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LICENCIATURA EM PORTUGUÊS/INGLÊS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 3: REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS e TEXTO SELECIONADO
RA:1739749
Simone Santos da Neiva
Polo 
Pimenta Bueno
2017
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
A seguir serão apresentadas reflexões referentes aos 13 textos propostos para atividade como Prática de Ensino, a Introdução à Docência.
1.1Educação? Educações: aprender com o Índio
Esse texto me fez refletir sobre a diversidade de culturas e métodos de ensino. Compreendi que não há apenas um jeito de ensinar e que nem sempre o que é bom para um povo serve para outros. Nesse contexto, então, entendo “falta de educação”, como divergência entre os métodos de ensino, em que o que é ensinado para uma determinada cultura, para outra não faz diferença e não tem serventia, como os guerreiros que, educados na cultura dos brancos, retornaram inúteis para vivência na aldeia. 
Também entendi que não há apenas uma forma de aprender “ninguém escapa da educação”, graças à globalização que permitiu a conexão entre as nações nossas ferramentas de aprendizado foram ampliadas. Temos, por exemplo, informações em tempo real pelo celular e pela internet. Podemos, além disso, compartilhar o conhecimento e nos assegurar de que estamos recebendo a notícia correta, pois a educação já foi usada como instrumento de dominação. Ela foi decisiva na conquista dos portugueses sobre o Brasil, quando a nação dominadora (Portugal), tentou catequisar os indígenas, enfraquecendo sua cultura, impondo-lhes sua religião, costumes e ideias sobre o que era ser “educado”. Contudo, assim como os índios das seis nações, os indígenas brasileiros resistiram. 
No entanto, mesmo que a globalização tenha trazido benefícios, sabemos que nosso país tem muito que melhorar na área da educação. Fiz uma pesquisa no site R7.com e li uma matéria do dia 6 de dezembro de 2016, onde foi noticiado que o Brasil ocupa as últimas posições entre 70 países em relação ao ensino de Matemática, Leitura e Ciências. Acho que a má estruturação das escolas, a repetência, a falta de incentivo à leitura, a falta de interesse e as más condições de trabalho dos professores são as causas desse índice tão baixo no PISA.
	
Para que isso não aconteça novamente, acredito que a escola deve oferecer um ambiente de integração, ministrando o conhecimento sem tentar impor ou mudar ideais, apoiando o aluno e propiciando em seu próprio ambiente as relações mais adequadas para a aprendizagem, os professores devem estar cientes de seu papel de guia intelectual e os alunos, para terem certeza de que o que estão aprendendo nas escolas é verdade devem buscar se informar por outros meios como: livros, internet e revistas.
Por fim, após ler o texto conclui que os índios das seis nações não escreveram a carta inocentemente, pois não se submeteram ficando calados, eles mostraram seu ponto de vista, deixando claro que cada povo tem um jeito de educar. 
1.2 O fax do Nirso
Esse texto do Nirso me fez pensar sobre minha própria realidade, moro numa pequena cidade bem longe da capital (Porto Velho, RO), e na minha família as únicas a frequentarem a faculdade somos minha irmã e eu. Muitos de meus familiares abandonaram a escola no ensino médio, porque não valorizavam a faculdade ou porque queriam se lançar no mercado de trabalho mais cedo. Contudo, ao perceberem que precisavam mais do que vontade, acabaram optando por fazer cursos técnicos. Segundo o site g1. globo.com o Brasil está entre os países que tem mais jovens no mercado de trabalho, sendo que muitos abandonam a escola por terem menos tempo para estudar. Isso me faz acreditar que a escola está sim perdendo espaço para o mercado de trabalho e para os cursos de especialização, já que através dos cursos é possível se qualificar e conseguir um emprego mais rápido. Algumas vezes, acontece de a própria empresa oferecer cursos para não perder bons funcionários como o personagem Nirso. 
Sempre ouvi de meus professores que dificilmente uma pessoa bem instruída fica desempregada e de meus pais que para sermos alguém na vida precisamos estudar, concluo, então, que o ensino é fundamental para se conseguir um bom trabalho, mas não é valorizada. Acho que embora a educação tenha melhorado um pouco (de forma vagarosa), ainda está longe de ser um atrativo para os jovens. Temos de descobrir meios mais eficazes de ensino. Poderíamos, por exemplo, utilizar laboratórios, fazer campanhas de incentivo a leitura, trazer à escola palestras motivacionais, diminuir a carga horária, contextualizar o conteúdo etc...
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho
Ao ler a versão do lobo, refleti sobre os diferentes pontos de vista. Aplicando isso a docência, acredito que se eu apresentasse, em sala de aula, apenas meu ponto de vista sobre um assunto, tornando-o uma verdade absoluta, acabaria desmotivando meus alunos, pois eles pensariam que não é preciso pesquisar, questionar, nem formular novas teorias. Assim, estaria negando a eles, além do direito de optar, também o direito de pensarem por si próprios. Afinal, estou ali para guia-los e não para manipula-los.
Se por um lado apresentar minha opinião como única verdade é errado, transferir essa verdade para os livros didáticos também é. Quando era estudante eu imaginava que tudo que estava escrito nos livros eram verdades inquestionáveis. Nunca tinha parado para pensar que se fosse assim o conhecimento não evoluiria. O que está escrito neles são teorias, que foram testadas e aceitas como fatos, mas que poderão ser refutadas no futuro. Além disso, também existem mentiras com o intuito de manipular informações e alienar as pessoas. Porém não significa, no entanto, que devemos excluir nossa opinião ou os livros didáticos da sala de aula. É importante que forneçamos todos os pontos de vista, para que aluno os analise, pois ao fazer isso ele não é mais, apenas, um receptor de conhecimento, mas começa a ter um papel ativo processando, refletindo e produz novos conceitos. 
1.4 Uma pescaria inesquecível
É possível ver o destaque que o texto dá à ética. Na minha concepção ética é fazer tudo de acordo com a lei e nossos princípios, mesmo que ninguém esteja vendo. Todos sabem o que devem ou não fazer, as leis também nos orientam, mas pessoas totalmente éticas como a do texto são raras. Independentemente de se estar ou não sendo vigiado, fazer o que é certo e não o errado é uma norma de conduta. Isso fica claro quando o narrador se vê dividido entre levar vantagem trapaceando e guardando o peixe e trair os ensinamentos que trazia desde o berço. Como vimos, para ele, seus princípios falaram mais alto contrariando a chamada “Lei de Gerson”, que propaga a ideia de que o certo é relativo e que devemos aproveitar todas as situações em benefício próprio, sem nos importarmos com questões éticas. Se pensarmos bem, hoje, aplica-se mais a “Lei de Gerson”, do que a ética. Numa sociedade competitiva como a nossa, todos querem levar vantagem e alguns passam por cima dos princípios para chegar mais rápido ao topo. 
Apesar de ser extremamente importante para a vivência em sociedade a ética não está inclusa na grade curricular, pesquisei e descobri que havia um projeto para incluí-la, mas alguns educadores, o CONSED e o MEC não aprovaram a iniciativa, afirmando que os alunos seriam sobrecarregados ou que a ela deveria ser trabalhada interdisciplinarmente. 
1.5 A Folha Amassada
Esse texto me fez entender a importância e a influencia que o professor tem na vida do aluno. Quando optei pela docência estava ciente de que ocasiões como a que foi narrada apareceriam. Não posso, no entanto, dizer se estou preparada ou não (ainda estou no primeiro período). Talvez eu tenha uma ideia quando passar pelo estágio, onde irei vivenciar minha futura profissão. Contudo, tenho algumas teorias de como lidar com alunos explosivos, acho que o principal é agir com calma e paciência e não deixaria que os alunos controlassem a situação, visto que emboratenhamos que conquista-los com nossa simpatia, também devemos exercer nossa autoridade (é importante que haja um equilíbrio). 
Penso que um aluno que tem acessos de raiva pode sim se tornar um problema. De vez em quando sai uma notícia sobre professores que foram atacados por alunos. Isso, realmente, me assusta. Sei que cabe a mim, como professora, lidar com situações como a do texto, mas também os pais devem educar seus filhos, fazendo-os entender que os professores são pessoas de carne e osso como eles e que merecem respeito.
Acho que se eu der o melhor de mim em minha profissão, ajudarei o aluno a produzir resultados positivos, porque meu trabalho não é rotular, nem julgar é ser uma “ponte” (um mediadora) entre o aluno e o conhecimento, qualquer aluno, mesmo que este não goste de meus métodos. Aliás, sei que passarei por situações em poderei perder o controle e também “explodir” como o personagem do texto. Acredito que cada um tem sua própria forma de se autogerenciar. A minha é tirar um tempo para ler um livro, assistir filmes ou, simplesmente, meditar.
1.6 A Lição dos Gansos
Como vimos no texto trabalhar em equipe é necessário para resolver problemas e alcançar um objetivo comum. Acho que já aprendi a lição dos gansos, porque já fiz muitos trabalhos em grupo. Quando tínhamos sintonia obtínhamos sucesso, porém, quando era o contrário (alguém faltava nos deixando na mão ou não contribuía com a atividade) não conseguíamos ser produtivos. 
Ao analisar a escola como uma equipe, percebi que, realmente, o professor, os diretores e os pais são os lideres e os alunos os liderados. Então como futura professora imagino que terei grande influencia na vida dos alunos e caberá a mim estimulá-los, tomando cuidado para não rotula-los por este ou aquele motivo. Impossível não lembrar dos meus antigos professores e pensar em seguir o exemplo deles. Guardo memórias preciosas dos que ficaram ao meu lado e me guiaram, ajudando-me a corrigir minhas falhas e me incentivando através de meus pontos fortes que eram: ler, desenhar e escrever. No entanto, também houve aqueles que pareciam ter um bloqueio, uma barreira, que me impedia de aprender com eles. 
1.7 Assembleia na Carpintaria
Percebemos novamente importância do trabalho em equipe nesse texto, mostrando que ele tende a ser melhor, quando somamos as qualidades de cada membro, o que possibilita o cumprimento de metas e objetivos de forma bem mais rápida.
Penso que me sentiria desvalorizada, se as pessoas que me cercam dessem destaque apenas a meus defeitos, como as ferramentas de “Assembleia na Carpintaria”. Seria como se nada do que fizera até o momento tivesse valido a pena. Assim, creio que meus alunos se sentiriam da mesma forma se fizesse o isso com eles. Estariam desmotivados e não teriam mais nenhum prazer em estudar, então, como futura professora, espero saber elogiar o aluno, sem, no entanto, esquecer-me de lhe falar sobre suas falhas (o que deve ser feito com cautela para não ferir seus sentimentos). Porque se desatacar apenas os defeitos os desmotiva, focar apenas nas qualidades, em alguns casos, tem o mesmo efeito, uma vez que os alunos podem pensar que já não há nada a ser melhorado e ao conhecer ambos, o professor já tem uma noção do que pode ser melhorado e então estimula-lo através de suas qualidades.
1.8 Colheres de Cabo Comprido
Pela terceira vez me deparei com a questão do coleguismo, o que me faz pensar que este tem grande relevância em nossas vidas. Trabalho em equipe significa um grupo com um objetivo comum, criando um esforço conjunto para resolver um problema. Eu bem sei que conviver em um grupo não é uma tarefa simples, já que há divergência de pensamentos, porém se há respeito e partilhamento mútuo de opinião, com certeza me viro bem.
No meu futuro como educadora me esforçarei para compartilhar o máximo de conhecimento que adquirir, com meus alunos. E trabalharei em equipe não só com eles, mas também com seus pais e outros professores, assim eu poderei conhecê-los melhor, para saber as necessidades, preciso atender. 
1.9 Faça parte dos 5%
Ao ler esse texto tenho de confessar que me peguei revivendo toda a minha trajetória acadêmica, não consegui, porém, saber a qual grupo pertenço. Realmente 5% das pessoas podem fazer a diferença, contudo é realmente muito pouco. Não é nem de longe o suficiente, pois se conseguíssemos formar mais de cinco por cento de cidadãos competentes, teríamos uma sociedade mais ativa, igualitária e justa.
Acredito que para entrarmos nesse grupo (dos cinco por cento) é preciso adquirir de conhecimento e tentar fazer a diferença no mundo. E este texto me fez a querer promover sim uma diferença no mundo, entretanto quero formar mais do que cinco por cento dos alunos. Quero ser melhor do que o velho professor, pois penso que ao falar isso ele pode ter se equivocado um pouco, porque, embora, tenha tentado fazer com que os eles dessem o melhor de si, pode ter também feito com que alguns se sentissem ainda mais desmotivados e excluídos.
1.10 O Homem e o Mundo
Logo que li esse texto, pensei nas crianças da minha família, principalmente aquelas na fase dos “porquês”, que muitas vezes fazem perguntas que me surpreendem. Me pego pensando se elas são realmente tão ingênuas. A criança de “o homem e o mundo”, por exemplo, acabou expondo uma problemática sem nem mesmo perceber. Ela nos fez compreender que antes de resolvermos os problemas do mundo, primeiro temos de concertar as relações dos homens entre homens. 
Acho que a parte mais divertida de quando eu começar a lecionar serão os debates, porque pretendo ouvir as opiniões de meus alunos, seus pontos de vistas e suas sugestões. Creio que isso será muito importante, já que ao fazê-lo, conseguirei com que reflitam sobre o assunto.
1.11 Professores Reflexivos
A narrativa introduzida pelo texto “Professores Reflexivos” expõe como ideias sobre determinada cultura podem estar erradas. A narradora, a partir de concepções preestabelecidas, pensou que seria recebida de forma calorosa e quando isso não aconteceu encarou toda a situação com estranheza. Isso ocorre também na escola, como a narradora mesmo lembrou; às vezes o aluno já trás consigo expectativas sobre o lugar, os professores e conteúdos e quando essas expectativas não são alcançadas o aluno se sente frustrado. 
Pensando sobre isso uma das questões a qual podemos refletir é como a escola e os professores devem proceder para que o aluno não se sinta apenas como um número na nova escola.
Relembrando minhas transições de uma escola para outra (dois anos na escola Paraná: 1° e 2° série, sete anos na Brás Cubas: da 3° a 9° série e três anos na escola 7 de Setembro: do 1° ao 3° grau) acredito que os primeiros dias de aula são de grande importância para os alunos, pois assim ele conhece o lugar onde vai passar uma parte de seu dia, numa rotina que perdura um ano inteiro, onde ele fortalece e adquiri aprendizados e amizades e onde compartilha experiências e amplia valores. Por isso, acolhe-los bem, tanto os novatos como os veteranos, é essenciais para conquistar a confiança e reforçar os vínculos afetivos entre eles e a escola.
Na escola que frequentei durante o ensino médio, os profissionais organizavam murais, cartazes, mensagens de boas-vindas, além de uma pequena palestra em que o diretor apresentava os antigos e os novos professores, os demais funcionários e as regras. Em sala de aula, os professores pediam aos novatos que falassem um pouco sobre eles e suas antigas escolas.
1.12 Um Sonho Impossível?
No contexto do texto vemos que a desigualdade está ligada a classe social, em que os pais mais ricos têm mais tempo para a vida escolar do filho do que os pais mais pobres, que muitas das vezes tem uma jornada de trabalho muito longa. E por não terem uma formação, alguns, tem dificuldade em ajudar o filho na lição de casa. Li um artigo que fala que PONCE disse que a educação se estabeleceu com o fim da sociedade primitiva e com a divisão da sociedade classes. 
Mas há também outros fatoresgerados pela desigualdade social que contribuem para a saída dos jovens da escola e a precariedade nos sistemas educacionais como: má gestão pública de recursos financeiros; Em alguns lugares por má gestão da escola ou da prefeitura a merenda é insuficiente e/ou de má qualidade e sabemos que em determinados casos as crianças vão à escola, apenas para se alimentar, já que em casa não há comida (Além disso, a merenda assegura um melhor rendimento escolar). Também há uma falta de interesse da população na busca por ensino de qualidade, uma vez que, diante da pobreza, as pessoas acabam tendo que optar entre trabalhar para sobreviver ou ir para escola aprender, e por fim há o fenômeno da evasão escolar. Para mudar esse cenário, acredito que as pessoas deveriam ter um papel mais ativo no âmbito da politica, e o governo deveria criar estratégias para combater o desinteresse da população. Mas há outras situações que igualmente contribuem para evasão escolar, como a empregabilidade, falta de acesso a escola, falta de estímulo em casa etc., para esses casos fica um pouco mais complicado, acredito que o acompanhamento do professor, campanhas, palestras e dialogo com os pais, seriam boas estratégias. 
Independente da classe social, imagino que a atuação do professor deva ser a mesma para com o aluno, embora não seja isso que acontece. Geralmente alunos de escola pública estão atrasados ou recebem uma aprendizagem superficial em relação a alunos de escola particular. Eu mesma tive um professor que lecionava nos dois ambientes e com frequência nos dizia que seus alunos de escola particular estavam muito mais avançados que nós. 
1.13 Pipocas da Vida
Refletindo novamente sobre minha trajetória acadêmica, vejo que passei por muitas mudanças. Quando eu estudava, pensava que meus pensamentos continuariam os mesmos, que jamais mudaria. Porém como o texto mesmo menciona, às vezes somos obrigados a mudar. Eu mudei, porque a visão que tinha já não fazia sentido para mim. 
Acredito que terei muitos alunos em níveis diferentes de desenvolvimento, alguns avançados outros atrasados. Também haverão aqueles mais “cabeça dura” que se recusarão a mudar de atitude, repetindo o erro mesmo que eu o corrija. Farei o meu melhor para ajudar todos a evoluírem, sempre me mantendo atualizada e buscando novos métodos de ensino. 
2. Texto selecionado
Seguindo o mesmo raciocínio da atividade mencionada, selecione um texto semelhante aos aqui apresentados e aponte as principais reflexões sobre a educação que o texto sugere. A atividade em si, portanto, consiste em elaborar um relatório que contenha um novo texto que guarde relações de semelhança com os que foram apontados no livro‑texto. O grupo de alunos deve refletir e apresentar tais reflexões em relatório.
Aprendendo a dizer não
Quando Ângela tinha apenas dois ou três anos, seus pais a ensinaram a nunca dizer NÃO. Ela devia concordar com tudo o que eles falassem, pois, do contrário, era uma palmada e cama.
Assim, Ângela tornou-se uma criança dócil, obediente, que nunca se zangava. Repartia suas coisas com os outros, era responsável, não brigava, obedecia a todas as regras, e para ela os pais estavam sempre certos.
A maioria dos professores valorizava muito essas qualidades, porém os mais sensíveis se perguntavam como Ângela se sentia por dentro.
Ângela cresceu cercada de amigos que gostavam dela por causa de sua meiguice e de sua extrema prestatividade: mesmo que tivesse algum problema, ela nunca se recusava a ajudar os outros.
Aos trinta e três anos, Ângela estava casada com um advogado e vivia com sua família numa casa confortável. Tinha dois lindos filhos e, quando alguém lhe perguntava como se sentia, ela sempre respondia: "Está tudo bem”.
Mas, numa noite de inverno, perto do Natal, Ângela não conseguiu pegar no sono, a cabeça tomada por terríveis pensamentos. De repente, sem saber o motivo, ela se surpreendeu desejando com tal intensidade que sua vida acabasse, chegou a pedir a Deus que a levasse.
Então ela ouviu vinda do fundo do seu coração, uma voz serena que, baixinho, disse apenas uma palavra: NÃO.
Naquele momento, Ângela soube exatamente o que devia fazer. E eis o que ela passou a dizer àqueles a quem mais amava:
Não, não quero.
Não, não concordo.
Não, faça você.
Não, isso não serve pra mim.
Não, eu quero outra coisa.
Não, isso doeu muito.
Não, estou cansada.
Não, estou ocupada.
Não, prefiro outra coisa.
Sua família sofreu um impacto, seus amigos reagiram com surpresa. Ângela era outra pessoa, notava-se isso nos seus olhos, na sua postura, na forma serena, mas afirmativa com que passou a expressar o seu desejo.
Levou tempo para que Ângela incorporasse o direito de dizer NÃO à sua vida. Mas a mudança que se operou nela contagiou sua família e seus amigos. O marido, a princípio chocado, foi descobrindo na sua mulher uma pessoa interessante, original, e não uma mera extensão dele mesmo. Os filhos passaram a aprender com a mãe o direito do próprio desejo. E os amigos que de fato amavam Ângela, embora muitas vezes desconcertados, se alegraram com a transformação.
À medida que Ângela foi se tornando mais capaz de dizer NÃO, as mudanças se ampliaram. Agora ela tem muito mais consciência de si mesma, dos seus sentimentos, talentos, necessidades e objetivos. Trabalha, administra seu próprio dinheiro, e nas eleições escolhe seus candidatos.
Muitas vezes ela fala com seus filhos: "Cada pessoa é diferente das outras e é bom a gente descobrir como cada um é. O importante é dizer o que você quer e ouvir o desejo do outro, dizer a sua opinião e ouvir o que o outro acha. Só assim podemos aprender e crescer. Só assim podemos ser felizes”.
Barbara K. Bassett
3. Reflexão do texto
Escolhi esse texto, porque ele me fez pensar em qual postura deverei assumir em sala de aula. Porque há certa diferença entre ser simpático e ser submisso. Um professor deve ser paciente e compreensivo, no entanto também deve ser firme e seguro. 
Tudo depende da postura que adotamos. O professor “bonzinho” de mais, submisso, que dá muita liberdade a seus alunos, não coloca limites ou regras para boa convivência em sala de aula, não é respeitado, diferente do professor simpático, que usa o carisma para cativar os alunos, fazendo-os aprender de forma divertida. A tolerância é, por tanto, muito importante, mas o professor deve saber quando ser firme e assumir seu papel como líder, mostrando aos alunos que existem direitos e deveres, assim como a personagem Ângela, quando tomou as rédeas de sua vida. 
REFERÊNCIAS	
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2017/02/apos-agressao-em-escola-estadual-alunos-fazem-abracaco-em-campinas.html
https://educacao.uol.com.br/colunas/icami-tiba/2011/08/09/o-dizer-nao-na-educacao.htm
https://novaescola.org.br/conteudo/910/tania-zagury-e-preciso-dizer-nao
http://celmalopes.blogspot.com.br/2013/01/textos-para-reuniao-de-pais-e-mestres.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302012000300002
http://blog.classapp.com.br/como-a-escola-pode-ajudar-na-integracao-de-novos-alunos/
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-98432005000200005
http://desigualdade-social.info/fenomenos-gerados-pela-desigualdade.html
http://noticias.r7.com/educacao/educacao-no-brasil-esta-entre-as-piores-do-mundo-06122016
http://veja.abril.com.br/blog/impavido-colosso/em-ranking-da-educacao-com-36-paises-brasil-fica-em-penultimo/
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2017/04/brasil-esta-entre-os-paises-que-mais-tem-jovens-no-mercado-de-trabalho.html
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/educadores-criticam-inclusao-de-etica-cidadania-no-curriculo-6991486
http://www.deputadohugoleal.com.br/bloghugoleal/?p=1128
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/professor-bonzinho-indisciplina.htm
Audiovisuais
ANTUNES, C. 10 Histórias Exemplares. In: Coleção Grandes Autores. São Paulo: Atta Mídia e Educação, 2004. 1 video‑disco.
Textuais
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escolareflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. p. 7-10.
ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54-57.
BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e Transformar. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2002.
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação trabalho-educação. Niterói: UFF, 2001.
ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Sites
<www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/saberefazer.htm>. Acesso em: 19. jan 2012.
<www.rubemalves.com.br>. Acesso em: 19. jan 2012.
<www.celsoantunes.com.br>. Acesso em: 19. jan

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