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ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O silêncio e a ausência de denúncia e a relação com o direito de Pasárgada.
Aline Aguiar
Angélica Cristina
Caroline Rocha
Eduardo Bicalho
Isaque Madeira
Paula Venâncio
Professor Darlison Wander
Rede Doctum de Ensino - Serra
Bacharelado em Direito (TURMA 1º A)
22/05/14
RESUMO
Os abusos sexuais contra crianças e adolescentes estão cada vez mais presentes na sociedade. Porém, muitos casos não são denunciados ocasionando a permanência da situação e a possibilidade de vitimização. Muitas mães são cientes da prática do abuso contra seus filhos e preferem se calar ou fingir que não estão enxergando, e muitas vezes aceitam os abusos em nome da manutenção do sustento da casa, entre outras razões que tornam os abusadores impunes, mas há vários outros motivos que influenciam as vítimas a optarem pelo silêncio, como: amor obsessivo pelo companheiro, sentimento de insegurança, medo, vergonha das críticas que a população fará a tal situação, a situação de pobreza caracterizada pela dependência financeira ou até mesmo a doutrina de sua religião relacionada à constituição de família. São muitos os agravantes, falta de coragem e credibilidade nos programas propostos pelo governo, para proteção ao menor abusado. 
Palavras chave: medo. silêncio. insegurança. abuso. impunidade. tabu.
SUMÁRIO: RESUMO. INTRODUÇÃO. 1. CONCEITO DE ABUSO SEXUAL. 2. PROBLEMÁTICA. 2.1. Vergonha. 2.2. Medo. 2.3. Pobreza. 2.4. Descrença na justiça. 2.4.1. Justiça com as próprias mãos. 3. A relação materna dentro do abuso sexual infantil. CONCLUSÃO. REFERÊNCIAS.
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem por objetivo estabelecer uma relação entre o silêncio que “assombra” a vítima de abuso sexual com a relação de poder existente nas comunidades onde impera o poder paralelo. Além disso, busco atingir o leitor, alertando-o para os sinais de abuso sexual que paira, principalmente, no silêncio das relações sociais (lares, trabalho, igrejas, etc). Um tipo de violência silenciosa faz crianças e adolescentes vítimas em todo o mundo, independentemente da faixa etária, sexo, cor, raça, religião ou classe social no qual estão inseridos.
O silêncio da vítima de abuso social possui uma correlação com o silêncio existente nas comunidades que vivem à margem do poder paralelo onde crimes ocorrem e têm soluções imediatas, ainda que ilegítimas e está principalmente ligado à questão de poder. 
O método utilizado, até pela dificuldade de aferir a quantidade de casos de abuso não denunciados, é a pesquisa bibliográfica em revistas, matérias jornalísticas e informações extraídas de sites oficiais (ONGs, Ministério da Justiça etc). A utilização desse método diferentemente do método do Boaventura Santos encontra-se no fato de que, na época, o autor teve que se instalar na comunidade, até porque a atuação da mídia era restrita na época, dirigida pela Ditadura Militar e hoje, o direito à expressão apresenta uma mídia aberta e tecnológica. Acerca do tema, o que não me faltou foi fonte de informação, hora dúbia, hora precisa, escrita, falada, televisionada.
CONCEITO DE ABUSO SEXUAL
Para iniciar a discussão que o presente paper propõe faz-se necessário introduzir uma ideia acerca do conceito de abuso sexual. Existem vários conceitos, porém, optei por apresentar o conceito formulado pela ABRAPIA, (2002):
“Abuso sexual é a situação em que uma criança ou adolescente é usado para gratificação de um adulto ou mesmo de um adolescente mais velho, baseado em uma relação de poder, incluindo desde manipulação da genitália, mama ou ânus, exploração sexual, voyeurismo, pornografia, exibicionismo, até o ato sexual com ou sem penetração, com ou sem violência’;” (Guia: Abuso Sexual, 2002, p. 6)
O abuso sexual pode ser classificado como intra e extrafamiliar. Desta divisão, temos que o abuso sexual infrafamiliar é o abuso cometido dentro dos seios familiares, por pessoa considerada parente mesmo por afinidade e que mantém uma relação de poder com a vítima e o abuso extrafamiliar é aquele praticado por indivíduos que não fazem parte do convívio familiar da vítima.
PROBLEMÁTICA
Conforme dados da Secretaria de Direitos Humanos – SDH, aproximadamente 87 denúncias por dia são feitas contra a violência sexual contra crianças e adolescentes. Entre 2012 e 2014, houve uma queda de denúncias, esses dados são baseados nos registros feitos pelo disque 100, serviço que recebe e encaminha esse tipo de denúncia em todo o país. 
	Disque 100 - Comparativo 2012/2013/2014, n° denúncias por grupo vulnerável
	UF
	2012
	2013
	2014
	% de redução (2012 a 2014)
	TOTAL
		31551
	26613
	6106
	-517%
Fonte: Secretaria de Direitos Humanos, maio de 2014
O fato da quantidade de denúncias diminuir ano a ano não quer dizer que os casos também estejam, pelo contrário, cada vez mais crianças vêm sendo abusadas, porém, o medo e a omissão tomam conta das famílias, que não tornam pública a situação, tornando-se cúmplices indiretos do abusador.
Alguns motivos para não formalização da denúncia de crimes de abuso sexual, decorrem de situações pregressas na família, da própria situação de pobreza do abusado, do sentimento de vergonha ou de impunidade de outros crimes, podendo ser divididos em:
Vergonha;
Medo;
Descrença na justiça;
 4. Pobreza (atenção). Este item está diretamente relacionado à necessidade de formulação de Políticas Públicas. 
Vergonha 
Um dos motivos que influenciam na falta de denúncia é a questão da vergonha que assola a vítima que, por vezes, se sente recriminada ao ter permitido o abuso, ou seja, se culpa pelo crime. Isso ocorre principalmente nas vítimas do sexo feminino que passam a se questionar se elas contribuíram para a prática do crime ou, muitas vezes, porque a criança ou adolescente não possui maturidade suficiente para entender que nada justifica o abuso.
Medo 
Outro motivo dos casos de abuso sexual infantil não diminuir é que alguns abusadores, pelo fato de na maioria das vezes serem próximos à família, têm a convicção de que não vai haver denúncias por exercer certa relação de poder para com a vítima e seus familiares. A motivação do silêncio da mãe, na maioria das vezes está no medo do abusador perante a acusação e suas possíveis atitudes posteriores a denúncia. Querendo a preservação de sua segurança e da sua família, opta por não denunciar, e indiretamente acaba coadunando com o crime. O silêncio vem muitas vezes, da própria vítima, que prefere guardar para si, com medo da interpretação da sociedade, medo de alguém não acreditar ou se sentir envergonhada de relatar o fato. 
Segundo dados da ABRAPIA, (2003), o perfil dos abusados incide na maioria entre os pais, padrastos e tios das vítimas, isso comprova a existência da relação de poder entre abusador e vítima. 
A presença da família na criação e no desenvolvimento de uma criança é totalmente significativo e gera uma sensação de um maior conforto para quem sofre tal abuso, quando permite a liberdade para o diálogo deixando a vítima segura para contar sobre sua vida e questionar suas dúvidas, podendo assim até evitar um possível abuso. Muitas famílias se sentem desestruturadas e desamparadas após a denúncia e ao ver essas situações, muitos outros casos são ocultados por medo e insegurança. Até mesmo as suspeitas já devem ser identificadas e denunciadas, antes de ter comprovação do ato.
Pobreza
Outro fator que impede a formalização da denúncia encontra-se no fato de que na sociedade dirigida pelo poder paralelo, dependendo do status do agressor junto à comunidade, o fato da vítima ter sido escolhida para ser abusada, pode ser visto como um prêmio. Além disso, nota-se que, na maioria dos casos de abuso sexual, ocorrem junto às vítimas de classe média ou pobre. Assim, as vítimas veem tal situação como uma oportunidade para melhorar de vida. Por muitas vezes, a dependência financeira é motivo o suficiente para não formalizar a denúncia, tendo apenas seu companheirocomo fonte de renda e sobrevivência. Em razão de que em alguns casos, a esposa viveu somente em prol do marido, não estudou e nem adquiriu bens próprios. Tendo que o sustento de sua família ficaria comprometido após a denúncia, ela prefere se calar, optando pela escolha mais fácil, deixando a moral e a dignidade como segunda opção.
Atualmente existem políticas públicas/sociais no Brasil, que têm como finalidade amparar as famílias auxiliando para que as crianças e adolescentes, principalmente da área de periferia, possam ser incluídas nesses projetos, podendo assim se livrar desses malfeitores. Pode-se destacar como exemplo de projetos: Bolsa Família, Projeto de Recreação, Bolsa de Capacitação Profissional oferecida pelo governo, além dos projetos voltados para a cultura e lazer. Isso demonstra que a ação do Estado e das politicas públicas são fundamentais para reduzir a incidência da exploração.
Descrença na justiça
Apesar dos inúmeros programas de repressão ao abuso sexual e do apoio de diversas organizações não governamentais em prol da garantia dos direitos humanos das crianças e adolescentes no que refere ao direito à sua infância e sua integridade física e das políticas públicas neste sentido, a questão da exploração sexual infanto-juvenil continua a ser considerada um grave problema social que está longe de ter uma solução. 
Outro fator determinante para a dificuldade na resolução desta problemática de falta ou ausência de denúncia de prática de crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes encontra-se na descrença à justiça, ou seja, na consciência da impunidade para este tipo de crime.
A burocracia própria das ações judiciais caracterizam um agravante que contribui para a dificuldade da punição dos responsáveis por esse tipo de crime. As várias notícias de julgamentos não realizados e de absolvições promovidas em casos considerados até então como eminentes à realização da justiça também são fatores importantes na falta de denúncia.
Além disso, o despreparo dos profissionais das organizações policiais na identificação do crime e da perícia criminal, a atuação prematura dos magistrados que nem sequer possuem experiência de vida social para julgar casos como esses bem como o poder econômico de alguns criminosos que, por vezes, corrompem ou tentam corromper a realização da justiça com coação e oferta de dinheiro, são fatores que agregam na descrença do Poder Judiciário na solução desses conflitos.
O que se nota é que, após passar por uma situação tão constrangedora e dolorosa do abuso sexual, a vítima, ao se deparar com notícias de crimes que não foram solucionados ou ainda, pior, ver abusadores soltos e praticando mais crimes e, protegidos pelos direitos da integridade física, opta por não se manifestar, se fechando em um mundo sombrio e num embate psicológico que leva à destruição lenta e paulatina do seu ser enquanto membro da sociedade.
Justiça com as próprias mãos 
Uma questão ligada diretamente à descrença na justiça e sentimento de impunidade leva a uma problemática social maior que é a prática da justiça com as próprias mãos. Não raro, e ultimamente temos vivenciado notícias de agressões e até mortes pela população inconformada com os abusos e com a impunidade dos criminosos. 
Isso ocorre principalmente nos casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes porque a população se sente fragilizada ao não conseguir defender seus próprios filhos, optando por agir por conta própria como ocorreu no interior do Espírito Santo quando uma criança de 10 anos foi estuprada até a morte por clientes de um estabelecimento comercial e a população, revoltada, uniu-se a familiares da vítima e agrediram os supostos criminosos até a morte.
Outro caso foi o que ocorreu recentemente no Bairro Vista da Serra, no Município da Serra-ES quando populares agrediram um menor de 17 anos até a morte por causa de boatos de que o mesmo havia abusado de uma criança de 5 anos, sendo concluído posteriormente pela polícia local de que não havia indícios da prática do crime e que o menor sofria de problemas psicológicos.
O que se nota é que o sentimento de impunidade afeta a sociedade de forma tão impactante que a mesma perde a noção de justiça, ética e moral agindo em determinadas situações de forma cruel e desumana.
Nas comunidades onde impera o poder paralelo, tais ações são justificadas pela inoperância do Estado que possui, por delegação da própria sociedade de intervir coercitivamente para manter a paz social e em prol do bem comum. Nessas comunidades, ações como essa são praticadas em vários casos de contravenções aos direitos instituídos por um órgão não estatal, mas que possui soberania representada pela omissão do povo, em troca de segurança e de pequenos favores financeiros. 
A Constituição Federal de 1988 assegura o direito a qualquer cidadão de realizar a prisão em flagrante delito, mas sua interpretação equivocada gera um problema social que acarreta na dessocialização da população e o pior, gera a prática de crimes em nome de um direito que não existe que é o de tirar a vida de outrem porque isso sim configura um crime e está tipificado no nosso Código Penal. Tal situação nos leva a agir como se não houvesse um órgão competente para dizer e aplicar o Direito, nos leva a uma situação de guerra – nos retorna ao estado natural, a um caos constante.
A relação materna dentro do abuso sexual infantil
A figura materna exerce forte influência nos rumos tomados posteriores ao abuso sexual infantil, porém, sua influencia é ainda maior dentro de uma das categorias do abuso sexual infantil: o intrafamiliar, onde o abusador se vale da confiança adquirida com a vítima para ter certeza de não será denunciado, o que pode explicar o não uso da força ou da violência física. Ou também se valendo da dependência que o abusado tem do abusador, seja ela financeira ou afetiva.
Segundo estudos de Antoni & Koller, 2002, o grau de envolvimento materno é quase que equivalente ao envolvimento da própria vítima ou do abusador. Ainda de acordo com Antoni & Koller, sua participação pode se dar de três formas: como vítima, como testemunha ou, em casos mais raros, a própria abusadora. 
Geralmente, a mãe é a primeira pessoa para quem o abusado revela o que ocorre e diante da fragilidade e indefesa do menor molestado, na grande maioria dos casos, cabe à mãe decidir quanto ao rumo a ser seguido. Dados do estudo de Habigzang, Koller, Azevedo e Machado, 2005, revelam que 37,6 % das denúncias são feitas por mães, porém em casos que alguém possuía conhecimento do abuso e não denunciou, 55,2 % são as próprias mães das vítimas.
Dentro das mais diversas reações maternas diante do conhecimento desse fato, três categorias são de grande relevância: as positivas, que demonstram comoção e sensibilidade em relação à vitima, que se apresentam geralmente em casos que a mãe foi abusada sexualmente na infância, tendendo a denunciar de pronto o abusador e intensificar seu comportamento protetivo em relação à vitima; as negativas, que demonstram aversão em relação à vitima, deixando em descrédito a denuncia do abusado, e se mantendo e mantendo o abusado na convivência do abusador, despertando a curiosidade sexual e interferindo de maneira efetiva no aconselhamento da não-denuncia e o comportamento neutro que se monstra indiferente quanto a dor da vítima. Valendo salientar que na grande maioria dos casos as reações são positivas. Outras reações também se manifestam variando de acordo com a estrutura psicológica de cada mãe, algumas podem até apresentar transtornos pós-traumáticos, sentimento de culpa ou ansiedade. Outras se culpam por não ter identificado antes. 
CONCLUSÃO	
Conclui que as políticas públicas até então implementadas bem como as organizações de proteção às crianças e adolescentes ainda são insuficientes para enfrentamento do problema. É necessário estabelecer mais políticas públicas que visem a proteção e a defesa desses menores, que sofrem abusos, e penalizemo ser humano que age com tamanha crueldade e frieza, gerando mais tranquilidade e sentimento de justiça feita, à população. 
O poder paralelo não é constituído apenas nas favelas, pode estar presente no ambiente de trabalho, escolas, igrejas, presídios, etc, enfim em todas as relações sociais onde existam pessoas que exercem poder de coerção.
Apesar de ainda haver muita omissão, os crimes de abuso sexual infantil vêm sendo cada vez mais falados e discutidos dentro da sociedade, à medida que os casos vão acontecendo, esse assunto vai deixando de ser um tabu por grande parte da população. Em comparação a 10 atrás, os números de denúncias vêm diminuindo consideravelmente, porém, os casos de abusos são constantemente noticiados na mídia o que contrasta com a realização da justiça, pois as informações estão cada vez mais disponíveis e acessíveis à população fazendo com que haja respostas negativas, inclusive com violência física contra supostos agressores por parte da sociedade. 
A solução está no investimento pesado nas políticas públicas voltadas para a orientação da sociedade, principalmente, nas comunidades que vivem à margem do poder paralelo bem como a institucionalização de programas de segurança mais rígidos e ainda a reforça do Poder Judiciário com a capacitação dos agentes públicos no sentido de qualificá-los para uma melhor identificação dos crimes.
REFERENCIAS 
ABRAPIA, Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência. Relatório de Abuso Sexual de crianças e adolescentes no Brasil. Janeiro de 2000 a Dezembro de 2003. Disponível em: http://www.observatoriodainfancia.com.br, acesso em: 24/05/2014.
ABRAPIA, Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência. Guia: Abuso Sexual. Mitos e realidade. Edição 2002. Disponível em: http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=29, acesso em: 24/05/2014.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília-DF. Senado Federal: Secretaria Especial de Editoração e Publicações. 2012. 103 p.
MUCCIO, Hidejalma. Da Denuncia – Teoria e Prática. 2. Ed. Edipro 2006. 160 p.
PRADO, M.do Carmo C. de Almeida, O mosaico da Violência, São Paulo, Vetor Editora, 2004.
TERENZI, Paola. Como prevenir o abuso sexual e seus efeitos. 1. ed. Ave-Maria. 2007. 64 p. 
SANTOS, Boaventura de Sousa. O Discurso e o Poder. Ensaio sobre a retórica da sociologia jurídica. Porto Alegre. Sérgio Fabris Editor, 1988.
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS. Dados de denúncias de abuso sexual. Dados 2011, 12, 13 e 14 – Abuso sexual – Crianças e Adolescentes. Disponível em: http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/dados-estatisticos. Acessado em 30/05/2014.
SILVA, Luiz Antônio Machado da; MELLO, Marco Antônio da Silva; Favelas cariocas – Ontem e hoje. ed. Garamond (Edição Digital). 2012. 519 p. 
TERENZI, Paola. Como prevenir o abuso sexual e seus efeitos. 1. ed. Ave-Maria. 2007. 64 p. 
<https://www.revistas.unijui.edu.br> Acesso em: 12/05/2014, as 23:21.
<http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/02/20/brasil-registra-87-denuncias-de-violencia-sexual-contra-menores-por-dia.htm> Acesso em: 21/04/2014, as 09:47.

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