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Relatório águas

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Águas Industriais
pH
Cloretos
Sulfitos
Novo Hamburgo
 2016
OBJETIVO:
 Determinar o pH, teor de cloretos e de sulfitos em uma amostra, que são parâmetros importantíssimos para acompanhar a qualidade de águas industriais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A água além de sua importância para a vida no planeta, pois é um dos elementos indispensáveis para o ser humano, é também fundamental para quase todos os segmentos industriais. Sendo um recurso não renovável, a água deve ser sempre preservada e técnicas para o seu tratamento são importantes. O tratamento de água industrial é responsável pela recuperação da qualidade da água empregada em diversos processos industriais. Além disso, a água proveniente deste reaproveitamento economiza diversos litros d’água que podem ser utilizados para outros meios que necessitem de sua pureza natural.
Uma importante função do tratamento de água industrial é deixar a água tratada, sem componentes químicos e metais pesados para descartar em esgotos ou serem reutilizadas. Esta modalidade de tratamento é importante para saúde pública, uma vez que um litro de água contaminada pode atingir quilômetros de rios e esgotos e trazer doenças para os seres vivos, bem como, destruir vegetações, entre outros prejuízos para a natureza.
Íons cloreto podem ser encontrados em águas provenientes de depósitos minerais e de fontes poluídas, tais como esgotos e resíduos industriais. A determinação da concentração do cloreto baseia-se em um procedimento, através do método Mohr, onde a amostra é titulada com solução padrão de nitrato de prata na presença de cromato de potássio como indicador. O pH da solução deve se situar na faixa de pH entre 7,0 e 10,0. 
Os Cloretos provocam corrosão em certas circunstâncias quando presentes em águas de caldeiras. Sua remoção pode ser feita por desmineralização ou evaporação.
Os Sulfitos são muito utilizados como sequestrantes de oxigênio onde, removem o oxigênio da água de alimentação e da água de caldeira, inibindo desta forma o processo de corrosão. Um sequestrante de oxigênio bastante utilizado no tratamento de sistemas de geração é o sulfito de sódio. A dosagem de sulfito de sódio deve ser dimensionada de forma a proporcionar um residual de sulfito na água de caldeira, de acordo com o controle recomendado para o tratamento químico. Se a dosagem de sulfito de sódio for insuficiente, a presença de oxigênio com alta concentração de sulfato acelera o processo corrosivo.
DADOS E CÁLCULOS:
Análise de pH:
Amostra: Cl2
Resultado = pH 5,07
Determinação do teor de Cloretos:
Amostra: Cl2
Titulante: AgNO3 0,01 N fc=0,9643
9,643.10-3 eqg ------------------------1000ml
	X eqg ------------------------ 4,45 ml
	X = 4,291135.10-5 eqg ------49,86ml
	X eqg -------------------------1000ml
	X = 8,58227.10-4 eqg ------ x mg
	1 eqg Cl- ----------------------35450 mg
Resultado: X = 30,42 ppm Cl-2
Determinação do teor de sulfitos:
Amostra: S16
Titulante: KIO3 0,1592 N
0,1592 eqg ------------------------1000ml
	X eqg -------------------- 1 ml
	X =1,592.10-4 eqg ------99,72ml
	X eqg -------------------------1000ml
	X = 1,596470116.10-3 eqg ------ x mg
	1 eqg SO3-2 ----------------------40000 mg
Resultado: X = 63,86 ppm SO3-2
PARECER TÉCNICO:
A amostra apresentou um pH de 5,07 onde de acordo com a tabela de parâmetros de operação de caldeiras que se encontra em nosso polígrafo de Análises, legislações e padrões, não está dentro de nenhum valor de pressão de trabalho, onde o pH mínimo necessário é de 10 a 11 para uma pressão de 30,0 a 40,0 kgf/cm2 não estando adequada para o uso em uma caldeira.
Na análise de cloretos o valor encontrado foi de 30,42 ppm de Cl-2, estando portanto dentro dos parâmetros adequados para todos os tipos de pressão de trabalho que contam na mesma tabela citada anteriormente, indicando ser um fator a menos de uma possível causa de corrosão.
Já na análise de sulfitos a amostra apresentou um resultado de 63,86 ppm SO3-2 estando fora de qualquer valor de sulfitos em função de sua pressão de trabalho onde o valor máximo permitido é de 20 – 50 ppm de sulfito para uma pressão de 13 a 20,0 kgf/cm2.
 
BIBLIOGRAFIA: 
Polígrafo Águas – Análises, Legislação e Padrões. Prof. Décio Pinheiro Peixoto
Polígrafo Águas – Teoria. Prof. Décio Pinheiro Peixoto
http://www.crq4.org.br/sms/files/file/mini_caldeiras_2008.pdf
http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/a-importancia-do-tratamento-de-agua-industrial/

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