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trabalho de psicologia

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O stress que faz da meia-idade um período difícil para muitas pessoas, que é o estresse somático, 
resultante das evidências físicas do processo do envelhecimento. 
Várias mudanças ocorrem na vida do indivíduo, chamado desequilíbrio homeostático. Para mulheres 
esse desequilíbrio tende acontecer com aproximação da menopausa e para os homens esse 
desequilíbrio vem um pouco mais tarde. Sistema reprodutor (principal) climatério - perda ou redução 
da capacidade reprodutiva. 
 
Primeira Infância 
O início da adolescência (aproximadamente dos 11 ou 12 aos 14 anos de idade), a transição de saída 
da infância, oferece oportunidades de crescimento - não apenas em dimensões físicas, mas também 
em competência cognitiva e social, em autonomia, em auto-estima e em intimidade. Esse período 
também possui grandes riscos. Alguns jovens têm dificuldade para lidar com tantas mudanças de 
uma só vez e podem precisar de auxílio para superar os perigos ao longo do caminho. A 
adolescência é uma época de aumento da diferença entre a maioria dos jovens: alguns estão 
direcionados a uma idade adulta satisfatória e produtiva, enquanto uma minoria considerável (de 
aproximadamente 20%) terá que enfrentar muitos problemas. o curso do desenvolvimento apresenta 
variabilidade individual; existem diferenças importantes entre envelhecimento normal, ótimo e 
patológico; durante o envelhecimento fica resguardado o potencial de desenvolvimento; os prejuízos 
deste período podem ser minimizados pela ativação das capacidades de reserva para o 
desenvolvimento; as perdas cognitivas podem ser compensadas por ganhos no domínio da 
inteligência prática; com o envelhecimento, o equilíbrio entre ganhos e perdas torna-se menos 
positivo; os mecanismos de auto-regulação da personalidade mantêm-se intactos em idade avançada. 
O envelhecimento bem sucedido é visto como um processo geral de adaptação descrito como 
otimização seletiva com compensação depreende-se, então, que com a crescente limitação imposta 
pela natureza biológica e no intuito de aumentar suas potencialidades, a tarefa adaptativa do idoso 
consiste em selecionar metas e objetivos mais importantes, otimizar recursos e compensar perdas. 
 
O Jovem Adulto 
Estudo da Psicologia do Desenvolvimento 
Gênese e o processo de mudança das condutas psicomotoras, afetivas, cognitivas ao longo da vida. 
Descoberta dos fatores, mecanismos e processos responsáveis pelo aparecimento das condutas e das 
mudanças do desenvolvimento. 
Mudanças quantitativas: peso, altura, vocabulário. 
Mudanças qualitativas: estrutura ou organização de base para o surgimento de novas condutas. 
Estudo das pesquisas sobre o desenvolvimento humano e o estabelecimento de períodos críticos no 
processo de desenvolvimento e suas consequências. 
Uma criança começa a ter consciência da diferença entre os gêneros sexuais a partir da segunda 
infância. É a partir da segunda infância que as crianças já começam a distinguir homem e mulher. 
Elas começam a perceber as diversas diferenças a partir de comportamentos, interesses, atitudes e 
varias características próprias de cada sexo. O tipo de cada sexo ela aprendem desde cedo a como se 
comportar e agir. 
Segundo a teoria evolucionaria a competitividade, a agressividade masculina e a afetividade 
feminina desenvolvem-se durante a infância como uma preparação para esses papéis adultos. Os 
meninos brincam de luta, as meninas brincam de casinha. No cuidado com as crianças, as mulheres 
são as que mais colocam as necessidades das crianças e também seus sentimentos em primeiro lugar. 
Assim, as meninas pequenas aprendem a ser mais capazes do que os meninos da mesma idade a 
controlar e inibir suas emoções e refrear comportamentos impulsivos. 
 
identificação é um processo pelo qual a criança assume características, crenças, atitudes, valores e 
comportamentos do pai ou de algum adulto de mesmo sexo. As crianças costumam procurar e 
escolher modelos que consideram poderosos ou protetores. Em geral, o modelo é um dos gêneros 
mais próximos o pai ou a mãe, muita das vezes é do mesmo sexo que o deles (menino escolhe o pai 
e menina escolhe a mãe), mais as crianças também podem moldar seus comportamentos em outros 
adultos ou por algum colega. 
 
as crianças buscam sinais a respeito do gênero no mundo social onde vivem, meninas de três anos 
brincam de bonecas e não caminhões, pois identificam que as amigas e meninas brincam com 
bonecas e os meninos caminhões, a constância de gênero entre crianças ocorrem em três estágios: 
Identidade do gênero: onde as crianças têm consciência á respeito do próprio sexo e do sexo dos 
outros, normalmente ocorrendo com crianças entre dois a três anos de idade; Estabilidade do gênero, 
onde as crianças percebem que o sexo delas não muda, as meninas se tornarão mulheres e os 
meninos setornarão homens, neste estágio as crianças prestam atenção na vestimenta das pessoas, 
onde para serem homens, os homens deveriam usar roupas de homens e não brincos ou cabelos 
longos, e que as mulheres somente deveriam usar roupas femininas para serem designadas mulheres 
e o último estágio, o de consistência de gênero;, ocorreria entre os três e sete anos, onde as crianças 
distinguiriam que mesmo que mulheres usem calças, por exemplo, elas continuariam sendo 
mulheres, que o sexo não mudo pela vestimenta, tendo-se mais compreensão dos fatos. Teóricos 
Cognitivo-Comportamentais acreditam que o tipo de gênero pode ser fortalecido por meio da 
compreensão da constância do gênero, sendo assim, cada estágio da constância do gênero 
aumentaria o entendimento das crianças em relação ao seu gêneroSegundo a abordagem Cognitiva, 
na Teoria do Esquema de Gêneros, enfatiza-se a influência da cultura na visão da criança em relação 
ao gênero, dependendo do que as meninas sejam ou façam, em seu convíviosocial, as crianças a 
considerarão meninas, e do que os meninos sejam ou façam, serão considerados meninos, havendo 
ima adaptação de comportamentos infantis de acordo com a sua visão cultural, em relação às 
posturas que meninos e meninas têm em seu convívio social. Segundo o Conceito de Esquema de 
Gêneros, a criança até mesmo antes de falar, observa seu ambiente e diferencia os gêneros por meio 
da observação, com o tempo essa observação se generaliza e a criança começa a ter comportamentos 
e atitudes que foram aprendidas através da observação. Percebe-se que crianças de quatro a seis anos 
de idade em média, primeiramente observam estereótipos de gênero e depois os classificam de 
acordo com seu aprendizado cultural. crianças entre cinco e sete anos de idade já têm seus 
estereótipos de gêneros formados e entre sete e oito anos, tais distinções são mais fortes, pois as 
mesmas comparam seus estereótipos de gênero, com de outras pessoas, no caso se os estereótipos 
são muito diferentes dos seus conceitos de gênero, elas são muito inflexíveis em suas noções de 
“normal” e “anormal”. 
As abordagens Cognitivas do desenvolvimento do gênero; contribuíram muito no entendimento em 
relação ao pensamento de crianças em relação aos gêneros, seus teóricos consideram a socialização, 
fator de grande importância neste processo. Opapel preponderante na compreensão do gênero em 
formação é a socialização, que tem início do nascimento aos doze meses de idade da criança. 
Quando seus padrões internos são vividos, as crianças vivem bem, porém de três a quatro anos, 
ocorre uma mudança gradual por influências. Existe grande influência da família no 
desenvolvimento de estereótipos de gênero, em crianças, as crianças começam observar a sua 
própria família e comparar com os estereótipos de gênero de outros locais, para elas o padrão correto 
é o de sua família, o que é diferente é incorreto. Outra influênciaé a de colegas, os estereótipos de 
gênero que os colegas de uma criança de cinco anos, consideram corretos, podem influenciar na 
maneira desta criança ver tais estereótipos. 
As influências culturais também são muito fortes na segunda infância, pois por meio da mídia 
televisiva, muitas crianças aprendem por meio da observação de estereótipos de gêneros e da 
imitação. 
a brincadeira na segunda infância é muito importante no desenvolvimento da criança, por meio dela, 
as crianças desenvolvem fisicamente, exercitando os músculos, coordenando a visão com o 
movimento, adquirindo domínio sobre o corpo, ampliam suas habilidades, além de ter um 
desenvolvimento saudável do corpo e cérebro. Aos doze meses de vida, a criança começa a 
desenvolver brincadeiras físicas e com o tempo a condição de pular, saltar, etc. 
 
A dimensão social das brincadeiras, em estudo feito foi constatada que à medida que as crianças 
ficam mais velhas, suas brincadeiras também se tornam mais sociais, mais interativas uma criança 
com a outra, e também mais cooperativas entre as crianças. No entanto brincadeiras solitárias podem 
ser um sinal de timidez,ansiedades, medos ou rejeição social. Um tipo de brincadeira que se torna 
mais social durante os anos se pré-escola é o jogo sociodramatico, pois as crianças normalmente se 
envolvem mais, em jogos sociodramáticos quando brincam com alguém elas se desenvolvem mais 
socialmente do que quando brincam sozinhas. 
O gênero também influencia as brincadeiras, os meninos participam mais de brincadeiras físicas do 
que as meninas. A segregação sexual é comum entre as crianças em idade pré-escolar e torna-se 
mais prevalente na terceira infância. No entanto as brincadeiras dos meninos são fortemente 
estereotipadas por gênero do que as das meninas. A cultura também influencia as brincadeiras das 
crianças, os valores culturais afetam os ambientes que os adultos preparam para as crianças, onde 
esses ambientes, por sua vez, afetam a freqüência das formas de determinadas brincadeiras culturais. 
Segundo uma pesquisa contemporânea foi considerada que o fato de os “pais” focarem apenas no 
reforço e punição, essa poderia vir a ser uma simplificação exagerada de como os pais influenciam 
nos comportamentos de seus filhos. Sendo assim algumas estratégias disciplinares foram planejadas 
sendo algumas delas: a afirmação de poder, onde essa era usada para desestimular comportamentos 
indesejáveis por meio de controle físico ou verbal por parte dos pais; As Técnicas Indutivas que 
eram métodos disciplinares criados para induzir comportamentos desejáveis, apelando para o senso 
de razão e justiça de uma criança, epor fim A Privação do Amor onde essa envolve ignorar, isolar ou 
mostrar que não gosta para uma criança. 
 
Desenvolvimento físico 
O desenvolvimento físico é mais lento, porém mais regular, na terceira infância do que nos anos 
anteriores. Ocorrem grandes diferenças na altura e no peso. 
A nutrição e o sono adequados são essenciais para o crescimento normal e uma boa saúde. 
Devido ao progresso do desenvolvimento motor, meninos e meninas podem dedicar-se a uma ampla 
variedade de atividades motoras: grossa (correr, pular,) e fina (abotoar e desenhar) 
As atividades informais ajudam a desenvolver habilidades físicas e sociais. Os jogos dos meninos 
tendem a ser mais físicos, os das meninas, mais verbais. 
Muitas crianças, sobretudo os meninos, dedicam-se a esportes organizados e competitivos. 
Dez por cento das brincadeiras das crianças em idade escolar, sobretudo os meninos, são impetuosas 
(envolvem lutas, chutes, tentativa de derrubar o colega chave de braço, perseguição). 
 
Desenvolvimento da identidade 
O autoconceito torna-se mais realista durante a terceira infância, quando, segundo a teoria 
neopiagetiana, a criança forma sistemas representacionais. Julgamentos sobre a própria identidade 
tornam-se mais conscientes, realistas, equilibrados e abrangentes à medida que a criança forma 
sistemas representacionais: autoconceitos amplos e inclusivos que integram vários aspectos da 
identidade. 
Segundo Erickson, a principal fonte de auto-estima é como a criança vê sua competência produtiva, 
tem uma visão de si mesmacomo capaz de dominar certas habilidades. Essa “virtude” se desenvolve 
por meio da solução do conflito da produtividade versus inferioridade. 
A medida que as crianças crescem, tornam-se mais conscientes de seus próprios sentimentos e 
também dos outros. Podem controlar melhor suas emoções e responder ao sofrimento emocional 
alheio. 
Por volta dos sete ou oito anos, a criança tem consciência de que sente vergonha e orgulho, e tem 
idéia mais clara da diferença entre culpa e vergonha. Essas emoções afetam a opinião que ela tem de 
si própria. 
Na terceira infância, a criança está consciente das regras da sua cultura para expressão emocional, 
que os pais comunicam por meio de reações à expressão dos sentimentos das crianças. Elas 
aprendem a diferença entre ter uma emoção e expressá-la, aprendem a adaptar o comportamento de 
acordo com a situação. 
 
Crianças em idade escolar passam menos tempo com os pais e estão menos próximos a eles do que 
antes, mas o relacionamento com os pais continua sendo importante. A cultura influencia as relações 
e papéis familiares. 
Em relação aos problemas entre as próprias crianças, por exemplo, os pais agora recorrem menos ao 
gerenciamento direto do conflito e mais discussão com o próprio filho. As crianças estão mais aptas 
a seguir os desejos dos pais quando reconhecem que eles são justos e se preocupam com o bem-estar 
delas, e que podem “saber mais” em razão da experiência. 
- O impacto causado pelo fato de a mãe trabalhar fora depende de muitos fatores relativos à criança, 
ao trabalho da mãe e o que ela sente a respeito; depende ainda de ela ter um parceiro que a apóia; da 
condição sócio-econômica da família; e do tipo de cuidados e grau de monitoração recebida pela 
criança. 
- A pobreza pode prejudicar o desenvolvimento das crianças indiretamente por meio dos efeitos 
sobre o bem-estar dos pais e suas práticas de educação dosfilhos. Pais que vivem na pobreza estão 
propensos a se tornar ansiosos, deprimidos e irritáveis. Poderão ser menos afetuosos e poderão 
aplicar uma disciplina incoerente, severa e arbitrária. Os filhos, por sua vez, tendem a se tornar 
deprimidos, a ter dificuldade em se relacionar com os colegas, a não ter autoconfiança, a 
desenvolver problemas comportamentais e escolares, e a se envolver em atos anti-sociais. 
 
Estrutura familiar 
Muitas crianças hoje crescem em estruturas familiares não tradicionais. Dessa forma, as crianças 
tendem a se desenvolver melhor em famílias tradicionais com pai e mãe do que em famílias de 
coabitação ( vivem junto, mas um não é biológico), divorciadas, de pai ou mãe solteiros ou segundas 
famílias. A estrutura da família, porém, é menos importante do que seus efeitos sobre a atmosfera 
familiar. 
A adaptação dos filhos ao divórcio depende de fatores relativos à criança, do modo como os pais 
lidam com a situação, da custódia e de esquemas de visitação, circunstâncias financeiras, contato 
com o genitor que não detém a custódia (geralmente o pai), e o segundo casamento do pai ou da 
mãe. 
Na maior parte dos divórcios, a mãe obtém a custódia, embora a custódia paterna seja uma tendência 
em crescimento. A qualidade do contato com o pai, quando este não detém a custódia, é mais 
importante do que a freqüência desses contatos. 
A custódia conjunta pode ser benéfica para crianças quando os pais podem cooperar. A custodia 
conjunta legal (aquelaque é compartilhada por ambos os pais, eles dividem os direitos e 
responsabilidades para tomar decisões com relação ao bem-estar dacriança)é mais comum do que a 
custódia conjunta física (a criança deve viver metade do tempo com cada um dos pais). 
Embora o divórcio aumente o risco de problemas no longo prazo para os filhos, a maioria se adapta 
razoavelmente bem. 
Crianças que vivem só com pai ou só com mãe correm um risco maior de ter problemas 
comportamentais e escolares, em grande parte relacionados a condição socioeconômica. 
Os meninos têm mais dificuldade do que as meninas em se adaptar ao divorcio e a vida do pai

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