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RESUMO DO PRCESSO DE ROEDURA

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RESUMO DO PRCESSO DE ROEDURA
O Roedura do continente africano, tem em Portugal a sua iniciação nos anos de 1430. Portugal encontrava-se até 1571 em conflito com os turcos otomano o que dificultava à transposição terrestre de Tânger a Região Safim, então o rei começa financiar as viagens marítimas para chegar as Índias em busca de especiarias, metais preciosos, trigos e diversos tipos de cereais, a fim de abastecer o reino português. 
Portugal consegue manter contato com o Império de Mali e implementa relação comercial com o continente africano, conquistando aos poucos, pontos estratégicos no litoral para o comércio e percebe o crescimento do mercado negreiro. A expansão portuguesa a cada momento aumentava suas zonas de exploração e riquezas, entendo a necessidade de guarnecer suas conquistas coloniais, a fim de salvaguardar seus fornecedores de riquezas e escravos.
Os missionários e os exploradores do continente africano tiveram participações cruciais até chegar a definitiva roedura da África, no século XIX os estrangeiros, contudo os europeus passam a intensificar ainda mais a incursão do continente africano, mandando exploradores e missionários àquela terra considerada sem alma, e que precisava do colonizador com visão de Luz para clarear as trevas da consciência, cultura, costumes, porque os europeus entendiam que o africano deveria se livrar dos maus espíritos e eles cristãos seriam a salvação daquele povo tão ignorante e incrédulo.
Os missionários iniciaram evangelização no continente africano nos anos de 1830 e a partir daquele momento, diversos pontos missionários foram enviados, mesmo com as adversidades encontradas, eles buscavam manter seus propósitos eficazes, em muitas partes à população encontrava nessas unidades não somente a religiosidade, mas o trabalho certo e adequado que pudesse servir como cultivo de exportação e se destaca ainda a preocupação missionária em deixar claro o posicionamento sobre a condenação, e sobretudo dos católicos franceses da escravidão prevista no Congresso de Viena (...) “salvar as almas dos selvagens” e “pôr término ao massacre de negros” (...)3.
As potências com discurso e atitudes protecionistas de resgatar e salvar as almas dos selvagens africanos acabava interferindo na cultura, costumes, religiosidade, tradição que os próprios africanos não queriam que mudassem. Os ocidentais com discurso de proteger e salvar a África deixa evidente que a intenção seria realmente salvar as almas selvagens, pois aquele modelo contrariava a cultura ocidental.
As potências com discurso e atitudes protecionistas de resgatar e salvar as almas dos selvagens africanos acabava interferindo na cultura, costumes, religiosidade, tradição que os próprios africanos não queriam que mudassem. Os ocidentais com discurso de proteger e salvar a África deixa evidente que a intenção seria realmente salvar as almas selvagens, pois aquele modelo contrariava a cultura ocidental.
- Os europeus vão pelo litoral exercendo mecanismos para firmar a conquista. Essas atividades são: O comércio litorâneo, missões religiosas, expedições para conhecimento da potência da terra (ver o que poderia se plantar ali), frentes de comércio estabelecendo relações, ou entre os conflitos internos, os europeus se aliavam a um lado dos grupos conflitantes. 
FORMAS DE RESISTÊNCIA
– A primeira forma de resistência consistia em pegar em armas. Esta forma de luta foi abandonada no final da primeira guerra mundial, pois era um recurso sem esperança e condenado ao fracasso, pois as armas haviam sido confiscadas em sua maior parte e a pólvora não era encontrada.
– A segunda forma era a retirada, pois quando a situação se tornava intolerável, aldeias inteiras abandonavam os campos e partiam para zonas situadas fora do alcance das autoridades coloniais.
– A terceira solução forma de resistência residia nos cultos religiosos ou messiânicos fundados pelos africanos em reação a religião européia. Essa revolta metafísica dos africanos aparentemente tinha poucas raízes locais.
Enquanto maior parte dessas formas de oposição tinha a base rural, os intelectuais e jornalistas assimilados e denunciavam os abusos do colonialismo e reafirmavam a sua identidade africana. De fato, desde meados do século XIX, existia uma tradição de oposição literária muito rica.
Era quase sempre difundida pelos imperialistas europeus que África era uma espécie de vazio político onde tinha livre curso a anarquia e selvajaria sangrenta e gratuita a escravidão, a ignorância, miséria e ainda ausência total do nacionalismo entre os africanos. A atitude dos africanos quando da chegada dos europeus no século XIX foi muito variada. A primeira reação dos africanos raramente foi de hostilidade.
A hostilidade pôde provir da circunstância do tráfico de escravos haver atingido sobretudo as pequenas tribos desorganizadas e se estas terem tendências para ver qualquer expedição conduzida por estrangeiros como um prelúdio ao comércio negreiro.
Muito rapidamente e principalmente desde finais do século XIX, os africanos se aperceberam que aqueles estrangeiros não eram como os outros (asiáticos). Vai assim a resistência tomar as suas raízes na consciência de um perigo mortal para as coletividades dos africanos. Surgirá ela de início da reação dos chefes locais que viam na invasão européia uma ameaça aos seus valores ideológicos e aos seus privilégios comerciais.
A resistência africana surge após a instalação do sistema colonial com as suas humilhações, os seus crimes e especialmente a proibição ao tráfico de escravos que era a principal fonte de rendimento dos chefes locais. Assim, desperta uma resistência em geral mais popular que tomou as formas mais variadas desde a fuga á sublevação armada.
Com o intuito de cristianizar os africanos, os europeus entraram em choque com o aparato ideológico local, visto que estes já dispunham das suas crenças, hábitos e costumes e já tinham sofrido uma forte influência do islamismo. O período colonial é considerado por africanos como sendo o “tempo de força”, pois foi na verdade pela força, pela coerção  e violência física que se estabeleceu este regime.

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