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AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Natália de Souza Silva
Prof. Ariel Medeiros
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED1017) – Estágio Curricular obrigatorio I – Educação Infantil
19/11/2016
RESUMO
A afetividade vem sendo debatida e defendida há alguns anos por grandes teóricos educacionais, psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e profissionais da educação em geral, pois todos entendem que a criança necessita e deseja ser amada, acolhida, aceita e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado. A relação de afeto do educador com a criança é, portanto o suporte do conhecimento, é um elemento fundamental na pratica pedagógica, faz-se necessário ampliar o olhar do profissional da educação infantil no sentido de que ele reconheça que as crianças têm necessidades de atenção, carinho e segurança, sem os quais elas não sobrevivem. Com base na afetividade a criança desenvolve a autonomia e a inter-relação com o ambiente e com as pessoas que a envolve construindo um conhecimento global, altamente progressivo.
Palavras-chave: Afetividade; Criança; Educação Infantil.
1 INTRODUÇÃO
 
 O objetivo principal deste trabalho, e do presente estágio é demonstrar porque a relação afetiva entre professor/aluno é de extrema importância para que o aluno possa se desenvolver de forma gratificante dentro da sala de aula, e ter um bom relacionamento não só com o seu educador, mas também com os colegas e a família. As relações de afetividade na educação infantil, tanto as de professor-aluno quanto as de família-criança, sempre chamaram a minha atenção, e no stagio tive como principio norteador o afeto. Entendo como afeto o sentimento de carinho, atenção, acolhimento, respeito pelo outro. 
 A afetividade está muito presente no processo de aprendizagem, principalmente quando se trata de educação infantil. Ela é facilitadora deste processo e o professor um mediador. Nessa fase, a construção do limite é muito importante para a constituição de um indivíduo cidadão de direitos e com a consciência de que também tem deveres. Neste trabalho, meu principal foco é entender como se estabelecem as relações de afetividade infantil entre o adulto e a criança e como elas influenciam no processo de ensino-aprendizagem. Meus principais objetivos visam compreender a importância do afeto no desenvolvimento infantil e identificar aspectos que podem contribuir de maneira positiva e/ou negativa no desenvolvimento infantil. Nesse sentido, procurei embasamento teórico para explicar os aspectos que fazem parte da afetividade infantil e como podem contribuir para o desenvolvimento das crianças. Saltini(2008,p.101) concorda com esta idéia ao considerar que a criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado. 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
 O presente estágio insere-se na área de concentração Metodologias de Ensino com a abordagem principal o tema: Afetividade na Educação infantil.
O tema foi escolhido baseado em vários autores que defendem a importância da afetividade na educação infantil, como: Jean Piaget e Vygotsky que definem e afirmam que a aprendizagem se da paralela aos aspectos afetivos, de maneira que a afetividade será determinante para a construção da aprendizagem, e os pais, professores e a escola devem entender que possuem um papel importante nesse processo, que é colaborar para a formação de um ser humano, e isso somente acontecera pela obra do amor, do afeto que se torna a chave da educação.
Assim podemos ressaltar que na Educação Infantil, qualquer aprendizagem esta inteiramente ligada a afetividade, por isso não cabe a escola diminuir essa vida afetiva, e sim amplia-la e fortalece-la , criando um ambiente sócio afetivo e saudável para esses pequenos seres em formação. 
 A educação infantil é hoje a modalidade que mais exige atenção e preocupação por parte das principais instituições de ensino, uma vez que é direito de todas as crianças irem à escola e receber um atendimento pedagógico de qualidade desde pequenas, pois quando a criança nasce, precisa de alguém que cuide dela e ensine, pois ela é um ser que merece atenção, carinho, respeito, afeto e muito amor, para que consiga desenvolver suas trações de personalidade de forma integral, como um ser social do bem. Por isso, a Educação Infantil é considerada parte integrante da educação básica, por ser responsável pela oferta dos primeiros caminhos de formação e socialização da criança fora do circula familiar, tornando-se a base da aprendizagem, que será responsável por oferecer as condições básicas e necessárias para que a criança sinta-se segura e protegida. 
Lisboa, (1998 p. 63), posiciona-se a respeito desse assunto dizendo que:
[...] as creches e escolas são de grande importância para o desenvolvimento Cognitivo e emocional das crianças [...]. Nesses locais, elas têm de aprender a brincar com as outras crianças, respeitar limites, controlar a agressividade, relacionar-se com o adulto e apreender sobre si mesmo e seus amigos, tarefa estas de natureza emocional [...] fundamental para as crianças menores de seis anos é que elas se sintam importantes livres e queridas.
UM OLHAR SOBRE AFETIVIDADE
 Notadamente a afetividade deve ter importância central na formação escolar e integral da criança, desde o ponto de vista de que a criança é um ser complexo que não é dotado somente de razão, mas antes de afeto, componente fundamental para que a aprendizagem ocorra, já que está justamente na base da inteligência humana. 
 Wallon (1987) citado por Galvão (2008) ressalta que a emoção é o primeiro e mais forte vínculo entre os seres humanos. Para ele, as emoções podem ser causa de progresso no desenvolvimento, podem ser fonte de conhecimento, pois enquanto expressões do sujeito, as emoções precedem, acompanham e orientam as atividades de relação, sem as quais elas não teriam como capturar o mundo exterior. 
 Segundo Galvão (2008), a afetividade é um conceito amplo que abrange várias manifestações de emoções e sentimentos que podem ser tanto negativos quanto positivos como o carinho, amor, atenção, raiva, confiança, dentre outros. A criança começa a criar vínculos afetivos, desde recém-nascida quando é acolhida pelas pessoas mais próximas que interpretam seus movimentos como estados afetivos. O pequeno humano inicia a manifestação com vários tipos de emoções que visam a expressão e a comunicação de algo ao outro, que pode ser o desconforto ou a alegria, a dor por meio do choro etc. 
 Nos dizeres de Galvão (2008), é através da afetividade que irá surgir várias manifestações como a emoção e o sentimento. ´´As emoções, assim como os sentimentos são manifestações da vida afetiva. ”(p.61). 
 No intuito de compreender o psiquismo humano, Wallon (1987) citado por Galvão (2008) volta sua atenção para a criança, destacando que por meio dela é possível ter acesso à gênese dos processos psíquicos. Para isso busca investigar a criança nos vários campos de sua atividade e nos vários momentos de sua evolução psíquica. Para tal compreensão enfoca o desenvolvimento em seus domínios afetivo, cognitivo e motor.
 A afetividade é a mistura do todo, de todos esses sentimentos, que ensina aprender e cuidar adequadamente de todas essas emoções é que vai proporcionar ao sujeito uma vida emocional plena e equilibrada. Muitas vezes somos movidos pelo impulso em direção ao prazer. Por isso o viver é um sentimento doloroso, como a raiva ou o medo, é natural reagirmos à situação que provoca dor. Entretanto, ao fazê-lo não temos consciência de estar bem destruindo a fonte do prazer, do amor. É neste momento que o sujeito necessita de um cuidador, outro sujeito (já cuidado) que vai estabelecer os limites necessários impedindo-o de destruir a sua fonte deamor.
Esse sujeito cuidador, em nome do afeto que sente pelo jovem, vai ajudá-lo a não destruir a própria fonte do amor impedindo-o de agir em nome da raiva ou do medo. Deve-se permitir a manifestação do sentimento, pôr impedir de desprazer. Pode-se sentir medo e/ou raiva; pode-se expressá-los através do choro ou palavras; só não se pode destruir a fonte de tais sentimentos, pois ela é também a fonte de seu prazer maior: o amor. (http://www.facaparte.org.br. acesso dia 31 de julho de 2012).
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
Nos educadores, e com certeza com ajuda da familia, possuimos uma missão muito importante, que é aprimorar a construção de um ser humano, e isso somente acontecerá pela obra do amor e da afetividade que sera responsável por fazer nascer um verdadeiro ser humano, em um mundo onde a agressividade é absolutamente assustadora e a solução está somente no afeto, pois assim, ao observar a turma onde a regência seria aplicada, observou-se que era uma turma tranquila, porém com algumas necessidades de comunicação e afeto uns com os outros; Assim escolhi o seguinte tema para o projeto: “afetividade na Educação Infantil”, e considerando as observações, a pesquisa e os questionamentos, através deste estégio, pode-se concluir a importância desse afeto na Educação Infantil, sendo em casa, com a familia seja na escola com o educador e com toda equipe Gestora, pois foi com essa parceria que os resultados foram mais que esperados, e os objetivos foram totalmente alcançados. Foi muito proveitoso trabalhar esse projeto, e concluir esse estágio, pois além de ampliar minha visão de estudante e futura pedagoga, me trouxe conhecimentos como forma de ação e atuação no papel de Professora da Educação Infantil. 
 O afeto é o principio norteador de todo o processo para a aprendizagem, é um laço que une professor e aluno, uma contribuição para romper limites e promover a aprendizagem. Sendo a criança um ser dotado de afetividade e o professor consciente do seu papel como mediador da aprendizagem, precisa olhar e ouvir os apelos da criança e ter o cuidado para não afetá-la, marcando-a, seja positivamente ou negativamente. Neste sentido, a interação entre professor-aluno caracteriza-se pela seleção de conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos, suas ideias, e assim a interação entre o aluno-professor será positiva também, Verá o professor com um novo olhar, assim terá o prazer nas atividades, adquirindo mais competências e respostas aos nossos objetivos; A regência em si tem o objetivo principal essa interação não de modo que seja automático, mas que as crianças entendam que não devemos tratar as pessoas melhores, ou respeitar os outros para ter algo em troca, mas sim que seja um prazer e é através de historias, de vivências deles mesmos que irão entender e pensar sobre isso nos dando um novo olhar de amizade, de afeto e do mundo.
 Segundo Freire (1996, p. 39) “Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão critica sobre a prática. É pensando criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima pratica”. Está experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de um profissional da área de educação e complementa a formação acadêmica. Também com a regência pude compreender algumas barreiras que temos que enfrentar dentro da educação e que realmente tenho que enfrentar para alcançar os objetivos de uma melhor educação. Cabe ao educador buscar práticas educativas prazerosas e geradoras de conhecimentos estabelecendo, desta maneira, uma relação entre o aprender e o aprender brincando, que, por conseguinte encanta as crianças de forma geral. 
 Segundo Freire (1990, p. 111) “A diferença entre o educador e o aluno é um fenômeno que envolve certa tensão permanente que afinal de contas é a mesma tensão que existe entre teoria e prática, entre autoridade e liberdade e, talvez, entre ontem e hoje”. Falar em educação é mergulhar, é comprometer-se, assumir novas posturas, ousando e dando a devida importância na forma de trabalhar para que as crianças possam desenvolver as suas potencialidades cognitivas e psicológicas, e entender a escola como um espaço prazeroso. 
 O vínculo de afeto quanto ao professor e educando é estimulada através da vivência que garantem um envolvimento maior e emocional de envolver a aprendizagem. O estímulo desse laço proporciona uma maneira eficaz do educando se desenvolver melhor com a presença do lúdico no seu cotidiano, que estimulam e enriquecem um total processo de aprendizagem, garantindo ao educando uma forma de expressar seus sentimentos e de talvez ver o mundo de um jeito que ela não imagina. É preciso também integrar a participação dos pais e da família na vida escola do educando e trabalhar com o afeto nas relações familiares. O professor deve se ver em questão não só de estar ali para ensinar, mas que é preciso que os sentimentos como o afeto, amor, carinho, atenção e respeito, estejam presentes em um conjunto chamado aprendizagem, e o educando assim pode-se sentir que o educador é seu amigo que tem e espera respeito.
REFERÊNCIAS
CAPELLATO, Ivan Roberto. Educação com Afetividade. Fundação Educar D´Paschoal. Disponível em: http://www.facaparte.org.br/facaparte/biblioteca/EduccomAfetividade.pdf. Acessado dia 31 de julho de 2012
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.1987.
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon. Vídeo. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-_jY6s8MfAA&feature=relate.Acesso em: 20 agosto de 2011.
LISBOA, Antônio Márcio Junqueira. O seu filho no dia-a-dia: dicas de um pediatra experiente. Vol. 3. Brasilia: Linha Gráfica, 1998.
PIAGET, Jean. A equilibrarão das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 
1975.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. Ed. São Paulo: Martins Fontes 1998.

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