Resumo 2

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Resumo 
Crime= fato típico + antijurídico + culpável 
Bem jurídico = VIDA 
Homicídio – Destruição da vida (já com vida) praticado por outra pessoa
Sujeito ativo – qualquer pessoa
Sujeito passivo – qualquer pessoa 
Objeto jurídico – bem jurídico 
Objeto material – vitima 
Elemento subjetivo – dolo 
Classificação 
Comum – praticado por qualquer pessoa
Simples – atinge apenas um bem jurídico 
Material – resultado (consuma com a morte)
De forma livre – praticado por qualquer meio 
Comissivo – regra, ação 
Instantâneo – momento da consumação, exato (efeitos permanentes)
 De dano – 
Unissubjetivo – uma pessoa 
Plurisubsistente – vários componentes, vários atos.
Homicídio privilegiado – art. 121 §1 
Relevante valor social ou moral 
Domínio de violenta emoção (exasperar um sentimento)
Injusta provocação da vitima
- Deve reduzir a pena 
Tribunal do júri 
Jurados 
- Valor social – interesse coletivo 
Valor moral – interesse do agente
Privilegio – subjetiva 
Qualificadoras – objetivas
“Circunstancias subjetivas, ou seja, relacionadas a motivação do delito, devem preponderar sobre as objetivas”
Homicídio qualificado – art 121 §2 , incisos ... 
I, II – motivos 
III- meios 
IV – Modos 
V – Fins
Qualificadoras são tidas como circunstancias e não como elementares do tipo.
Art.30 – não se comunicam as circunstancias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 
Objetivas – ligadas aos meios, modos de realização do crime
Subjetivas – caráter pessoal (agente do crime) 
Não se comunicam as circunstancias de natureza pessoal
Relação com outro crime chamada conexão.
Homicídio culposo (art.121§3)
Dolo – vontade / intenção
Dolo direto – a morte da vitima
Dolo eventual – assume, aceita, admite a possibilidade de matar e pensa com indiferença
Culpa – sem querer, sem prever 
Culpa consciente- prevê mas imagina que será capaz de evitar 
Pena de 1 a 3 anos 
Imprudência – fazer algo que não deveria 
Negligencia – não fazer algo que deveria
Imperícia – não saber fazer 
Induzimento, instigação oi auxilio a suicídio 
Art.122
Induzir
Instigar
Auxiliar
Reclsao de 2 a 6 anos (morte)
1 a 3 anos (lesão grave) 
Motivo egoístico (Pena duplicada)
Vítima menor ou com diminuída capacidade de resistência.
Suicídio não é crime 
Comete crime do art 122, aquele que quer que a outra pessoa cometa suicídio, apoie u ajude de forma indireta para que isso aconteça.
Aquele que atua de forma direta pratica homicídio.
Sujeito ativo = qualquer pessoa que faça os verbos descritos o tipo:
Induzir 
Instigar
Auxiliar 
Autor ou partícipe?
Quem comete o verbo do tipo é o autor 
Sujeito passivo: qualquer pessoa com capacidade de discernimento
A vítima deve ser pessoa determinada ou determinável
Classificação
Comum – pode ser cometido por qualquer pessoa 
Simples – atinge um em jurídico a vida
De forma livre – por qualquer meio 
Doloso – não prevê modalidade culposa 
Comissivo – ação 
De nado – exige lesão 
Mateia – exige a morte ou lesão 
Instantâneo – efeito permanente 
Monossubjetivo - pode ser por uma pessoa ou mais 
Plurisubsistente – vários atos integram a conduta 
De conteúdo variado - tipo misto alternativo, ação múltipla 
Verbos o tipo 
Induzir = dar ideia para quem não tinha pensando 
Instigar = fomentar, incentivar a ideia que já existia 
Auxiliar = entregar as ferramentas necessárias 
Consumação 
Não existe modalidade tentanda no art 122 
Sem morte a conduta é atípica 
INFANTICIDIO 
Art 123, cp.
Crime próprio – somente pode ser praticado pela mãe.
“matar, sob influência do estado puerperal, o peoprio filho, durante o parto ou logo após. Detenção, de 2 a 6 anos.
- Influência do estado puerperal
- mãe contra o próprio filho
- Durante o parto ou logo após
Crime contra a vida – pois envolve morte 
ESTADO PUERPERAL X PUERPÉRIO 
- Puerpério - Inicio de o parto até retornar a ser como era antes da gravidez
- Estado puerperal – transtornos físicos e psíquicos que pode ocorrer durante o parto. 
Sujeito ativo – mãe do recém-nascido 
Crime próprio – praticado pela mãe 
Sujeito passivo – filho 
Infanticídio – crime próprio tanto no que diz respeito ao sujeito ativo quanto ao sujeito passivo.
Concurso de pessoas 
Infanticídio é crime próprio, mas admite participação e coautoria.
Art. 29 = quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Art. 30 = não se comunicam as circunstancias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
Lapso temporal 
Pode variar de pessoa para pessoa 
Modalidade culposa
Elemento subjetivo = dolo (direto ou eventual)
Não existe modalidade culposa 
Classificação
Crime próprio - somente pela mãe em estado puerperal 
Simples – atinge um bem a vida 
De forma livre – qualquer meio 
Doloso 
Comissivo -exige ação
De dano – lesão bem jurídico 
Material – morte da vítima ou tentada 
Objeto jurídico – bem jurídico protegido
Objeto Material – criança nascida 
Instantâneo – com efeitos permanentes 
Monossubjetivo – uma só pessoa 
 Plurissubjetivo – vários atos podem fazer parte da conduta.
ABORTO 
ART. 124 = provocado pela gestante ou com seu consentimento. Detenção 1 a 3 anos
Quanto a terceiros 
Art. 125 = sem consentimento. Reclusão de 3 a 10 anos
Art.126 = com consentimento. Reclusão de 1 a 4 anos
Art. 127 = aumenta com consequência de lesão grave 1/3 ou ½ morte.
Aborto = ação violenta + morte do feto
Início da vida = fecundação
Inicio de proteção penal = nidação 
Morte do produto concepção: 
Antes do parto = aborto 
Após o parto = infanticídio ou homicídio 
Ex: para ser aborto, não é preciso que a morte aconteça dentro do útero, basta o nexo causal
Responde pelo art. 125, cp. com reclusão de 3 a 10 anos 
Preterdoloso (dolo mais culpa = responde pelo 129§ 2, V reclusão de 2 a 8 anos 
TEORIA MONISTA = aborto é uma exceção 
TODOS AQUELES QUE COLABORAM PARA UM CRIME INCIDEM NAS PENAS QUE NELE SÃO ESTABELECIDAS.
As circunstancias de caráter pessoal não se comunicam, salvo se forem elementares do crime 
Exceções 
Aborto necessário – único meio de salvar a vida da gestante 
Aborto no caso de resultado de estupro 
Modalidade tentada 
A modalidade tentada do delito de aborto é admitida, assim como nas demais modalidades dos crimes contra a vida.
Classificação 
Sujeito ativo – a gestante / terceiro 
Sujeito passivo – feto
De forma livre
Doloso 
Crime próprio e comum 
Comissivo 
De dano 
Material
Objeto jurídico 
Objeto material 
Instantâneo 
Monossubjetivo
Plurissubjetivo 
LESÃO CORPORAL 
ART.129 = 
DOLOSA X CULPOSA
Ofensa a integridade física ou a saúde de alguém 
Dolosa = vontade/intenção
Leve – 129 caput – ofender a integridade corporal u a saúde de outrem. Detenção de 3 meses/1ano. 
Grave – 129 § 1 – se resulta em:
I – Incapacidade ocupacional habitual de + 30 dias; perigo de vida;
II- Debilidade permanente de membro sentido ou função
II- Aceleração de parto 
Pena de reclusão de 1/5 anos.
Gravíssima – 129 §2 – se resulta:
I – incapacidade permanente para o trabalho 
II- enfermidade incurável
III-- perda ou inutilização de membro, sentido ou função;
IV- deformidade permanente;
V – aborto 
Pena de reclusão de 2/8 anos.
Seguida de morte 
Art.129§3 = se resulta morte e as circunstancias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo.
Reclusão de 4 a 12 anos.
Lesao culposa – previsão expressa na lei.
Art.129§6.
Detenção 2 meses a 1 ano
Lesão corporal culposa leve = ação penal pública condicionada a representação da vitima ou representante legal.
Lesão grave, gravíssima e seguida de morte = ação penal pública condicionada. 
Aumento de pena 
Art. 129 §7 
Forma culposa – aumento de 1/3 
Inobservância de regra de profissão arte ou oficio;
Agente não presta socorro a vítima;
Não procura diminuir as consequências;
Foge para evitar prisão em flagrante;
Forma dolosa – auemntode 1/3
Praticado contra -14 ou + 60 anos.
Praticado por milícia privada, ou grupo de extermínio 
Violência domestica 
129 § 9, 10, 11
É aplicado para o homem também.