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AÇÕES PEDAGÓGICAS E TECNOLÓGICAS E AS LINGUAGENS

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AÇÕES PEDAGÓGICAS E TECNOLÓGICAS E AS LINGUAGENS
Eliane Santos
Marina Dias
Natália Souza 
Vanessa Glória
Profª. Tatiana Dutra
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 1017) 
12/12/2015
RESUMO
Neste trabalho discutiremos as principais ações pedagógicas e tecnológicas que educadores podem pôr em prática, que vão de simples ações atétrabalhos que envolvem mais tempo, maior empenho e planejamento por parte do professor e dos alunos. Tendo como base exemplos de ações contemporâneas e propostas que proporcionam maior desenvolvimento das diversas linguagens das crianças.
Palavras-chave: Ações Pedagógicas e Tecnológicas, Desenvolvimento, Linguagens.
1 INTRODUÇÃO
Há todo o momento somos informados de novos fatos, novas ideias, novas tecnologias, isto ocorre porque vivemos em um mundo que se encontra em uma mudança contínua, no âmbito social, ambiental, e em todos os sentidos. Por isso, nós educadores precisamos estar sempre atentos para não deixar de apresentar aos nossos alunos as importantes mudanças que ocorrem na comunidade, no mundo, no planeta.
Neste trabalho, apresentamos ações importantes para o desenvolvimento das linguagens das crianças, bem como a forma como o educador deve proceder no trabalho com seus educandos.
Utilizamos como exemplos o planejamento e execução de projetos, que podem ser de diversos assuntos e o uso da tecnologia, já que temos educandos cada vez mais informados e que questionam a respeito de diferentes questões com as quais se deparam em seu dia a dia.
2 AS DIFERENTES LINGUAGENS
As crianças possuem diversas formas de expressão as quais devem ser exploradas através de inúmeras atividades.
As formas como as crianças desenvolvem suas formas de expressão são: através da brincadeira e interação com os colegas e professores, estruturando o pensamento e reproduzindo papéis e ações que ela observa no mundo real, além de representar seu mundo imaginário; através da música e da dança, explorando movimentos, desenvolvendo as noções de ritmo, o senso crítico, os sentimentos e emoções; também temos presente a linguagem afetiva, através desta linguagem, a criança expressa seus sentimentos e isto nos ajuda a entender seus desejos e medos. 
Devemos trabalhar a linguagem oral, escrita, corporal, artística, plástica emusical. 
Linguagens corporais e linguagens plásticas também são objetivo de trabalho pedagógico, nessa perspectiva. Aprender a representar algo usando o corpo, o desenho, a modelagem, a escultura, etc. amplia as competências infantis, exigindo-lhes novas habilidades. (OLIVEIRA, 2011, p. 232).
Além disso, estar atentos a todas as formas de expressão que as crianças possuem: através da fala, dos olhares, dos desenhos, das imitações, gestos, através do toque, do sentir, da maneira de brincar, experimentar, cantar, dançar, e interagir com os demais colegas e professores.
2.1O SUCESSO DE REGGIO EMILIA
A cidade de Reggio Emilia ficou sendo conhecida e valorizada por possuir um dos melhores sistemas de educação do mundo, para a primeira infância. E esta proposta pedagógica ocorre em nível de ensino municipal.
A proposta de Reggio Emilia é baseada no desafio lançado as crianças para que estas sintam-se aptas a explorar o tempo todo as suas diversas linguagens, no que diz respeito às artes cênicas e visuais, música, brincadeiras, palavras e gestos. As crianças aprendem assim, a desenvolvermuitas habilidades e competências, entre elas, o senso crítico, a criatividade e a curiosidade. Como podemos observar em Edwards, Gandini e Forman (1999, p. 21)
 As crianças pequenas são encorajadas a explorar seu ambiente e a expressar a si mesmas através de todas as suas “linguagens” naturais ou modos de expressão, incluindo palavras, movimentos, desenhos, pinturas, montagens, escultura, teatro de sombras, colagens, dramatizações e música.
2.2 AÇÕES PEDAGÓGICAS E TECNOLÓGICAS NO DESENVOLVIMENTO DAS DIFERENTES LINGUAGENS
Podemos trabalhar as diferentes linguagens das crianças, explorando todas as formas possíveis de expressão que elas possuem.
Através de trabalhos com projetos e artes visuais, por exemplo, promovemos a interação e a brincadeira, expressão corporal e linguagem musical, ajudando a formar o senso crítico e despertando o espírito investigativo. Além disso, nunca devemos deixar de tratar as crianças com afetividade.
O trabalho com a música nas escolas está perdendo o seu verdadeiro sentido. O que deveria ser um processo de desenvolvimento da criatividade, da apreciação, do senso crítico, está se tornando uma aprendizagem mecânica e sem o poder de atrair totalmente a atenção das crianças, já que as músicas são sempre as mesmas e utilizadas nas atividades corriqueiras do dia a dia, como: fazer o lanche, lavar as mãos, entre outras.
Ensinar música para crianças na Educação Infantil significa muito mais do que essa tradicional transmissão de canções. Na verdade, musicalizar na Educação Infantil passa pela vivência sonora, pela exploração do mundo dos sons e pela experiência estética musical.
Musicalizar é construir o conhecimento musical humano, possível de ser realizado em casa e na escola, desde os primeiros meses de vida de um bebê no útero materno. Nesse sentido, a música pode ser auxiliar na questão do desenvolvimento psicológico das pessoas, ou na sua humanização, no sentido de desenvolver a sensibilidade e estética auditiva. (ANGOTI, 2014, p. 163).
O educador deve pesquisar e estudar novas formas de trazer a música até as crianças de modo que estas sintam-se atraídas e possam aprender a apreciar e compartilhar esta linguagem.
Podemos verificar quais as músicas que mais chamam a atenção dos alunos e também trazer músicas, biografia e obras de cantores, da música popular brasileira, por exemplo, que eles nem se quer conheciam, como por exemplo: Lupicínio Rodrigues, Elis Regina, e Chico Buarque, entre outros.
Uma das formas de trabalho que mais promovem o desenvolvimento das linguagens infantis é o trabalho através de projetos.
Os projetos didáticos organizam-se segundo temas sobre os quais as crianças vão tecer redes de significações. São propostos como estratégias de ensino que buscam superar uma visão de estabilidade e transparência do ambiente em que elas estão inseridas, o qual apenas precisava ser conhecido. Abrem possibilidades para cada criança indagar, criar relações e entender a natureza cognitiva, estética, política e ética de seu ambiente. Atribuindo-lhe significados. (OLIVEIRA, 2011,p. 238).
Tomamos como exemplo, através da observação e pesquisa no Colégio Marista Graças, em Viamão. O projeto que tem por nome: “Pequenas ações, grandes mudanças”, está sendo realizado com os alunos do segundo ano do ensino fundamental.
O projeto tem como objetivo principal despertar a curiosidade e ação das crianças em relação aos problemas ambientais.
O trabalho envolve várias disciplinas como português, educação ambiental, literatura, artes,inglês e música.
As atividades a serem desenvolvidas são as seguintes:
Confecção do Jornal Ambiental (para trabalhar os gêneros textuais);
Exploração do ambiente da escola: trilhas, horta, entre outros;
Projeto: “Uma noite na floresta” (trilha noturna na escola);
Estudos sobre vida e obra de Romero Britto;
Ciranda Literária. Obra: “Romeu e Julieta”, que fala sobre a natureza e os seres vivos que nela se encontram. Confecção de móbiles dos personagens principais da história (borboletas), utilizando materiais reciclados, inspirados na obra de Romero Britto;
Construção de uma tela coletiva, utilizando materiais que seriam descartados, inspirados na obra do artista Vik Muniz;
Oficina de papel reciclado;
Estudos sobre vida e obra do artista Vik Muniz;
Exploração da música “Imagine”, de John Lennon;
Observação e análise do Globo Terrestre para obtenção de dados sobre a quantidade de água no planeta;
Os três erres: reduzir, reciclar e reaproveitar;Cores das lixeiras, para aprender a ação de reciclar;
Pesquisa com as famílias sobre o lixo produzido;
Ciranda Literária. Obra: “Zeca cata trecos”. Confecção de brinquedos e jogos com sucata.
Como resultado do trabalho com o projeto acima, temos o entusiasmo e esforço dos alunos, que estão se empenhando em conseguir material reciclado para a confecção dos trabalhos, além de observarem as lixeiras da escola para verificar se os lixos estão sendo descartados corretamente e se preocuparem cada vez mais com os problemas ambientais.
Após a realização de todas as atividades previstas, será gravado um vídeo no qual as crianças pretendem informar a respeito das condições ambientais da escola, e o vídeo será mostrado à diretoria da escola, com o objetivo de melhorias no ambiente escolar.
O trabalho com a tecnologia deve ser cada vez mais utilizado, não falamos somente da produção de vídeos ou aulas de informática, mas também é muito importante dialogar com os alunos a respeito de notícias que estão sendo exibidas na televisão, na internet e nos jornais e que são relacionados à ética, ao comportamento das pessoas, ao meio ambiente, entre outros assuntos que são importantes no meio social e nas comunidades.
Devemos estimular a criança para que continue indagando, se interessando pelos fatos que acontecem ao seu redor e desenvolvendo cada vez mais o senso crítico e investigativo para que assim, esta não se torne um adulto alheio aos acontecimentos e sem interesse pelo outro.
O mundo está sempre em constante mudança, e não se pode educar de maneira plena sem trabalhar com a apresentação e desenvolvimento das novas tecnologias.
2.3 O PAPEL DO PROFESSOR 
O educador deve dar o apoio e o impulso para que seus alunos busquem a organização, a solução de problemas e construam a sua percepção do mundo. 
Outro fato importante, é o respeito à cultura e à história adquirida pelo aluno, além de saber escutar e observar com atenção as diferentes manifestações das crianças. Assim como podemos perceber em Oliveira (2011, p. 232)
Criar muitas oportunidades de diálogo com as crianças e interessar-se em compreender o sentido que emprestam às suas próprias palavras em uma situação, falar de modo gramaticalmente correto sem, contudo, repetir as falas infantis “erradas” ou fazer troça delas atuam sobre a zona de desenvolvimento proximal.
Proporcionar aos alunos, formas de entrar em contato com as diferentes ferramentas para a expressão de suas linguagens, ou seja, propôr trabalhos e projetos que envolvam, artes, música, expressão oral, escrita, dentre outras formas de manifestação. 
O professor deve saber organizar o espaço para que este se torne atrativo e convidativo, afim de que as crianças sintam-se à vontade para interagir e trabalhar em grupo, estabelecendo as relações necessárias entre elas.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Simples ações que estão presentes em nosso dia a dia podem se tornar interessantes temas para trabalharmos em parceria com os alunos e que englobam diversos conteúdos que serão de grande importância para o desenvolvimento das diversas linguagens.
Apresentamos neste trabalho as formas que consideramos mais interessantes de trabalho que educadores podem realizar com as crianças, isso significa, não trabalhamos para as crianças, mas sim, com elas. Pois tudo o que realizamos e chama a atenção dos alunos precisando da ajuda deles os torna mais solidários, criativos, críticos e alémdisso, o projeto se torna ainda mais bonito por ter as características e impressões das crianças.
Considerando que alunos e professores atualmente tem acesso às mesmas informações do universo virtual, o professor necessita conscientizar-se acerca dos ambientes e atividades que promovam a aprendizagem que está em constante mudança. Desse modo, torna-se necessário trabalhar essa nova perspectiva pedagógica, afim de despertar nos alunos a curiosidade, a capacidade criadora e a construção do próprio conhecimento.
4 REFERÊNCIAS
EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George. 1999. As cem linguagens da criança. A abordagem de ReggioEmilia na Educação da Primeira Infância. Ed. Artmed, 1999.
ANGOTTI, Maristela. Educação Infantil. Para que, para quem e por quê? 4.ed. São Paulo: Alínea, 2014.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil. Fundamentos e métodos. 7.ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.
STEUCK, Cristina Danna; PIANEZZER, Lúcia Cristiane Moratelli. Pedagogia da educação infantil. Uniasselvi, 2013 – NEAD.

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