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Aula 08

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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Aula 8- Prática de Análise Essencial
Aplicação em um Estudo de Caso
Prof. Marcelo Vasques – mvasqueso@gmail.com
Tema da Apresentação
Prática de Análise Essencial– AULA8
PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
Entender, na prática, as atividades da fase de Análise de Sistemas, usando a técnica na Análise Essencial.
Entender, na prática, as dificuldades em modelar sistemas usando a técnica da Análise Essencial
Entender a relevância em identificar corretamente os eventos que afetam o sistema e elaborar a Lista de Eventos
Tema da Apresentação
Prática de Análise Essencial– AULA8
PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Como a Aula será conduzida
O Objetivo da aula é mostrar como se modela um sistema, usando a técnica da Análise Essencial.
Vamos mostrar um passo a passo desde o início da Fase de Análise, onde a equipe que recebe o relatório da Concepção e inicia o levantamento de dados detalhado.
Mostraremos como fazer a modelagem de um Sistema, através de um estudo de caso simples.
Tema da Apresentação
Prática de Análise Essencial– AULA8
PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Análise de Sistemas na prática
Qualquer que seja a técnica de análise em uso, as atividades abaixo, que antecedem a modelagem, serão realizadas:
Entendimento do documento com definição e principais requisitos (oriundo da fase de concepção do sistema).
Levantamento de dados, usando as técnicas de levantamento adequadas
Modelagem usando a técnica de Análise Essencial.
Integração com profissionais de dados da empresa, como analistas de banco de dados e analista de dados.
Tema da Apresentação
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Como Análise começa
Fase de Concepção  Documento 
Contexto, Sistema, Objetivos Gerais e Principais Requisitos
A Equipe de Análise recebe esse Documento
Base do Planejamento da Fase
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Passo a Passo -> Atividades de Análise
1. Levantamento de dados
Entender a empresa (Doc inicial?)
Entender o sistema em detalhes
2. Elaborar Documento de Requisitos de Análise
3. Validar os Requisitos com usuários
4. Modelar o Sistema
5. Validar os requisitos e a modelagem
Prototipação
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Passo a Passo -> 4. MODELAR O SISTEMA
4.1. Modelo Ambiental
Objetivos do Sistema
Lista de Eventos
Diagrama de Contexto
4.2. Modelo Comportamental
Particionamento por Evento (DFD – MER – DTE)
DFD Por níveis
Dicionário de dados
Especificação dos processos
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Estudo de Caso: mini mundo
	A locadora de fitas “Só Filmaço” atua no mercado de aluguel de mídias de DVDs e Bluerays há dois anos e resolveu informatizar a loja. A locadora só aluga mídias (nome do filme, diretor, categoria, valor do aluguel diário) a clientes cadastrados (nome, rua, número, telefone e bairro) e só possui um exemplar de cada filme. O atendente é responsável pelo atendimento aos clientes para o aluguel e devolução das mídias. Toda as mídias devem ser devolvidas em dois dias partir da data do aluguel e, diariamente ao final do expediente, é emitido para o gerente a lista os clientes em atraso para que seja feito um contato telefônico.
	Os clientes podem registrar dependentes (nome, grau de parentesco e idade,) que estão autorizados a retirar mídias em seus nomes, bem como excluir os já registrados. Periodicamente, são feitas promoções para atrair novos clientes e também são adquiridas mídias de novos filmes. Os novos clientes são introduzidos, no sistema, pelo gerente após uma verificação no SPC e as novas mídias são introduzidas, no sistema, pelo comprador da loja.
	Por ocasião da devolução é calculada a multa, caso haja, e todos os pagamentos são efetuados à vista ou em cartáo (de crédito ou débito). O sistema deve controlar os recebimentos em cartão. Além do controle de locação, a Vídeo Locadora deseja manter um cadastro dos equipamentos de reprodução de mídias (Tipo de equipamento, que pode ser DVD ou Blue Ray, nome do fabricante e data de fabricação) de seus clientes para futura criação de um setor de reparos eletrônicos. Um cliente pode ter vários destes equipamentos sendo que existem clientes que não possuem nenhum, ou não desejam registra-los.
Sempre que precisa, o gerente emite o relatório de Mídias mais alugadas no período e o relatório de Mídias sem locação há mais de 4 meses.
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
1. Levantamento de dados
Objetivos:
Contextualizar a empresa 
Não se aplica.
Identificar o objetivo geral do sistema
Atividades de locação, Gestão do acervo
Duvida: controle do caixa?  sanar a dúvida
Confirmar ou definir o escopo do sistema
Relação com as dúvidas do objetivo
Identificar os eventos que afetam o sistema	
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Eventos que Afetam o sistema
	
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2. Documento de Requisitos de Análise
Após levantamento  Documento com os Requisitos
Retificações de dados do levantamento inicial
Definições esquecidas no documento inicial.
Complementos de informações
Dados que devem ser tratados pelo sistema
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3. Validar Requisitos com usuários
Antes de iniciar modelagem --: garantir Requisitos 
Requisitos  Funcionalidades 
Assinatura do usuário, confirmando
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4. Modelagem: Lista de Objetivos
O Sistema de Locação de Mídias tem como objetivo geral controlar os empréstimos e respectivas devoluções das mídias da Locadora, gerenciando ainda os recebimentos tanto os que sejam a vista como nos cartões de crédito. O sistema deve subsidiar o gerente com relatórios que auxliem a sua gestão e tomada de decisão.
O sistema tem como objetivos específico
Manter atualizado o cadastro de clientes e respectivos dependentes que possam realizar empéstimos em seu nome, possibilitando ao cliente a inclusão e exclusão de seus dependentes, sempre que desejado.
Registrar os empréstimos e devoluções de mídias.
Emitir, ao gerente, relatórios que o permitam gerir os empréstimos e as finanças da empres
Relatorio de Clientes com devoluções em Atraso
Relatório de Mídias mais alugadas
Relatório de Mídias sem locação
Relatório de Faturamento Mensal.
Manter atualizado o cadastro de mídias, cujas inclusões devem ser alimentadas pelo comprador da loja.
Registrar os equipamentos dos clientes (que desejam informar, é claro).
Controlar a abertura e fechamento do caixa, registrando as entradas diárias (sejam recebimentos a vista, como em cartão).
Registrar os recebimentos em cartão, na medida em que são informados pela Administradora do cartão.
 
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4. Modelagem: Lista de Eventos
 
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DFD DE CONTEXTO
Tema da Apresentação
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
PARTICIONAMENTO DO SISTEMA
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
PARTICIONAMENTO DO SISTEMA
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DFD Particionado – Gerente
Informa novos clientes
O único depósito é o de Clientes (coluna Depósito de dados), onde são inseridos os dados constantes no fluxo Dados Novo Cliente (Coluna Fluxos de Entrada).
A função Incluir Cliente (Coluna função) vai receber os dados do novo cliente, através do fluxo de dados vindo do Gerente (Coluna Entidade Externa), e antes de inserir os dados, consulta se o cliente já não está cadastrado (por isso a sete duplica, que indica consulta e inserção de dados no depósito Clientes).
Sendo os dados do novo cliente inseridos com sucesso, o sistema emite a Carteira de Sócio (Coluna Fluxos de Saída) para o Cliente (Coluna Entidade Externa)
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DFD Particionado – Gerente Informa novos clientes
Os depósitos de dados (coluna Depósito de dados) envolvidos são: Clientes (Os depósitos de dados (coluna Depósito de dados) envolvidos são: Clientes (consulta para verificar se cliente está cadastrado), Mídias (consulta para verificar se o cliente está cadastrado) e Locações (onde são inseridos os dados de cada locação realizada).
A função Registrar Locação (Coluna função) vai receber os dados da locação, através do fluxo de dados vindo do Cliente (Coluna Entidade Externa), e antes de inserir os dados da locação, consulta se o cliente está cadastrado e a mídia a ser locada está cadastrada. Caso as duas consultas (cliente e midias) retornem como existentes, a função consulta se a locaçao já nã foi registrada e em caso negativo insere os dados do fluxo , no respectivo depósito de dados.
Sendo os dados do novo cliente inseridos com sucesso, o sistema emite o Boleto de Locação (Coluna Fluxos de Saída) para o Cliente (Coluna Entidade Externa)
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Modelagem: MER
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Modelagem: DTE
O Diagrama de Transição de Estados (DTE) deve ser feito para cada entidade que possua mais de 1 estado. 
 
Estudo de caso
A mídia é a entidade sobre a qual vale a pena modelar o DTE.
1º. Identificamos os estados possíveis: disponível (inicia nesse estado) e alugada.
2º. Transições: 
De Disponível para Alugada  quando “Cliente faz locação”
De Alugada para Disponível  Quando “cliente faz devolução”
3º. Estados Inicial e Final
Do Inicial vai para Disponível, quando a mídia é cadastrada no sistema.
De disponível, vai para Estado Final, quando a mídia é excluída do sistema
Vamos desenhar o DTE?
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Modelagem: DFD Por níveis
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DICIONÁRIO DE DADOS
Fluxo de dados: Dados novo cliente
Dados novo cliente = Nome + rua + numero + bairro + telefone
Elemento de dados
* Nome 
* Nome do cliente *
* Tipo : caracteres alfanuméricos *
* Tamanho: 40 posições *
Depósito de dados
CLIENTES = * Cadastro de clientes da locadora
{ cliente }
Estrutura de Dados (que armazena dados no depósito CLIENTES)
cliente = * Dados de cada Cliente da locadora *
 CPF + Nome + rua + número + bairro + telefone
	Obs: repare que CPF não estava definido no mini mundo, mas ou pode ter sido definido em Documento de Requisitos de Análise ou pelo analista de sistemas durante a modelagem. Esse campo do depósito, por estar sublinhado é a chave de acesso.
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DICIONÁRIO DE DADOS
Fluxo de dados: Dados novo cliente
Dados novo cliente = Nome + rua + numero + bairro + telefone
Elemento de dados
* Nome 
* Nome do cliente *
* Tipo : caracteres alfanuméricos *
* Tamanho: 40 posições *
Depósito de dados
CLIENTES = * Cadastro de clientes da locadora
{ cliente }
Estrutura de Dados (que armazena dados no depósito CLIENTES)
cliente = * Dados de cada Cliente da locadora *
 CPF + Nome + rua + número + bairro + telefone
	Obs: repare que CPF não estava definido no mini mundo, mas ou pode ter sido definido em Documento de Requisitos de Análise ou pelo analista de sistemas durante a modelagem. Esse campo do depósito, por estar sublinhado é a chave de acesso.
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
* Cria uma nova ocorrência de Equipamento *
INICIO
 Obter Dados equipamento 
 Localizar o CPF do cliente em CLIENTES, associado Nome de Dados equipamento
 SE Achou
 Localizar o tipo equipamento, nome fabricante e data do fabricante de Dados 
equipamento em EQUIPAMENTOS
 SE NÃO ACHOU 
 Armazenar Dados equipamento em EQUIPAMENTOS com CPF Cliente
 FIM-SE
 FIM-SE 
 FIM
PROCESSO: Incluir Equipamentos
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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS
Validação de Requisitos
A idéia é que DFD é um modelo para que se possa discutir com os usuários os requisitos do sistema. Mas na prática isso nunca foi muito factível, pois:
É um modelo composto de 3 componentes: DFD em si, DD e especificação de processos, ou seja difícil para usuário entender.
Se já é complicado para os analistas e sistemas modelarem e entenderem, imagina para o usuário
Ou seja usuário não tinha segurança de validar pelos modelos e sim por textos ou algo que relacionasse as funcionalidades do sistema.
Tema da Apresentação

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