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África II

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ÁFRICA
Imperialismo e Neocolonialismo
Definição: domínio de vastas áreas do planeta por parte de nações industrializadas (ING, FRA, HOL, BEL, ALE, ITA, JAP, EUA, RUS).
Onde? África e Ásia e América (Imperialismo e Neocolonialismo).
Causas e justificativas:
Busca de matéria-prima.
Conquista de mercados-consumidores.
Acomodação de excedentes populacionais (secundário).
Estruturação de bases estratégicas (neutralizando a concorrência).
A GRANDE DEPRESSÃO 1873/1896
A PRIMEIRA GRANDE CRISE DO CAPITALISMO
1860------1874 EXPANSÃO COMERCIAL: AUMENTA A PRODUÇÃO, DIMINUI O DESEMPREGO, CRESCEM SALÁRIOS E LUCROS, AMPLIAM­SE AS INSTALAÇÕES E OS EMPRESÁRIOS TÊM ATITUDE OTIMISTA; 
CICLO DA CRISE: 
A RECESSÃO: A EMPRESA NÃO USA TODA A SUA CAPACIDADE PRODUTIVA, OS EMPRESÁRIOS TEMEM INVESTIR EM EXCESSO; 
QUAL A RAZÃO DA RECESSÃO ? 
	A organização dos trabalhadores, aparecimento dos sindicatos nacionais, resultou em aumento real de salários entre 1860 e 1874.
	Os empresários preferiram investir em tecnologia, para aumentar a produção com menos trabalhadores. 
A CONTRAÇÃO: CAEM OS INVESTIMENTOS, OS EMPREGADOS DA INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL SÃO DEMITIDOS, DIMINUI O PODER AQUISITIVO DA POPULAÇÃO, OS BANCOS REDUZEM OS EMPRÉSTIMOS.
COMO SOLUCIONAR? 
Os capitais disponíveis não poderiam ser investidos na Europa, pois a produção aumentaria e os preços cairiam. Teriam de ser aplicados fora, através de empréstimos com juros elevados ou na construção de ferrovias.
forte concentração dos capitais, criando os monopólios; 
 fusão do capital bancário com o capital industrial; 
 exportação de capitais, que supera a exportação de mercadorias; 
 surgimento de monopólios internacionais que partilham o mundo entre si.
	A CRISE ELIMINOU AS EMPRESAS MAIS FRACAS. AS FORTES TIVERAM DE RACIONALIZAR A PRODUÇÃO: O CAPITALISMO ENTROU NA FASE MONOPOLISTA, IMPERIALISMO. EXPANSÃO COLONIALISTA DO SÉCULO XIX. 
CARACTERÍSTICAS: 
Diferenças:
COLONIALISMO
NEOCOLONIALISMO
Séc XV - XVIII
Séc XIX
América
África e Ásia
Mercantilismo estatal
Monopólios capitalistas apoiados pelo Estado.
Monopólio comercial
Exportação de capitais
Expansão da fé cristã
“Missão civilizadora”
Capitalismo comercial
Capitalismo financeiro ou monopolista
HOLDING – Uma empresa central, detém o controle das ações de várias outras empresas;
FORMAS DE MONOPÓLIO: 
TRUSTE – Um grupo econômico domina várias unidades produtivas; 
CARTEL – Empresas poderosas, conservando sua autonomia, combinam repartir o mercado e ditam os preços dos produtos que fabricam. 
Os cartéis e trustes dominam todas as etapas da produção, do transporte, da distribuição e da comercialização de um produto. A imagem acima mostra senhores gordos (trustes) observando o que a imprensa está escrevendo (manipulação da opinião pública).
Monopólio: Domínio completo do mercado, geralmente pela união de várias empresas em
cartéis ou trustes. Privilégio dado pelo governo a alguém, para poder, sem competidor, explorar
uma indústria ou vender algum gênero especial
Em seu Curso sobre a Filosofia da História, publicado em 1830, Hegel afirma que:
“A África não é uma parte histórica do mundo. Não tem movimentos, progressos a mostrar, movimentos históricos próprios dela. Quer isso dizer que a sua parte setentrional pertence ao mundo europeu ou asiático. Aquilo que entendemos precisamente pela África é o espírito a-histórico, o espírito não desenvolvido, ainda envolto em condições de natural e que deve ser aqui apresentado apenas como no limiar da história do mundo” (Hegel apud Ki-Zerbo 1999, p.10)
“Missão civilizadora” (principal justificativa).
“Darwinismo social” (SPENCER)
	“Assumi o fardo do homem branco,
	enviai os melhores dos vossos filhos, condenai vossos filhos ao exílio, para que sejam servidores de seus cativos.”
	(RUDYARD KIPLING)
Essa charge mostra o ideal do imperialista
inglês, que fala é a raça superiora e que
deveria dominar as outras. Nessa charge a
imperialista usa e abusa do menininho e
indica que os africanos tinham que agir como
se fossem europeus, mas sendo escravos dele!
‘’Demostra o preconceito, dizendo que a
mulher branca e superior ao garoto negro.’’
DIVISÃO ECONÔMICA DO PLANETA ENTRE OS TRUSTES;
DIVISÃO TERRITORIAL DO PLANETA ENTRE AS GRANDES POTÊNCIAS;
INTEGRAÇÃO DA “ECONOMIA CAPITALISTA MUNDIAL; 
CONSOLIDAÇÃO DE UMA CLASSE DOMINANTE INTERNACIONAL.
CONSEQÜÊNCIAS DA CORRIDA IMPERIALISTA
	Após a partilha ocorreram diversos movimentos de resistência. Muitas manifestações foram reprimidas com extrema violência.
	Os europeus exploraram as rivalidades entre os próprios grupos africanos p ara facilitar a dominação.
A partilha foi feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano.
luta entre Assegais
Esboço do Canal de Suez realizado em 1831.
 O Canal era uma das grandes ambições
européias para ampliar seus mercados à
nível global.
CANAL DE SUEZ
Ficheiro:African language families
Antes da conferência –
a África em 1880
 
1. Púrpura: domínio britânico
 
2. Vermelho: domínio espanhol
 
3. Verde claro: domínio francês
 
4. Marrom: domínio otomano
 
5. Verde escuro: Estados
portugueses
 
6. Rosa claro: Estados bôeres
Conferência de Berlim: 1884- 1885 – 15 países “repartem” a África: 13 da Europa mais
EUA e Turquia.
“Dobro e aposto o sudoeste daquela minha colônia africana ali.”
1885-1918
OS ESTADOS UNIDOS E A LIBÉRIA
É um dos dois únicos países da África Subsariana, juntamente com a Etiópioa, sem raízes na
disputa européia pela África. Foi fundada e colonizada por escravos americanos libertos 
com a ajuda de uma organização privada chamada American Colonization Society, entre
1821 e1822, na premissa de que o ex-escravos americanos teriam maior liberdade e
igualdade nesta nova nação.
Escravos libertos dos navios negreiros também foram enviados para a Libéria, em vez de
serem repatriados para seus países de origem. Estes colonos criaram um grupo de elite da
sociedade da Libéria, e, em 1847, fundaram a República da Libéria, que instituiu um
governo inspirado nos Estados Unidos, nomeando Monróvia como sua capital,
Homenageando James Monroe, o quinto presidente dos Estados Unidos e um
proeminente defensor da colonização.
1 - Bomi (Tubmanburg)
2 - Bong (Gbarnga)
3 - Gbarpolu (Bopolu)
4 - Grand Bassa (Buchanan)
5 - Grand Cape Mount (Robertsport)
6 - Grand Gedeh (Zwedru)
7 - Grand Kru (Barclayville)
8 - Lofa (Voinjama)
9 - Margibi (Kakata)
10 - Maryland (Harper)
11 - Montserrado (Bensonville)
12 - Nimba (Sanniquellie)
13 - River Cess (River Cess)
14 - River Gee (Fish Town)
15 - Sinoe (Greenville).
Abissínia (Etiópia), o único estado nativo livre, resistindo à invasão italiana à
Eritréia, conhecida como primeira guerra Ítalo-Abissínia de 1889-1896.
INTERESSES PORTUGUESES
O Ultimato britânico de 1890 foi um ato do governo britânico - chefiado pelo primeiro
Ministro Lord Salisbury - entregue a 11 de janeiro de 1890 na forma de um "Memorando“
que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do
território compreendido entre as colônias de Moçambique e Angola (nos atuais Zimbabwe 
 Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. 
"O Governo de Sua Majestade não pode aceitar como satisfatórias ou suficientes as garantias dadas pelo governo português tais como ele as interpreta. O cônsul interino de Sua Majestade em Moçambique telegrafou, citando o próprio major Serpa Pinto, que a expedição ainda estava ocupando o Chire, e que Katunga e outros lugares mais no território dos Macololos iam ser fortificados e receberiam guarnições. O que o governo de Sua Majestade deseja e insiste é o seguinte:
Que se envie ao governador de Moçambique instruções telegráficas imediatas para que todas e quaisquer
forças militares portuguesas actualmente no Chire e nos países de Macololos e Machonas se retirem. O governo de Sua Majestade entende que sem isto as garantias dadas pelo governo português são ilusórias. Mr. Petre ver-se-á obrigado, à vista das suas instruções, a deixar imediatamente Lisboa com todos os seus membros de legação, se uma resposta satisfatória à precedente intimação não for por ele recebida esta tarde; e o navio de Sua Majestade, Enchantress, está em Vigo esperando as suas ordens.
Legação Britânica, 11 de Janeiro de 1890”
O CONGO
Até a metade do século XIX, o Congo estava na borda da África unexplored, os Europeus
arriscavam raramente adentrar em seu interior. Florestas densas, pântanos e a malária, além
de outras doenças como a doença do sono, tornavam o ambiente difícil para a exploração. 
Também não favorecia a ocupação o fato da ausência de benefícios econômicos óbvios.
O rei Leopoldo resolveu ocupá-lo em 1885 com seus esforços confidenciais, governando o
estado pessoalmente até sua anexação em 1908. 
STANLEY
De 1879 a 1884, Stanley foi enviado
secretamente por Leopoldo para a região
Do Congo, onde fez acordos com vários
chefes africanos locais ao longo do Rio congo
até que em 1882, havia conseguido um
território suficiente para formar as bases do
Estado Livre do Congo. Leopoldo II tornou-se 
proprietário oficial da colônia em 1885 e a
explorou com a extração de marfim e borracha.
Cecil Rhodes
1 - Bulawayo (cidade)
2 - Harare (cidade)
3 - Manicaland
4 - Mashonaland Central
5 - Mashonaland Este
6 - Mashonaland Oeste
7 - Masvingo
8 - Matabeleland Norte
9 - Matabeleland Sul
10 - Midlands
Zimbabwe (Rodésia)

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