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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ (1)

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: PSICOLOGIA
FRANCISCO DONISETE DE OLIVEIRA
MARIA DAS GRAÇAS GONÇALVES DE JESUS
UMA ANÁLISE SOBRE A PERCEPÇÃO VISUAL
Goiânia,
 2017
UMA ANÁLISE SOBRE A PERCEPÇÃO VISUAL
Trabalho elaborado para obtenção de nota parcial da disciplina Psicologia da Percepção do curso de Pasicologia 3º Período Faculdade Estácio de Sá.
Orientadora: Profa; Andreia Mendonça Rabelo
Goiânia
2017
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................04
2- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .........................................................................05
3- PROBLEMA ..................................................................................................07
4- HIPÓTESE ....................................................................................................07
5- METODOLOGIA ...........................................................................................07
6- GRÁFICOS ...................................................................................................09
7- TABELA ........................................................................................................10
8- ANÁLISE DOS GRÁFICOS E TABELA ......................................................10
9- ANEXOS .......................................................................................................12
10- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................18
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema Uma análise sobre a percepção visual. Dos sete sentidos que o ser humano possui, abordaremos de forma mais ampla a percepção visual.
A justificativa para o desenvolvimento deste tema e da escolha deste sentido se dá pelo fato de a maioria das nossas atividades só é possível graças a nossa percepção visual. Quando olhamos para uma imagem, uma obra de arte, uma paisagem nosso cérebro identifica permitindo-nos uma resposta imediata sobre o que vemos. Outra questão que nos parece simples, mas é de uma complexidade abrangente é a atividade de dirigir. Sem a percepção visual esta tarefa seria impossível. Esses fatores e outros não mencionados nos motivaram a pesquisar sobre esse sentido de forma mais ampla.
 Este trabalho tem então, o objetivo num primeiro momento apresentar e discutir acerca da importância da percepção visual para os seres humanos, sendo este de extrema importância para qualquer tipo de atividade desenvolvida. Não queremos com isto dizer que os demais sentidos não sejam importantes, nem que uma pessoa desprovida da visão não possa exercer tarefas complexas como os indivíduos que se apropriam da mesma, pois é sabido que na ausência de um ou mais dos sentidos, os demais se encarregam de ajudar nas tarefas desenvolvidas.
Para o desenvolvimento será trabalhado conteúdos na visão de alguns teóricos como COUTINHO (2014), FERRONE (2017) e artigos referentes ao assunto, mas o pano de fundo será imagens que serão observadas pelos participantes que nos permitirão avaliar a capacidade perceptiva dos indivíduos.
	Ele não pretende ser uma análise da percepção visual e, sim uma pesquisa rápida para se colher alguns dados sobre a diferença da percepção visual entre homens e mulheres ainda que não seja de forma aprofundada.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
É frequente ouvirmos falar em sensação e percepção, mas nem sempre é clara a distinção entre esses dois termos. Comumente no senso comum são atribuídas a elas a ideia de visões, presságios e interpretações de alguns fatos que podem acontecer. Segundo (DALGALARRONDO, 2000) a “sensação é um fenômeno elementar gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos que vem de fora ou de dentro do individuo”. Enquanto que a percepção é “a tomada de consciência do individuo dos estímulos sensoriais que são transformados em perceptivos”. 
 Partindo dessa definição, podemos perceber há diferença entre elas, porém, uma não existe sem a outra. Fica evidente também que cada pessoa pode ter uma percepção diferente das outras, pois cada um percebe o mundo de maneira diferente também. Além disso, segundo (MARTINS, 2011), “a mesma pessoa pode ter percepções diferentes de uma mesma coisa, pois depende do seu estado fisiológico”. Uma pessoa que está sobre efeito do uso de entorpecentes ou de mediação, pode ter a sua percepção alterada.
De acordo com a autora citada, além dessas diferenças, a percepção ainda possui a chamada “constância perceptual”, isto é, os nossos sentidos produzem uma imagem visual de acordo com a posição dos objetos: longe, perto, se está no claro ou no escuro, enquanto que para a percepção, ela trata o objeto do mesmo jeito.
Feita essa diferenciação, nos deteremos à percepção visual. Sabemos que nossa percepção está ligada aos nossos sentidos que são eles: visão, audição, paladar e tato e outros dois menos conhecidos, o sentido cinestésico e o vestibular. O primeiro responsável pela percepção do movimento e repouso e o segundo pelo equilíbrio e movimento.
 De acordo com (MARTINS, 2011) “a percepção visual é das percepções mais desenvolvida nos seres humanos e é caraterizada pela recepção de raios luminosos pelo sistema visual”. É a graças essa percepção que a pessoa consegue interpretar cores, imagens, formas, movimento, luminosidade. Além disso, ela nos permite classificar objetos e lembras o que nos foi apresentado visualmente.
Uma pesquisa feita pelo Instituto de Optometria Comportamental Internacional, afirma que o nosso sistema visual “aporta” 80% das informações sensoriais, sendo assim, a visão é um dos o caminhos mais importantes para ter conhecimento do mundo. De acordo com as informações dessa pesquisa, a nossa percepção visual faz uma apreciação através da visão, de certa forma, colaborando na nossa construção da realidade interna, pautada na realidade externa por meio dos sentidos e experiência prévias.
Apesar dessas observações e de sua importância, é sabido que o ser humano não nasce pronto, está em constante desenvolvimento, ou seja, é continuo o processo adaptativo e, nesse processo está à percepção visual, nela, o estimulo é um fator predominante. Dentre as diversas definições, (Schmidt e Wrisberg 2001 apude, COUTINHO E SOUZA 2014), nos afirmam que “estímulos são informações recebidas pelos indivíduos para serem processadas”. Primeiro sente, depois processa. Para (Hurtado 1983 apud COUTINHO E SOUZA, 2014) “se caracteriza por ser qualquer fator ambiental, físico, químico ou mecânico que atua sobre algum órgão sensorial, podendo ser de ordem natural ou social.” Independente das definições, elas dependem dos órgãos sensoriais.
A percepção visual faz parte das percepções simples, juntamente com a gustativa, tátil, olfativa, mas não nascem prontas. O bebe ao nascer possue estruturas quase desenvolvidas que lhe permite aprender. De acordo com (Gallahue 2005, apud COUTINHO E SOUZA, 2014) “o bebê ainda possui a fixação, o foco e a coordenação dos movimentos visuais deficientes, tendo em vista que a fóvea não está completamente formada, bem como os músculos oculares são imaturos”. 
Percebe-se então, que a visão é desenvolvida gradativamente de acordo com o desenvolvimento e amadurecimento de cada individuo. Sendo assim a percepção visual também é desenvolvida e aprendida. Algumas pessoas tem mais facilidade para perceber e interpretar fatos e situações, outras com um grau menor e até mesmo percepções altamente desenvolvidas. 
3 - PROBLEMA
Um olhar sobre a percepção visual é um trabalho que nos levou a pensar sobre a importância deste sentido e procurar descobrir se a percepção visual mais aguçada depende do gênero, escolaridade e idade. São muitas as informações que temos muitas vezes sem bases cientificas ou até mesmo sem nenhuma pesquisa que afirma que as mulheres
tem uma percepção mais ampla que os homens, que o grau de escolaridade influencia na percepção. Devido a esses fatores, pensamos que uma pesquisa, por mais breve que seja, poderia nos ajudar a desvendar alguns desses saberes e dizeres do cotidiano. Sabemos que não é um fato novo a ser discutido, mas nem por isso deve ser deixado de lado. Vem-se havendo um amplo debate, é porque sinaliza que o assunto é de interesse e não é claro ainda para a maioria da população.
	
3.1- HIPÓTESES
A percepção visual mais aguçada depende do gênero.
O grau de escolaridade influencia em uma maior ou menor percepção visual.
Por meio de imagens é possível medir o grau de percepção visual de uma pessoa.
	3.2- METODOLOGIA
A metodologia usada neste trabalho parte do principio de uma revisão da literatura de artigos publicados referentes ao assunto tratado. Procura destacar o que vem a ser a percepção visual bem como a sua importância. Será usado também como referência uma pesquisa de análise de percepção visual com vinte pessoas, dez do gênero masculino e dez do gênero feminino. A faixa etária de idade concentra-se entre 30 a 50 anos de idade. 
O instrumento que norteará atividade será uma análise de cinco figuras selecionada pela dupla responsável pelo trabalho.
 O procedimento ocorrerá da seguinte forma. Primeiro as pessoas serão convidadas a participarem da pesquisa. Em seguida será explicada a elas passo a passo do que se trata. No segundo momento elas lerão o termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinarão o mesmo e realizarão a análise. Não há um tempo determinado para cada imagem. Cada um olha e diz o que observou na figura sem interferência externa.
3.3- GRÁFICOS E TABELA
TABELA
	SEXO
MASCULINO: faixa etária de 30 a 50 anos
	CURSO SUPERIOR - 5
	ANÁLISE DAS IMAGENS – 0%
	SEM CURSO SUPERIOR - 5
	ANÁLISE DAS IMAGENS – 20%
	TOTAL - 10
	
	
	
	
	
	
	SEXO
FEMININO – FAIXA ETÁRIA 30 A 50 ANOS
	CURSO SUPERIOR - 5
	ANÁLISE DAS IMAGENS – 100%
	SEM CURSO SUPERIOR - 5
	ANÁLISE DAS IMAGENS – 100%
	TOTAL - 10
	
	
	
	
	
	
3.4 - ANÁLISE DOS GRÁFICOS E TABELA
O objetivo da pesquisa foi investigar a capacidade das pessoas em analisar imagens enigmáticas usando o sentido perceptivo da visão de homens e mulheres com a finalidade de perceber qual gênero tem o sentido mais aguçado, bem como esclarecer se o grau de escolaridade tem influência na percepção. 
	Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa como mencionado de análise de imagens e contamos com um grupo de pessoas escolhidos aleatoriamente, vinte homens e vinte mulheres com a faixa de idade entre 30 e 50 anos. Dos dez homens cinco com curso superior nas diversas áreas do conhecimento e cinco com Ensino Médio. Com as mulheres, o procedimento foi o mesmo.
	As imagens foram selecionadas por nós do grupo, entregue aos participantes em dias separados de forma que um não sabia qual era a interpretação do outro, até mesmo desconhecidos uns dos outros. As imagens eram entregues uma a uma sem tempo determinado para cada interpretação. Quando a pessoa achava que tinha visto todas as pessoas, animais, prédios ou animais devolvia a folha e a dupla entrega à próxima.
	Analisando os gráficos e a tabela, pudemos constatar que o grau de escolaridade não tem nenhuma influencia na capacidade perceptiva das pessoas. Pautando nosso olhar na pesquisa, dos vinte homens participantes, os cinco com curso superior viam somente o todo, faltava paciência para procurar ver os detalhes, ou seja, viam somente o que era possível para todos. Isto correu de forma pouco diferente com os cinco sem ensino superior. Desses, um jovem conseguiu analisar detalhadamente todas as imagens possíveis com detalhes precisos em cada figura e, ainda de forma rápida e descontraída.
	Em relação às mulheres participantes ocorreu o contrário. Todas, com ou sem curso superior, conseguiram ver quase todos os detalhes das imagens. Demoravam quase o dobro de tempo para analisar cada imagem. Enquanto os homens levavam em media quatro minutos para analisar as cinco figuras, as mulheres demoraram em torno de dez a doze minutos para completar a atividade.
	Percebemos então que o grau de escolaridade não tem influência na capacidade perceptiva de interpretação, mas pela análise, é visível que o gênero feminino tem uma capacidade ampla de analisar, interpretar e ver os detalhes com perfeição. Isto se deve ao fato de serem mais atenciosas na pesquisa, curiosidades em encontrar os detalhes, enquanto que para os homens falta paciência, e por isso os detalhes passam despercebidos.
	O destaque positivo da pesquisa foi à curiosidade das pessoas em perceber que muitas coisas passam despercebidas ao nosso olhar e, que é preciso estar atentos para ver aquilo que nem sempre está visível, mas que se faz presente no objeto. Quanto ao negativo, não conseguimos encontrar fatores prejudiciais. As pessoas foram atenciosas, manifestaram interesse, apesar de ficarem um pouco nervosas no inicio da pesquisa, mas depois acabavam se descontraindo e rindo quando não conseguiam ver outra coisa além do que estava visível. Muitas perguntavam se era anormal não conseguir ver muitos detalhes. Nossa resposta foi que não existe anormalidade em ver poucos detalhes, afinal, nosso visão perceptiva é diferenciada para cada pessoa.
3.5 - ANEXOS
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
	TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) como voluntário(a) a participar do estudo Análise da percepção visual e que tem como objetivo analisar comparar o grau da percepção visual entre os gêneros. Acreditamos que ela seja importante porque ajuda a entender melhor a as diferenças de olhares dos gêneros e não o grau de superioridade ou inferioridade. 
PARTICIPAÇÃO NO ESTUDO
A minha participação no referido estudo será de analisar e dizer o que vejo nas imagens de acordo com a minha percepção visual. 
RISCOS E BENEFÍCIOS
Fui alertado de que, da pesquisa a se realizar, posso esperar alguns benefícios, tais como (entender melhor o que é a percepção, qual a sua importância, como cada pessoa interpreta o que vê. . Recebi, também informações que não é possível que aconteçam desconfortos ou riscos de constrangimentos. 
SIGILO E PRIVACIDADE
Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar, será mantido em sigilo. Os pesquisadores se responsabilizam pela guarda e confidencialidade dos dados, bem como a não exposição dos dados de pesquisa.
AUTONOMIA
É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como me é garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação. Também fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo à assistência que venho recebendo.
RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO
No entanto, caso eu tenha qualquer despesa decorrente da participação na pesquisa, tais como transporte, alimentação entre outros, bem como a meu acompanhante, haverá ressarcimento dos valores gastos na forma seguinte: em dinheiro. 
De igual maneira, caso ocorra algum dano decorrente da minha participação no estudo, serei devidamente indenizado, conforme determina a lei.
CONTATO
Os pesquisadores envolvidos com o referido projeto são: Francisco Donisete de Oliveira e Maria das Graças Gonçalves de Jesus
DECLARAÇÂO
Declaro que li e entendi todas as informações presentes neste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e tive a oportunidade de discutir as informações deste termo. Todas as minhas perguntas foram respondidas
e eu estou satisfeito com as respostas. Entendo que receberei uma via assinada e datada deste documento e que outra via assinada e datada será arquivada nos pelo pesquisador responsável do estudo. 
Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.
	Dados do participante da pesquisa
	Nome:
	
	Telefone:
	
	e-mail:
	
Local, _____ de _____________ de _____.
	
	
	
	Assinatura do participante da pesquisa
	
	Assinatura do Pesquisador
IMAGENS ANALISADAS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Disponível em: www.optometriacomportamental.com.br/index.php/percepcao-visual. Acesso em 09 de SET de 2017.
COUTINHO, Mõnia, SOUZA, Mariele. Percepção na Infãncia: conceitos e aplicações práticas em aulas de Educação Física. EFDesportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 19, no 191, Abril de 2014.
Farroni T, Menon E. Percepção visual e desenvolvimento inicial do cérebro. Em: Tremblay RE, Boivin M, Peters RDeV, eds. Paus T, ed. tema. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância Publicado: Dezembro 2008 (Inglês). Consultado: 09/09/2017.
Disponivel em:  https://psicologado.com/neuropsicologia/a-sensacao-a-percepcao-e-as-desordens-da-percepcao. MARTINS, Michele. A sensação, a percepção e as desordens da percepção. Publicado na Edição de Agosto de 2011

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