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JULIANA OLIVEIRA DA FONSECA VASCONCELLOS DA SILVA
201502212617
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA ________________
 ANTÔNIA MOREIRA SOARES, portuguesa, médica, casada, portadora da cédula de identidade n°, inscrita no CPF sob o n°, residente e domiciliada a Rua, n, bairro, cidade, Estado/UF, CEP, vem, perante Vossa Excelência, através de seu advogado abaixo assinado, com endereço profissional na Rua, bairro, cidade, Estado, CEP, com endereço eletrônico, perante Vossa Excelência, propor a presente 
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS
em face de PEDRO SOARES, brasileiro, dentista, casado, portador da cédula de identidade n°, inscrito no CPF sob o n°, residente e domiciliado a Rua, n, bairro, cidade, Estado/UF, CEP, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
 I - DOS FATOS
A AUTORA é casada com o RÉU há 30 (trinta) anos, e da união tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes, e também construíram um vasto patrimônio, devido ao esforço comum do casal.
O RÉU mantém um relacionamento extraconjugal e o fato tornou-se de conhecimento da AUTORA, razão pela qual a mesma pretende se divorciar.
Após saber da vontade da AUTORA em se divorciar, o RÉU pretende doar seus dois automóveis, de marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para sua irmã Isabel Soares, bem como passou a fazer diversos saques em uma das contas conjuntas do casal, dilapidando o patrimônio construído, saques estes, confirmados pelo banco ao qual possuem conta.
Não vendo outra medida para encerrar a união que se mostra findada, ante ao relacionamento extraconjugal do RÉU, e como forma de resguardar seus direitos e patrimônio, a AUTORA requer junto ao douto juízo a apreciação da presente ação.
II – DOS FUNDAMENTOS
Conforme preceitua o artigo 1571, IV cumulado com o artigo 1572, caput, ambos do Código Civil, qualquer dos cônjuges poderá terminar a sociedade conjugal através do divórcio, quando houver ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum. A relação extraconjugal vivida pelo Réu tornou a convivência impossível e não há mais possibilidade de prosseguir com o casamento.
Outro sim, cabe salientar que de acordo com o artigo 1640 do Código Civil, quando não houver convenção, ou se a mesma for nula ou ineficaz, irá vigorar o regime da comunhão parcial de bens no que tange aos bens do casal, e ainda, de acordo com o artigo 1658 do referido Código, comunicam-se os bens que sobrevieram ao casal na constância do casamento.
III – DA TUTELA CAUTELAR
Conforme mencionado anteriormente, o RÉU ao tomar ciência do desejo da AUTORA pelo divórcio, começou a dilapidar os bens do casal, realizando vários saques na conta bancária conjunta dos dois e pretende se desfazer de alguns de seus bens, através da doação de seus automóveis para sua irmã e saques diversos na conta bancária conjunta do casal.
Com base no artigo 301 do Código de Processo Civil, a tutela de urgência cautelar pode ser efetivada mediante arrolamento de bens.
A tutela cautelar se faz necessária uma vez que pode gerar danos irreparáveis à AUTORA caso não seja concedida. Corrobora com este entendimento a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais abaixo:
TJ-MG - Apelação Cível AC 10024097300271001 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 02/06/2014
Ementa: MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO. PERDA DE OBJETO INEXISTENTE. RISCO DE DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO. PROCEDÊNCIA. - O julgamento da ação de divórcio c/c partilha de bens não implica a perda do objeto da medida cautelar de sequestro de bens, que visa a resguardar os direitos da parte e o cumprimento da sentença proferida na ação principal. - Demonstrado o perigo de dilapidação do patrimônio do casal, deve ser mantido o sequestro dos bens até que se efetive o registro da partilha procedida nos autos da ação divórcio.
 IV - DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer:
1 – que seja concedida liminarmente inaudita altera partes a tutela cautelar determinando o ARROLAMENTO de todo o patrimônio adquirido pela AUTORA e pelo RÉU;
2 – a citação do RÉU para querendo, contestar no prazo de cinco dias o pedido cautelar;
3 – que seja designada a audiência de conciliação, não havendo acordo, que flua o prazo para que o mesmo apresente sua defesa;
4 – que seja decretado o divórcio com a consequente partilha dos bens, devendo o cônjuge virago voltar a usar o nome de solteira, quer seja ANTÔNIA MOREIRA;
5 – que o RÉU seja condenado a pagar os honorários de sucumbência e as custas processuais.
IV - DAS PROVAS
Protesta ainda, a produção de todos os meios de prova em direito admissíveis, especialmente documental, testemunhal e depoimento pessoal da Querelada, sob pena de confissão.
V – DO VALOR DA CAUSA
	Atribui-se à presente o valor de R$ (valor estimado dos bens).
 Nestes Termos, 
 Pede deferimento. 
 Local/Data, 
Advogado
OAB n°

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