Buscar

A Usina Hidrelétrica de Funil apresenta uma arquitetura diferente das demais usinas de

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

A Usina Hidrelétrica de Funil apresenta uma arquitetura diferente das demais usinas de FURNAS. Com uma barragem do tipo abóbada de concreto, com dupla curvatura, única no Brasil, ela foi construída no rio Paraíba do Sul, no local conhecido como “Salto do Funil”, em Resende, no Estado do Rio de Janeiro.
Sua construção já vinha sendo planejada desde a década de 30, com o objetivo de permitir a eletrificação de uma estrada de ferro, ligando o Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. O projeto foi postergado e, somente em 1961, foi iniciada a sua construção pela Chevap (Companhia Hidrelétrica do Vale do Paraíba). Em 1965, a Usina de Funil foi absorvida pela ELETROBRÁS que, dois anos mais tarde, designou FURNASpara concluir a construção da obra e colocá-la em funcionamento.
Sua operação teve início em 1969 e, um ano e meio depois, a usina já fornecia ao sistema elétrico de FURNAS sua capacidade total: 216 MW.
Apesar de possuir uma potência instalada inferior às demais usinas da Empresa, a Usina de Funil é considerada de grande importância para o Sistema por estar localizada próxima aos grandes centros consumidores, garantindo confiabilidade do suprimento de energia elétrica aos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo e adequar a tensão nessa região, onde estão instaladas grandes indústrias, como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda. Outro aspecto que evidencia a importância desta usina é sua barragem que, ao possibilitar a regularização do volume de sua vazante, reduz a freqüência e a intensidade das cheias que ocorrem nas cidades a jusante. 
Como usuária da água do rio Paraíba do Sul, FURNAS participa de ações ambientais da região, por meio do Projeto Funil, que inclui recuperação ambiental, inserção social e projeto Guarda Mirim. No Horto Florestal de Funil são cultivadas 64 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica. As mudas são usadas no reflorestamento da região, levadas para outras áreas da Empresa e doadas para entidades públicas e proprietários agrícolas. Faça contato com a equipe técnica do Horto Florestal - (24) 3352-2638. 
DADOS TÉCNICOS:
BARRAGEM: 
Tipo: abóbada de dupla curvatura 
Altura máxima: 85 m 
Desenvolvimento no coroamento: 385 m 
Largura no coroamento: 3,6 m 
Elevação no coroamento: 468 m 
Volume total: 270.000 m³ 
RESERVATÓRIO:
Nível normal de operação: 466,5 m 
Nível de máxima cheia (Nível máximo maximorum): 466,5 m 
Nível de desapropriação: 470 / 468 m 
Nível mínimo de operação: 444 m 
Área inundada: 40 km² 
Volume total: 8,9 bilhões m³ 
Volume útil: 6,2 bilhões m³ 
ESTRUTURA DE CONCRETO: 
TOMADA D’ÁGUA: 
Comportas: 
Tipo - lagarta 
Quantidade - 3 
Altura d’água sobre a soleira - 77,83 m 
Dimensões:
largura - 4,5 m 
altura - 6,2 m 
Fabricantes: B.V.S. (França) / MEP (Brasil) 
VERTEDOURO: 
Descarga Máxima: 1.700 m³/s (margem direita) e 
2.700 m³ (margem esquerda) 
Comportas: 
Tipo - segmento 
Quantidade - 1 (margem direita) e 2 (margem esquerda) 
Dimensões:
largura - 11,47 m (margem direita) e 13 m (margem esquerda) 
altura - 16,53 m (margem direita) e 14,16 m (margem esquerda) 
raio - 16,10 m (margem direita) e 13 m (margem esquerda) 
Fabricantes: Bardella/Brasil (margem direita) 
e MEP/Brasil (margem esquerda) 
CASA DE FORÇA:
Tipo: coberta, de planta curva 
Dimensão: 90,47 m x 21 m 
Unidades geradoras: 
Quantidade - 3 
Rotação: 163,3 rpm 
Potência nominal: 72 MW 
Turbinas: 
Tipo - Francis de eixo vertical 
Fabricante: Ansaldo San Giorgio (Itália) / Coemsa (Brasil) 
Geradores: 
Freqüência - 60 Hz
Tensão nos terminais: 13,8kV 
Fabricante: GESA (Brasil)
Transformadores: 10 (operação mais reserva)
Tipo - monofásico 
Capacidade total em operação – 270 MVA
Relação de transformação: 13,8 / 138 kV
Fabricante: GE
Um conjunto de Linhas de Transmissão interligadas a Subestações, cortando várias regiões geográficas do Brasil, forma o que comumente se chama de Sistema de Transmissão. Deste sistema, mais de 20.000 km fazem parte da rede básica de Furnas, configurada em linhas com tensões de 138, 230, 345, 500, 750 e ± 600 kV, que passam por oito estados e o Distrito Federal.
O Sistema Furnas é supervisionado de forma geral pelo Centro de Operação do Sistema, em articulação com os centros de operação regionais. Informações das mais remotas áreas regionais são transmitidas por meio de tecnologias de comunicação que levam a estes centros de operação um panorama on-line completo de todo o sistema, utilizando sistemas computacionais de tempo real (SOL) e tecnologias de última geração videowall.
Os centros de operação regionais têm como principais encargos a coordenação de manobras e a normalização do sistema elétrico após eventuais perturbações. São quatro centros:
Centro Regional Minas, localizado na Usina Hidrelétrica de Furnas, em cuja área de responsabilidade estão incluídas as usinas do rio Grande;
Centro Regional Rio, localizado na Subestação de Jacarepaguá, cuja área de responsabilidade inclui os troncos de alimentação dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo;
Centro Regional São Paulo, localizado na Subestação de Campinas, cuja área de responsabilidade inclui os troncos de alimentação da grande São Paulo e o Sistema de Transmissão proveniente da Usina Hidrelétrica de Itaipu;
Centro Regional Goiás, localizado na Usina de Itumbiara, cuja área de responsabilidade inclui os troncos de alimentação aos estados de Goiás, Mato Grosso, parte do Tocantins e do Distrito Federal.
O Centro de Operação do Sistema e o Centro de Supervisão de Telecomunicações localizam-se no Rio de Janeiro.
Sistema Itaipu 
Entre os empreendimentos construídos e operados por Furnas destaca-se o Sistema de Transmissão de Itaipu, integrado por cinco linhas de transmissão, que cruzam 900 km desde o Estado do Paraná até São Paulo. Este sistema possui três linhas em corrente alternada 750 kV e duas linhas em corrente contínua ± 600 kV, necessárias para contornar o problema de diferentes freqüências utilizadas por Brasil e Paraguai.
Subestações
Subestações de Furnas*:
Furnas possui atualmente 71 subestações, sendo 47 próprias, 19 em SPEs, uma em PPP e quatro em processo de transferência para Furnas. Subestações em operação (71) - Próprias (47)
Distrito Federal (3)
Brasília Geral 
Brasília Sul
Samambaia
Espírito Santo (2)
Viana 
Vitória
Goiás (7)
Bandeirantes
Barro Alto
Corumbá
Niquelândia
Pirineus
Rio Verde
Serra da Mesa
Minas Gerais (8)
Batalha
Furnas 
Itumbiara
Itutinga
Marimbondo
Mascarenhas de Moraes
Poços de Caldas
Porto Colômbia
Paraná (2)
Foz do Iguaçu 
Ivaiporã
Rio de Janeiro (15)
Adrianópolis
Angra
Campos
Campos (associada à usina)
Funil
Grajaú
Imbariê
Iriri
Jacarepaguá
Macaé
Rocha Leão
São Gonçalo
São José
Santa Cruz 
Simplício
São Paulo (9)
Araraquara
Cachoeira Paulista
Campinas
Guarulhos
Ibiúna
Itaberá
Luiz Carlos Barreto
Mogi das Cruzes
Tijuco Preto
Tocantins (1)
Gurupi
Subestações de Terceiros em processo de transferência para Furnas (4)
Rio de Janeiro (3)
Resende
Baixada Fluminense
Zona Oeste
Minas Gerais (1)
Barro Branco

Outros materiais