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Trabalho de Direito Aplicado a Administração

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FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA (FADBA)
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS SOCIAIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Docente: Adriano Brito Feitosa
Discente: Danilo Santos Damasceno
ARTIGOS REFERENTES À TEORIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES.
 Seção I
Disposições Gerais
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Autor: “Na solidariedade, cada um dos devedores tem a obrigação de solver a dívida por inteiro e cada um dos credores tem o direito de receber a prestação. A solidariedade somente é possível na coexistência de mais de um devedor ou de mais de um credor. Havendo apenas um credor e um devedor, a obrigação é simples, pois que apenas um sujeito deve, integralmente, a prestação ao outro (pluralidade subjetiva). É ainda característica do instituto que a prestação seja cumprida ou exigida por inteiro e não de modo fracionado (unidade objetiva)”. “Nos dizeres de Pereira”.
“Na obrigação solidária há uma só relação obrigacional, com pluralidade de sujeitos; esta unidade de vínculo concentra-se em um objeto, que é devido e exigível, só e uno independentemente da pluralidade subjetiva”.
“A solidariedade é compatível como todo gênero de obrigação, pouco importando sua natureza ou objeto.”
Comentário: Na solidariedade cada um dos que devem tem como obrigação de quitar a divida na sua totalidade, e os credores tem direito a receber. E a solidariedade só é possível quando a mais de um devedor ou credor.
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
Autor: “Diversamente da indivisibilidade que decorre da natureza da prestação, a solidariedade tem origem técnica. Assim, a solidariedade somente surgirá, caso assim esteja, expressamente, determinado na lei ou convencionado pelas partes no título. São hipóteses de responsabilidade solitária imposta pela lei às relações entre coobrigados de cambiais, fiador e afiançado, comodatários de uma mesma coisa, mandantes conjuntos, coatores de ato ilícito, entre outros.”
Comentário: A solidariedade tem origem técnica e somente surgirá se estiver determinada pela lei ou no caso de está acertados pelas partes. 
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos cocredores ou codevedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
Autor: “A lei permite que se dê tratamento diferenciado aos devedores, admitindo a coexistência de prestação pura e simples para alguns e condicionada ou a termo para outros, sem que se destrua a solidariedade. Os elementos acidentais que se adicionam ao negócio não prejudicam a estrutura da solidariedade.”
“A solidariedade admite outras disposições de conteúdo particular além do rol previsto no CC 266”
Comentário: A permissão na lei de tratamento diferenciado aos devedores, admitindo a coexistência de prestação pura e simples para alguns e condicionada ou a termo para outros, sem que se destrua a solidariedade.
 Seção II
Da Solidariedade Ativa
Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
Autor: “A solidariedade ativa existe nos casos em que há pluralidade de credores, com a possibilidade de que qualquer um deles exija a prestação, integralmente, do devedor comum. É, extremamente, reduzida sua frequência na prática, inexistindo, atualmente, qualquer disposição legal que a imponha”.
Comentário: Na solidariedade ativa, cada um dos credores tem a possibilidade exija a prestação de forma integral do devedor comum. “Por se tratar de solidariedade, não é lícito que um dos credores aceite o cumprimento parcial da obrigação.”
Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar.
Autor: “Ajuizada demanda judicial voltada à exigência da prestação por um dos credores, o devedor não poderá mais efetuar o pagamento para nenhum dos demais cocredores. Opera-se aí o que se denomina de prevenção judicial. Note-se que tal restrição não se aplica a medidas preparatórias à demanda judicial, como, por exemplo, o envio de notificação judicial ou extrajudicial de cobrança da prestação”.
Comentário: A finalidade do dispositivo é beneficiar, justamente, aquele credor que tomou a iniciativa de assumir os custos com a busca judicialmente. Caso cesse a prevenção judicial, pelo término da relação processual (extinção do processo sem resolução de mérito ou improcedência da demanda), mas ainda assim persista a dívida, todos os credores solidários voltam a poder exigir o cumprimento da obrigação pelo devedor.
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
Autor: “Eventual montante parcial da prestação que tenha sido pago a um dos credores extingue, proporcionalmente, a obrigação. Não só pagamento, como também as outras formas de extinção da obrigação (remissão, novação, compensação, dação em pagamento) geram a liberação do devedor do liame obrigacional.”
Comentário: O pagamento feito a um dos credores acaba com a divida, liberando o seu devedor.
Referência
GUIMARÃES, L. P. C.; MEZZALIRA, S. Direito com: Código Civil Comentado, disponível em <https://www.direitocom.com/codigo-civil-comentado> acesso em: 19 de setembro de 2017.

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