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Síndrome
Ao analisarmos a história da deficiência em si, percebemos que durante muito tempo as deficiências cognitivas, motoras e sensoriais, associadas às deficiências de uma forma geral, levava a uma confusão na identificação e no diagnóstico de várias síndromes, entre elas o autismo.
Lembrando que síndrome é um conjunto de sinais e sintomas que constituem um quadro, vários transtornos mentais graves apresentam vários sinais associados. 
Entre eles, dificuldade na linguagem, movimentos repetitivos e deficiência auditiva.
ATENÇÃO
Quando falamos de comorbidades, estamos nos referindo a várias doenças etiologicamente relacionadas.
Transtornos globais do desenvolvimento
Segundo Kaplan e Sadock, “os transtornos globais do desenvolvimento incluem um grupo de condições caracterizadas por dificuldade nas interações sociais recíprocas, desenvolvimento anormal da linguagem e repertório comportamental restritivo (2011)”.
 Desta forma, é importante que todas as categorias profissionais da área da saúde, entre elas o psicólogo, possam realizar um diagnóstico diferencial de forma a melhor atender esta pessoa, analisar as consequências e ainda realizar projeto terapêutico compatível com a realidade específica de cada um.
Tais transtornos iniciam em tenra idade e esta prematuridade dificulta o diagnóstico inicial.
Desta forma, é importante que todas as categorias profissionais da área da saúde, entre elas o psicólogo, possam realizar um diagnóstico diferencial de forma a melhor atender esta pessoa, analisar as consequências e ainda realizar projeto terapêutico compatível com a realidade específica de cada um.
Humberto Costa analisa que 10% a 20% da população de crianças e adolescentes sofrem de transtornos mentais (2005).
 
Ainda na mesma publicação, “o sujeito, criança ou adolescente, é responsável por sua demanda, seu sofrimento, seu sintoma (p. 11)”.
 
Assim, percebe-se o crescimento deste processo de adoecimento mental e a busca da participação do paciente, criança ou adolescente, pela história de sua vida, sua doença e a busca pela saúde.
Situações específicas
Vamos pontuar algumas situações específicas.
 
Entre os séculos XVIII e XIX, o “diagnóstico de ‘idiotia’ cobria o campo da psicopatologia de crianças e adolescentes. Logo, a idiotia pode ser considerada precursora não só do atual retardo mental, mas das psicoses infantis, da esquizofrenia infantil e do adulto” (Bercherie, 1998, apud p.16, MS, 2013).
 
Ademais, no trabalho desenvolvido pelo Ministério da Saúde, no livro a Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas famílias na rede de atenção psicossocial do SUS, percebe-se que os estudos sobre o transtorno “TEA” vêm sendo feitos há muito tempo, a saber:
1845 – Griesenger - Já fazia a distinção entre loucura do adulto e da criança;
1867 – Maudsley – Foi o pioneiro na literatura sobre a psicose na infância;
1906 – De Sanctis – Inicia a discussão sobre a dementia precocissíma;
1908 – Hellen – Dementia infantillis;
1911 – Eugen Bleuler – Discute a noção de autismo em seis casos;
1933 – Howard Pottes – Discute casos com sintomas antes da puberdade;
1943 – Leo Kanner – Fala pela primeira vez o nome de autismo e escreve Os distúrbios autísticos do contato afetivo;
1944 – Hans Asperger – Escreve Psicopatia autística na infância.
Toda a legislação que surge sobre o tema tem como único objetivo lutar por uma saúde mental mais saudável. É importante afirmar que as pessoas com necessidades especiais são sujeitos, com direitos.
No nível histórico, temos um momento em que crianças com transtornos mentais eram tratadas como “idiotas”. 
Após esta fase, chamamos de transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e, hoje, fala-se em transtorno do espectro do autismo (TEA).
Ações de prevenção e tratamento
CID 10 
OMS (Organização Mundial de Saúde), em sua 10º edição, e o DSM IV – APA, em sua 4º edição, colocam que o autismo infantil faz parte dos transtornos invasivos (ou globais) do desenvolvimento.
DSM IV – TR 
O Transtorno do espectro do autismo (TEA) está incluído nos transtornos mentais no início da infância, sendo considerado também um transtorno do desenvolvimento.
No autismo atípico, não conseguimos verificar a presença e prejuízo na interação social, na comunicação e nos interesses, ocorrendo após os três anos de idade.
A síndrome de Asperger considerada um polo mais leve do autismo. 
As crianças apresentam características autísticas, exceto quanto à linguagem, que é presente, acompanhada por um alto nível cognitivo.
No transtorno desintegrativo, há o desenvolvimento normal da criança de dois a seis anos.
 
Depois disso, há uma perda definitiva e rápida das habilidades adquiridas da fala e da brincadeira. É bom lembrar que a brincadeira deve ter início, meio e fim, sendo muito importante para a criança, assim como a interação social e a autonomia.
 
A criança apresenta estereótipos e não tem controle do esfíncter.
A síndrome de Rett ocorre devido a uma mutação do gene MECP 2, localizado no cromossoma X. 
Essas crianças apresentam o desenvolvimento normal até os 24 meses de idade.
 
Após, as meninas – apenas elas, pois afetam o cromossoma X – perdem os movimentos voluntários das mãos, que mais parecem uma “lavagem de mãos” e apresentam risos não provocados e prejuízos motores.
Diagnóstico diferencial
É bom reiterar a necessidade de um diagnóstico diferencial, pois estas crianças apresentam várias comorbidades, tais como manifestações físicas, mentais, neurológicas, depressão, entre outras.
Lembremos que o mutismo e a deficiência mental podem prejudicar o diagnóstico correto.
 
Pontua-se que este deve ser o organizador da rede, pois há a necessidade da reversão do modelo hospitalocêntrico.
Acolhimento integral
Uma das diretrizes é a integralidade, que significa que sujeito apresenta uma diversidade de demandas, que faz necessário o acompanhamento integral.
 
Faz-se necessário cumprir a lei que trata da necessidade do acolhimento integral, como já verificamos; que o encaminhamento seja implicado, ou seja, deve-se acompanhar o caso até a finalização deste encaminhamento.
É importante ainda que ocorra uma construção permanente em rede implicando outros serviços; que se tenha ainda a noção de território atravessando a experiência do sujeito e a intersetorialidade com a ampliação do trabalho clínico.
Atendimento de qualidade
A luta por um atendimento de qualidade, de um trabalho completo em saúde, passa por vários tipos de saberes.
 
Quando falamos de uma pessoa com deficiência, estamos nos referindo a várias impossibilidades que devem ser trabalhadas no setor público, nas associações, no setor privado ou em outros dispositivos, que visem atender
as demandas, as diferenças existentesem cada um.
Na verdade, este é o objetivo quando falamos de saúde de uma forma geral, porém trata-se de uma situação ímpar:
 
“Existem pessoas que, além de viver à margem da sociedade, vivem na própria pele a estreita ligação entre as dificuldades na área da saúde física, emocional, na linguagem, no social e em tudo o que podemos imaginar”.
Aprender ou reaprender a viver
Sabemos que não sabemos tudo. 
O desafio está em, mesmo diante de tantas dificuldades no discurso, estruturais, políticas, entre outras, buscarmos uma saída mais saudável para esta camada da sociedade.
Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade
Teoricamente, necessitamos fazer uma diferenciação sobre este tema: a multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade, visto que, de uma forma ou de outra, o que importa é a saúde global de uma pessoa com deficiência. 
Multidisciplinaridade
Na multidisciplinaridade, temos um sujeito visto e acompanhado por diversos pensamentos.
Clique aqui para saber mais sobre a multidisciplinariedade
Interdisciplinaridade
Já na interdisciplinaridade, temos pessoas que acompanham sujeitos, mas que os veem de forma única e completa.

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