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O filme retrata a história de James Robert Kennedy, um jovem negro que apresenta deficiência mental, cujo apelido é Rádio, apelido dado por sempre estar ouvindo um desses aparelhos, seja para ouvir futebol, ou para desmontá-los por curiosidade. Seu cotidiano se resume em andar pela cidade onde mora com um carrinho de supermercado cheio de objetos encontrados pela rua, e observar diariamente os treinos no campo de futebol americano.
Certo dia, a bola do jogo voa para fora do campo, e Rádio o encontra, e ao invés de devolvê-la, a guarda em seu carrinho. Com raiva da atitude do jovem, os atletas da equipe resolvem trancá-lo em um quarto. Jones, o treinador, o encontra e tenta ajudar, e neste momento começa a relação de confiança entre os dois. O treinador convida Rádio para ajudá-lo nos treinos, porém sofre uma forte pressão da comunidade por estar convivendo com uma pessoa negra e portadora de deficiência, o que estaria fora dos padrões.
O treinador decide inseri-lo na rotina escolar da escola, porém a diretora da escola se coloca contra a presença de Rádio, por entender que ele poderia ser um risco para os outros estudantes.
Contra tudo e contra todos, o professor sente a necessidade de ajudar aquele garoto, passando a ser o seu tutor, atribuiu funções produtivas de acordo com suas limitações. Rádio passa a ter uma vida sociável, mostrou ser capaz de aprender, desenvolver novas habilidades e criar laços de amizades. Embora Rádio não tenha sido curado de sua deficiência, conseguiu viver de maneira digna.
O filme discute a questão das dificuldades de pessoas com deficiência mental e sua participação na sociedade, faz refletir sobre a diversidade humana, onde os educadores tem um papel fundamental em visualizar o diferente e fazer a diferença.
Ao longo do filme, percebe-se a importância da aprendizagem na vida de Rádio, pois no início ele mal conseguia falar, apresentava dificuldades, e após sua inclusão no meio escolar se mostra comunicativo, com vontade de aprender a ler e escrever, recebeu várias funções dentro da escola, o que promoveu uma maior autoestima aumentando também suas habilidades sociais.
É possível destacar também a dificuldade da inclusão na sociedade, pois mesmo existindo a boa vontade de um professor, colocá-la em prática não é tão fácil quanto parece, há sempre práticas agressivas de bullyng, que faz com que as pessoas portadoras de necessidades especiais sejam vistas como pessoas sem capacidade e importância. São lições de amor e amizade que transformaram a cidade, gerando reflexão e ensinando novos valores aqueles que estavam presos aos seus preconceitos.
Nas cenas do filme, pode-se considerar diferentes visões em relação à inclusão: a vontade do professor em auxiliar seu aluno e a indiferença e o preconceito por parte dos colegas, que já trazem este pensamento formado de casa. Se o técnico não tivesse feito tal ato de inclusão de Rádio, o mesmo iria acabar levando uma vida mais isolada socialmente do que já vivia, não desenvolvendo suas potencialidades.
A escola precisa criar espaços para conscientização sobre as diferenças desde cedo, para que tenhamos uma sociedade mais justa, e assim uma convivência respeitosa com todas. A lição que fica para mim é que com a ajuda de pessoas e um pouco de flexibilidade é possível a construção de relações verdadeiras entre todos, pois Rádio não foi o único a ser ajudado, todas as pessoas que conviverem com ele se transformaram com sua presença. Após assistir ao filme não tem como não refletir sobre tudo, sobre a vida, sobre o preconceito e sobre como tudo passa tão rápido fugindo do nosso alcance.

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