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PRÁTICA DE ENSINO: VIVÊNCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO (PE:VAE)

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TRABALHO EM GRUPO – TG 
ESTUDOS DISCIPLINARES VI 
 
 
 
Aluno(s): 
Tatiana Rejane Leal Feitosa RA 1649250 
Marcos A. J. C. Souza RA 1652473 
Fernanda F. B. Spitzer RA 1659739 
Diérica A. D. Kojo RA 1655606 
 
 
 
 
 
 
POLO 
UNIP Alphaville 
2017 
 
 
 
 
 
TRABALHO EM GRUPO - TG 
 
 
 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES VI 
TRABALHO DE ANALISE DO CONCEITO DE SOCIOLINGUÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO 
UNIP Alphaville 
2017 
Trabalho Acadêmico Apresentado 
para o Curso de Graduação em 
Letras/Inglês. Estudos 
Disciplinares VI. 
Orientador: Adilson Oliveira 
 A sociolinguística se preocupa com a linguagem no contexto social e cultural, 
especialmente como as pessoas com diferentes identidades sociais (por exemplo: sexo, idade, 
raça, etnia, classe) falam e como sua fala muda em diferentes situações. Algumas das questões 
abordadas são como características de dialetos (formas de pronunciar palavras, escolha de 
palavras, padrões de palavras) se agrupam para formar estilos pessoais de fala; Por que 
pessoas de diferentes comunidades ou culturas podem entender mal o que é significado, dito e 
feito com base nas diferentes maneiras que eles usam a linguagem. A sociolinguística engloba 
uma gama de metodologias, tanto quantitativas quanto qualitativas. 
 O estudo sociolinguístico segue um padrão de analise muito cuidadoso. A 
comunidade deve ser estudada através de um mapa sociológico pela qual servirá de base para 
o estudo. Os fatores sociais com o sexo, a idade, o nível de instrução, o nível de escolaridade, 
o nível sociocultural e a etnia irão servir de influência direta para esse estudo. Compreende-
se que existem diferenças entre comunidades e essa devem ser consideradas. Essas diferenças 
podem ser geográficas, culturais, econômicas, histórias e temporais. 
 Na análise do texto II o foco é a fonética e a fonologia. Observamos a peculiaridade 
da fala em áreas rurais pelais quais os falantes se encontram um contexto rural social e 
apresentam ter um conhecimento acadêmico baixo. Isso no entanto, não aparente ser visto 
como problema comunicativo entre os interlocutores. 
 O texto II apresenta alterações fonéticas ou processos fonológicos que são 
responsáveis por mudanças linguísticas e consequentemente a evolução da língua, uma vez 
que esta está em constante transformação. 
1- Na frase: 
Homem 1: Os homi estão doido. 
Temos: homi – que sofreu desnasalização que é um metaplasmo de transformação, ou seja, 
mudança de um fonema nasal para um fonema oral. 
Homi Homem 
Temos ainda a questão da concordância verbal, onde o sujeito “homi” não concorda com o 
verbo em número e pessoa, porém a mensagem a ser passada : é compreensível, mesmo que a 
linguagem utilizada não seja a da gramática normativa. 
2- Na frase: 
Homem 2: Pru quê? 
Temos Por quê Pru quê - ocorrência de metátese que é o deslocamento do 
fonema na mesma sílaba. Um outro exemplo: dormir –drumi. 
 
3- Nas frases: 
Homem 1: Andaru fazenu coisas besta cum dinhero do povo. Fizeru lambança. 
 
Temos Andaru e Fizeru que sofreram desnasalização, algo que ocorre 
frequentemente, principalmente nos ditongos nasais e átonos finais. 
 
Temos Fazenu que é um caso de apócope, ou seja, supressão de um segmento na 
articulação da palavra. Esse fenômeno é comum nos gerúndios, como é o caso de 
fazendo que se tornou fazenu. 
 
Novamente a ocorrência de discordância verbal em : coisas besta, mas sem perda do 
sentido da frase. 
 
A assimilação aparece em cum – substituição de uma vogal por outra, como o fonema 
“o” pelo “u”. 
 
A monotongação ou redução de ditongo se faz presente por meio da palavra 
dinhero - muito comum no português brasileiro, é o apagamento da vogal nos 
ditongos crescentes ou decrescentes. 
 
4- Nas frases finais: 
Homem 2: E nóis só padece, cumpadi. 
 
Nós Nóis 
 
Temos Nóis - epêntese que é a inserção de um fonema no meio da palavra. 
 
A assimilação aparece novamente em cumpadi., bem como a 
 síncope que corre por supressão de fonemas. 
 
Compadre Cumpadi 
Com base no conceito de Sociolinguística, apresentado no texto I, e no diálogo (texto 
II), podemos analisar que existem nítidas diferenças linguísticas entre a população urbana e a 
rural. É importante notar que apesar da diferença, o estudo sociolinguístico não determina ser 
uma fala melhor ou pior do que a outra desde que a comunicação entre os interlocutores seja 
compreensível e conclusiva. 
 
Bibliografia: 
Sociolinguística. Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$sociolinguistica-
(linguistica)>. Acesso em: 25/05/2017. 
Unip Interativa. Disponível em: http://ead.unipinterativa.edu.br. Acesso em: 21/05/17 
Bagno, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação 
linguística. São Paulo: Editorial, 2007. 
Variedades, mudanças e preconceito linguístico. Disponível em: 
https://letrasvendanova.wordpress.com/2014/05/07/variedades-mudancas-e-
preconceito-linguistico-2/. Acesso em: 21/05/17 
O tratamento da variação linguística no Ensino da Língua Portuguesa. Disponível em: 
http://tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/6450/1/arquivototal.pdf. Acesso em: 
21/05/17

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