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Segundo Cezar Pinheiro Carneiro (CARNEIRO, 2000) o acesso à justiça pressupõe a vivência de quatro princípios básicos:
a) acessibilidade: é a capacidade de estar em juízo, sem obstáculos de natureza financeira. Não se trata somente do acesso ao Poder Judiciário gratuito, mas, principalmente, uma garantia universal das defesas de todo e qualquer direito.
b) operosidade: expressa que o desempenho dos sujeitos processuais deve buscar a forma mais produtiva possível para garantir o real acesso à justiça.
c) proporcionalidade: afirma que, havendo conflitos de interesses, o juiz deve escolher o mais importante no caso específico. Outro aspecto que abrange a questão da proporcionalidade envolve o fator da assistência facultativa de advogado, de acordo com Art. 9° da Lei nº 9.099/95.
d) utilidade: visa assegurar a quem for de direito, de forma rápida e não sacrificante, a prestação jurisdicional.
Cabe também, enfatizar o Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional.