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01.O Trabalho sob Perspectiva Histórica (2)

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PSICOLOGIA, GESTÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
O TRABALHO SOB PERSPECTIVA HISTÓRICA
Evolução Histórica do Trabalho
TRABALHO do latim TRIPALIUM.
Instrumento composto de três paus que servia para torturar réus e segurar cavalos por ocasião de ferrar.
Evolução Histórica do Trabalho
Evolução Histórica do Trabalho
O trabalho na Antiguidade (por volta de 4.000 a.C.), representava punição, submissão, em que os trabalhadores eram os povos vencidos nas batalhas, os quais eram escravizados. O trabalho não era dignificante para o homem. A escravidão era tida como coisa justa e necessária. Para ser culto, era necessário ser rico e ocioso.
Evolução Histórica do Trabalho
Idade média: os “infiéis” ou “bárbaros” eram feitos escravos, havendo inclusive o comércio de escravos para o Oriente. 
Idade Moderna: a escravidão foi utilizada no descobrimento da América. Os espanhóis, portugueses, ingleses, franceses e holandeses fizeram uso desta prática, escravizando índios e africanos como forma de incrementar suas conquistas.
Evolução Histórica do Trabalho
Na época do feudalismo, a escravidão foi substituída pela servidão. 
O homem se submetia ao trabalho em benefício exclusivo do senhor da terra, sendo que da terra retirava em proveito próprio a habitação, a alimentação e o vestuário, não dispunha de liberdade, estando sujeito as mais severas restrições, tal como impossibilidade de livre locomoção. 
Este período caracterizou-se como sendo um sistema intermediário entre a escravidão e o trabalho livre.
Evolução Histórica do Trabalho
Com o declínio da servidão, surge uma submissão dos feudos a um governo central.
Início do mercantilismo e a perda da importância da terra como fonte geradora de riquezas. Surgem as primeiras vilas e cidades.
Aparecimento da corporação, que era um agrupamento de artesãos. Neste sistema, o mestre era quem explorava economicamente o ramo de atividade, tendo sob seu comando o aprendiz. 
Evolução Histórica do Trabalho
O tipo de trabalho existente até a Revolução Industrial não era um trabalho livre, era um trabalho de escravos e servos, cuja ínfima condição social era condizente com o escasso ou quase nulo valor que se atribuía ao seu esforço.
Evolução Histórica do Trabalho
Manufatura x Maquinofatura
Evolução Histórica do Trabalho
Século XVII - Produção Artesanal
O trabalho ocorre em oficinas coletivas, os trabalhadores participam de todo o processo de confecção.O mestre ensina um aprendiz, que anos depois se torna um novo mestre.
Até 
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XVII
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1911
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1996
1997
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Evolução Histórica do Trabalho
Século XVIII – Revolução Industrial
Surge a mecanização dos processos de produção. A mão de obra é formada principalmente por artesãos e camponeses. As condições de trabalho precárias, salários baixos e jornadas com muito mais de 40 horas semanais, sufocam os trabalhadores. Tear mecânico/máquina a vapor. Primeira etapa (1760 -1860) – Inglaterra.
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Evolução Histórica do Trabalho
 
Evolução Histórica do Trabalho
Surgem os primeiros protestos por mudança nas jornadas de trabalho. 
Primeira lei de proteção aos trabalhadores: Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes
Promulgado na Inglaterra por iniciativa do então primeiro-ministro, de Robert Peel (1802).
 Duração máxima da jornada de trabalho infantil em 12 horas, além de proibir o trabalho noturno.
Evolução Histórica do Trabalho
Segunda etapa da Revolução Industrial 
(1860 a 1900) - Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. 
Emprego do aço.
Uso da energia elétrica. 
Uso de combustíveis derivados do petróleo. 
Invenção do motor a explosão.
Locomotiva a vapor.
Desenvolvimento de produtos químicos.
Evolução Histórica do Trabalho
Manifesto Comunista - 1848 - Karl Marx e Friedrich Engels
Primeiro documento histórico a discutir os direitos do trabalhador.
Evolução Histórica do Trabalho
Chanceler alemão Otto von Bismarck (1881)
Criou legislação social voltada para a segurança do trabalhador. 
Ele foi o primeiro a obrigar empresas a subscreverem apólices de seguros contra acidentes de trabalho, incapacidade, velhice e doenças, além de reconhecer sindicatos. 
Evolução Histórica do Trabalho
1911 - O Taylorismo 
O americano Frederick Taylor (1856-1915), o pai da Administração Científica, introduz a divisão de tarefas nas fábricas. Organiza o trabalho para evitar o desperdício de tempo, aumentar a produtividade e combater a anarquia. É a era da função repetitiva, que desumaniza os trabalhadores.
Constituição do México - (1917): primeira da história a prever a limitação da jornada de trabalho para oito horas.
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Evolução Histórica do Trabalho
1920 – O Fordismo 
O americano Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford, cria a linha de produção em massa, sustentada pela padronização dos processos. O filósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937) chama o fordismo de “ultramoderna forma de produção”.
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Evolução Histórica do Trabalho
1932 – Valorização das Pessoas
O australiano Elton Mayo (1880-1949) lidera um estudo numa fábrica da GE nos EUA. A pesquisa mostra que a produção aumenta se os trabalhadores são bem tratados. Começa uma tímida valorização do ser humano.
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Evolução Histórica do Trabalho
1950 – A Produção Enxuta
O modelo de produção enxuta idealizado pelo fundador da Toyota, Sakichi Toyoda, introduz o just-in-time (a peça necessária, na quantidade necessária, no momento necessário). Os operários ganham autonomia para interromper o processo de produção.
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Evolução Histórica do Trabalho
1954 – A Invenção do Gerente
O austríaco naturalizado americano, Peter Drucker (1909-2005) publica “A Prática da Administração”, que lança as bases da gestão moderna. Drucker esquadrinhou cada área da administração. Estabeleceu o papel do gerente e elaborou o método de gestão por objetivos.
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Evolução Histórica do Trabalho
1970 – Capitalismo Pop
Surge uma geração de empresários voltados a novas tecnologias, que se tornam estrelas pop. Em 1975, Bill Gates cria o software que popularizaria o microcomputador. Em 1976, Steve Jobs funda a Apple e cria o Macintosh, o primeiro microcomputador com interface gráfica.
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Evolução Histórica do Trabalho
1980 – Trabalho em Equipe
Em reação ao crescimento da economia japonesa, empresas americanas copiam o sistema de gestão dominante no Japão. Trata-se da valorização do trabalho em equipe. Grupos de trabalhadores desenvolvem ideias para apresentar a seus chefes.
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Evolução Histórica do Trabalho
1996 – A Geração da Internet
O Google, empresa criada pelo americano Larry Page, de 24 anos, e pelo russo Sergey Brin, de 23, ganha dinheiro com negócios virtuais ao mesmo tempo que cria uma cultura de trabalho baseada na liberdade e na criatividade.
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Evolução Histórica do Trabalho
1997 – A Marca Chamada Você
O consultor americano Tom Peters publica um artigo intitulado “A marca chamada você”. Segundo ele, para ter sucesso é preciso ser “presidente de sua vida profissional”. Isso significa viver de projetos próprios. É um reflexo da redução dos empregos formais.
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Evolução Histórica do Trabalho
1998 – Conferência
Internacional do Trabalho
Declaração dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho:
liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva;
eliminação de todas as formas de trabalho forçado; 
abolição efetiva do trabalho infantil; 
eliminação de todas as formas de discriminação no emprego ou na ocupação.
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Evolução Histórica do Trabalho
2007_2015 – O Trabalho 24x7
Graças à tecnologia digital, profissionais ficam ligados à empresa 24 horas por dia. É a vida frenética na era da globalização, que atropela fusos horários e derruba os muros entre o trabalho e o lar. Um símbolo dessa nova fase é o Smartfone, aparelho multifuncional que reúne serviços de e-mail, internet e celular.
Terceira Etapa da Revolução Industrial 
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial: computador, engenharia genética, celular.
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Códigos da Modernidade
Um ser humano consciente, solidário e autônomo é o grande desafio do milênio. Para uma sociedade melhor, é preciso focar na construção da cidadania, é preciso entender os novos tempos, preparar-se para atuar em todas as áreas, inclusive no mercado de trabalho.
Transcrevemos os Códigos da Modernidade que são, segundo o educador colombiano Bernardo Toro, as capacidades e competências mínimas para a participação produtiva no século XXI. São eles:
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Códigos da Modernidade
1.  Domínio da leitura e da escrita
 
Para se viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e tecnificada do século XXI será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As crianças e adolescentes terão de saber comunicar-se usando palavras, números  e imagens. 
Por isso, os melhores professores, as melhores salas de aula e os melhores recursos técnicos devem ser destinados às primeiras séries do ensino fundamental. Saber ler e escrever já não é um simples problema de alfabetização, é um autêntico  problema de sobrevivência. Todas as crianças devem aprender a ler e a escrever com desenvoltura nas primeiras séries do ensino fundamental, para poderem participar ativa e produtivamente da vida social.
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Códigos da Modernidade
2 . Capacidade de fazer cálculos e de resolver  problemas
 
Na vida diária e no trabalho é fundamental saber calcular e resolver problemas. Calcular é fazer contas. Resolver problemas é tomar decisões fundamentadas em todos os domínios da existência humana. Na vida social é necessário dar solução positiva aos problemas e às crises. 
Uma solução é positiva quando produz o bem de todos.  Na sala de aula, no pátio, na direção da escola é possível aprender a viver democraticamente e positivamente, solucionando as dificuldades de modo construtivo e respeitando os direitos humanos.
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Códigos da Modernidade
3. Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações
 
Na sociedade moderna é fundamental a capacidade de descrever, analisar e comparar, para que a pessoa possa expor o próprio pensamento oralmente ou por escrito. 
Não é possível participar ativamente da vida da sociedade global, se não somos capazes de manejar símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expressão linguística. Para serem produtivos na escola, no trabalho e na vida como um todo, os alunos deverão aprender a expressar-se com precisão por escrito.
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Códigos da Modernidade
4. Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social 
A construção de uma sociedade democrática e produtiva requer que as crianças e jovens recebam informações e formação que lhes permitam atuar como cidadãos. 
Exercer a cidadania significa:  Ser uma pessoa capaz de converter problemas em oportunidades. 
Exercer a cidadania significa:  Ser capaz de organizar-se para defender seus interesses e solucionar problemas, através do diálogo e da negociação respeitando as regras, leis e normas estabelecidas. Criar unidade de propósitos partir da diversidade e da diferença, sem jamais confundir unidade com uniformidade.  Atuar para fazer do Brasil um estado social de direito, isto é, trabalhar para fazer possíveis, para todos, os direitos humanos.
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Códigos da Modernidade
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5. Receber criticamente os meios de comunicação 
Um receptor crítico dos meios de comunicação (cinema, televisão, rádios, jornais, revistas) é alguém que não se deixa manipular como pessoa, como consumidor, como cidadão. Aprender a entender os meios de comunicação nos permite usá-los para nos comunicarmos à distância, para obtermos educação básica e profissional, articularmo-nos em nível planetário e para conhecermos outros modelos de convivência e produtividade.
Os meios de comunicação não são passatempos. Eles produzem e reproduzem novos saberes, éticas e estilos de vida. Ignorá-los é viver de costas para o espírito do tempo em que nos foi dado viver. Todas as crianças adolescentes e educadores devem aprender a interagir com as diversas linguagens expressivas dos meios de comunicação para que possam criar formas novas de pensar, sentir e atuar no convívio democrático.
Códigos da Modernidade
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6. Capacidade para localizar, acessar e usar melhor  a informação acumulada
 
Num futuro bem próximo, será possível ingressar no mercado de trabalho sem saber localizar dados, pessoas, experiências e, principalmente, sem saber como usar essa informação para resolver problemas. Será necessário consultar rotineiramente bibliotecas, videotecas, centros de informação e documentação, museus, publicações especializadas e redes eletrônicas. Descrever, sistematizar e difundir conhecimentos será fundamental. Todas as crianças e adolescentes devem, portanto, aprender a manejar a informação.
Códigos da Modernidade
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7. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo 
Na Educação saber associar-se, saber trabalhar e produzir em equipe, saber coordenar, são saberes estratégicos para a produtividade e fundamentais para a democracia. A capacidade de trabalhar, planejar e decidir em grupo se forma cotidianamente através de um modelo de ensino-aprendizagem autônomo e cooperativo (Educação Personalizada em Grupo). Por esse método, a criança aprende a organizar grupos de trabalho, negociar com seus colegas para selecionar metas de aprendizagem, selecionar estratégias e métodos para alcançá-las, obter informações necessárias para solucionar problemas, definir níveis de desempenho desejados e expor e defender seus trabalhos. 
Personalizada em Grupo, com apoio de roteiros de estudo tecnicamente elaborados a capacidade de decidir, planejar e trabalhar em grupo vai se formando à medida em que se permite à criança e ao adolescente ir habituando-se a construir o conhecimento.Ao chegar  à Universidade certamente ele será um estudante  ativo,independente.  Nestas pedagogias auto-ativas e cooperativas, o professor é um orientador e um motivador para a aprendizagem. 
Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho é dinâmico e passa por contínuas mudanças. As características estruturais e conjunturais do mercado de trabalho influenciam as práticas de Recursos Humanos das empresas.
O mercado de trabalho é condicionado por inúmeros fatores como: crescimento econômico, crises, natureza e qualidade dos postos de trabalho, produtividade, e a inserção no mercado internacional.
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Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho é exigente, competitivo, inconstante, está fortemente ligado ao avanço tecnológico, busca o capital intelectual, valoriza as competências comportamentais.
O mundo passa por enormes transformações, os empregos estão cada vez mais escassos, é preciso que o jovem e o trabalhador passem a desenvolver seu potencial de empreendedorismo.
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Empregabilidade
Segundo Chiavenato, empregabilidade significa o conjunto de competências e habilidades necessárias para uma pessoa manter-se numa empresa.
As bases da empregabilidade,
estão relacionadas as competências que as empresas esperam de seus funcionário, tais como:
Agregar valor e contribuir para a empresa.
Ser responsável.
Ser leal.
Ter iniciativa pessoal e senso empreendedor.
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Empreendedorismo
Segundo Chiavenato o termo empreendedor, vem do francês e significa, aquele que assume riscos e começa algo novo.
Segundo Sebrae, empreendedorismo é o ato de criar e gerenciar um negócio, assumindo riscos em busca de lucro.
Principais características para ser um empreendedor:
Assumir riscos, aproveitar oportunidades, conhecer o ramo, saber organizar, tomar decisões, ser líder, ter talento, ser independente e ser otimista.
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Códigos da Modernidade
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