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tecnologias e Inclusão 15.09.2017

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Tecnologia a Serviço da inovação
NOME: Juliana Cordeiro Dos Santos
RU:1062784 Turma 2014/03
Cajamar São Paulo
 
Imagem retirada do google
O Ministério da Educação desenvolve, em parceria com os Estados, Municípios e o Distrito Federal, o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais e o Projeto Livro Acessível para alunos com deficiência visual. Essas ações têm como objetivo a promoção da acessibilidade aos alunos da Educação Especial no ensino regular. Dessa forma, o MEC disponibiliza materiais didáticos e pedagógicos, equipamentos, mobiliários e laptops para comporem as Salas de Recursos Multifuncionais com o objetivo de apoiar a organização da oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar à escolarização nas escolas da rede pública e laptops aos alunos com cegueira matriculados no fim do ensino fundamental, no ensino médio, na EJA e na Educação Profissional, como recurso de acessibilidade ao livro e à leitura. Os laptops destinados aos alunos com cegueira são disponibilizados justamente com o sistema DosVox e se destinam ao uso individual em sala de aula e demais atividades educacionais, podendo ser utilizados em domicílio, mediante assinatura de termo de responsabilidade, conforme critério estabelecido pela direção da escola
Desde o dia 2 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, com isso os diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores tiveram que rever o seu papel na gestão escolar. É preciso buscar alternativas que promovam a inserção de crianças com qualquer tipo de deficiência no ambiente escolar e facilite o seu desenvolvimento, independente da necessidade. Uma das opções que desponta é a tecnologia para a inclusão dos deficientes.
Como usar a tecnologia para a inclusão
A proposta de usar a tecnologia é estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para o seu desenvolvimento. O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o desenvolvimento motor, tanto para movimentos amplos, como para a motricidade fina. Outra sugestão é escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção.
Os benefícios da tecnologia para a inclusão não substituem outras práticas que também são importantes, como atividades com massinha de modelar, dobraduras com papel ou pintura com tintas, por exemplo. O planejamento pedagógico deve prever o propósito e a duração de cada atividade. Evite que as crianças usem a tecnologia sem um objetivo ou em tempo integral.
A importância das tecnologias assistivas
O pesquisador Teófilo Alves Galvão Filho doutor e mestre em educação, afirma que a tecnologia assistida é uma área de conhecimento de caráter interdisciplinar. Ela engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que visam promover a funcionalidade relacionada a atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
Algumas ferramentas que estão entre as tecnologias assistivas e podem contribuir para diferentes tipos de deficiência de aprendizado. Entre elas estão: o teclado alternativo, os livros e publicações em áudio, planilhas eletrônicas, sublinhadores e organizadores gráficos, softwares para reconhecimento de fala, leitores de tela e sintetizadores de voz e a mesa digital.
Mesa Digital: uma tecnologia para inclusão
O Play-Table é a primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz tecnologia para inclusão. 
Promover a acessibilidade é fazer a sua parte para incluir os diferentes e reduzir as deficiências sociais. A tecnologia para inclusão é um dos meios de oferecer novas formas de aprendizado e desenvolvimento, Se a tecnologia for bem utilizada, aliada ao projeto pedagógico, com certeza os alunos terão um avanço no desempenho escolar
Tecnologias assistivas, como computador manipulado pelos olhos, próteses, cadeiras motorizadas e assim por diante. O problema ainda é o custo proibitivo de tais tecnologias.
Com o alto custo das tecnologias assistivas e a impossibilidade de consegui-las junto aos governos, muitas adaptações e tecnologias inovadoras de menor custo estão sendo feitas. Uma pessoa com deficiência visual pode, por exemplo, utilizar um aplicativo em seu celular ou tablet para escanear um texto e convertê-lo em áudio; digitar apenas com a voz; utilizar seu celular somente com comando de voz etc. Pode, ainda, utilizar aplicativos para se localizar, se locomover, se comunicar, estudar, trabalhar e se divertir! Isso mesmo! O entretenimento faz parte da vida de todas as pessoas e a pessoa com deficiência também quer se divertir. Também tem direito ao lazer.
É possível assistir a filmes e peças de teatro com áudio descrição ou legendas com aplicativos específicos no celular. É possível utilizar aplicativos para saber mais sobre lugares acessíveis, tais como cidades, hotéis, restaurantes e passeios que possuem acessibilidade.
Uma pessoa surda pode se comunicar com ouvintes, e vice-versa, por meio de aplicativos como o Prodeaf.
Alguém com deficiência intelectual ou paralisia cerebral pode se comunicar por meio de aplicativos também. Uma pessoa tetraplégica ou com mobilidade muito reduzida pode usar computadores e dispositivos moveis com a voz, e assim por diante.
E muitos desses aplicativos são gratuitos e exigem pouco de seus dispositivos.
Além dos aplicativos para dispositivos móveis, há uma série de outras tecnologias, tais como impressora 3D realidade aumentada, gadgets vestíveis, internet das coisas, games, segunda tela e muito mais
Mas volto a tocar no ponto da falta de acesso à informação. Este é um dos grandes gargalos tecnológicos e da inclusão no Brasil. Não apenas o preconceito, o alto custo, a falta de investimentos, mas a falta de informação nos leva a ignorar não somente a existência de determinadas minorias, como de certas tecnologias e possibilidades que tornariam nossa sociedade mais justa e mais inclusiva.
 Dessa forma, lutar a favor da inclusão social deve ser responsabilidade de cada um e de todos coletivamente.

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