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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DO TRABALHO DA COMARCA DE SALVADOR – BAHIA. SUZANA, brasileira, solteira, empregada doméstica, portador da carteira de identidade n°, expedida pelo órgão, inscrito no CPF n°, carteira de trabalho n° (nome da mãe) residente e domiciliado em Natal, vem por meio de seu advogado com endereço profissional e eletrônico, para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, perante vossa excelência propor pelo rito sumaríssimo: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Em face de FAMILIA MORAES, entidade familiar, estabelecida na Rua, n°, bairro, Natal/RN, pelas razões de fato e de direito que possa a expor: I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Inicialmente, afirma nos termos da lei 1.060/50 e 5.584/70, ser a declarante pessoa hipossuficiente, sem condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízos ao próprio sustento, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e a assistência jurídica integral. II – DOS FATOS E FUNDAMENTOS Trata-se de relação de emprego entre a reclamante e a reclamada, na qual versa sobre emprego domestico. A reclamante fora admitida no dia 15 (quinze) de junho de 2016, cumprindo jornada de trabalho das 07.00 as 16.00 horas, de segunda a sexta-feira, com intervalos de 30 (trinta) minutos para almoço. A Reclamante tinha descontado de seu salário a quantia de 10% referente ao pagamento de vale transporte, além de sua cota-parte do INSS e 25% do valor de alimentação consumida no emprego. Ademais a Reclamante viajou com a família por 4 (quatro) dias úteis para Gramado/RS, trabalhando neste período como babá das 08:00 as 17:00 horas, desfrutando de 1 (uma) hora para almoço. Além disso, o contrato de experiência era de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o prazo, nada fora tratado com a mesma, continuando a exercer o seu trabalho, ocorre que a Reclamante fora demitida no dia 15 (quinze) de Setembro de 2016, ou seja, 90 (noventa) dias após a sua contratação, data esta que foi baixada sua CTPS. Cabe observar que o fato de. Para surpresa do Autor, sua filha foi encontrada pela policia 07 ( sete ) dias após a celebração do contrato com a Ré. na compra e venda e nos contratos em geral. Negócio jurídico, diz von Bülow, é “norma concreta estabelecida pelas partes”.” (2007, p. 48) Acrescentando ainda a Apelação Civil n. 2004.032539-9, de Joinville – SC, Primeira Câmara de Direito Civil, Relator: Trindade dos Santos Ementa Nulidade de ato jurídico. Veículo. Alienação. Assinaturas falsificadas. Litígio envolvendo pessoas físicas. Câmaras de Direito Comercial. Incompetência recursal. Redistribuição determinada. A sentença que reconhece a ocorrência de fraude em transação de compra e venda de veículo, declarando a nulidade do respectivo ato jurídico, mormente quando envolve pessoas físicas, expressa matéria de cunho nitidamente civil. Desta forma, são incompetentes recursalmente para reexaminá-la as Câmaras de Direito Comercial. Nesse sentido é firme a jurisprudência: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. ANULABILIDADE DO CONTRATO POR VÍCIO DE CONSENTIMENTO - COAÇÃO - ARTIGO 147. ÔNUS DA PROVA. I - O ATO JURÍDICO RESULTANTE DE COAÇÃO É ANULÁVEL E COMO TAL DEPENDE DE SUA EFETIVA DEMONSTRAÇÃO, SOB PENA DE SE CONVALIDAR. II - A TEOR DO ARTIGO 333, I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, INCUMBE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA QUANTO AO FATO CONSTITUTIVO DE SEU DIREITO. NÃO SE DESINCUMBINDO DESTA TAREFA, NÃO HÁ COMO SE RE CONHECER A COAÇÃO ALEGADA. III - APELO DESPROVIDO (TJ-DF - AC: 307887519938070000 DF 0030788-75.1993.807.0000, Relator: NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 11/10/1993, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: 17/11/1993, DJU Pág. 49.311 Seção: 2). DOS PEDIDOS A citação do Réu; Que seja julgado procedente o pedido, conforme o exposto do art. 171 II c/c 156 C.C; Que seja julgado procedente o pedido para condenar o Réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios; Que seja deferida a gratuidade de justiça conforme a lei 13.105/2015 em seu art. 98 inciso I ao IX. E ) Que seja designada audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar na forma da lei. DAS PROVAS Requeiro a produção de todas as provas em direito admitidas, principalmente da Ré, em alegar que conhecia dos fatos desde o inicio. DO VALOR DA CAUSA No valor de R$ 80.000,00 ( Oitenta mil Reais ) Pede o Deferimento Local, Dia, Mês, Ano. Nome do Adv. OAB
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