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INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda o perfil epidemiológico da cidade de Florianópolis. A capital de Santa Catarina, que é considerada uma das cidades mais belas do país, tem formato alongado, com uma costa de 172 km bem recortada que contorna os 54 km de comprimento e 18 km de largura. A cidade soma 675,409 km2 divididos entre ilha e continente. De acordo com estimativa, havia 469 690 pessoas residindo na cidade em 2016 e a densidade da população era de 623,68 habitantes por quilômetro quadrado (IBGE, 2016). 
Objetivo
Fazer um estudo bibliográfico sobre o perfil epidemiológico da cidade de Florianópolis levando em consideração aspectos econômicos, políticos, sociais, administrativos e culturais do município. 
HISTÓRIA 
 Os primeiros habitantes da região de Florianópolis foram os índios tupis-guaranis. Praticavam a agricultura, mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência. A cidade, ao entrar no século XX, passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus principais suportes econômicos.
 A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somou-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz, como marcos do processo de desenvolvimento urbano. A partir de meados do século XVIII, a ilha de Santa Catarina passou a receber uma expressiva quantidade de migrantes açorianos, que chegaram ao Brasil incentivado pela Coroa portuguesa para aliviar o excedente populacional e ocupar a parte meridional de sua colônia na América do Sul.
ECONOMIA VOLTADA PARA O TURISMO
A economia de Florianópolis é voltada para os setores público, comércio e de serviços, com foco principal no turismo. A indústria não é forte por questões ambientais, fazendo com que este setor se desenvolva nas cidades da macrorregião de Florianópolis. Apesar disso, a capital é destaque quando se fala em tecnologia. Quase 300 empresas de ponta formam o parque tecnológico da cidade, fornecendo tecnologia até para o mercado internacional. O faturamento deste setor chega a R$ 500 milhões ao ano. 
O setor turístico em Florianópolis é destaque e movimenta fortemente a economia durante o verão com os cerca de 500 mil turistas gerando um faturamento anual de R$ 170 milhões. Com o frio, a baixa temporada não atrai tantos turistas para as belas praias. É por isso que na última década esse setor sofreu uma transformação: ao longo do ano, Florianópolis realiza os mais diversos eventos, incluindo congressos, ciclos de palestras, encontros dos mais diversos profissionais e competições esportivas. Essas realizações são atraídas pela estrutura que Florianópolis possui, pois fornece hotéis de qualidade e opções para comer, beber e sair à noite. A cidade também abriga um dos maiores centro de eventos do país.
A pesca artesanal já foi o sustento de muitas famílias nativas de Florianópolis, mas na década de 1990, com o avanço da pesca industrial, entrou em declínio. Hoje são poucos os pescadores artesanais e menos ainda os que fazem da pesca o seu único sustento. O que cresceu nas últimas duas décadas na ilha é o cultivo de frutos do mar: mariscos e ostras são a principal fonte de renda de muitas famílias e empresas. Florianópolis é a maior produtora de ostras do país, tendo uma fatia de 70% do mercado e faturando R$ 7 milhões anuais.
Em Florianópolis não há produção agrícola. Os municípios da Grande Florianópolis que formam o Cinturão Verde (Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, Antônio Carlos, São Pedro de Alcântara e Rancho Queimado) é que abastecem a capital com os alimentos hortifrutigranjeiros, destacando-se os produtos orgânicos.
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Em 2010, a cidade de Florianópolis obteve o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) do País e um dos destaques foi a educação. A cidade alcançou média de 0,8 neste quesito, o que é considerado pela Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) "muito alto". De acordo com o secretário da Educação da cidade, Rodolfo Pinto da Luz, o desempenho é fruto dos investimentos na área (Escandiuzzi, 2013).
Segundo o levantamento do Pnud, 93,06% das crianças entre 5 e 6 anos de Florianópolis frequentam a escola. No ensino médio a situação é mais complicada, mas a média ainda é bem superior desempenho geral do País. Na capital de Santa Catarina, 63,42% dos jovens entre 17 e 18 anos concluíram o ensino médio. A média de todo o Brasil é de 41% (Escandiuzzi, 2013).
O indicador de educação de Florianópolis era de 0,538 em 1991 e passou para 0,80 em 2010. Os principais avanços aconteceram na inclusão das crianças na escola. Há 20 anos, apenas 48% da população entre 5 e 6 anos frequentava as aulas, percentual que saltou para 93% (Escandiuzzi, 2013). 
SAÚDE
O poder aquisitivo da população de Florianópolis é considerado elevado (renda per capita, 2010 = R$ 1798,12) e sua renda é relativamente bem distribuída (índice de Gini, 2010 = 0,54), o que contribui positivamente com determinantes de saúde, tais como alimentação, acesso à educação e à informação (Silveira et al, 2014).
A significativa proporção de população jovem economicamente ativa representa menor risco de adoecimento. O envelhecimento da população e o surgimento de novas tecnologias possibilitam a reestruturação do sistema de saúde nessas bases, com vistas a promover maior efetividade. A maior parte da população em idade escolar frequenta escolas públicas e o município de Florianópolis oferece educação em saúde para instituições públicas de ensino médio e fundamental, através do Programa Saúde na Escola, e consegue alcançar significativa parcela da população em idade escolar (Silveira et al, 2014). 
Seguindo uma tendência mundial, a maior disponibilidade e eficácia dos meios de comunicação, que disseminam informações em saúde para a população, favorecem ações preventivas em detrimento de ações terapêuticas (Silveira et al, 2014).
Embora o IDH seja alto (IDH-M: 2000 = 0,766; 2010 = 0,847), as minorias ainda são desvalorizadas e com risco de serem pouco assistidas pois, a fatia da população com maior renda e acesso à informação, por utilizar menos o sistema público, deixa de pressioná-lo para a melhoria da qualidade dos serviços prestados (Silveira et al, 2014). 
Se por um lado há aumento da população economicamente ativa, determinada por menor taxa de fecundidade (1,23 filhos por mulher em idade reprodutiva, em 2010), a maior longevidade (esperança de vida ao nascer: 2000 = 74,35; 2010 = 77,35) gera a necessidade de se rever serviços oferecidos, adequando-o, com possível aumento de custos (Silveira et al, 2014).
 
Avaliação das necessidades em saúde da população de Florianópolis. 
 Para a realização do diagnóstico foi utilizada o site DATASUS, essa ferramenta disponibiliza informações que podem servir para subsidiar  análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde. Dado de morbidade, incapacidade, acessa a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais passaram a serem métricas utilizadas na construção de Indicadores de Saúde, que se traduzem em informação relevante para a quantificação e a avaliação das informações em saúde.
 No estado de Santa Catarina a capital de Florianópolis possui a população total de 433.158 habitantes, sendo 224.369 mulheres e 208.789 homens. De acordo com as informações do site DATASUS, em 2015 foram registrados 6.135 nascidos vivos. No mesmo ano foram registrados 2.294 óbitos, sendo a maioria homens, com 1.226 óbitos. Em relação aos óbitos infantis, houve registros de 2.294. Em relação aos cálculos de mortalidade infantil, a cada mil crianças 18 foram a óbito no ano de 2015. 
 Em comparação há quinze anos os cálculos obtidos foram de 36 óbitos a cada mil crianças. Em período neonatal 18 a cada mil crianças vão a óbito, e no períodopós-neonatal uma a cada cem mil. A mortalidade geral da população de Florianópolis é de 529 óbitos para cada cem mil habitantes. Em relação ao sexo são de 51 óbitos para casa cem mil mulheres e 48 para homens.
 Na capital de Santa Catarina, as três principais causas de óbitos são; Doenças do aparelho circulatório com 29,2% dos óbitos, neoplasia com 27,8% e 9,6% por causas externas. Sendo a que mais afeta a população são as doenças cerebrovasculares com 5,6% dos óbitos em comparação as outras.
 
 SANEAMENTO BASICO
 Nem todas as regiões da capital possuem rede de coleta e estação de tratamento de esgoto, muitas das casas e comércios possuem fossa séptica. O governo do estado, a Prefeitura de Florianópolis e Companhia Catarinense de águas e saneamento (Casan), anunciaram o início das obras para a região sul e norte da Ilha e para os bairros Itacurubi, Parque São Jorge, Jardim Anchieta, Córrego Grande, Pantanal e Carvoeira. 
 Houve também a inauguração da obra que busca ampliar o sistema de Esgotamento Sanitário da Área continental, para atender Capoeiras e Abrão, com isso, essa parte da cidade passa a contar com 98% de cobertura de esgoto. Com a criação desses novos projetos, a capital catarinense terá 72% de cobertura de saneamento em dois anos. Atualmente são 56%. Segundo a Casan, com a conclusão das obras, todas as unidades de esgoto de Florianópolis terão tratamento do tipo terciário, que remove até fósforo e nitrogênio, além dos coliformes no processo de depuração. 
CONCLUSÃO
 Concluímos que, atualmente, a cidade de Florianópolis possui uma economia voltada para área do turismo e atividades culturais tendo o poder aquisitivo da população elevada e relativamente bem distribuída e possui um destaque na educação. Porem ainda existe falhas em relação à saúde publica e ao saneamento básico para poucas famílias de baixa renda. Em relação ao perfil epidemiológico, as três principais causas de óbitos são Doenças do aparelho circulatório, neoplasia, causas externas. Sendo a que mais afeta a população com 29,2% são as doenças do aparelho circulatório. A mortalidade infantil neonatal e pós-neonatal possuem coeficiente baixo.
	
REFERENCIAS
A Cidade – Economia. Florianópolis: Guiafloripa. Disponível em: <http://www.guiafloripa.com.br/cidade/informacoes-gerais-sobre-florianopolis/economia> Acesso em: 09 set. 2017.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=420540. Acesso em 09 set. 2017
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Planejamento do SUS (PlanejaSUS): uma construção coletiva – trajetória e orientações de operacionalização. Brasília, 2009. 
CAF 2006. Melhorar as organizações públicas através da auto-avaliação: estrutura comum de avaliação. Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, Portugal, 2007.
Escandiuzzi, Fabricio. Capital com melhor IDHM, Florianópolis se destaca pela educação. Florianópolis: Terra, 2013. Disponível em: http://www.terra,com,br/noticias/educação,56320191d3130410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html. Acesso em 09 set. 2017.
Silveira, Edenice reis; Calderon, Daniela; Pereira, Katiuscia; et al. Plano municipal de saúde 2014-2017. Florianópolis: 2014. 44 pg. Disponível em: <http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/documentos/pdf/08_08_2014_9. 04.33.e92b012366d98083589e4d546c7691d1.pdf> Acesso em: 09 set 2017.
G1, Saneamento básico em Florianópolis. Disponível em < http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2017/03/saneamento-em-florianopolis-exigira-monitoramento-avalia-professora.html>. Acesso em 10 de Setembro de 2017.

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