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BIOSSEGURANÇA É o conjunto de normas e procedimentos considerado seguro e adequado à manutenção da saúde em atividade de risco de aquisição de doenças profissionais. Tem o objetivo de proteger a saúde e bem estar do profissional contra riscos condicionados pelo ambiente de trabalho. PRECAUÇÕES PADRÃO É um conjunto de técnicas realizadas para reduzir o risco de transmissão de microrganismos de fontes de infecção, conhecidas ou não no hospital. Exemplo: Lavagem das mãos; Uso de EPI (luvas, capote, máscara, óculos, botas); Cuidado com perfurocortantes; Imunização (Hepatite B, Rubéola e Tétano) Lavagem das Mãos É a ação mais importante na prevenção e controle das infecções hospitalares, responsável pela redução de até 85 % dos casos presentes nos hospitais. Lavagem das Mãos Quando lavar as mãos? Sempre que houver sujidade visível nas mãos; Antes e após realização das atividades hospitalares (preparo de medicamentos, de nebulização, punção, sondagens, etc.); Antes e após qualquer contato com o paciente; Antes e após a realização de atos fisiológicos e pessoais (alimentação / pentear cabelo / assoar nariz/ usar o banheiro); Após manipulação de materiais e equipamentos contaminados; Entre diferentes procedimentos em um mesmo paciente (ex: aspirar secreção traqueal e realizar curativo); Antes e após coleta de materiais para exame. O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos. As luvas devem ser usadas como adjuntos e não como substituto da lavagem das mãos; A lavagem das mãos e a troca de luvas devem ser realizadas tantas vezes quanto necessária, durante a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios corporais, entre cada uma das atividades; As luvas de procedimentos e/ou estéreis devem ser usadas uma única vez; As luvas não devem ser lavadas para reutilização; Evite uso de anéis e adornos que dificultem a lavagem das mãos; A luva deve ser utilizada somente na assistência direta ao paciente, não se deve portanto, sair do quarto com a luva, abrir portas, atender telefones, manusear papeletas, usar a mesma luva para diversos pacientes. : Técnica de Lavagem das Mãos 1. Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabão líquido (+ / - 2 ml); 2. Ensaboar e friccionar as mãos durante 30 a 60 segundos, em todas as suas faces, espaços interdigitais, articulações, unhas e pontas dos dedos. 3. É importante estabelecer uma seqüência a ser seguida sempre, assim a lavagem das mãos ocorre automaticamente; 4. Enxaguar as mãos retirando toda a espuma e resíduos de sabão; 5. Enxugar as mãos com papel toalha; 6. Fechar a torneira com o papel toalha ou cotovelo, evitando assim recontaminar as mãos. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) Luvas: usadas ao manusear sangue, fluidos corpóreos e para a realização de procedimentos ou contato com equipamentos contaminados. Deverão ser trocadas entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro e imediatamente retiradas após o uso, quando então as mãos deverão ser novamente lavadas. Nunca pegar em maçanetas de porta ou telefones com luvas. Capote (ou jaleco): Deve ser de manga longa, de uso único, sendo utilizado pelos profissionais da saúde para: - Contato direto com o paciente. Quando existe risco de contaminação; - Nos procedimentos invasivos cirúrgicos; - Durante a lavagem de materiais e instrumentais contaminados; - Deve ser colocado e retirado dentro do quarto ou na ante-sala; - Após o procedimento, deve ser descartado em local apropriado, lavando-se as mãos em seguida. Óculos / Máscaras: Deve ser usado quando houver risco de contaminação de mucosa de face (olhos, boca, nariz) com respingo de sangue ou outro fluido corporal. Botas: Devem ser usadas quando houver risco de contaminação dos pés, com água contaminada. Sapato Fechado: Devem ser usados por todos os profissionais que trabalham no hospital, principalmente aqueles que lidam diretamente com o paciente, devido ao risco de contaminação por secreções ou material perfurocortante. ISOLAMENTOS Os são realizados para evitar a transmissão direta ou indireta do agente infeccioso entre os pacientes, profissionais de saúde e visitantes. É uma precaução adicional à precaução padrão sendo colocada em prática durante todo o período de transmissibilidade. CATEGORIAS Precaução com Aerossóis – Indicadas para reduzir a transmissão de agentes infecciosos por meio de pequenas partículas (< 5μ) que ficam em suspensão no ar por longos períodos. Necessário uso de máscara N-95; Precauções com Gotículas – Indicada para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos através de gotículas de saliva (partículas >5μ) pelo contato com conjuntivas, mucosas do nariz ou boca e quando eliminadas pela tosse, espirro, fala e etc. Como as partículas são maiores, elas não ficam em suspensão no ar e percorrem curtas distancias. Necessário uso de Máscara Cirúrgica; Precauções de Contato – Indicada para reduzir o risco de transmissão de patógenos epidemiologicamente importantes através do contato direto ou indireto, com pacientes ou objetos. - contato direto implica no contato físico direto com o paciente (pele a pele – entre dois pacientes ou funcionário e paciente). - contato indireto é o contato com o paciente através de um objeto inanimado ou através das mãos. Medidas Gerais para todos os Isolamentos Lavagem das mãos; Precauções padrão; Deve ser avaliado o paciente como um todo e verificar a necessidade de outro equipamento de proteção. Consumo de Alimentos no Ambiente Hospitalar: É proibido a permanência e o consumo de alimentos fora do refeitório, lanchonete e copas, uma vez que outros ambientes do hospital não possuem condições adequadas para o consumo de alimentos. Esta prática também pode contribuir para: - Aumento da proliferação de vetores no ambiente hospitalar. - Aumento da transmissão de doenças infecciosas por vetores no ambiente hospitalar incluindo as Infecções Hospitalares. - Aumento da resistência dos insetos aos pesticidas utilizados na detetização, que levam a diminuição do intervalo de aplicação e aumentam o risco de toxicidade para a comunidade hospitalar
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