microeconomia - Modelos de OI

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Modelos de Organização 
Industrial
Apresentação elaborada com base nas referências bibliográficas apresentadas
Introdução
• Diferentes visões teóricas sobre mercados em 
concorrência imperfeita
- Há diferentes visões sobre as relações entre a 
estrutura e eficiência econômica
- Como a estrutura de concorrência perfeita é usada 
como referência, espera-se que quanto mais se 
afastar da concorrência perfeita, maior será a perda 
de bem estar. SERÁ?
 Estrutura de mercado: forma como um 
mercado se organiza
 Conduta: conjunto de estratégias 
utilizadas pelas firmas em um mercado
 Desempenho: grau de eficiência do 
mercado e poder de mercado
Conceitos Básicos
1. Modelo Estrutura-Conduta-
Desempenho (ECD)
Mercado Mercado
automobilístico de etanol
Número de firmas ? ?
Diferenciação do produto ? ?
Condições de entrada ? ?
Estratégias (preço, 
propaganda, cartelização...) ? ?
Nível de Preço ? ?
Nível de lucro ? ?
Quantidade de produto ? ?
Exemplo: 
Origem: 
•Mason (1939): ideia seminal
•Foco central: explicar o relacionamento 
entre estrutura de mercado, conduta dos 
empresários e desempenho econômico
Modelo ECD simplificado:
ESTRUTURA
CONDUTA
DESEMPENHO
• Então, qual a maneira lógica de assegurar um 
desempenho satisfatório?
Intervenção do governo em sua estrutura
Legislação antitruste: processos de concentração 
industrial e uso de condutas nocivas ao bem-
estar
ESTRUTURA
CONDUTA
DESEMPENHO
Modelo ECD simplificado incluindo 
relações de feed back:
Lucrati
vidade
Comporta
mento 
estratégico
Condições Básicas
Demanda Oferta
- Crescimento do mercado - tecnologia de produção
Estrutura
- número de firmas
- barreiras à entrada
- grau de diferenciação
- integração vertical
- diversificação
Conduta
- propaganda
- P&D
- modo de fixação de preços
- cooperação
- rivalidade
- fusões e aquisições
- investimentos
- comportamento estratégico
Desempenho
- eficiência 
- lucratividade
- qualidade do produto
- Progresso técnico
Fonte: adaptado de Waldman e Jensen (2013)
Políticas Governamentais
- Regulação
- Lei antitruste
- Impostos
- Incentivos a investimento
- Políticas macroeconômicas
2. Modelo da Escola de Chicago
• Defendem que ganhos de eficiência viriam de 
estruturas mais concentradas
- A concentração é explicada pelas economias de escala
- Ou seja, a estrutura seria consequência direta da:
 tecnologia, que determina o tamanho eficiente da 
firma, 
e da demanda, que determinaria quantas firmas de 
tamanho ótimo caberiam no mercado
• Portanto:
- A estrutura é formada de forma endógena, sem 
interferência das firmas.
- Contesta a existência de uma relação causal entre 
estrutura, conduta e desempenho
Estrutura
Conduta
(eficiente)
Desempenho 
(eficiente)
 Concentração
Condições Básicas
 Demanda
 Tecnologia
Livre 
EntradaDe
te
rm
in
a
m
D
e
te
rm
in
a
m
Modelo Escola de Chicago
Teoria dos Mercados Contestáveis 
 Exemplo de modelo que representa a Escola de 
Chicago
 Pressupostos (Baumol, 1982):
- livre entrada e saída
- Produto homogêneo
- Preço é variável estratégica
- Condição Bertrand-Nash de entrada mercado 
sujeito a entrada “hit-and-run” 
 Consequências: lucro econômico nulo + ausência de 
ineficiência + (P=CMg)
Implicações da Escola de 
Chicago em Políticas Públicas
• Governo não deve interferir na 
estrutura.
• Precisa apenas eliminar barreiras à 
entrada (desregulamentar 
mercados).
Conclusão
• Mercados concentrados:
- caracterizados por um trade-off entre:
ganhos de eficiência em termos de economias de 
escala/escopo e perda decorrente do maior poder 
de mercado das firmas maiores
Perguntas
1) Firmas maiores têm >  por terem 
poder de mercado ou por serem mais 
eficientes?
2) Como os órgãos de defesa da 
concorrência lidam com esse trade-off
na análise de fusões e aquisições de 
empresas?
• Os órgão de defesa da concorrência:
- tendem a avaliar não somente os efeitos 
anticompetitivos derivados concentração de mercado 
(abordagem ECD), mas também os potenciais impactos 
em termos de ganhos de eficiência (abordagem da 
escola de Chicago).
Análise do efeito líquido
Referência Bibliográfica
• AGUIAR, D. R. D. Notas de Aula de Organização 
Industrial. Sorocaba, UFSCar, 2012 (mimeo).