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Direito Constitucional II

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Direito Constitucional II
Caso 5
No início do ano de 2017, o Estado do Espírito Santo viveu uma situação séria: familiares de PMs acamparam nas portas do batalhões ?impedindo? que os policiais saíssem dos quartéis para trabalhar. Impedidos, por lei, de fazer greve, os familiares ( a maioria esposas ) dos PMs do Estado assumiram um inusitado protagonismo na reivindicação por melhores salários para a categoria. A falta de policiamento nas ruas levou a uma onda de saques, homicídios em vários pontos da cidade e a um sentimento de insegurança generalizada, especialmente em Vitória, capital do Estado.
R= O caso acima apresenta um a grave ameaça à ordem pública e a paz social ameaça das em razão de grande estabilidade institucional tais motivos justificam a decretação do Estado de defesa. Entretanto o governador do Estado celebrando um convenio administrativo com a união permitiu que fosse da segurança da união atuassem no Estado. As medidas adotadas produziram resultados satisfatório e afastou a vigência do Estado de exceção.
Caso 6
 Um integrante da polícia militar de determinado estado da Federação pretende participar de processo eleitoral na condição de candidato a vereador do município onde reside. O militar conta com onze anos de serviço na polícia militar e não possui filiação partidária, mas entende que o art. 142, § 3.º, inciso V, da Constituição Federal, que proíbe que o militar, enquanto em serviço ativo, possa estar filiado a partido político, aplica-se apenas aos militares federais. Assim, ele pretende participar da convenção partidária que vai oficializar a relação de candidatos de determinado partido, orientado que foi no sentido de que o registro da candidatura suprirá a ausência de prévia filiação partidária. Nessas circunstâncias, o militar solicita aos seus superiores a condição de agregado, pois é sua intenção, se não for eleito, retornar aos quadros da corporação. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, às seguintes perguntas.
 a)Pode o policial militar ser candidato a vereador sem se afastar definitivamente da corporação?
R= Sim , segundo a C.F o militar com mais de 10 anos , ficará congregado, permanecendo junto a corpo ração .
 b)Está correto o entendimento segundo o qual a vedação de filiação partidária, enquanto em serviço ativo, não se estende aos militares dos estados?
R= Não , os militares do Estado são forças auxiliares e reservas dos exercito aplicando –lhe os direitos e obrigações inerentes aos militares das forças armadas .
c)Está correta a orientação no sentido de que o registro da candidatura suprirá a falta de filiação partidária?
R= Sim , a jurisprudência interpretou a antinomia constitucional e considerou que o registro da candidatura , no caso dos militares supirar a filhação partidaria .
 d)Poderá o militar, se não for eleito, retornar aos quadros da polícia militar?
R= Sim , no caso apresentado o militar possui 11 anos de serviços e, na qualidade de agregado, o militar continua ativo. Sendo assim somente passará a inatividade se for eleito. 
Caso 7
José resolveu candidatar-se ao cargo de Deputado Federal. Não se elegeu por 05 votos! Ficou como 1.º suplente do seu partido. Apesar da derrota eleitoral, como teve muitos votos, foi chamado para uma reunião do partido na Câmara dos Deputados. Passeando pelos corredores viu que em uma sala ocorria um debate da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a constitucionalidade de um Projeto de Lei. Assistia atento ao debate quando observou que um parlamentar do seu partido, que era o referido PL, estava bastante exaltado e gritava ao microfone chamando a vários de seus colegas deputados de “vagabudos”. O parlamentar teve o som do seu microfone cortado e assim foi forçado a parar de argumentar. José, indignado, não pensou duas vezes, dono de uma voz poderosa, começou a argumentar no mesmo sentido que o parlamentar antes fazia. Quando foi solicitado a calar-se, enervou-se mais e disse que era suplente e estava trabalhando enquanto os outros todos ali eram “vagabundos”, “ganhavam sem trabalhar”, “não serviam para nada” e que “deveriam era fechar o congresso”. José e o parlamentar de seu partido foram contidos pela Polícia do Legislativo e indiciados pelos crimes de injúria e desacato. Descreva como ficaria a situação de cada um dos Réus.
R= A questão trata da imunidade material, ou seja, a garantia da inviobilidade por quais quer opinião de palavras e votos , dentro ou foro do congresso, mas sempre em razão do mandato. No tocante a José, suplente de deputado não existe tal prerrogativa. Sendo assim, José responderá pelo crime injuria.
Caso 8
Parlamentar, membro de um CPI, vai realizar diligência investigatória fora do DF, em um Estado da Federação. Lá chegando, suas ações estão protegidas pela imunidade parlamentar ?
R= Sim , continuara ser protegido pela imunidades parlamentares, desde de que suas ações esteja ligadas diretamente ao exercicio da atividade parlamentar, haja vista que as prerrogativas pertence ao poder legislativo, logo as ações devem ser praticadas por parlamentar no exercio do mandato.
Caso 9
Câmara de Vereadores da Cidade aprovou lei que torna obrigatório a prestação do serviço militar por 3 anos, antiga reivindicação do “Movimento Cidade Segura”, sediado naquela localidade. Uma vez encaminhada para o gabinete do Prefeito ele alega estar em dúvida quanto à sua constitucionalidade e a obrigatoriedade de sua aplicação. Chama a Procuradoria Geral do Município para um parecer. 
Você é o (a) Procurador Geral do Município. Como orientaria o Prefeito?
 Pode o Prefeito negar a aplicação da lei por inconstitucionalidade?
R= A câmera não tem competência pra aprovar essa lei, pois a lei é de competência da união, pois somente a união tem essa possibilidade. Uma corrente majoritária entende-se que não se pode negar a aplicação, mais outra corrente minoritária admite a possibilidade do chefe do executivo exercer o controle de constitucionalidade pelo descumprimento não cumprido à lei, reiteradamente. Podendo gerar responsabilização. 
Caso 10 
A Empresa Brasileira de Tecnologia é uma estatal que pesquisa e produz tecnologias de ponta para o Brasil. Grande orgulho nacional, é também grande empregadora, social e ambientalmente responsável, tendo sido classificada como uma das 10 melhores empresas para se trabalhar no mundo. Este ano ela vai completar 10 anos de fundação. Após algum debate sobre a conveniência, ou não, de um evento comemorativo, o Governo Federal decide por realizar uma grande festa pública com shows gratuitos, emissão de selo comemorativo pela ETC (Correios), criação e entrega de um prêmio “mentes pensantes” para pessoas que se destacaram na área na última década. Ocorre que o debate sobre a realização do evento deixou pouco tempo para organizar tudo. Assim, como a situação era urgente e a causa relevante, o Governo Federal decide emitir uma Medida Provisória para dispensar as licitações da empresa de produção dos shows, da festa de premiação e ainda para permitir empenho de despesas mesmo sem comprovação prévia. Um parlamentar a oposição considera absurdo a contratação sem licitação e chama seu escritório de advocacia para ajudar. É cabível a edição de MP neste caso?
R= Não, o adversario de uma das empresas mas importantes do país é algo relevante no cenario nacional. A edição de medida Provisoria, além dos limites meterias requer a presensa de 2 elementos, o seja, relevancia e urgencia. No caso acima verefica a relevancia no terno mas não ha o elemento urgencia. Por outro lado a ediçao de medida provisoria dispensando uma micitação e gerando despesas, caracteriza grave violação as regras de orçamento. Sendo assim o poder publico não pode usar medida provisoria para driblar a exigencia legal da licitaço que demostra falta de planejamento o que feri a moralidade administrativa.
Caso 11
Governador do Estado de Marués foicitado na delação premiada da empresa LUCH S/A e é acusado de receber vantagens indevidas. A denúncia foi recebida no STJ e a defesa do Governador, invocando o Princípio da Simetria, a Assembleia Legislativa do Estado precisaria autorizar o início do processo contra o Governador no STJ, tal qual o Congresso Nacional precisa autorizar o processo contra a Presidência da República no STF. A defesa está correta? Aplica-se o Princípio da Simetria neste caso?
R= A defesa não está correta, posto que, conforme entendimento majoritário, as imunidades do PR não se aplicam aos demais chefes do executivo como governador e prefeito, as imunidades do presidente seriam as atribuídas a ele enquanto chefe de Estado, esta questão ainda não foi pacificada pelo STF, mas tudo indica que será.
Caso 12
A constituição do Estado de Muriapá em seu artigo 8.º determina que em caso de crime de responsabilidade, o Governador será julgado pela Assembleia Legislativa local. Analise o referido dispositivo legal.
R= O disposto no art 8º da CF Estadual de muriapar viola p principio constitucional da repartição de competencias. Segunda a CFcompete a União legislar sobre direito processual logo não cabe ao Estado defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade. 
A demais a Lei Federal que Regulamenta o processo e o julgamento do crime de responsabilidade estabelece que o governador devera ser julgado pelo tribunal especial composto por deputados Estaduais e desembargadores, sobre a presidencia do presidente do tribunal de justiça local.
Caso 13
 Morador de São Paulo ajuizou Ação em face da União, no Justiça Federal local e perdeu e Recorreu ao TRF. Ocorre que os funcionários do TRF entraram em greve. Como a sua causa era urgente, ajuizou paralelamente um mandado de segurança, com pedido de limina r dirigido ao CNJ. O referido procedimento está correto?
R= Não porque o conselho nacional de justiça órgão externo no controle administrativo financeiro e disciplinar da magistratura não tem função jurisdicional. Sendo assim não pode processar nem julgar mando de segurança.
A c â ma ra n ã o tem c omp et ênc i a pr a a p ro va r ess a l ei , ess a l ei é de c o mpet ênc i a da Uni ã o, s oment e a Uniã o tem e ss a 
poss i bli da d e. U ma c or r ente ma j or i tá ri a entende -s e que n ã o s e p od e n ega r a a plic aç ã o, ma s outr a c or r en te mi nor i tári a a d mi te a 
poss i bili da d e d o c hefe do ex ec u ti vo ex er c er o c ontro l e de c ons ti tuc i o nali da d e p el o des c umpr i mento nã o c umpr i d o à l ei , 
r ei ter a da mente . P odendo ger a r res p onsa bili za çã o.
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