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FOCO AV1

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FOCO AV1:
ORGAO PUBLICO E SUA PERSONALIDADE JRIDICA:
É indiscutível a premissa existente quanto a ausência de personalidade jurídica dos órgãos públicos, uma vez que fazem parte de um corpo da administração pública sendo a ele subordinado.
No entanto, vale citar o entendimento do STJ que defende de forma extraordinária a possibilidade de conferir a determinados órgãos públicos capacidade postulatória excepcional quando lesionados em suas prerrogativas diretivas estabelecidas em sede constitucional, denominando assim a chamada capacidade processual judiciaria ou judicial.
Em regra, o órgão não tem personalidade jurídica, mais existem 2 exceções.
- Órgãos que tem como atividade institucional está em juízo: aqui a finalidade fim do órgão está relacionada a ação judicial, seja propondo ou respondendo a ação. Ex: MP, procuradorias, defensorias públicas.
- Órgãos independentes e autônomos: geralmente são aqueles órgãos que são mais representativos. Ex: presidência da república, casas do congresso nacional, tribunais. Se eles se sentirem prejudicados, usurpados em sua competência, eles podem ingressar com uma ação judicial, pedindo ao judiciário que resolva aquele conflito de competência. São classificações clássicas de conflito de competência, ou seja, 2 órgãos querem executar a mesma atribuição e cabe ao judiciário dizer qual deles é competente para aquilo. 
As vezes pode acontecer o conflito de competência negativo, o órgão não quer exercer uma atribuição porque entende que aquela atribuição e de outro órgão e esse outro órgão por sua vez, entende também que não é competente.
Essa capacidade processual que os órgãos públicos tem em determinadas hipóteses, a doutrina costuma denominar de: personalidade ou capacidade judiciaria.
Por tanto, não podemos afirmar que os Órgãos são pessoas jurídicas, mais que alguns Órgãos têm capacidade judiciaria, que é a capacidade judicial para esta em juízo em situações especificas.
Ex: um dos motoristas do MP atropela alguém que estava na faixa de pedestre, então a vítima ingressa com uma ação contra o próprio MP, o MP não vai poder responder essa ação, porque ali trata-se de um caso em que o MP não estará exercendo sua função institucional, não é função institucional do MP responder ações de indenização motivada por atos praticado por seus agentes, por isso sendo este o MPU, a vítima terá que entrar com ação em face da união.
-Teoria do órgão:
A presente teoria, destina-se a esclarecer a relação de materialidade advinda da vontade do Estado pessoa jurídica que será concretizada pelo agente público pessoa física, naquilo que se conhece por imputação volitiva de vontade. Na verdade, os órgãos públicos exercem um papel de ligação e transmissão através de um vínculo funcional no que tange o poder público e seus agentes.
PRINCIPIOS EXPRESSOS:
-PUBLICIDADE: os agentes públicos estão obrigados a divulgar o conteúdo dos atos que praticam, a divulgação somente será proibida se houver risco para a segurança pública ou se a publicidade ofender a intimidade dos envolvidos.
-EFICIENCIA : impõe a administração o dever de atingir os melhores resultados na sua conduta, é preciso saber que o princípio da eficiência foi acrescentado pela emenda constitucional 19/98, constituindo o fundamento teórico de dois institutos administrativos: o estágio probatório e o contrato de gestão celebrado pelas agencias executivas.
PRINCIPIOS IMPLICITOS:
- AUTOTUTELA: é um princípio infraconstitucional, significa que não está presente na CRFB e sim em lei extravagante. A autotutela é a tutela que a administração pública exerce sobre seus próprios atos, é o controle que a administração exerce sobre seus próprios erros, ela pode rever seus erros para retomar a situação de normalidade presente na administração pública. Ela pode fazer isso através da anulação ou revogação.
Anulação: pressupõe um ato invalido, ilegal. Anulação pode ser feita pela administração publica e pelo poder judiciário. Efeito ex tunc.
Revogação: pressupõe ato valido, mais não conveniente ou oportuno para a administração publica. A anulação pode ser feita pela administração pública, pelo poder judiciário no exercício de função atípica administrativa. O efeito é ex nunc (não retroage a data do ato, é o efeito daquela data em diante).
Cabe a administração sem necessidade de autorização judicial, invalidar seus atos defeituosos e revogar os atos contrários ao interesse público ou inconveniente que por ela forem praticados.
- INDISPONIBILIDADE: a administração pública e seus agentes no desempenho de suas funções, devem zelar pelos bens, direitos de interesses públicos que lhe são e que estes não podem transigir (dispor) se não quando expressamente autorizados por lei, sob pena de responsabilidade funcional do respectivo agente que assim proceda.
- SUPREMACIA DO INTERESSE PUBLICO: está ao lado do princípio da legalidade, significa que o interesse da coletividade deve prevalecer sobre os interesses do particular.
A doutrina costuma dividir o interesse público em:
Primário: visa o bem da sociedade, uma finalidade social.
Secundário: busca o benefício do próprio Estado, por exemplo: questão patrimonial (quando aumentar imposto apenas para arrecadação financeira)
Ele recebe a crítica da doutrina:
Como se ele fosse resquício do período absolutista: onde havia uma subordinação entre o Estado e o indivíduo. Desta forma tanto a doutrina como a jurisprudência hoje em dia tentam harmonizar o princípio da supremacia interesse público com garantias e direitos fundamentais.
-PROPORCIONALIDADE: diz respeito a um controle de legalidade, e não d emérito, quando infligido, pode ser anulado. Está ligado ao princípio da razoabilidade e da legalidade.
Proíbe exageros na atuação administrativa. Ex: é nula por falta de razoabilidade, a demissão de servidor público somente por ter ido trabalhar na repartição, vestindo a camisa de um clube de futebol.
-RAZOABILIDADE: mesmo quando o administrador público tenha uma certa liberdade de escolha em suas mãos, ele não pode tomar uma decisão irracional, ou seja, não pode fugir do padrão de normalidade, se houver decisão irrazoável, poderá ser anulada.
ORGANIZACAO DA ADMINISTRACAO PUBLICA:
Administração publica direta: é formada por órgãos. São núcleos de competência sem personalidade jurídica. ex: secretarias, ministérios, etc
Administração publica indireta: entidades dotadas de personalidade jurídica própria. Ex: autarquias
Autarquias e sociedade de economia mista. 
Autarquias são as entidades da administração publica indireta com a maior importância, elas recebem a maior atribuição possível.
É a única que possui personalidade jurídica de direito público na administração indireta.
Será sempre constituída como prestadora de serviço público. Uma autarquia não pode ter fins lucrativos. A autarquia é criada por uma lei especifica, é especifica porque a lei tem que ter como escopo apenas a criação da autarquia , a partir do momento que essa lei é publicada e editada e já começa a trabalhar porque o funcionamento de uma autarquia se dar com o próprio ato de criação, ou seja, no dia que criou ele já está desenvolvendo atividade, eu preciso de uma lei tramitando e sendo aprovada para a criação daquela entidade.
Possui gestão descentralizada
Patrimônio próprio, é conquistado através da transferência da entidade criadora, se resolver desfazer a autarquia o patrimônio retorna para o ente que a criou, seja união, estado etc...
Os patrimônios não podem ser alienados, vendidos, porque tem característica de patrimônio público.
Receita própria: é a autonomia orcamentaria, porque o dinheiro vem da entidade criadora, so que eu vou gastar internamente da forma que julgue necessária, a receita aqui é advindo de fora mais com gasto pra dentro, ele quem define seu orçamento.
As autarquias podem ser classificadas como:
-regime comum: são as criadas no sistema mais prático, ex: atividades típicasdo Estado, gestão centralizada, patrimônio próprio, receita etc.. são as criadas com as características acima narradas.
Regime especial: além de executar ( autarquia executa atividade publica), essas entidades precisam ter uma autonomia para regulamentação daquela atividade especifica, ou seja, no regime comum ela so executa, já no especial ela tem execução e regulamentação daquela informação. Ex:ANEE ( agencia nacional de energia elétrica), ela regulamenta varias coisas. Ex: ANVISA. 
Seus dirigentes máximos eles, tem uma entrada diferente, porque são eleitos para cumprirem mandatos sem estabilidade nenhuma. O mandato pode ou não ser renovado.
Fundação autárquica (autonomia fundacional):
Uma fundação publica de direito público é o que se chama de autarquia.
Territorial (território autárquico): não temos no Brasil, se trata de território federal, que quando criado será uma autarquia.
Também se precisara de uma lei para extinção da autarquia.
Superávit: arrecadação maior do que os gastos.
Poderá em cada caso a autarquia executar trabalhos não ofensivos a sua finalidade, cuja a remuneração deve ter reversibilidade na sua atuação, quando configurado o superávit.
A utilização de recursos de superávit para custeios subjetivos, é em regra vedado pelo STJ, dada a premissa que o uso deliberado pelo beneficiário caracteriza lucro. No entanto, o mesmo STJ defende que esse aporte financeiro será possível quando fomentar uma qualificação profissional vinculada a um compromisso de permanência, responsável por demonstrar a reversão finalísticas daquela qualificação custeada.
Tem que ser obedecer às regras de licitação e concurso público, quando contratar pessoal.
Responsabilidade civil das autarquias:
A autarquia está sujeita a teoria objetiva. Significa aquela que não depende da prova da culpa, basta demonstrar (que houve conduta, dano e entre eles um nexo).
Independe do elemento subjetivo (culpa ou dolo)
As autarquias enquanto pessoas jurídicas de direito público respondem por sua personalidade própria aos atos lesivos advindos de suas condutas comissivas e omissivas, sendo que no primeiro momento incide uma responsabilidade objetiva enquanto que no segundo, uma responsabilidade subjetiva desde que se trate de uma omissão genérica.
Omissão genérica é diferente de omissão especifica:
Já se encontra consolidado na doutrina, o entendimento quanto a responsabilidade objetiva nas condutas lesivas omissivas especificas, uma vez que destas reputa-se um dever legal expresso do Estado.
Privilégios e prerrogativas:
-Prazo processual maior (dobro)
-Reexame de oficio
-Despesas processuais pagas no final do processo
-Bens impenhoráveis, imprescritíveis e não onerabilidade (não pode recair nenhum tipo de penhora).
-Presunção de legitimidade de seus atos
-Auto executoriedade: pode ser posto em execução seus atos, independente de execução judicial
-Regime de precatório: para pagamentos
 OBS: OAB autarquia especial suigeneris:
A própria lei, garante uma serie de privilégios e desobrigações perante o poder público responsáveis por afastar a possibilidade de uma aderência jurídica plena, daí sua condição suigeneres. 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:
São pessoas jurídicas de direito privado. É criada por autorização legislativa e não por lei especifica
Tem maioria de capital público, ou seja, a maioria do capital votante tem que estar na mão do Estado (50% das ações que dão direito a voto tem que está na mão do Estado) se a ação não der direito a voto não há exigência. 
É obrigatório que haja dinheiro privado, se não vira empresa pública.
Ela é mista porque combina dinheiro público com dinheiro privado.
Ela é sempre uma sociedade anônima. Ex: banco do brasil, Petrobras
Diferença entre empresas públicas e sociedade de economia mista:
Empresas públicas são: pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização legislativa, tem totalidade de capital público, forma organizacional livre.
Sociedade de economia mista: pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização legislativa, tem maioria de capital público, é sempre uma S.A
 
No âmbito federal as empresas públicas demandam e são demandadas na justiça federal 
Sociedade de economia mista, demandam e são demandadas na justiça comum estadual.
Empresas públicas e sociedade de economia mista podem desenvolver 2 tipos de atividades:
- Quando elas prestam serviço público: são imunes a impostos, a responsabilidade é objetiva, não se sujeitam a falência, podem sofrer impetração de mandado de segurança, estão submetidas a uma influência maior do direito administrativo.
Nas exploradoras de atividade econômica:
A responsabilidade é subjetiva, não há imunidade tributária, não se sujeitam a impetração de mandado de segurança, a influência do direito administrativo é menor.
Contratações:
Sempre contrata por concurso público para uma vinculação celetista, não há estatutários, apenas funcionário público. Exceto: cargo de confiança.
 Atos administrativos:
São declarações do estado, no exercício da função administrativa, voltada para dar fiel execução a lei.
Ex: multas de transito, certidões, decretos, regulamentos, portaria, licenças, autorizações e requisições.
Dos atos punitivos-bipolarização:
Embora seja comum, que em cada espécie de ato possa ser extraído um poder legitimador, nestes casos incidira 2 poderes:
- se o ato punitivo advém de uma relação funcional reputa-se: pode disciplinar.
Contudo se a punição advém de ralação entre o poder público e seus administrados teremos um: poder de polícia.
Nos atos negociais de permissão de autorização, não há qualquer obrigação do poder público competente quando da pratica em vincular prazo a tal respeito, no entanto o STJ tem entendido que havendo revogação antecipada poderá ser suscitado fundamentadamente pleito indenizatório.
Parecer -casos de vinculação:
Diante do caráter meramente informativo opinativo do parecer é sabido que em regra a autoridade, a qual é direcionado não estará vinculado ao que ali se orienta. No entanto pode ocorrer a partir de embasamento legal a vinculação no que nele se determina, por conta da necessidade de um aval técnico a tal respeito. 
Fatos da administração:
A doutrina chama de fatos da administração, determinadas atuações do poder executivo que não se encaixa no conceito de atos administrativos, são fatos da administração: celebração de um contrato, pratica de atos políticos, realização de atos sujeitos ao direito privado condutas praticadas no exercício de função atípica e os atos meramente materiais.
Atributos do ato administrativo:
 Presunção de legalidade ou de legitimidade: o ato administrativo até prova em contrário são considerados validos para o direito. Trata-se de uma presunção relativa.
Imperatividade: os atos administrativos são impostos unilateralmente aos particulares independentemente da concordância destes.
Exigibilidade: permite a administração aplicar sem necessidade de autorizações judiciais punições, chamadas de sanções administrativas contra quem descumpre seus atos
Auto executoriedade ou executoriedade: atributo de somente alguns atos, permite que o poder público sem previa autorização judicial utilize a forca física para desfazer situação concreta e ilegal. Ex: apreensão de mercadorias contrabandeadas, etc...
Tipicidade: cada situação concreta deve ser resolvida utilizando ato administrativo adequado para o caso.
Requisitos do ato administrativo:
a) Sujeito ou competência: analise sobre qual agente público pode praticar determinado ato
b) Objeto: é o conteúdo, a ordem emanada pelo ato ex: o objeto da multa de transito é: pague o valor x
c) Forma: modo como o ato deve ser praticado
d) Motivo: é a situação de fato e o fundamento jurídico que autoriza a pratica do ato.
Teoria dos motivos determinantes: 
Afirma que se a administração pratica um ato fundamentado em certo motivo e depois fica provadoque o motivo alegado era falso ou inexistente, o ato torna-se nulo.
Ex: se o infrator provar que a infração nunca ocorreu, a multa torna-se nula
finalidade: É o resultado que o agente pretende alcançar com a pratica do ato.
Formas de extinção do ato administrativo:
Revogação:
Extingue o ato por razoes de interesse público, conveniência e oportunidade com efeitos não retroativos. Efeitos ex nunc, so administração pode revogar os próprios atos.
O ato administrativo que autoriza a revogação é chamado de revocatório.
Invalidação ou anulação:
Extinção do ato por motivo de ilegalidade com efeitos retroativos, efeitos ex tunc.
Pode ser decretada pela própria administração no exercício da prerrogativa de autotutela de seus atos ou pelo poder judiciário. Se o ato produz efeitos favoráveis ao administrado, o direito de administração pública anula-lo decai no prazo de 5 anos. 
Cassação: 
Quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. Ex: habilitação cassada porque o condutor ficou cego.
 Caducidade ou decaimento:
Extingue o ato quando sobrevêm norma legal proibindo situação anteriormente autorizada.
Contraposição: 
Ocorre quando é emitido outro ato fundado em competência diversa, cujo o efeito é contraposto ao primeiro. ex: Ato de nomeação de um funcionário, extinto com sua exoneração. 
Renuncia:
Quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem criada pelo ato. Ex: servidor público exonerado a pedido.
Ato complexo:
É aquele que se forma pela combinação de vontades de mais de um órgão administrativo. 
Ex:
 Veto do poder executivo a projeto aprovado pelo legislativo ou a investidura de um agente público.
Controle do mérito administrativo:
O judiciário não pode adentrar no mérito administrativo, ele faz apenas o controle de legalidade.
Controle de legalidade: envolve as verificações dos 6 elementos dos atos administrativos.
- se o agente público é competente
- Se a finalidade é publica
- Se a forma é prescrita em lei
- Se o fato realmente existiu
- Se a lei é adequada
- Se o objeto está previsto na lei.
 
Depois de fazer esse controle básico de legalidade, vai para o segundo que é o principiológico.
- Verificar se o ato é moral, é razoável é proporcional.
O poder judiciário não pode escolher o que é melhor para a administração publica, ele analisa apenas os aspectos legais.
Ele não pode reformar o julgamento, mudar a decisão, ou ele diz que ta legal ou ilegal.
Qual a diferença entre desconcentração e descentralização?
-Descentralização: é a entrega de competência administrativa a pessoa jurídica autônoma, componente da chamada administração pública indireta. ex: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista.
-Desconcentração: é atribuição de competência administrativa a órgãos sem personalidade jurídica própria, pertencentes a chamada administração pública direta. Ex: ministérios federais, secretarias estaduais e municipais, subprefeituras, delegacias da receita federal.
Responsabilidade do Estado:
É o estudo dos casos em que o Estado deve indenizar particulares por prejuízos causados por ações ou omissões de agentes públicos.
Desde o ano de 1946 no Brasil, o Estado, é obrigado a pagar indenizações independente de dolo ou culpa, bastando a vítima provar: ato, dano e nexo.
Hoje aplica-se a teoria objetiva, que exige provação apenas do : ato, dano e nexo.
Teoria do risco administrativo:
Há duas excludentes de responsabilidades:
- Culpa exclusiva da vitima
- Caso fortuito ou forca maior
O risco integral: só vale nos casos de dano nuclear ou ambiental
Nos casos de prejuízo por omissão:
Aplica-se a responsabilidade subjetiva, ou seja, é preciso demonstrar que o agente teve culpa ou atuou com dolo.

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