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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO UNIDADE 3

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Unidade III 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Profa. Alice Prado
Educação, sociedade e cultura na Idade Média e no 
Renascimento
 A Idade Média foi um período da história europeia que durou, 
aproximadamente, mil anos, entre os séculos V e XV.
 Os marcos históricos desse período são: a queda do Império 
Romano do Ocidente (476 d.C.) e a tomada de Constantinopla 
pelos turcos otomanos, em 1453. 
 O final da Idade Média está associado a vários eventos 
e acontecimentos, como: os grandes descobrimentos 
marítimos e a ascensão do Renascimento.
 O final da Idade Média foi um período de declínio das relações 
feudais de produção, que começam a ser substituídas pelo 
modo de produção capitalista.
A Idade Média europeia
A Idade Média europeia divide-se em duas etapas bem distintas: 
 Alta Idade Média, que vai da formação dos reinos germânicos, 
a partir do século V, até a consolidação do feudalismo, entre 
os séculos IX e XII.
 Baixa Idade Média, que vai até o século XV, caracterizada pelo 
crescimento das cidades, pela expansão territorial e pelo 
florescimento do comércio.
Sociedade medieval
 A sociedade medieval era dividida em estamentos. 
Os três principais grupos eram:
 clero;
 nobreza;
 servos.
Sociedade medieval
 Na sociedade medieval, não havia ascensão social e quase 
inexistia mobilidade entre as camadas da sociedade. 
 Todos os poderes (jurídico, econômico e político) 
concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, 
donos de lotes de terras (feudos). 
 Como o clero e a nobreza comandavam, era comum que se 
criassem justificativas religiosas para que os servos não 
contestassem a sociedade.
As principais características da sociedade feudal
 Poder descentralizado (nas mãos de vários senhores feudais).
 Economia baseada na agricultura.
 Utilização do trabalho dos servos.
 Quase nenhuma mobilidade social.
 Forte mentalidade religiosa.
 Intensa influência e poder de decisão do clero (Igreja) em 
todos os setores da vida humana.
As principais características da sociedade feudal
 A predominância cultural e ideológica da Igreja Católica 
valorizava a vida extraterrena, condenava a usura e mantinha 
sua posição em relação ao “justo preço” das mercadorias. 
 A arte e a cultura medieval também eram fortemente marcadas 
pela religiosidade da época. As pinturas e os vitrais das 
igrejas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos 
religiosos, sendo formas de ensinar à população 
um pouco mais sobre a religião. 
 Na arquitetura, destacou-se a construção de castelos, 
igrejas e catedrais.
A economia feudal
 Baseava-se, principalmente, na agricultura. 
 Pouco uso de moedas; comércio baseado na troca de 
produtos e mercadorias.
 O feudo era a base da economia, pois quem possuía a terra 
desfrutava de mais poder. 
 Produção agrícola era inexpressiva. 
 O artesanato era praticado nas oficinas dos feudos e, 
mais tarde, nas chamadas corporações de ofício.
Alta Idade Média
 Durante a Alta Idade Média (entre o século V e o século XI),
a economia feudal caracterizou-se pela autossuficiência. 
 Isso significa dizer que o feudo buscava produzir tudo que 
era necessário para a manutenção da comunidade. 
 A quase inexistência de comércio impedia que houvesse 
um abastecimento externo ao feudo.
 Período de domínio das escolas monacais.
Escolas monacais ou monásticas
 São escolas surgidas junto aos mosteiros espalhados 
pela Europa.
 Inicialmente, visavam apenas à formação de futuros monges; 
aos poucos se transformaram em escolas para a formação de 
leigos cultos.
 O programa de ensino, de início, muito elementar – aprender
a ler, escrever, conhecer a Bíblia, canto e um pouco de 
aritmética –, vai se enriquecendo, de forma a incluir 
o ensino de latim, gramática, retórica e dialética.
 Mosteiros assumem o monopólio da ciência e da cultura.
Interatividade
Leia e assinale a alternativa correta. “Economia europeia agrária, 
sociedade estamental e mentalidade com forte influência da 
religiosidade” são características fundamentais do: 
a) Anglicanismo.
b) Catolicismo.
c) Feudalismo.
d) Comunismo.
e) Capitalismo.
A Baixa Idade Média: a desorganização do feudalismo
 Ressurgimento do comércio.
 Surgimento de novas técnicas agrícolas, possibilitando
a comercialização do excedente. 
 Início do surgimento dos burgueses.
 Vilas feudais vão se transformando em cidades livres 
ou comunas.
 Agora, o burguês e a cidade pedem uma educação que 
atenda às necessidades práticas. 
 Surgimento das escolas “seculares”.
Escolas seculares
 Nas cidades maiores e mais importantes, surgem as primeiras 
escolas com professores leigos, nomeados pelas autoridades 
municipais.
 Essas escolas foram revolucionárias, pois contestavam 
o ensino religioso, propondo uma educação ativa, voltada 
para os interesses da classe burguesa em ascensão.
 Século XIII – diversificação da burguesia: pobres e ricos.
 A burguesia rica se aproxima mais dos interesses da nobreza.
As corporações de ofício
 As corporações de ofício eram associações (existentes no final 
da Idade Média) que reuniam trabalhadores (artesãos) 
de uma mesma profissão.
 Existiram corporações de ofícios de diversos tipos como de 
carpinteiros, ferreiros, alfaiates, sapateiros, padeiros etc.
 Essas associações serviam para defender os interesses 
trabalhistas e econômicos dos trabalhadores. Cada 
profissional contribuía com uma taxa para manter a 
associação em funcionamento.
O conhecimento científico na Idade Média
 Desde o século IV d.C. (ano 400) até o século XV (1400), 
a história do conhecimento ficou dividida.
 De um lado, o conhecimento dos mosteiros era dedicado
a cultivar a teologia, a filosofia, a literatura e o estudo de 
fenômenos naturais, sempre do ponto de vista religioso, 
legitimando o poder da nobreza e da Igreja.
 Por outro lado, existia o conhecimento dos estudiosos livres-
pensadores da natureza, alquimistas, magos, “bruxos”, 
que procuravam desvendar o que estava oculto por trás 
das aparências.
O conhecimento científico na Idade Média
 A produção do conhecimento tinha seu centro e elite no 
seio das hierarquias religiosas.
 Portanto, era mantido um severo controle sobre os produtores 
do saber: o conhecimento humano deveria estar voltado para 
fundamentar, legitimar e difundir as verdades contidas nas 
Sagradas Escrituras e, portanto, para glorificar o reino de Deus. 
 O conhecimento que não tivesse exatamente essa finalidade 
era considerado herege.
O conhecimento científico na Idade Média
Os dogmas religiosos não poderiam ser contestados pelos 
estudos científicos. Alguns desses dogmas eram:
 Geocentrismo – a Terra é o centro do universo.
 Teocentrismo – Deus é o centro de todas as explicações.
 Teocracia – todo poder do rei emana de Deus.
A educação na Idade Média
 A educação era para poucos, grande parte da população 
medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros. 
 Igreja – era responsável pelo ensino, que acontecia nas 
escolas monacais, episcopais, abaciais ou palatinas.
 Ensinava-se o latim, as doutrinas religiosas e as táticas de 
guerra. 
 De forma didática, é possível dizer que, durante a Idade Média, 
a educação apresentou duas tendências básicas: a educação 
patrística e a escolástica.
A patrística
 A patrística foi uma linha de pensamento filosófico-cristã 
formulada pelos padres da Igreja, durante os primeiros 
séculos, para divulgar as verdades do Cristianismo.
 Com influências de Platão, a patrística expôs a necessidade 
de uma rigorosa ética moral e de controle racional das 
paixões. 
 Procedeu de forma a equilibrar asrelações entre fé e ciência, 
entre fé e razão, mas a razão era subordinada à fé.
 Principal representante: Santo Agostinho.
Santo Agostinho e a educação
 Sofre influência de Platão ao unir filosofia e religião, mas 
acabou formando sua própria filosofia, baseada em 
conhecimento, sabedoria e amizade.
 Em relação à educação, Santo Agostinho teve ação decisiva 
e inovadora ao reconhecer que, ao lado da conquista e do 
domínio dos conteúdos, o aluno precisava saber relacionar 
esse conhecimento à realidade.
 Há duas fases na forma de concepção de educação de 
Agostinho: a formação humanista e a formação ascética.
A escolástica
 A escolástica foi uma corrente filosófica e um método de 
ensino que predominou na sociedade medieval entre os 
séculos XI e XV, contribuindo para o surgimento das 
universidades.
 A escolástica sobressaiu-se e desenvolveu-se na Europa 
medieval do século IX até o Renascimento. 
 Esse período do pensamento cristão é denominado 
escolástico, porque era a filosofia ensinada nas escolas 
da época por mestres chamados escolásticos e significa 
“ciência da escola”. 
O que foi a escolástica
 Foi uma corrente filosófico-teológica cultivada nas escolas 
da Idade Média. 
 As influências da escolástica: a patrística de Santo Agostinho, 
a filosofia arábico-judaica e Aristóteles.
 O método produzido pela escolástica: leitura e discussões 
de textos da Antiguidade greco-romana e textos da patrística 
(sagrados e profanos).
 A produção escolástica representou o melhor do 
conhecimento e da sabedoria desde o período 
medieval até a época do Renascimento.
São Tomás de Aquino e a escolástica
 Foi o membro mais proeminente do movimento escolástico.
 Tinha como preocupação central a explicação da fé cristã por 
meio da razão. 
 Elaborou um sistema filosófico que ficou conhecido por 
tomismo, cujos preceitos eram fortemente influenciados pela 
filosofia de Aristóteles.
 Escreveu a “Suma Teológica”, cujo conteúdo aborda de forma 
racional as questões de fé e mostra que a filosofia pode ser 
instrumento de auxílio ao trabalho da teologia. 
Interatividade
Assinale a alternativa que contenha dogmas religiosos que não
poderiam ser contrariados pelo conhecimento científico:
a) A existência de Deus, o magnetismo e o etnocentrismo.
b) O geocentrismo e o etnocentrismo.
c) O politeísmo, o teocentrismo e o etnocentrismo.
d) O politeísmo, a teocracia e o dogmatismo.
e) O geocentrismo, o teocentrismo e a teocracia.
O Renascimento
 Entre os séculos XIV (1300) e XV (1400), o mundo ocidental 
produziu um dos mais inovadores movimentos sociais, 
econômicos e culturais da história da humanidade – o 
Renascimento –, que, lenta e vagarosamente, já vinha se 
insinuando no mundo ocidental culto há mais tempo (desde 
o século XII), mas que se consolidou durante o século XVI 
(1500) e início do século XVII (1600) com o Iluminismo.
O que foi o Renascimento?
 O Renascimento se caracterizou por um grande interesse 
para com o saber e a cultura.
 Retomada das referências culturais da Antiguidade clássica 
(ideais gregos e romanos). 
 Foi a época de grandes descobertas e explorações: Vasco
da Gama, Colombo, Cabral e outros.
 Notáveis avanços processavam-se na ciência e na astronomia. 
 Os compositores passaram a ter um interesse mais vivo pela 
música profana (não religiosa).
O que provocou o Renascimento?
 Expansão marítima e comercial (Itália).
 Desenvolvimento e ascensão de uma nova classe social: 
a burguesia comercial.
 O urbanismo e a disseminação do luxo e da opulência 
(influência da cultura grega, por meio do contato comercial 
das cidades).
 O mecenato, prática exercida pelos burgueses, príncipes 
e papas, de financiar os artistas, procurando mostrar 
o poderio da cidade e ampliar o prestígio pessoal.
A sociedade renascentista
 Inicia-se uma nova sociedade baseada na posse de riquezas, 
e não mais na origem, nome e propriedade da terra (burguesia 
comercial).
 Desenvolvimento do pensamento laico científico – permitiu 
compreender a sociedade como obra humana (e não divina), 
resultado de suas ações, escolhas e opções. 
 As ideias criadas são adequadas ao espírito 
do capitalismo emergente. 
 Valores do Renascimento: antropocentrismo, laicismo, 
individualismo, humanismo e racionalismo.
A sociedade renascentista e a educação
 Expansão das atividades comerciais e artesanais, ocorrendo 
uma ascensão da burguesia. 
 Formação de Estados nacionais com apoio 
dos burgueses ricos.
 O capitalismo começou a se insinuar na sociedade.
 O trabalho começava a deixar de ser pensado como castigo 
divino para ser entendido como algo que poderia dignificar 
o homem. 
 Nesse cenário, a educação e a cultura deviam contribuir
com essa nova visão.
A Reforma Protestante
 Durante o Renascimento, a Europa foi abalada por uma série 
de movimentos religiosos que contestavam abertamente 
os dogmas da Igreja Católica e a autoridade do papa. Esses 
movimentos foram conhecidos genericamente como Reforma.
 Esses movimentos reformistas se adequavam às 
necessidades religiosas da burguesia ao valorizarem o 
homem “empreendedor” e ao justificarem a busca 
pelo lucro, sempre condenado pela Igreja Católica.
 Grande parte da burguesia, ligada às atividades lucrativas, 
aderiu ao movimento reformista.
O que provocou a Reforma Protestante?
 Moralmente, a Igreja estava em decadência e preocupava-se 
mais com as questões políticas e econômicas do que com 
as questões religiosas. 
 A venda de cargos eclesiásticos, de relíquias e de 
indulgências foi a causa imediata das críticas feitas 
por Lutero. 
 A formação das monarquias nacionais e o sentimento 
de nacionalidade motivaram o declínio da autoridade papal.
 O rei e a nação passaram a ser mais importantes.
A reação da Igreja: a Contrarreforma
 A Contrarreforma foi a reação da Igreja contra a expansão 
da doutrina protestante com o objetivo de recuperar 
o poder que vinha perdendo.
 O Concílio de Trento (1545-1563) ou Concílio da Contrarreforma 
foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade da fé 
católica e a disciplina dos sacerdotes. 
 Foi reafirmada a infalibilidade papal e estabelecidas normas 
para a criação de seminários para a formação de eclesiásticos. 
A educação na sociedade renascentista
 Sociedade renascentista – tinha um apreço muito 
grande pela educação. 
 A educação do Renascimento se deu em meio a severas 
críticas à tradição medieval. 
 Era uma educação que buscava tornar-se cada vez mais 
laica para divulgar os ideais humanistas e burgueses. 
 Em relação à educação dos mais necessitados (o povo em 
geral), não havia nenhuma preocupação definida. A eles cabia 
a educação profissionalizante, ou seja, a aprendizagem 
de um ofício.
O Iluminismo
 O Iluminismo foi um longo movimento cultural do qual 
as transformações iniciadas no Renascimento prosseguiram
e se estenderam pelo século XVII e século XVIII.
 Esse movimento se desenvolveu na Inglaterra, na Holanda 
e na França, estendendo-se por toda Europa.
 Os filósofos e os economistas que defendiam as ideias 
iluministas julgavam-se “propagadores da luz” e do 
conhecimento.
Principais características do Iluminismo
 Valorização da razão, do questionamento, da investigação e da 
experiência como forma de conhecimento.
 Crença nos direitos que todos os indivíduos possuem 
em relação à vida, à liberdade e à posse de bens materiais.
 Defesa da liberdade política e econômica e da igualdade 
de todos perante a lei.
 Crítica ao absolutismo e aos privilégios da nobreza e do clero, 
à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus.Alguns avanços científicos durante o Iluminismo
 Descrição da órbita dos planetas e do relevo da Lua.
 Descoberta da existência da pressão atmosférica.
 Invenção do primeiro microscópio por Robert Hooke
(1635-1703). 
 Descoberta dos protozoários e das bactérias.
 Identificação dos vasos capilares e do trajeto 
da circulação sanguínea.
 Descoberta do princípio das vacinas.
 Invenção da eletricidade.
 Invenção da primeira máquina de calcular.
Interatividade 
Assinale a alternativa correta quanto às características 
da educação na sociedade renascentista:
a) A sociedade renascentista desvalorizava a educação. 
b) A educação no Renascimento legitimava as 
tradições medievais. 
c) A educação no Renascimento buscava tornar-se cada vez 
mais laica para divulgar os ideais humanistas e burgueses. 
d) A educação no Renascimento estava voltada para as 
necessidades do povo em geral.
e) A educação no Renascimento tinha uma preocupação 
definida: a educação infantil.
As principais revoluções burguesas, frutos do 
Iluminismo
As principais revoluções, frutos do Iluminismo, foram: 
 Revolução Industrial (Inglaterra) e Revolução Francesa.
 A Revolução Industrial foi uma revolução nos modos de se 
produzir a vida material: com a invenção da máquina a vapor, 
a produção artesanal passa das manufaturas para as fábricas 
e atinge grandes patamares.
 Revolução Francesa: tomada do poder pela burguesia, 
participação de camponeses e artesãos, 
superação das instituições feudais.
O legado da Revolução Francesa
 Proclamação do Estado secular.
 Participação popular pelo voto.
 Instrução pública, laica, estatal e gratuita.
 Serviço militar generalizado e os direitos da cidadania.
 Divórcio; igualdade dos filhos perante a herança e de todos 
perante a lei.
 Abolição das torturas e dos castigos físicos.
 Condenação da escravidão. 
 Primórdios da emancipação feminina.
 Sonho idealista de que devemos viver em liberdade, 
igualdade e fraternidade.
Educação na sociedade iluminista
 Desenvolvimento da educação estatal.
 Princípio da educação universal, gratuita e obrigatória,
no grau de escola primária. 
 Iniciação do laicismo no ensino com a substituição do ensino 
de religião pela instrução moral e cívica.
 Organização da instrução pública em unidade orgânica, 
da Escola Primária à universidade.
 Acentuação do espírito cosmopolita, universalista, que 
une pensadores e educadores de todos os países.
 Primazia da razão.
As contribuições de Jean-Jacques Rousseau
Alguns princípios essenciais da educação para Rousseau:
 humanismo, naturalismo, liberdade;
 aprendizado pela experiência;
 reconhecimento da infância como fase distinta, 
com características próprias;
 educação como um desenvolvimento natural de dentro 
para fora, e não o contrário.
 Obras: “Discurso sobre as ciências e as artes”, “Discurso 
sobre a desigualdade entre os homens”, “A nova Heloísa”, 
“O contrato social” e “O Emílio ou da Educação”.
As contribuições de Johann Heinrich Pestalozzi
Vários biógrafos e historiadores consideram-no como sendo um 
dos maiores gênios da educação. Principais ideias:
 educação humana baseada na natureza espiritual 
e física da criança;
 educação como desenvolvimento interno e formação 
espontânea, embora necessitada de direção;
 educação baseada nas circunstâncias em que se
encontra o homem;
 educação social e escola popular;
 educação profissional subordinada à educação geral;
 intuição como base da educação intelectual e espiritual.
Século XX: dramático, conflituoso, inovador
Alguns dos principais conflitos do século XX:
 Primeira Grande Guerra (1914-1918);
 Revolução Russa (1917);
 Nazismo na Alemanha (1933-1945);
 Segunda Grande Guerra (1939-1945);
 Bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki (1945);
 Revolução Cubana (1959- );
 Guerra do Vietnã (1963-1973);
 Golpe militar no Brasil (1964-1984);
 Queda do muro de Berlim (1989);
 Desagregação dos Estados socialistas (1991);
 Atentado terrorista em Nova Iorque (11-09-2001);
 Guerra do Iraque (2003- ).
As conquistas sociais do século XX
 Extensão do direito de voto às mulheres e aos analfabetos.
 Intensificação dos direitos do cidadão: mais direitos às 
mulheres, às crianças, aos trabalhadores, aos idosos, 
às etnias e às minorias.
 Intensificação dos direitos e defesa do meio ambiente 
e dos animais.
Avanços científicos do século XX
Invenções: automóvel, avião, telefone, cinema, rádio, televisão, 
computador, TV de plasma e TV digital, máquina de lavar, 
ar condicionado.
 Voos espaciais, a chegada do homem à Lua, satélites 
artificiais.
 Descoberta dos antibióticos, de várias vacinas, dos 
contraceptivos orais, desenvolvimento de novas técnicas 
de tratamento para várias enfermidades até então irreversíveis.
 Criação da internet, do telefone celular, dos DVDs, CD-ROMs
e pendrives.
A educação no século XX
 Apesar dos graves conflitos que marcam o século XX, foi 
nesse período que o ideal de democratização da educação 
se espalhou com mais vigor. 
 A pressão da classe trabalhadora e a necessidade de 
qualificar mão de obra para as atividades industriais cada
vez mais exigentes motivaram a progressiva democratização 
do ensino.
 Com esse intuito, vários países europeus e americanos 
realizaram profundas reformas na educação.
A educação no século XX
 No século XX, a educação primária foi levada a grandes 
contingentes populacionais em todo o mundo.
 Em consequência da democratização do Ensino Primário, 
produziu-se em todos os países uma maior demanda pelo 
Ensino Médio e Superior, que suscitou, na segunda metade
do século XX, um problema universal: a universidade, criada 
para educar uma minoria seleta, não dava conta de admitir
a grande quantidade de alunos que lutavam por chegar às 
salas de aula.
Algumas propostas educacionais de John Dewey 
para uma sociedade democrática
As propostas educacionais de Dewey:
 Conteúdos ministrados deviam ser úteis e necessários 
à sociedade capitalista.
 Para Dewey, a educação deveria contribuir para abolir 
privilégios e injustiças.
 Se a estrutura interna da escola e as matérias de estudos 
com seu respectivos conteúdos fossem orientadas para um 
modelo democrático, a sociedade reproduziria esse modelo.
 Nesse sentido, a educação passou a ser vista como via de 
desenvolvimento social e como instrumento de equalização.
Interatividade 
Assinale a alternativa que contenha as principais ideias 
de Pestalozzi para a educação:
a) Ideia da educação social, de escola popular e de educação 
profissional subordinada à educação geral.
b) Ideia da educação individualizada, de escola particular, 
contra a concepção socialista da educação. 
c) Ideia da educação profissional para trabalhadores sem 
necessidade de educação geral.
d) Ideia da educação comunista e da escola comunitária.
e) Ideia da educação patriarcal e da escola doméstica.
ATÉ A PRÓXIMA!

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