Digestão do AMIDO • Iniciase na boca através da amilase salivar (ptialina). • Degrado em maltose (duas glicoses) e maltotriose (três moléculas). • A amilase salivar continua atuando até chegar no estômago, onde sua ação é inibida pelo pH ácido. Digestão dos carboidratos • Intestino delgado (duodeno): enzima amilase pancreática quebra as moléculas restantes em maltases e oligossacarídeos. • Enzima maltase, sacarase e lactase transforma a maltose, sacarose e lactose em monômeros de glicose,frutose e galactose • A absorção é o transporte de moléculas do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea. Digestão dos carboidratos ● Transportadores: • SGLUT 1: cotransportadores dependentes de Na para transporte de glicose e galactose • GLUT 5: transportador independente de Na específico pra frutose. • GLUT 2: transporte de glicose, frutose e galactose do enterócito para o interstício e capilar. Digestão dos carboidratos ● A absorção é o transporte de moléculas do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea. ● O fígado libera uma parte da glicose para a corrente sanguínea e o restante é armazenado na forma de glicogênio. ● Os monossacarídeos nao precisam ser hidrolisados. Catabolismo da glicose Catabolismo da glicose 1. Glicolíse (via glicolítica) • É a sequência de reações anaeróbicas que transforma a glicose em piruvato com a concomitante produção de ATP no citoplasma da célula. Catabolismo da glicose ● Ocorre no citoplasma celular e nesse processo uma molécula de glicose (uma hexose) é degradada a duas moléculas de piruvato (ácido orgânico com três átomos de carbono) em uma série de 10 reações. Catabolismo da glicose ● Embora quatro moléculas de ATP sejam formadas na segunda fase (pagamento) da glicólise, o rendimento líquido final é de apenas duas moléculas de ATP por molécula de glicose degradada, uma vez que duas moléculas são gastas na fase preparatória. Catabolismo da glicose ● Saldo de 2 ATPs Catabolismo da glicose 2. Via aeróbia ( via do ciclo do ácido cítrico) ● o ácido pirúvico entra para as mitocôndrias onde, por ação catalítica da desidrogénase do piruvato se converte em acetilCoA (acetilcoenzima A) Catabolismo da glicose Catabolismo da glicose ● Ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs) • Ocorre sob a regência de enzimas mitocondriais (presentes na mitocôndria), em condições de aerobiose (O2), após a descarboxilação oxidativa do piruvato (produzido a glicólise) a acetilCoA • Descarboxilação oxidativa: remoção irreversível de um CO2 do piruvato, gerando o grupo acetil que se liga à coenzima A (CoA), formando AcetilCoA Catabolismo da glicose Catabolismo da glicose ● Via cíclica que se inicia com a união de uma molécula de acetilCoA com oxaloacetato e ao final de oito reações o oxaloacetato é regenerado RESPIRACAO CELULAR ● A completa oxidação da glicose em condições aeróbicas gera 38 ATPs Catabolismo da glicose Catabolismo da glicose ● Fermentaçação (via anaeróbia) • O processo de fermentação é uma via anaeróbia de síntese de ATP, ou seja, ocorre sem a presença de oxigênio. • Essa via é muito utilizada por fungos, bactérias e células musculares esqueléticas de nosso corpo que estão em contração vigorosa. Catabolismo da glicose ● Em anaerobiose, o piruvato produzido pela glicólise é transformado em lactato e ou etanol. Catabolismo da glicose ● O rendimento energético final do metabolismo anaeróbio da glicose é: • 1a. FASE: 2 ATPs • 2a. FASE: + 4 ATPS (= saldo bruto: 2 por cada lactato e ou etanol formado) • SALDO: + 2 ATPs (saldo líquido) Glicogênese ● Processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio. ● Ocorre virtualmente em todos os tecidos animais, mas é proeminente no fígado e músculos. Glicogênese ● O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para os músculos quando há a diminuição da glicose sanguínea (hipoglicemia). ● O glicogênio fica disponível no fígado e músculos, sendo consumido totalmente cerca de 24 horas após a última refeição. Glicogênese ● As moléculas de glicogênio crescem por transferência de resíduos de glicose. ● Enzima Glicogêniosintase Glicogenólise ● Processo de degradação do glicogênio, ou seja, no desligamento das ligações glicosídicas entre moléculas de glicose, gerando compostos. ● A sintese (glicogênese) ou a degradação (glicólise) ocorre por controle hormonal da insulina e do glucagon. A sintese (glicogênese) ou a degradação (glicogenólise) ocorre por controle hormonal da insulina e do glucagon.
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